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ACESSO VENOSO CENTRAL

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ACESSO VENOSO CENTRAL 
 
 
 Permitem rápido acesso ao sistema circulatório, seja para administração de 
medicamentos ou para reposição volêmica. a correta indicação da instalação de um 
acesso venoso, por médicos, enfermeiros ou técnicos, se dá por necessidade de acesso 
frequente ao sistema vascular, seja para administração de fármacos vasoativos ou 
monitoração de pressões venosas ou necessidade de acesso a sistema de alto fluxo para 
infusão rápida de fluidos e infusão de solução altamente esclerosante via intravenosa em 
“bolus”. 
 O acesso venoso é principalmente realizado por meio de cateteres, sendo também 
utilizados fistulas, enxerto em alça ou acesso externo. 
 
CATETERES 
 
TIPOS DE CATETERES VENOSOS CENTRAIS 
Cateteres de infusão de alto volume 
 
– O RIC (Rapid Infusion Catheter) é um cateter de infusão de alto volume, que tem 
como intuito possibilitar a infusão rápida de grandes volumes de soluções aquecidas 
como sangue e cristaloides em adultos e crianças3 
– Um dreno de 8.5 Fr de diâmetro é capaz de prover fluxo de 15.400 mL/hora 
 
 
Cateteres de múltiplos lumens 
 
– Apresentam duas saídas ou três. 
– Permitem a utilização de uma ou duas vias para infusão de medicamentos e a outra 
para coleta sanguínea, sem que permaneçam resíduos de soluções ou medicamentos em 
sua parede, o que confere maior segurança no resultado dos exames. Além disso, as 
linhas multilúmen podem ser usadas quando substâncias incompatíveis precisam ser 
administradas simultaneamente. 
– Muito comum em pacientes em UTI considerados de maior gravidade 
ACESSO VENOSO CENTRAL 
 
 
 
Cateteres de duplo lúmen não tunelizado 
 
– São mais conhecidos pelos nomes comerciais de Shille e Quinton-Mahurkar 
capazes de prover altas taxas de fluxo, com baixa resistência venosa e recirculação 
mínima. Os modelos comerciais são planejados para punção da veia subclávia. 
– São comumente utiliuidos em pacientes que necessitam de hemodiálise e que não têm 
indicação de realização de fístula arteriovenosa, assim como aférese e plasmaférese. 
– Sua fixação à pele por meio de pontos simples é fundamental, uma vez que eles não 
são tunelizados. 
 
Cateteres de duplo lúmen tunelizado – Permcath 
 
– Existem vários tipos de cateteres tunelizados de duplo lúmen. Um modelo muito 
comum é o Penncath®, um cateter de silicone que é utilizado para realização de 
hemodiálise enquanto a fistula arteriovenosa ainda não está pronta para uso. 
– Também pode ser utilizado com sucesso para realização de aférese e infusão de 
grandes volumes. O lúmen circular permite fluxo de 350 a 400 mlJmin sem que as 
pressões arteriais e venosas sofram alterações. 
 
 
 
Cateteres de Broviac e Hickman 
 
– Existem vários tipos de cateteres tunelizados de duplo lúmen. Um modelo muito 
comum é o Penncath®, um cateter de silicone que é utilizado para realização de 
hemodiálise enquanto a fistula arteriovenosa ainda não está pronta para uso. 
– Também pode ser utilizado com sucesso para realização de aférese e infusão de 
grandes volumes. O lúmen circular permite fluxo de 350 a 400 mlJmin sem que as 
pressões arteriais e venosas sofram alterações. 
– A reação não é imediata, necessitando um período em torno de 3 a 4 semanas para se 
completar. No primeiro mês, esses cateteres devem ser fixados por ponto na pele. Eles 
são indicados para infusões prolongadas e frequentes 
– Três segmentos: o primeiro (distal) é intravascular, o segundo (intermediário) é 
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subcutâneo e o terceiro (proximal) é externo. 
 
