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A3 - METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE PORTUGUÊS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

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1- 0 laço que une o significante ao significado é arbitrário ou então, visto que entendemos por signo o total
resultante da associação de um significante com um significado, podemos dizer mais simplesmente: o signo
linguístico é arbitrário. 0 princípio da arbitrariedade do signo não é contestado por ninguém; às vezes, porém,
é mais fácil descobrir uma verdade do que lhe assinalar o lugar que lhe cabe.
SAUSSURE, Ferdinand. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 2006, p. 81.
A respeito da arbitrariedade dos signos linguísticos, é correto afirmar que:
A. A língua portuguesa é estática, portanto segue convenções universais, ou seja, não arbitrárias,
reconhecidas por falantes de todas as línguas.
B. Os sujeitos têm livre escolha para criarem significados aos signos linguísticos, por estes serem
arbitrários.
C. A arbitrariedade dos signos diz respeito às convenções linguísticas que os falantes de uma mesma
língua reconhecem.
D. As regras sintáticas não apresentam justificativa quanto ao seu uso, ou seja, são arbitrárias.
E. Convencionalidade não tem relação com arbitrariedade, visto que esta caracteriza-se por oferecer livre
escolha aos sujeitos.
2- Sempre foi preocupação do homem entender a linguagem. Desde a Grécia antiga, filósofos buscavam
desvendar o seguinte mistério: as palavras espelham a realidade? Existe uma relação natural entre as
palavras e os seres que elas nomeiam? Como a linguagem se organiza? Estes questionamentos
atravessaram os tempos, até que, no século XX, a linguística se firma como ciência, apresentando um objeto
de estudo bem-definido, objetivo, e um método de investigação. [...] A Semântica, área da Linguística que
estuda o significado das línguas naturais, subdivide-se em vários tipos, de acordo com as variadas visões dos
especialistas nessa área. Desta forma, há a semântica textual, formal, lexical, discursiva, cognitiva, dentre
outras, ligadas por um ponto comum: em todas elas o objeto de estudo é o significado.
PINTO, D. C. de M.; COELHO, F. A. C.; CABRAL, M. P. de L.; RIBEIRO, R. M. P. Introdução à Semântica. Rio
de Janeiro: Fundação Cecierj, 2016. Disponível em
https://canalcederj.cecierj.edu.br/122016/89e37050506a18d67892651721082ce9.pdf. Acessado em 26 de
agosto de 2019, às 20h05.
Ao analisar a semântica de uma frase, é necessário levar em consideração a compatibilidade de sentido.
Sobre a afirmativa acima, é correto afirmar que:
A. Verificar a compatibilidade de sentido que as palavras têm em um texto é analisar a concordância
entre elas, como observar se o adjetivo que refere-se a determinado substantivo concorda com ele em
gênero, número e grau.
B. A colocação das palavras não deve ser um critério utilizado para a eliminação do duplo sentido das
frases, visto que as regras da língua portuguesa não preveem modificação da ordem “sujeito – verbo –
complemento”.
C. Para que haja compreensão plena de uma frase é necessário analisar os termos e a relação que há
entre eles, ou seja, verificar se a junção das palavras tem valor semântico e se não ocorre duplo
sentido.
D. A regência verbal deve ser analisada com o intuito de apresentar melhor sonoridade e significados às
orações, atrelando novos sentidos às relações entre preposições e verbos.
E. As marcas prosódicas são utilizadas para atribuir um valor sentimental às frases, a partir da inserção
de vocativos, logo, estes recursos são utilizados, principalmente, em textos informais.
3- O Dicionário Escolar da Língua Portuguesa (2008), da Academia de Letras, traz as seguintes significados
para o verbete “frisar¹”: 1. Anelar-se, encrespar-se. Ela pintou e encrespou os cabelos. Com o uso daquele
cosmético, seus cabelos frisaram-se. Frisou-se para ir ao baile. 2. Enrugar. Frisou a testa com aquela
preocupação. O vento frisava a superfície da lagoa. Frisar²: 1. Pôr friso em: O pintor frisou a parede com tinta
vermelha. 2. Citar ou referir com destaque. O professor frisou bastante certas recomendações, antes de
iniciar a prova.
