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Plano de tratamento em Periodontia

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o o
o
j permitir organização profissional e o que será realizado a 
partir de suas habilidades e da complexidade do tratamento. 
j determinação das necessidades de tempo para 
cumprimento das metas, estabelecido entre profissional e 
paciente. 
j planejamento orçamentário 
j individualização 
j compreender as etapas e suas diversidades 
 
O plano de tratamento deve estar escrito no prontuário/ficha do 
paciente, de acordo com o número de consultas necessárias 
para sua realização, estando o paciente ciente do mesmo. 
 
j Gengivite: ausência de sangramento supragengival ou 
significativa redução o adequado controle de biofilme 
supra gengival. 
j Periodontite: redução dos descritores inflamatórios (SS e 
PS); estabilidade dos tecidos através dos descritores que 
refletem a destruição dos tecidos dentais (PI e perda óssea) 
 
j Clínicos: extensão e gravidade dos FRP, PS e NIC 
j Profissional: habilidade e tempo disponível 
j Paciente: idade, fatores sistêmicos (condições associadas 
como: hipertensão, número de anestésicos, gravidez) 
 
Assim definir se será por arcada, quadrante, hemi-arcada, 
sextante ou nº especifico de dentes. 
 
Considerações: 
j supra: quantidade e extensão dos FRP pois quanto maior, 
maior o número de sessões. 
j Subgengival: considerar a PS e SS, sendo que quanto mais 
profunda a PS, maior a complexidade do tratamento e 
quanto mais sítios com SS maior o número de dentes a 
serem incluídos no tratamento. 
j questões ligadas ao profissional como habilidade e tempo. 
j hábitos do paciente. 
 
 
Em duas fases. 
1. Tratamento da gengivite/ inflamação gengival (supra) 
2. Tratamento da periodontite (sub) 
 
Relembrando: paciente com gengivite é aquele que apresenta 
mais de 10% dos sítios com sangramento gengival e não 
apresenta perda de inserção. Já o paciente que apresentar mais 
de 10% dos sítios com sangramento gengival e perda de 
inserção, será considerado com periodontite e inflamação 
gengival. 
 
Artigo: Effect of supragingival plaque control in smokers and 
never-smokers: 6- month evaluation of patients with periodontitis 
Demonstra uma diminuição significativa nos exames IPV, ISG, PS, 
PI, sangramento periodontal (tanto supra gengivais como sub 
gengivais) somente com o controle supra gengival. 
 
Resultados obtidos com o controle supragengival: 
j diminuição o sangramento 
j diminuição do edema e consequentemente redução da PS 
(a qual diminui a complexibilidade do caso) 
j alteração da microflora subgengiva lo a partir da mudança 
da flora supragengival 
j discriminação do sangramento subgengival 
j tempo de mudança comportamental: antes do tratamento 
da periodontite, pois se tratar junto, os sítios tratados 
podem ser recontaminados. o estabelecimento do biofilme 
sub esta intimamente relacionado com o biofilme supra 
 
Isso ocorre justamente, pois o biofilme supragengival proporciona o 
estabelecimento do biofilme subgengival. É do acúmulo prolongado de placa 
supragengival que ocorre a migração gradual do biofilme para o meio 
subgengival e estabelecimento do mesmo. 
 
PROFISSIONAL�
Remoção dos FRP, instrução de higiene oral, motivação, 
acompanhamento. 
PACIENTE 
Cuidados diários caseiros com o controle de placa 
 
 
j Urgências: dor e questões estéticas (região anterior) 
j Gravidade: sítios com muita perda de inserção, FRP e 
sangramento 
j Conveniência: locais de fácil acesso e melhor visualização dos 
resultados iniciais da terapia. Geralmente inicia por esses. o 
Iniciar por dentes anteriores, pois é de melhor acesso ao 
profissional e principalmente porque permitem uma melhor 
visualização dos resultados iniciais da terapia. 
 
 
Busca a mudança de comportamento do paciente e controle do 
biofilme supra. 
 
