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Controle motor e Neurociecias

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BACHAREL EM FISIOTERAPIA 
 
 
 
 
 
 
 
ALUNO: EMAX PEREIRA DA SILVA 
 RA-2005236 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO-01,02 AULA PRATICA. 
Controle motor e Neurociências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLO CAMPOLIM, UNIP 
 Sorocaba-SP 
2022 
 
 
 
 
 
BACHAREL EM FISIOTERAPIA 
 
 
 
 
 
 
 
ALUNO: EMAX PEREIRA DA SILVA 
 RA-2005236 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO-01,02 AULA PRÁTICA. 
Controle motor e Neurociências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLO CAMPOLIM, UNIP 
 Sorocaba-SP,2022 
 
 
 
 
 
Sumário 
1.1 O que é tendinopatia? ................................................................................................................. 1 
1.2 O que ocorre no processo de tendinopatia? .............................................................................. 1 
1.3 Tendinopatias mais comuns ........................................................................................................ 1 
1.4 Principais sintomas da inflamação do tendão ............................................................................ 2 
1.5 O que provoca a tendinopatia? ................................................................................................... 2 
1.6 Fatores de risco da inflamação do tendão .................................................................................. 3 
1.7 Como diagnosticar a tendinopatia? ............................................................................................ 4 
1.8 Como tratar a tendinopatia? ....................................................................................................... 4 
1.9 Qual a diferença entre tendinopatia e tendinite? ...................................................................... 4 
1.10 Qual o cid para tendinopatia? ................................................................................................. 5 
1.11 Quem tem tendinopatia pode aposentar? ............................................................................. 5 
1.12 Causas ...................................................................................................................................... 5 
1.13 O que é Escoliose? ................................................................................................................... 1 
1.14 Sinais........................................................................................................................................ 1 
1.16 Tratamento .............................................................................................................................. 2 
1.17 Colete para escoliose .............................................................................................................. 3 
1.18 Cirurgia .................................................................................................................................... 3 
1.19 Tem cura? ................................................................................................................................ 4 
1.20 Prevenção ................................................................................................................................ 4 
1.21 Convivendo (Prognóstico) ....................................................................................................... 4 
1.22 Complicações possíveis ........................................................................................................... 4 
 
 
 
 
 
 
Roteiro 01 aula 01 01 
 
 
 
 
1.1 O QUE É TENDINOPATIA? 
A Tendinopatia é uma patologia complexa que ocorre no tendão e que tem como 
características principais a dor, inchaço, declínio da função e dificuldade de praticar 
exercícios. 
Geralmente esta patologia ocorre por uma lesão causada por esforço repetitivo, 
onde ocorrem extensão e flexão do tecido de forma contínua e que acaba 
provocando microlesões, e consequentemente, leva a um processo inflamatório. 
A dor da tendinopatia pode ocorrer de forma branda ou crônica atrapalhando os 
afazeres diários, como praticar esportes, caminhar, atividades domésticas, entre 
outras… 
1.2 O QUE OCORRE NO PROCESSO DE TENDINOPATIA? 
Existem duas patologias que podem levar uma pessoa a ter tendinopatia, a tendinite 
e a tendinose. 
Tendinite 
A tendinite é um processo inflamatório do tendão que pode se apresentar de forma 
aguda ou crônica. A tendinite pode ser provocada por uma lesão acidental, levantar 
uma carga muito elevada ou por esforço repetitivo. 
Tendinose 
A tendinose é um processo de degeneração das fibras de colágeno no tendão. Esse 
processo geralmente ocorre pelo uso excessivo ou sobrecarga do tendão. 
1.3 TENDINOPATIAS MAIS COMUNS 
Tendão de aquiles 
O tendão de aquiles é responsável por conectar o músculo da panturrilha 
(gastrocnêmio) ao calcanhar. Geralmente o processo inflamatório do tendão de 
aquiles ocorre por uso excessivo, sendo mais comum em corredores e pessoas que 
praticam esportes apenas 1 vez na semana. 
Sob a supervisão de um médico, a tendinite do tendão de aquiles poderá ser tratada 
de forma simples, através de medicamentos ministrados pelo médico. Em casos 
extremos, como a ruptura do tendão, será necessário um processo cirúrgico para o 
reparo. 
Tendôes do manguito rotador 
A tendinite do manguito rotator é um processo inflamatório que afetam os tendões 
do ombro. Essa inflamação pode ocorrer por ações simples, como manter o ombro 
elevado numa mesma posição por muito tempo, ou , qualquer atividade que exija 
que os braços fiquem elevados acima da cabeça por longo tempo. 
https://alexandrekusabara.com.br/medicina-esportiva/exercicios-para-o-fortalecimento-do-joelho/
https://alexandrekusabara.com.br/medicina-esportiva/exercicios-para-o-fortalecimento-do-joelho/
https://alexandrekusabara.com.br/medicina-esportiva/o-que-e-epicondilite-lateral-do-cotovelo/
https://alexandrekusabara.com.br/medicina-esportiva/tendinite-e-bursite/
Roteiro 01 aula 01 02 
 
