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TRABALHO DE PARTO

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Centro Universitário UNIFIPMoc 
MEDICINA 
 
 
GABRIEL RODRIGUES MESQUITA 
SISTEMAS ORGANICOS INTEGRADO II – TICS 
TRABALHO DE PARTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MONTES CLAROS 
 27/05/2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quais as etapas do trabalho de parto? 
1. Dilatação ou apagamento do colo do útero; 
2. Expulsão ou parto do feto; 
3. Estágio da placenta, dequitação, delivramento, decedura ou 
secundamento; 
4. Período de Greenberg. 
O que ocorre em cada uma delas? 
Dilatação ou apagamento do colo do útero 
 Nessa fase, inicia-se a dilatação progressiva do colo uterino até a cérvice 
expandir-se totalmente. A mulher sente dolorosas contrações rítmicas que vêm, 
primeiramente, a cada 30 minutos e, depois, a cada 10 minutos. O saco amniótico 
é comprimido contra o canal cervical, contribuindo parcialmente para a formação 
da “bolsa d’água”, de modo que ambos passam a exercer pressão para dilatar as 
porções baixas do útero. No entanto, se as membranas fetais estiverem rompidas, 
a pressão é efetuada pela parte “exposta” do feto (normalmente a cabeça). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Além disso, é possível realizar divisões funcionais do trabalho de parto em função 
do tempo, conforme descrito em gráfico por Friedman (Figura 3). Na primeira 
parte desse gráfico, há a divisão preparatória ou de aceleração, momento no qual 
se iniciam mudanças plásticas no colo uterino. Em seguida, tem-se a 
desaceleração máxima ou dilatação rápida, quando a dilatação vai de 3 a 9cm. Por 
fim, ocorre a desaceleração ou divisão pélvica, anterior à dilatação completa. 
 
 
 
 
 
 
 
 Também é comum separar o padrão de dilatação em fase latente 
(preparação) e fase ativa (dilatação) – esta última contém as fases de aceleração, 
de dilatação rápida e de desaceleração. (Figura 3) 
Fase latente 
 Caracterizada por contrações uterinas regulares e perceptíveis, mas pouco 
dolorosas, responsáveis pela dilatação de 3 a 5cm. Caso essa fase estenda-se por 
mais de 20 horas (primíparas) ou 14 horas (multípara), diz-se que houve 
prolongamento anormal das contrações. 
Fase ativa 
 A partir desse momento, as contrações tornam-se dolorosas, pois a 
frequência e intensidade aumentam progressivamente no intuito de promover a 
rápida dilatação do colo uterino. Costuma durar de 2,4 a 5,2 horas em multíparas 
e de 4,6 a 11,7 horas em primíparas. 
 
Expulsão ou parto do feto 
 Esse estágio refere-se à expulsão do bebê, processo iniciado a partir da 
dilatação completa do colo uterino (cerca de 10cm). Embora as contrações tenham 
 
 
 
 
 
 
 
significativa relevância nessa segunda etapa, a principal força vem, na realidade, 
dos músculos abdominais e do diafragma, que elevam a pressão intra-abdominal. 
Após passar pelo colo e pela vagina – distendida pela impulsão fetal – o feto sai 
do corpo da mãe e é denominado, então, recém-nascido (RN) ou neonato. A saída 
do feto evolui com a descida do polo cefálico e esta, por sua vez, é dividida em 
duas fases: (1) pélvica e (2) perineal. Enquanto em (1) a apresentação fetal está 
acima do plano +3 de DeLee; em (2), a apresentação está abaixo do plano +3 de 
DeLee. 
Para as mulheres primíparas, a expulsão dura cerca de 50 minutos; já para as 
mulheres multíparas, cerca de 20 minutos. 
Figura 4: Apresentação fetal 
durante a fase de expulsão no trabalho de parto. 
Estágio da placenta 
Essa fase começa a partir do nascimento do RN e é encerrada pela expulsão da 
placenta e das membranas fetais. Tais elementos são expelidos, após a expulsão 
do feto, graças às contrações uterinas restauradas e à pressão intra-abdominal 
aumentada. Quando o estágio da placenta dura mais de 60 minutos, ocorre a 
 
 
 
 
 
 
 
placenta retida, visto que normalmente – em cerca de 90% dos casos – essa fase 
dura apenas 15 minutos. 
Nesse período do trabalho de parto, podem acontecer dois tipos distintos de 
dequitação: (1) de Baudelocque-Schultze ou central, quando a placenta estava 
inserida posteriormente ao fundo do útero ou (2) de Baudelocque-Duncan ou 
periférica, quando a placenta estava inserida na parede lateral do útero. No 
primeiro mecanismo, predominante, a exteriorização da face placentária fetal é 
seguida pela eliminação do coágulo (hematoma retroplacentário). Porém, em 
situações mais raras, o sangramento – devido ao descolamento pela face materna 
– é seguido da exteriorização placentária. Em ambos os casos, é comum que 
ocorra perda sanguínea de até 500mL. 
Período de Greenberg 
Após a dequitação, sucede esse estágio, conhecido pela retração uterina e pela 
formação de coágulos fisiológicos. Esses coágulos impedem as grandes 
hemorragias e são dependentes da contração uterina, do miotamponamento e do 
trombotamponamento. 
Assim, espera-se que, dentro de 1 hora após o parto, o útero adquira maior tônus, 
entrando na fase de contração uterina fixa que atua na manutenção da 
hemostasia uterina. 
Entretanto, quando o trabalho de parto é prolongado ou abrupto, a hemostasia 
uterina pode ser comprometida, levando a perdas sanguíneas significativas. Isso 
porque, nessa situação de desequilíbrio, os períodos de contração e relaxamento 
miometrial (fase de indiferença miouterina) são prolongados, de maneira que 
alimentam a perda sanguínea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
• https://www.sanarmed.com/fases-do-trabalho-de-parto-colunistas 
• TORTORA, G. J; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia humana. 14. ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 
 
 
 
 
https://www.sanarmed.com/fases-do-trabalho-de-parto-colunistas
	Dilatação ou apagamento do colo do útero
	Fase latente
	Fase ativa
	Estágio da placenta
	Período de Greenberg

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