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Dicionário Escolar da Língua Portuguesa. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 2008.
Para que as produções textuais chamem mais a atenção do leitor, utilizam-se alguns recursos linguísticos.
Acima, tem-se as várias acepções acerca de uma palavra que compõe a língua portuguesa.
Os vários sentidos de um termo são conhecidos como
A. Antonímia.
B. Denotação.
C. Sinonímia.
D. Polissemia.
E. Conotação.
4- As línguas vivem e evoluem, se modificam e se transformam com o tempo. Elas não se degeneram.
Apenas mudam, de modo gradual e coerente, adquirindo novos valores sociolinguísticos, isto é, valores
ligados às diferentes formas que assumem no uso social, por diferentes grupos de falantes. [...] Para os
seguidores e defensores da gramática normativa, aquela que considera que falar e escrever corretamente
resultam da obediência às regras da variedade padrão (escrita ou oral), o erro consiste na transgressão
dessas regras. Assim, os usos que se fazem da língua nas interações cotidianas tendem a ser rejeitados ou
considerados incorretos, na medida em que, por estarem a serviço da interlocução, nem sempre estarão de
acordo com a prescrição gramatical.
MARINHO, J. H. C.; VAL, M. da G. C. Variação linguística e ensino: caderno do professor. Disponível em
http://www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/files/uploads/Col.%20Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o%20e%20Letra
mento/Col%20Alf.Let.%2015%20Variacao_Linguistica.pdf. Acessado em 26 de agosto de 2019, às 23h44.
A respeito da presença de elementos que apresentem as variantes linguísticas de uma língua, assinale a
alternativa correta.
A. As variações linguísticas não devem aparecer em nenhum tipo de texto escolar, pois induzem o
estudante ao erro.
B. Os textos escolares em que variações linguísticas são presentes não necessitam de sinais de
pontuação diferenciados.
C. As variações linguísticas só devem aparecer em textos humorísticos e sempre destacadas pelo uso
das aspas.
D. O uso das aspas para indicar as variações linguísticas quer fortalecer que o termo ou expressão em
destaque está errado.
E. Em língua portuguesa, é possível aparecer as variações linguísticas regionais em textos literários,
sendo apresentadas entre aspas e nunca apontadas como erro.
5- [...] para pontuar um texto corretamente é necessário que se faça uma articulação entre os sinais de
pontuação e as funções sintáticas presentes no texto que está a ser objeto de estudo. [...] a pontuação é
formada por um conjunto de sinais, que quando acrescentados às palavras fazem com que o texto se torne
mais claro.
PEREIRA, Andreia Sofia Rodrigues. A Utilização da Vírgula: uma questão de conhecimento linguístico ou de
prosódia? Disponível em
https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/11076/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20mestrado-Andreia%20P
ereira.pdf. Acessado em 26 de agosto de 2019, às 22h01.
Analise as orações a seguir.
I. Ronaldo é brasileiro, eu não!
II. A São Paulo, viajarei no final do ano.
III. Salvador, a primeira capital do Brasil, tem belíssimas praias.
IV. Gostaria que você trouxesse pão, manteiga, queijo e presunto.
V. Amanhã, realizaremos o último exame da unidade.
Marque a alternativa correta quanto às funções corretas da vírgula, respectivamente.
A. Elipse/ Adjunto adverbial deslocado/ Aposto/ Separação de constituintes sintáticos/ Complemento
nominal.
B. Conjunção intercalada/ Separar lugar da data/ Aposto/ Elipse/ Adjunto adverbial deslocado.
C. Elipse/ Complemento nominal/ Aposto/ Separação de constituintes sintáticos idênticos/ Adjunto
adverbial deslocado.
D. Intercalação de expressões/ Adjunto adverbial deslocado/ Vocativo/ Separação de constituintes
sintáticos/ Elipse.