 
 
Com orientação médica, o tratamento pode ser realizado com bolsas de gelo, 
medicamentos e fisioterapia, em casos de ruptura, um processo cirúrgico deverá ser 
realizado. 
Tendão patelar 
A tendinite patelar é o processo inflamatório do tendão que conecta a rótula e a tíbia. 
A tendinite patelar pode acometer qualquer pessoa, mas, é mais comum em atletas 
de vôlei, basquete e corredores. Esta patologia ocorre pelo estresse excessivo do 
joelho, principalmente, durante a prática esportiva. 
Seus principais sintomas são: dores na base da rótula, inchaço e sensação de 
queimação. A medida que a patologia vai se agravando, a dor pode se tonar crônica. 
A escolha do tratamento irá depender da gravidade da lesão, por isso, a importância 
de consultar um médico. Alongamento, descanso das atividades esportivas, 
medicamentos e sessões de fisioterapia poderão ser as primeiras ações de 
tratamento. 
Tendões isquiotibiais 
A tendinite dos isquiotibiais é um processo inflamatório dos tendões dos isquiotibiais. 
os tendões dos isquiotibiais são responsáveis pela conexão dos isquiotibiais a pelve, 
joelho e tíbias. A ação destes tendões ajudam na flexão do joelho, e por este motivo, 
uma lesão nestes tendões poderá ocasionar em dor no joelho e dificuldade de 
locomoção. 
O sintomas mais comuns da tendinite dos isquiotibiais são: Dor na articulação do 
joelho, inchaço do joelho e piora da dor durante a prática de exercícios físicos. 
Após consultar um médico para diagnosticar a patologia, tratamentos menos 
invasivos deverão ser recomendados para o início do tratamento, como: 
alongamento, massagem, ingestão de medicamentos, repouso ou fisioterapia. 
 
1.4 PRINCIPAIS SINTOMAS DA INFLAMAÇÃO DO TENDÃO 
A tendinopatia pode causar dor e sensibilidade na região afetada. Dentre os 
sintomas, os mais comuns são: 
 Sensação de queimação; 
 Dificuldade de movimentar a articulação afetada; 
 Fraqueza muscular; 
 Vermelhidão; 
 Inchaço; 
 Rigidez. 
1.5 O QUE PROVOCA A TENDINOPATIA?Na maior parte das vezes, a tendinopatia é causada pelo esforço repetitivo ou 
estresse do tendão. No entanto, pode estar relaciona à diversos fatores como: 
1. Treinamento de alta intensidade; 
2. Desequilíbrios musculares; 
3. Equipamento de treinamento incorreto ou superfícies de treinamento ruins; 
4. Falta de flexibilidade; 
https://alexandrekusabara.com.br/medico-especialista-em-joelho-em-santo-andre-medicina-esportiva/
https://alexandrekusabara.com.br/medicina-esportiva/o-que-e-medicina-esportiva/
Roteiro 01 aula 01 03 
 
 
 
