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Profa. Ma. Telma Di Pietro UNIDADE III Fisioterapia Respiratória Definição: incapacidade do sistema respiratório em manter a ventilação e/ou troca gasosa Reconhecimento clínico Condição clínica Insuficiência respiratória pulmonar aguda (IRpA) IRpA – Classificação de acordo com a etiologia IRpA – Classificação de acordo com os tipos TIPO PaO2 PaCO2 Mecanismo Básico I HIPOXÊMICA ou normal Déficit de oxigenação II VENTILATÓRIA Déficit de ventilação Quadro clínico Gasometria Exames complementares Diagnóstico Médico tratará a origem da IRpA Tratamento fisioterapêutico Tratamento médico e fisioterapêutico Posicionar o paciente sentado no leito. Administrar oxigênio suplementar Aspiração nasotraqueal caso o paciente a presente secreção Avaliar a necessidade de assistência ventilatória caso o paciente apresente dispneia (“falta de ar”) - Ventilação mecânica não invasiva - Ventilação invasiva (após o médico realizar a intubação). Doenças em que há obstrução com aumento da resistência das vias aéreas, diminuição do fluxo aéreo expiratório e hiperinsuflação. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) Asma Doenças obstrutivas Enfermidade respiratória prevenível e tratável Limitação persistente ao fluxo aéreo expiratório. A obstrução do fluxo aéreo é geralmente progressiva e está associada à resposta inflamatória crônica das vias aéreas e do pulmão, secundária à inalação de partículas ou gases nocivos, causada primariamente pelo tabagismo (GOLD, 2019) Enfisema e Bronquite crônica Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) Etiologia Fisiopatologia Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) – Etiologia e Fisiopatologia Fisiopatologia Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) – Etiologia e Fisiopatologia Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/1779851/ (adaptado) Via aérea mantida aberta pelas ligações alveolares Fibrose e inflamação mucosa e peribrônquica (bronquiolite obiterativa) Hipersecreção de muco (obstrução luminal) Ruptura das ligações alveolares (efisema) Constrição do musculo liso Alteração de troca gasosa Alteração na mecânica respiratória Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) Variáveis da mecânica respiratória Complacência estática Aumentada Complacência dinâmica Diminuída Resistência de vias aéreas Aumentada VR/CRF/CPT Aumentados Paciente do sexo feminino, 54 Kg, 55 anos, entrou no pronto-socorro com infecção respiratória, acometimento pulmonar, hipersecretiva, taquidispneica, com sinais de desconforto respiratório, frequência respiratória: 32 irpm, cianose central, FC: 125 bpm, com agitação psicomotora. Foi coletada a Gasometria pH; 7,55, PaCO2: 30 mmHg, PaO2: 65 mmHg, HCO3: 23mEq/dL, SaO2: 91% O fisioterapeuta de plantão instalou oxigenioterapia com máscara de nebulização, porém após duas horas o paciente apresentou padrão paradoxal, sonolência e a seguinte gasometria: pH; 7,25, PaCO2: 50 mmHg, PaO2: 70 mmHg, HCO3: 23mEq/dL, SaO2: 93%. Responda: Quais os laudos das gasometrias e quais tipos de IRpA elas sugerem? Interatividade Alcalose respiratória com hipoxemia: IRpA tipo I Acidose respiratória com hipoxemia: IRpA tipoII Resposta Quadro clínico Diagnóstico DPOC – Quadro clínico e diagnóstico Fonte: https://pebmed.com.br/gold-2019-quais-as-novidades-na-abordagem-do-dpoc/ Diagnóstico de DPOC: Sintomas - Dispneia - Escarro - Tosse crônica Fatores de risco: - Fatores do hospedeiro - Tabaco - Ocupação - Exposição a poluição ESPIROMETRIA Necessário para estabelecer o diagnóstico Reabilitação pulmonar DPOC – Tratamento médico e fisioterapêutico Fonte: https://www.udesc.br/cefid/nureab/programa Paciente descompensado Causas DPOC – Tratamento fisioterapêutico Fonte: https://interfisio.com.br/os-desafios-do-desmame-ventilatorio-em-pacientes-com- doenca-pulmonar-obstrutiva-cronica-dpoc/ Doença inflamatória Crônica com períodos de agudização Hiperresponsividade das vias aéreas inferiores Limitação variável ao fluxo aéreo expiratório Reversível espontaneamente ou com tratamento. Asma - Definição Etiologia Fisiopatologia: mecanismos imunológicos Fisiopatologia: mecanismos não imunologicos Tríade da Asma Fases Asma – Etiologia e Fisiopatologia Fonte:https://www.saudebemestar.pt/pt/medicina/pneumologia/asma/ 1. Via respiratória normal 2. Asma – Inflamação das vias respiratórias, obstrução e muco Obstrução Muco Inflamação 21 Quadro clínico: clássico e grave Diagnóstico: - Espirometria - Testes de bronco provocação - Intradérmicos - Exame de sangue Asma – Quadro clínico e Diagnóstico Tratamento Médico: Broncodilatadores e corticoides Inalatórios, endovenosos ou orais - Medicamentos de alívio imediato - Medicamentos de uso prolongado Tratamento Médico Tratamento fisioterapêutico: - Educacional : ABC da asma - Durante a crise - Após a crise Tratamento Fisioterapêutico Paciente do sexo feminino, 60 anos, asmática, procurou o Pronto-socorro, onde deu entrada com dispneia intensa, incapacidade de completar frases, AP: MV+, diminuído globalmente com sibilância difusa, cianose