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ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA- APS INFANTIL II

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BEATRIZ PEREIRA COSTA RA:5862043 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA- APS 
INFANTIL II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
 
ATIVIDADE 1: O aluno deverá ler os artigos abaixo sobre o tema Traumatismo dento 
alveolar e elaborar uma síntese do tema em discussão contemplando: 
a) Diagnóstico, classificação e os tipos de tratamento b) relacionar o tratamento com 
o prognóstico de cada tipo de traumatismo c) Vincular as principais reações pós-
trauma e possíveis sequelas nos dentes sucessores. 
Artigos: Percinoto C (coordenador), Côrtes, MIS, Bastos, JV, Tovo MF. Capítulo 21 – 
Abordagem do Traumatismo dentário. Manual de Referência ABO-odontopediatria. 
Recuperado de: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=63770212 
 
Floriani Kramer P, Souza Gomes CD, Ferreira Sh, Feldens CA, Silva Viana, Ed. 
Traumatismo na Dentição Decídua e Fatores Associados em Pré-Escolares do Município de 
Canela/RS. Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada [Internet]. 
2009;9(1):95-100. Recuperado de: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=63712848015 
 
Pereira AD, Boer NP, Correia TM, Lima DP, Cunha-Correa, AS. Traumatismo na dentição 
decídua – diagnóstico, prognóstico e acompanhamento de um caso. [Internet]. Arch Health 
Invest (2014) 3(6): 14-19 © 2014 - ISSN 2317- 3009. Recuperado de: 
http://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/viewFile/798/1151 
 