5. Falta de força; 
6. Muito peso em seu tendão (de levantar algo). 
Fases da tendinopatia 
Existem 4 fases qualificativas de lesão no tendão. É importante salientar que se a 
patologia não for tratada na fase inicial, pode desencadear um processo inflamatório 
que poderá causar microlesões no tendão, chegando à ruptura total. 
1. Tendinopatia Reativa 
1. Fase normal de adaptação do tecido 
2. Prognóstico: excelente. 
3. Recuperação normal. 
2. Disfunção do tendão 
1. Taxa de lesões > Taxa de reparo; 
2. Prognóstico: Bom; 
3. O tecido do tendão está tentando curar; 
4. Você deve evitar a deterioração e progressão para morte celular permanente 
(fase 3). 
3. Tendinopatia Degenerativa 
1. A morte celular ocorre; 
2. Prognóstico: Ruim; 
3. As células dos tendões estão morrendo. 
4. Ruptura ou ruptura do tendão 
1. Destruição catastrófica do tecido; 
2. Perda de função; 
3. Prognóstico: muito ruim; 
4. A cirurgia é muitas vezes a única opção. 
5. 
1.6 FATORES DE RISCO DA INFLAMAÇÃO DO TENDÃO 
A inflamação do tendão afeta pessoas de todas as idades, mas, é mais comum em 
mulheres e em adultos mais velhos. Alguns fatores e hábitos podem aumentar o 
risco, sendo eles: 
Fazer qualquer atividade em excesso, como: 
1. Esportes; 
2. Trabalho braçal; 
3. Tarefas domésticas. 
Problemas físicos, como: 
1. Desequilíbrios musculares 
2. Pouca flexibilidade 
3. Estar acima do peso 
4. Problemas de alinhamento na(s) perna(s) 
É importante salientar que mesmo tendo algum fator de risco, não quer dizer que 
você irá desenvolver a patologia. 
Roteiro 01 aula 01 04 
 
 
 
www.injurymap.com/diagnoses/arch-tendonitis 
1.7 COMO DIAGNOSTICAR A TENDINOPATIA? 
A primeira avaliação para o diagnóstico da tendinopatia, será uma anamnese 
realizada pelo médico, que fará perguntas sobre seu estilo de vida, saúde, sintomas 
e rotina diária. Caso seja necessário, exames de ultrassonografia ou ressonância 
magnética poderão ser solicitados. 
1.8 COMO TRATAR A TENDINOPATIA? 
O tratamento dependerá do nível de lesão que o tensão foi acometido. De modo 
geral, os cuidados iniciais são: 
1. Descanso da articulação afetada; 
2. Sessões de gelo; 
3. Gesso, tala ou cinta para apoiar o tendão; 
4. Medicamentos para aliviar a dor e o inchaço; 
5. Sessões de fisioterapia. 
Perguntas frequentes: 
1.9 QUAL A DIFERENÇA ENTRE TENDINOPATIA E TENDINITE? 
A tendinopatia se refere a degeneração da proteína de colágeno que é responsável 
pela formação do tendão. Já a tendinite é apenas o processo inflamatório do tendão. 
Roteiro 01 aula 01 05 
 
 
 
1.10 QUAL O CID PARA TENDINOPATIA? 
 M65.2 Tendinite calcificada; 
 M75.2 Tendinite bicepital; 
 M75.3 Tendinite calcificante do ombro; 
 M76.0 Tendinite glútea; 
 M76.1 Tendinite do psoas; 
 M76.5 Tendinite patelar; 
 M76.6 Tendinite aquileana; 
 M76.7 Tendinite do perôneo. 
 
1.11 QUEM TEM TENDINOPATIA PODE APOSENTAR? 
Como a tendinopatia é um processo inflamatório que pode se tornar crônico, e 
consequentemente tornar-se irreversível, impedindo que que a pessoa possa 
exercer suas funções profissionais ou até mesmo, afazeres diários, é possível entrar 
com a solicitação de aposentadoria. 
Quanto tempo para se recuperar de uma teninopatia? 
O período de tempo pode variar de acordo com o local afetado, o tempo que você 
tem a patologia e o estágio que ela se encontra, por isso, não tem como prever. 
A escoliose é uma deformidade em curva da coluna vertebral, podendo ou não ser 
acompanhada de rotação das vértebras, a chamada "giba". 
 
1.12 CAUSAS 
A causa da escoliose depende do tipo da deformidade em curva da coluna 
vertebral. Entenda: 
 Escoliose congênita: decorre ou de um problema com a formação dos ossos da 
coluna vertebral (vértebras) ou de um problema de fusão dos ossos da coluna, 
podendo ou não estar associado a fusão de costelas durante o desenvolvimento do 
feto ou do recém-nascido 
Escoliose neuromuscular: é causada por problemas neurológicos como paralisia 
cerebral ou musculares que determinam fraqueza muscular, controle precário dos 
músculos ou paralisia decorrente de doenças como distrofia muscular, espinha bífida 
e poliomielite 
 
 
 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/escoliose
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/paralisia-cerebral
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/paralisia-cerebral
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/poliomielite
Roteiro 02 aula 02 01 
 
 
 
 
1.13 O QUE É ESCOLIOSE? 
 
 Escoliose idiopática: não possui causa conhecida. 
Tipos 
Existem vários tipos de escoliose, sendo mais frequente estes três: 
 Escoliose congênita (de nascença) 
 Escoliose Neuromuscular 
 Escoliose idiopática 
Cada um dos tipos se comporta de uma maneira diferente em termos de evolução. 
1.14 SINAIS 
Há suspeita de escoliose quando um ombro parece estar mais alto do que o 
outro ou quando a pélvis parece estarinclinada. 
 
