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APS PEDRIATRIA II

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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
(APS) 
Clínica Integral Infantil II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOME: Valéria Godoy Colps 1412221 
 
 
SÃO PAULO 
2022 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 1: O aluno deverá acessar a plataforma online, e ler os artigos abaixo sobre o tema 
Traumatismo dentoalveolar e elaborar uma síntese do tema em discussão contemplando: a) 
diagnóstico, classificação e os tipos de tratamento b) relacionar o tratamento com o 
prognóstico de cada tipo de traumatismo c) Vincular as principais reações pós trauma e 
possíveis sequelas nos dentes sucessores Postar na black. 
 
Artigos. 
-Capítulo 21 – Abordagem do Traumatismo dentário. Manual de Referência 
ABO-odontopediatria. 
 
-Traumatismo na Dentição Decídua e Fatores Associados em Pré –Escolares 
do Município de Canela. 
 
-Traumatismo na dentição decídua – diagnóstico, prognóstico e 
acompanhamento de um caso. 
 
De acordo com os artigos em abordagem do traumatismo, traumatismo na 
dentição decídua e fatores associados em Pré-Escolares do município de 
canela, traumatismo na dentição decídua – diagnóstico, prognóstico e 
acompanhamento de um caso, são classificados em indicações de tratamento 
para lesões aos tecidos periodontais em dentes decíduos que para cada lesão 
tem um diagnóstico e indicações de tratamento para de lesões aos tecidos 
dentais duros e à polpa em dentes decíduos. 
 
- Concussão. 
Diagnostico: Sem aumento de mobilidade, mas com marcante sensibilidade à 
percussão. 
 
Tratamento: Não requer intervenção específica e imediata. Prescrever dieta 
liquida ou pastosa nas primeiras 48 horas e evitar o uso de chupeta ou 
mamadeira nesse período. 
 
Prognóstico: A menos que haja uma infecção associada, nenhuma terapia 
pulpar está indicada. 
 
- Subluxação. 
Diagnostico: Aumento de mobilidade, mas sem deslocamento dental. Pode ou 
não apresentar sangramento sulcular. 
 
Tratamento: O dente deve ser monitorado para avaliar o surgimento de alguma 
patologia. Se o dente apresentar mobilidade, esplintagem semi-rígida por 15 a 
20 dias. 
Prognóstico: Prognóstico normalmente é favorável 
 
Luxação lateral 
 
Diagnostico: O dente é deslocado lateralmente (geralmente com a coroa na 
direção palatina ou lingual). Pode ocorrer contusão ou fratura do tecido ósseo 
alveolar de suporte. E no exame radio gráfico; Aumento no espaço do 
ligamento periodontal e deslocamento do ápice em direção ou através da tabua 
óssea (geralmente a vestibular). 
Tratamento imediato: Reposicionamento do dente e esplintagem semi-rígida 
por 30 a 45 dias. Tratamento tardio: Exodontia. Deslocamento da raiz para 
palatino: Exodontia. 
Prognóstico: Reposicionamento ativo apresenta maior risco de 
desenvolvimento de necrose pulpar. 
- Luxação Intrusiva. 
Diagnostico: Deslocamento apical do dente para o interior do alvéolo. O dente 
parece estar encurtado em suas dimensões ou, em casos severos, pode 
apresentar-se ausente. E no exame radiográfico: O dente aparece deslocado 
apicalmente e o espaço do ligamento periodontal não se encontra de forma 
contínua. Se o ápice estiver deslocado em direção vestibular, a imagem do 
dente aparece de forma encurtada. 
Tratamento: Permitir re-erupção espontânea exceto quando deslocado para a 
posição do germe do sucessor em desenvolvimento. 
Prognóstico: O dente deve re-erupcionar em um período de 2 a 6 meses. Após 
esta espera, se o dente não estiver em posição, a exodontia é indicada. 
-Luxação Extrusiva. 
Diagnostico: Deslocamento parcial do dente para fora do seu alvéolo. O dente 
aparece de uma forma alongada e encontra -se com mobilidade. E no exame 
radiográfico: Aumento do espaço do ligamento periodontal na região apical. 
Tratamento: imediato reposição do dente em posição normal, esplintagem 
semi-rígida por 30 a 45 dias. Tratamento tardio: Exodontia. 
Prognóstico: Tipo de traumatismo que mais leva à perda do dente, com 
altorisco de necrose pulpar. 
- Avulsão. 
Diagnostico: Deslocamento completo do dente para fora do alvéolo.No exame 
radiográfico: Confirmar se o dente não se encontra instruído. 
Tratamento: Não devem ser reimplantados. 
 
 
 
 - Fratura incompleta de esmalte. 
Diagnostico: fratura incompleta (trinca) do esmalte sem a perda de estrutura 
dentaria. 
 
Tratamento: De uma forma geral, não exigem tratamento. 
 
Prognóstico: Complicações são incomuns. 
 
- Fratura coronária não complicada. 
Diagnostico: fratura de esmalte ou esmalte -dentina que não envolve a polpa. E 
no exame radiográfico: Perda de estrutura dental confinada ao esmalte ou em 
ambos. 
 
Tratamento: Remoção das bordas cortantes e aplicação de verniz com flúor/ 
Restauração com CIV ou Resina Composta (dependendo do tamanho da 
fratura). 
 
Prognóstico: Depende primeiramente da injúria concomitante ao ligamento 
periodontal e secundariamente da extensão da dentina exposta. 
 