 
Cateter totalmente implantável 
 
– Dispositivos que ficam totalmente embutidos no organismo humano e apresentam 
dois segmentos: um distal, intravascular, e outro proximal, subcutâneo 
– O nome comercial mais conhecido desses dispositivos é Porth-a-Cath 
– São acessados por agulha. 
– Indicação é feita quando há necessidade de manipulação periódica, intermitente, mas 
de curta duração. Permitem períodos de repouso (sem punções) prolongado (acima de 
30 dias) e são ideais para as quimioterapias cíclicas 
– Considerado confortável, prático e confiável, com permanência em algumas 
pessoas por mais de 3 anos 
 
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Cateter de artéria pulmonar 
 
– É também conhecido como cateter de Svan-Ganz 
– A correta localização desse cateter venoso central é na parte inicial da artéria 
pulmonar. 
– é utilizado até os dias atuais para a avaliação da função hemodinâmica dos pacientes, 
especialmente daqueles críticos, em UTI. 
– O cateter de Swan-Ganz tem diversas conformações. Sua versão mais antiga consistia 
em dispositivos de dupla via a distal e a do balão. A via distal, identificada pela cor 
amarela, é responsável pela transmissão da pressão da artéria pulmonar (PAP) e da 
pressão de oclusão da artéria pulmonar (POAP) para o sistema de monitoração. 
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Cateteres valvulados 
 
– Dispositivos próprios para evitar entupimentos por trombos. Esses cateteres 
consistem em uma válvula antirrefluxo que impede o retorno do sangue, uma das 
principais causas de obstrução dos cateteres. A válvula, quando submetida a uma 
pressão negativa, permite o refluxo para coleta de material sanguíneo. Segundo os 
fabricantes, uma das principais vantagens de sua utilização é a de não necessitar de 
heparinização, podendo ser apenas lavado com solução salina, diminuindo o risco de 
obstrução e o custo de manutenção 
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Intracath 
– O dispositivo conhecido como Intracath~ é um cateter venoso central, cuja técnica de 
inserção, diferentemente das demais, não é a de Seldinger, mas sím a técnica de 
inserção do cateter por dentro da agulha. Seu uso principal ocorre em unidades 
deterapia intensiva43 (Figura 3.8). Ele não está indicado para uso em nutrição 
parenteral devendo ser infundidas por ele apenas soluções de medicações e soro. –– 
Tem sido menos utilizado em razão da necessidade de administração de maior número 
de soluções simultaneamente e do calibre reduzido de seu único lúmen. Por seu baixo 
custo, ainda é bastante encontrado. 
 
 
 
 Os acessos venosos centrais podem ser instalados por meio da veia subclávia, 
jugular interna e externa e da veia femoral. A escolha de sua utilização deve 
considerar a experiência do anestesista, a anatomia do paciente, a conveniência de 
acordo com o material disponível, assim como possíveis complicações, condição clínica 
do paciente e finalidade da implantação do cateter. 
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Cuidados gerais à punção 
 
 Para a instalação do cateter é necessário que se realize antissepsia rigorosa do local, 
colocação de campos, além do uso de máscaras, luvas e aventais esterilizados, deixando 
descobertos os pontos de referência anatômicos69• ~realizada a anestesia local da pele 
e dos planos a serem atravessados. O paciente deve ser mantido em posição de 
Trendelenburg durante todo o procedimento, exceto quando o acesso for femoral, 
favorecendo o ingurgitarnento da veia a ser puncionada e evitando a entrada de ar por 
aspiração e embolia gasosa. 
 
ACESSO VENOSO CENTRAL 
 
 
 
 
 
 A passagem do acesso venoso central está sujeita a diversas complicações, podendo 
estar relacionada também ao local de punção. É fundamental que o médico que escolha 
realizar a instalação do acesso esteja apto a diagnosticar e tratar quaisquer 
complicações. As mais frequentes são: 
• Hemo, hidro ou pneumotórax • Embolia aérea ou pelo cateter; 
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• Punção arterial, que ocorre em 
aproximadamente 7o/o das punções da 
veia jugular interna 
• Arritmia cardíaca, na maioria das vezes 
benigna, mas que deve ser investigada 
quanto à necessidade ou não de 
tratamento; 
• Hematoma local ou sangramento; 
• Flebite, uma complicação tardia; 
• Lesão nervosa; 
• Fístula arteriovenosa; 
• Perfuração cardíaca; 
• Lesão do dueto torácjco(linfático); 
• Hemo ou hidromediastino; 
• Punção de traqueia; 
• Lesão muscular; 
• Erosão vascular; 
• Lesão de tireoide; 
• Infecção local ou sistêmica 
 
 
REFERÊNCIA 
 
JÚNIOR, José Otávio Costa Auler. et al. Anestesiologia básica: manual de anestesiologia, dor e terapia 
intensiva. Barueri, SP: Manole, 2011.

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