Um olhar leigo não percebe a curvatura nos estágios iniciais, exceto quando o 
paciente dobra o tronco para a frente e a assimetria entre os lados da coluna fica 
evidente. 
Dessa forma, os principais sintomas da escoliose podem incluir: 
 Ombros ou quadris que parecem assimétricos 
 Coluna vertebral encurvada anormalmente para um os lados 
 Eventualmente desconforto muscular 
Observação: em geral a escoliose na criança não causa dor. Quando a dor está 
presente há necessidade de uma avaliação médica criteriosa no sentido de afastar 
outras doenças mais graves. 
 
1.15 DIAGNÓSTICO 
O médico irá, inicialmente, fazer um histórico clínico detalhado e pode fazer 
perguntas sobre o crescimento recente do paciente. Depois, partirá para o exame 
físico, em que examinará o corpo do paciente em busca de sinais de escoliose. 
Seu médico pode, também, realizar um exame neurológico para verificar a 
fraqueza muscular e reflexos anormais que seu filho poderá apresentar. 
Roteiro 02 aula 02 02 
 
 
 
Entre os exames que o médico costuma pedir estão alguns testes de imagem, 
como raio X, tomografia computadorizada e até exames de ressonância 
magnética. 
Fatores de risco 
Algumas pessoas são mais suscetíveis ao encurvamento da coluna. Alguns fatores 
são considerados de risco pelos médicos para o desenvolvimento de escoliose 
idiopática. Confira: 
 Idade: Os sinais e sintomas geralmente começam durante a fase mais acentuada de 
crescimento, que costuma ocorrer pouco antes da puberdade (dos nove aos 15 
anos) 
 Sexo biológico: Embora homens e mulheres possam ser afetados, as meninas 
possuem um risco muito maior de desenvolver curvaturas anormais na coluna 
 Histórico familiar. A escoliose é mais comum entre membros de uma mesma família 
que possua antecedentes da deformidade 
Na consulta médica 
Médicos geralmente realizam exames de escoliose dentro dos exames de rotina, já 
que muitas vezes a deformidade é silenciosa e pode não manifestar sintomas. 
O problema pode, inclusive, ser detectado durante o exame físico exigido para a 
prática de atividades físicas. 
Caso haja suspeita da deformidade, anote todas as suas dúvidas e descreva os 
sintomas de seu filho. Se ele tiver idade suficiente, peça para que ele explique ao 
médico exatamente quais são os sintomas percebidos. 
 
O médico deverá, também, fazer algumas perguntas, como essas: 
 Quando você notou que havia algum problema com seu filho? 
 Ele tem manifestado dores? 
 Ele tem tido dificuldade para respirar? 
 Há histórico de escoliose em sua família? Houve rápido crescimento nos últimos seis meses? 
 
1.16 TRATAMENTO 
https://www.minhavida.com.br/saude/tratamento/3909-raio-x
Roteiro 02 aula 02 03 
 
 
 
O tratamento depende da causa da escoliose, do tamanho e da localização da 
curvatura, além do quanto o paciente ainda crescerá. Na maioria dos casos de 
escoliose idiopática adolescente (com curvatura menores de 20 graus), o 
tratamento é a observação para reavaliações clinicas e, eventualmente, 
radiográficas. 
1.17 COLETE PARA ESCOLIOSE 
Na medida em que a curvatura se agrava (acima de 25 a 30 graus em crianças que 
estiverem em fase de crescimento), o uso de órteses é geralmente recomendado 
para auxiliar a retardar a progressão da curva. 
 