- Fratura coronária complicada. 
Diagnostico: Fratura de esmalte- dentina com exposição pulpar. E no exame 
radiográfico: Perda de estrutura denta l com exposição pulpar. 
 
Tratamento imediato: rizogênese incompleta: pulpotomia rizogênese completa: 
pulpectomia. Tratamento tardio: rizogênse incompleta/completa: pulpectomia. 
 
Tratamento conservador: capeamento pulpar direto, curetagem pulpar ou 
pulpotomia Tratamento radical : pulpectomia. 
 
Prognóstico: Depende do tempo de exposição pulpar, extensão de dentina 
exposta e o estágio de desenvolvimento radicular. 
 
- Fratura corono-radicular não complicada. 
Diagnostico: Fratura de esmalte, dentina e cemento, sem exposição pulpar. 
Pode apresentar mobilidade do fragmento coronário aderido à gengiva. E no 
exame radiográfico: Linha obliqua radiolúcida que envolve a coroa e raiz numa 
direção vertical. 
 
Tratamento: Remoção do fragmento e restauração. Fratura com extensão 
subgengival: exodontia. 
 
Prognóstico: Fraturas que se estendem significativamente abaixo da margem 
gengival podem não ser restauráveis. 
 
 
 
 
 
- Fratura corono-radicular complicada. 
Diagnostico: Fratura de esmalte, dentina e cemento com exposição pulpar. 
Pode apresentar mobilidade do fragmento coronário aderido à gengiva. E no 
exame radiográfico: Linha obliqua radiolúcida que envolve a coroa e raiz numa 
direção vertical. 
 
Tratamento: Remoção do fragmento, pulpectomia e restauração. Fratura com 
extensão subgengival: exodontia. 
 
Prognóstico: Fraturas que se estendem significativamente abaixo da margem 
gengival podem não ser restauráveis. 
 
- Fratura radicular. 
Diagnostico: Fratura de dentina e cemento envolvendo a polpa. Mobilidade do 
fragmento coronário aderido à gengiva que pode ser deslocado. E no exame 
radiográfico: Uma ou mais linhas radiolúcidas que separam os fragmentos 
dentais em fraturas horizontais. Exposições múltiplas radiográficas sob 
diferentes angulações podem ser necessárias para diagnóstico. 
 
Tratamento: Fratura do terço apical ou do terço médio: esplintagem rígida por 4 
a 6 meses. Fraturas no terço gengival ou fraturas verticais: exodontia. 
Prognóstico: A grande extensão da linha de fratura pode dificultar o reparo, 
bem como a imobilização. 
 
O traumatismo sobre a dentição decídua ocorre entre 2-3 anos de idade, 
quando a coordenação motora está em desenvolvimento 2, 3. As lesões mais 
comuns na dentição permanente ocorrem secundariamente após quedas, 
seguidas por acidentes de trânsito, violência e esportes. 
A alta prevalência de injúrias traumáticas observadas nos pré-escolares de 
Canela, assim como sua localização e distribuição, contribuem para o 
estabelecimento de um perfil epidemiológico da população brasileira. Destaca -
se também a associação verificada entre a presença de sinal clínico de trauma 
e o relato do responsável, assim como a indicação de que episódios de trauma, 
muitas vezes, justificam a primeira consulta ao cirurgião-dentista. 
Lesões traumáticas ocorrem a partir de uma transmissão aguda deenergia ao 
elemento dentário e estruturas de suporte podendo resultar em fraturas e 
deslocamento do dente. A análise dos fatores que determinam sua frequência 
e distribuição revela uma interdependência entre crescimento, desenvolvimento 
e comportamento do indivíduo. 
As lesões traumáticas são pouco comuns no primeiro ano de vida em função 
da época de erupção dos dentes decíduos e da limitação dos movimentos da 
criança nesta fase. Porém, a partir do momento em que a criança adquire 
autonomia e começa a explorar o ambiente, é natural que aumente a incidência 
de injúrias traumáticas. 
 
A idade de maior ocorrência é bastante controversa, possivelmente em função 
dos diferentes delineamentos. No presente estudo a faixa etária entre 2 e 3 
anos apresentou maior prevalência de sinais clínicos de trauma. 
É importante destacar, contudo, que no primeiro ano de vida observou -s e uma 
prevalência de 6,5%, enquanto entre 1 e 2 anos de idade a prevalência foi de 
21,1%, confirmando evidências que indicam maior risco de injúrias traumáticas 
a partir dos 12 meses de idade. A queda da própria altura, por sua vez, 
consiste no fator etiológico mais observado, principalmente dentro da própria 
casa onde vive a criança. 
Os dentes decíduos podem sofrer diversos tipos de lesões traumáticas, em 
graus de severidade e demanda de tratamento distintos. Malmgren et al. (2012) 
descrevem uma relação em forma crescente da complexidade dos 
traumatismos envolvendo ou não a fratura do elemento dentário. Nos casos 
onde há fratura, esta pode envolver somente esmalte, esmalte e dentina, 
fratura coronária e exposição pulpar, fraturas corono -radiculares e fratura da 
tábua óssea. 
Há ainda os casos onde não ocorre a fratura, como na concussão, subluxação, 
luxação extrusiva, luxação lateral e avulsão dentária. A região apical dos 
dentes decíduos tem íntima relação com o seu sucessor permanente. Sendo 
assim, os traumatismos dentários nos dentes decíduos podem gerar diversas 
consequências à dentição permanente, afetando- a estruturalmente e 
provocando distúrbios de erupção. A s alterações estruturais mais frequentes 
são a alterações de cor, hipoplasia do esmalte e dilacerações dentárias .

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