De acordo com os artigos os traumatismos dentários em dentes decíduos acometem 
crianças de 2 a 3 anos, e está cada vez mais presente da odontologia, que é a fase que a 
criança ainda está adquirindo coordenação motora, tornando se assim mais suscetíveis ao 
risco. 
Os traumas citados foram: Concussão - Diagnostico: Ligamento periodontal inflamado; 
Sensibilidade a pressão e percussão; Sem mobilidade deslocamento no sulco. Tratamento: 
Não requer um tratamento especifico, apenas observação. Prognóstico: Para dentição 
decídua a menos que haja uma infecção, nenhuma terapia pulpar indicada. Subluxação - 
Diagnostico: Mobilidade dental, podendo ou não apresentar sangramento no sulco. 
Tratamento : o dente deve ser observado para avaliar o surgimento de alguma patologia. Se 
apresentar mobilidade,contensão semirrígida por 15 a 20 dias. Prognostico: Favorável . 
Luxação lateral- Diagnostico: o dente é deslocado lateralmente ( coroa em direção a 
lingual/ palatina) e pode estar preso firmemente a essa nova posição; Não apresenta 
mobilidade e sensibilidade; Achados radiográficos revelam aumento do espaço do ligamento 
periodontal e deslocamento do ápice em direção ou através da tabua óssea vestibular . 
Tratamento: Permitir o reposicionamento passivo ou reposição de forma ativa e imobilizar 
por 1 a 2 semanas para cicatrização, exceto quando a lesão for grave e perto da esfoliação 
http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=63770212
http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=63712848015
http://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/viewFile/798/1151
( nesse caso, a contensão é indicada por alguns autores por 30 a 45 dias) e tratamento 
tardio a exodontia. Prognostico: Dentes que necessitam de reposicionamento, tendem a 
desenvolver necrose pulpar. Luxação intrusiva- Diagnostico: Dente parece estar encurtado 
e em casos graves ausente do alvéolo. O ápice do dente normamente deslocado para em 
direção vestibular através da tabua óssea. Tratamento: permitir a re-erupção espontânea de 
2 a 6 meses, exceto quando deslocado para a posição do germe do sucessor desenvolvido, 
nesse caso o tratamento é a exodontia e em caso de tratamento tardio: Tratamento 
expectante; Suturar a laceração do tecido mole. Prognostico: 90% dos casos o dente irá re-
erupcionar no período de 2 a 6 meses. Luxação extrusiva - Diagnóstico: Dente apresenta 
se alongado e com mobilidade; Achados radiográficos aumento do espaço do ligamento 
periodontal na região apical. Tratamento: Reposição do dente em posição normal e 
contensão semirrígida de 30 a 45 dias e em caso de tratamento tardio a exodontia. 
Prognóstico: Ausência de estudos clínicos. Avulsão - Diagnóstico: Achados clínicos e 
radiográficos revelam que o dente não se encontra no alvéolo. Tratamento e prognóstico 
Prevenir futuras lesões do dente sucessor em desenvolvimento. Fratura incompleta de 
esmalte- Diagnóstico: Trinca do esmalte sem perda de estrutura dental. Tratamento: Não 
existe tratamento. Prognóstico: Complicações são incomuns. Fratura coronária não 
complicada- Diagnostico: Perda da estrutura dental em esmalte ou dentina, sem 
envolvimento de polpa. Tratamento: Remoção das bordas cortantes, aplicação do verniz 
com flúor, restauração com CIV ou resina composta. Prognostico: Depende da injuria 
concomitante ao ligamento periodontal e secundariamente da extensão da dentina 
exposta.Fratura coronária complicada- Diagnostico: Perda da estrutura dental e exposição 
pulpar. Tratamento: Rizogêneze incompleta >pulpotomia; Rizogêneze completa 
>pulpectomia; Tratamento tardio: Rizogêneze completa/incompleta: Pulpectomia; 
Tratamento conservador: capeamente pulpar direto, curetagem pulpar ou pulpotomia; 
Tratamento radical: pulpectomia. Prognostico: Depende do tempo da exposição pulpar e 
extensão da dentina exposta.Fratura corono radicular não complicada- Diagnostico: 
Fratura de esmalte, dentina e cemento sem exposição pulpar e pode apresentar mobilidade. 
Tratamento: Remoção do fragmento e restauração, em caso de fratura com extensão 
subgengival exodontia. Prognóstico: Fraturas que se estendem significadamente abaixo da 
margem gengival não podem ser restauradas. Fratura corono radicular complicada- 
Diagnóstico: Fratura de esmalte, dentina e cemento com exposição pulpar e pode 
apresentar mobilidade. Tratamento: Remoção do fragmento, pulpectomia e restauração; 
Fratura com extensão subgengival exodontia Prognóstico: Fraturas que se estendem 
significadamente abaixo da margem gengival não podem ser restauradas. Fratura radicular 
– Diagnóstico: Fratura de dentina e cemento envolvendo polpa e mobilidade. Tratamento: 
Fratura do terço apical ou do terço médio: esplintagem rígida por 4 a 6 meses. Fraturas no 
terço gengival ou fraturas verticais: exodontia. Prognóstico: A grande extensão da linha de 
fratura pode dificultar o reparo, bem como a imobilização. 
Dessa forma o artigo com os dados coletados nos pré escolares em Canela/RS, baseado 
em pesquisas e amostras e constituiu-se de 1095 crianças entre zero e 5 anos de idade, 
sendo 551 (50,3%) do sexo masculino e 544 (49,7%) do sexo feminino. A prevalência de 
traumatismo foi de 23,6%, envolvendo 136 (24,7%) meninos e 122 (22,4%) meninas (Tabela 
1). Os resultados obtidos demonstram que o sexo masculino apresentou 15% mais chance 
de apresentar trauma, apesar da diferença não ser significativa (p=0,328). O estudo também 
evidenciou que crianças da faixa etária entre 2 e 3 anos apresentam maior prevalência de 
sinais clínicos de trauma (RCª= 1,49; IC= 1,04-2,13; p= 0,030) quando comparadas com 
crianças da faixa etária entre zero e 1 ano de idade. 
Consequentemente após ler os artigos, percebe se que é evidente que os traumas 
causados em crianças entre 1 e 3 anos de idade ocorre devido a vulnerabilidade dessa faixa 
etária, e são pouco comuns no primeiro ano de vida em função da erupção dentária, e as 
lesões mais comuns na dentição permanente ocorrem secundariamente após quedas, 
seguidas por acidentes de trânsito, violência e esportes. E as principais sequelas nos 
dentes sucessores são hiperemia pulpar, hemorragia pulpar, necrose pulpar, reabsorção 
radicular interna da coroa e raiz, alteração de cor, polido pulpar, reabsorção radicular 
externa, aumento do espaço pericementário, mobilidade, descolamento, anquilose, retenção 
prolongada e infecção. Portanto para um diagnostico mais preciso e para evitar problemas 
futuros, devemos realizar a anamese, coletando todos os dados possíveis dos pais e 
responsáveis desses indivíduossobre como ocorreu o trauma, onde ocorreu, para assim dar 
sequencia aos devidos procedimentos e tratamentos clínicos.

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