Existem muitos tipos de órteses utilizados. O colete de Boston, o colete de 
Wilmington, o colete de Milwaukee e o colete de Charleston foram batizados com o 
nome dos centros onde foram desenvolvidos. 
Cada colete tem uma aparência distinta. Existem diferentes modos de usar 
adequadamente cada um deles. A seleção de uma órtese e a maneira como ela 
será usada depende de muitos fatores, inclusive das características específicas da 
curvatura. A melhor opção de órtese será decidida em conjunto pelo paciente e o 
médico. 
Um colete para a coluna não reverte a curva. Em geral se utilizam mecanismos 
de pressão para alinhar a coluna vertebral dentro do aparelho na tentativa de evitar 
a progressão da deformidade. 
 
O colete deve ser ajustado com durante o crescimento. O uso de colete não 
funciona para as escolioses congênitas e neuromusculares e é menos eficaz na 
escoliose idiopática infanto-juvenil. 
1.18 CIRURGIA 
Há também a opção da cirurgia para reparação da curvatura vertebral, mas a 
decisão do momento apropriado para se operar varia. Após os ossos do esqueleto 
cessarem o crescimento, a curvatura não deve se agravar muito. Por isso, talvez o 
cirurgião queira aguardar até que os ossos do seu filho parem de crescer. 
 
Entretanto, pode ser que seu filho necessite de cirurgia antes disso, se a curva na 
coluna for grave ou estiver se agravando rapidamente. Curvas de 40 graus ou mais 
geralmente precisam ser operadas. 
A cirurgia consiste em corrigir a curva (embora não completamente) e encaixar os 
ossos dentro dela. Os ossos são fixados no lugar com uma ou duas hastes de 
metal presas com ganchos e parafusos até que o osso seja recuperado. 
 
Às vezes, a cirurgia é feita por meio de um corte nas costas, no abdômen ou 
abaixo das costelas. Pode ser necessário o uso de uma órtese para estabilizar a 
coluna vertebral após a operação. 
Roteiro 02 aula 02 04 
 
 
 
1.19 TEM CURA? 
O resultado do tratamento para escoliose depende da causa, da localização e da 
gravidade da curvatura. Quanto maior for a curva, maior será a chance dela piorar 
após cessar a fase de crescimento. 
Os casos de escoliose que não possuem gravidade e que são tratados apenas 
com o uso de órteses costumam ser resolvidos satisfatoriamente. Pessoas com 
esse quadro não são suscetíveis a problemas em longo prazo, exceto uma taxa 
elevada de dor na coluna lombar quando envelhecem. Pessoas com escoliose 
idiopática corrigida cirurgicamente recuperam-se bem e podem levar uma vida 
ativa e saudável. 
Os pacientes com escoliose neuromuscular que sofrem de um outro distúrbio 
grave, como paralisia cerebral ou distrofia muscular, costumam ter tratamento 
diferenciado. Geralmente, a meta da cirurgia para esses casos é simplesmente 
permitir que a criança se sente corretamente na cadeira de rodas. 
Bebês com escoliose congênita têm uma grande variedade de complicações de 
nascença subjacentes. Essa doença tem um manejo difícil e muitas operações 
costumam ser feitas. 
1.20 PREVENÇÃO 
Exames de prevenção ou de detecção precoce de escoliose podem prevenir 
complicações e a progressão da doença. Basta estar atento ao exame clinico da 
criança no sentido de avaliar possíveis deformidades. 
1.21 CONVIVENDO (PROGNÓSTICO) 
Fisioterapia não é capaz de impedir a progressão da escoliose, mas é importante 
para estabilizar a musculatura do paciente de modo geral. Por isso, o médico 
poderá recomendar a prática de exercícios físicos moderados. 
Muitas vezes, as limitações impostas pelos tratamentos afetam o lado emocional e 
podem ameaçar a autoimagem, principalmente para adolescentes. Apoio 
emocional e psicológico é importante nesses casos. 
1.22 COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS 
 Problemas emocionais e baixa autoestima podem ocorrer como um resultado da 
doença ou de seu tratamento (principalmente com o uso de órtese) 
 Incapacidade dos ossos se encaixarem (embora seja muito raro em escoliose 
idiopática) 
 Artrite e dor na coluna lombar na idade adulta 
 Problemas respiratórios decorrentes de uma curvatura grave 
 Danos na medula ou no nervo espinhal decorrentes da cirurgia ou da incorreta 
curvatura grave 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/paralisia-cerebral
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distrofia-muscular
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/artrite
Roteiro 02 aula 02 05 
 
 
 
 Infecção na coluna vertebral após a cirurgia 
A escoliose grave (curvas na coluna vertebral maiores do que 100°) pode causar 
problemas respiratórios.

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