 
Plano de tratamento 
Sistemática da consulta: 
1. Apresentação do caso ao paciente 
2. Trabalhar fatores controláveis (diabetes, tabagismo, 
medicamentos). 
3. IPV e ISG das áreas tratadas o geralmente 7 dias depois. 
4. Remoção dos FRP de áreas já tratadas. 
5. Remoção dos FRP de área planejada. 
6. Raspagem, alisamento e polimento RAP da área planejada. 
7. Seleção de instrumentos de HB (livres e proximais) 
8. OHB e motivação o reforçar áreas com IPV+ e ISG+. 
 
Nas próximas consultas: conferir os resultados dos locais que já 
foram tratados: IPV/ISG das regiões, remoção dos FRP na área 
planejada e nas áreas já tratadas (se necessário), informar o 
paciente de suas necessidades de tratamento. 
 
Exame intermediário: 
Se o paciente for diagnosticado com periodontite e inflamação 
gengival, antes de passar para a segunda fase do tratamento 
deve ser feito o exame intermediário. É realizado todos os 
exames sub e supragengivais novamente. 
 
Redução do ISG e confirmar os sítios para RASUB. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame inicial: considerar para tratamento todos os sítios com PS 
maior ou igual a 4mm e SS com necessidade de RASUB. 
 
Nos pacientes que foram diagnosticados com inflamação gengival 
e periodontite é necessário confirmar no exame intermediário se 
aqueles dentes que não foram incluídos no tratamento no 
exame inicial, se há necessidade de realizar RASUB. No exame 
intermediário poderemos avaliar os sítios que mesmo com o 
controle supragengival continuam com sangramento à 
sondagem e, portanto, apresentam inflamações nos tecidos 
subgengivais e necessitam de RASUB. 
 
Obs: cuidado com paciente muito sensíveis ou com muito cálculo subgengival 
pois no momento da sondagem podemos não chegar ao fundo da bolsa e não 
tocar no tecido conjuntivo inflamado, para esses casos, considerar as 
radiografias e o histórico do paciente. 
 
j dificuldade de tratamento: posição do dente, PS, furcas, 
abertura bucal, habilidade, experiência do profissional. 
j fatores relacionados ao paciente: idade, tempo disponível 
para consulta, fatores sistêmicos 
 
Sistemática das consultas 
1. Orientar a mudança de comportamento 
 
MESMO TRATAMENTO PARA GENGIVITE o busca o controle 
do biofilme supra, melhora da higiene, terapias adjuvantes, 
remoção da placa pelo profissional, remoção de fatores de risco 
 
2. Reavaliar IPV/ISG de toda a arcada 
3. Anestesiar área planejada para Rasub 
4. Conferir exame intermediário 
5. Raspagem e alisamento radicular da área planejada - RASUB 
6. Deplacagem supragengival de toda a boca (instrumentos 
que o paciente costuma usar) 
7. OHB e motivação o reforçar nas áreas com IPV+ e ISG+ 
8. Fluoterapia (preventiva para sendibilidade) o aviso ao 
paciente: possível desconforto, sensibilidade dentinária. 
9. RASUB 
 
Sitios que tem PS maior ou igual a 4mm e SS/SUPURAÇÃO 
 
10. Depois de tratar sub, faz um novo exame intermediário. 
Reavaliação: 60 dias após o tratamento o áreas sem 
sucesso vão para a 3º etapa 
 
RASUB o sítios que apresentarem SS/ supuração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gengivite/inflamação gengival e periodontites são doenças diferentes 
que frequentemente coexistem nos mesmos indivíduos. O tratamento 
da inflamação gengival assume papel importantíssimo no tratamento 
daperiodontite porque mostra resultados de melhoras na higiene bucal 
o
j Instrumentação subgengival repetida com ou sem terapias 
adjuvantes 
j Cirurgia periodontal de retalho de acesso 
j Cirurgia periodontal resectiva 
j Cirurgia periodontal regenerativa 
 
Quando já sabe-se que o sitio em questão não responderá bem 
nas etapas 1 e 2, já planeja-o na etapa 3. 
 
FULL MOUTH 
Trata em 24 horas toda a boca, sendo indicado para pacientes 
hospitalizados. Deve-se considerar estados médicos, tolerância 
ao tempo na cadeira, etc. Não é indicado para mudança de 
comportamento, pois este necessita de varias sessões.

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