e oscilação do nível de consciência. Foi coletada uma Gasometria arterial e solicitada radiografia de tórax. Os resultados foram respectivamente: pH: 7,28, PaCO2:65, HCO3: 26, PaO2: 55, SaO2:84% e na radiografia sinais de hiperinsuflação. Foram realizadas medidas não-invasivas sem sucesso e então realizaram a sedação e intubação orotraqueal. Pergunta-se: A) Quais medidas não invasivas devem ter sido realizadas? B) Quais características do quadro clínico indicam uma crise mais grave? Interatividade A) Medicação com broncodilatadores e corticóides e VMNI. B) Dispnéia intensa, cianose, acidose respiratória com hipoxemia e oscilação do nível de consciência Resposta Doenças restritivas que aumentam a pressão pleural e diminuem a expansibilidade pulmonar e torácica: - Derrame pleural - Pneumotórax Doenças Pleurais Duas pleuras: D e E Dois folhetos: parietal e visceral Irrigação e inervação Pressão pleural Revisão de anatomia e fisiologia pleural Fonte: livro texto Definição: acúmulo de líquido no espaço pleural Etiologia Fisiopatologia Derrame Pleural MECANISMO EXEMPLOS Aumento da pressão hidrostática nos capilares sanguíneos Insuficiência cardíaca congestiva Diminuição da pressão oncótica/osmótica Desnutrição Distúrbios hepáticos Sobrecarga linfática Neoplasias Vasodilatação dos capilares sanguíneos das pleuras (que ocorrem por infecção ou inflamação) Pneumonia Tuberculose Sintomas: - Dor torácica - Ventilatório dependente - Dispnéia - Tosse Quadro clínico Exame físico: - Ausculta pulmonar: diminuição do murmúrio vesicular - Percussão maciça - FTV diminuído - Expansibilidade torácica diminuída Quadro clínico Radiografia de tórax Ultrassom Toracocentese Diagnóstico Fonte: Livro texto Clínico/ conservador Toracocentese Drenagem torácica Pleurodese Tratamento médico Fonte 1: livro texto Fonte 2: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php /4378832/mod_resource/content/1/Aula %20dreno%20de%20t%C3%B3rax.pdf Extensão intermediária Dreno CONEXÃO Suspiro Selo d’agua Frasco coletor Tratamento fisioterapêutico Paciente com Pneumonia grave internou no Hospital com piora do quadro geral, ao exame encontrava-se consciente, febril, desidratada, cianose central, sem edemas, hemodinamicamente estável PA: 130 x 80, FC: 103, respirando em ar ambiente, SaO2: 85%, hipersecretivo, taquidispneico, com sinais de desconforto respiratório, padrão respiratório apical, expansibilidade assimétrica D>E, percussão maciça no HTX à E, AP: MV + diminuído à E. Foi diagnosticado Derrame pleural. Apresenta a radiografia abaixo: a) Por que uma pneumonia pode desencadear o derrame pleural? b) Quais itens foram essenciaispara o diagnostico? c) Quais objetivos e conduta? Interatividade a) Por que uma pneumonia pode desencadear o derrame pleural? b) Quais itens foram essenciais para o diagnostico? c) Quais objetivos e conduta? a) Pois na Pneumonia a infecção gera vasodilatação nos vasos pleurais, com aumento da permeabilidade vascular e acúmulo de líquido no espaço pleural b) Os itens do quadro clínico: sintomas e exame físico como: expansibilidade assimétrica D>E, percussão maciça no HTX à E, AP: MV + diminuído à E e a radiografia torácica. c) Objetivos: diminuir a secreção das vias aéreas e reexpandir o pulmão. Conduta: Manobras e técnicas de higiene brônquica e manobras e técnicas de reexpansão pulmonar. Resposta Presença de pus na cavidade pleural. Etiologia: - Penetração exógena - Via hematogênica - Proximidade: abcesso hepático - Infecções pulmonares Empiema Fases: - I) Exsudativa - II) Fibrinopurulenta - III) Fibrose Quadro clínico Exame físico Empiema . Medicamentos: antibióticos Drenagem torácica Decorticação pulmonar Tratamento fisioterapêutico Empiema - Tratamento . Presença de ar na cavidade pleural. Aumento da pressão pleural e colapso pulmonar. Pneumotórax Fonte: https://www.cardiotoracica-gaia.com/o-que-eacute-um-pneumotoacuterax.html Espontâneo (primário e secundário). Traumático (aberto e fechado). Iatrogênico. Hipertensivo valvular Pneumotórax - classificação Sintomas clássicos e sinais de gravidade Exame físico: - Abaulamento torácico - Diminuição da expansibilidade torácica - Diminuição do FTV - Diminuição ou abolição do MV - Percussão hipertimpânica - Enfisema subcutâneo Pneumotórax – Quadro clínico Quadro clínico Radiografia de tórax Pneumotórax - Diagnóstico Fonte1: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-vias- respirat%C3%B3rias/doen%C3%A7as-da-pleura-e-do-mediastino/pneumot%C3%B3rax Fonte 2: livro texto Conservador Toracocentese de urgência Drenagem torácica Pleurodese Tratamento médico Fonte: Livro texto Expiração Inspiração OBJETIVO CONDUTA Reexpansão pulmonar Manobras de reexpansão pulmonar Cinesioterapia respiratória Inspirômetro de incentivo Pressão positiva (caso opte por essa conduta, tenha cuidado com a fístula broncopleural – observe borbulhamento no frasco coletor) Evitar alterações posturais devido a dreno e/ou dor Mobilização Alongamento Deambulação Tratamento fisioterapêutico Fonte: Livro texto ATÉ A PRÓXIMA!
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