E. Vocativo/ Adjunto adverbial deslocado/ Elipse/ Separação de constituintes sintáticos/ Separar lugar de
data.
6- A questão da aprendizagem da linguagem escrita no Brasil está mais vinculada à noção de fracasso do
que de sucesso. Tal fato pode ser constatado por meio de indicadores internacionais e nacionais de
desempenho em leitura, onde os brasileiros figuram sempre entre osúltimos colocados. Segundo dados do
INAF/2009 (Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional), exame realizado desde 2001, apenas 25% da
população encontra-se plenamente alfabetizada, demostrando que o sistema de ensino brasileiro funciona de
forma bastante precária e encontra-se muito aquém de oferecer uma educação de qualidade para a
população.
SIGNOR, Rita. Escrever é reescrever: desenvolvendo competências em leitura e escrita no contexto da
clínica fonoaudiológica. Disponível em https://www.redalyc.org/pdf/3398/339829648008.pdf. Acessado em 14
de setembro de 2019, às 11h05.
Analise as assertivas a seguir sobre as competências linguísticas dos sujeitos.
I. Os sujeitos não nascem com a habilidade da argumentação, porém, esta pode ser desenvolvida a partir de
propostas pedagógicas, no decorrer de todos os anos escolares.
II. Apresentar aos sujeitos conceitos gramaticais descontextualizados não desenvolve a capacidade deles de
inseri-los em seu cotidiano.
III. Compreender o funcionamento da sua língua e analisar, adequadamente, as classes gramaticais
proporciona ao sujeito maior habilidade na aprendizagem de outra língua.
IV. Textos com relevância social tendem a aproximar o sujeito ao seu processo de aprendizagem, facilitando a
incorporação de outras áreas de conhecimento.
V. Uma alternativa eficaz para que os sujeitos aumentem o interesse para o estudo da gramática é mostrá-los
a beleza da língua, ou seja, seu caráter lírico.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmações corretas.
A. I, II, III, IV e V.
B. II e III.
C. I e IV.
D. III, IV e V.
E. I, II e V.
7- Os conteúdos essenciais são aqueles que qualificam os indivíduos para a vida nas sociedades complexas,
como o letramento e a aritmética, por exemplo. É fácil perceber a dificuldade que uma pessoa analfabeta (ou
uma pessoa que não domina minimamente a aritmética) encontra para viver no mundo contemporâneo. Cabe
à escola, então, prioritariamente, qualificar seus alunos nesses conteúdos. E cabe à disciplina de português
uma boa fatia desta tarefa. Uma escola que não consegue levar seus alunos ao letramento fracassa
completamente.
NETO, José Borges. Ensinar Gramática na Escola? Disponível em
http://www.revel.inf.br/files/e5c43b98325ed8dae986eca642e5c3d2.pdf. Acessado em 22 de agosto de 2019,
às 10h22.
Ensinar a Gramática de maneira significativa tem extrema relevância para a formação integral dos
estudantes.
Acerca da reflexão acima, leia as assertivas abaixo.
I. As regras gramaticais devem ser ensinadas aos estudantes em diálogo com as diversas realidades que
estes apresentam, com o intuito de tornar este processo significativo.
II. Um dos objetivos essenciais que o ensino da Gramática Normativa deve apresentar é emancipar os
sujeitos, pois estes podem fazer uso da linguagem para lutarem por suas causas.
III. Nos anos iniciais da educação básica, a alfabetização e o letramento dialogam com o ensino rígido das
regras gramaticais, sempre com o intuito de tornar o sujeito crítico.
IV. A produção textual, nas aulas de Língua Portuguesa, dialoga com os conteúdos gramaticais, quando estes
ensinamentos são utilizados para tornar o texto mais coeso e coerente.
V. O ensino da Gramática Normativa, para que seja um processo significativo e emancipatório, deve ignorar a
bagagem cultural e linguística que os sujeitos trazem.
É correto apenas o que se afirma em
A. III, IV e V.
B. II, IV e V.
C. I, III e V.
D. I, II e IV.
E. I, III e IV.
8- Conceber oralidade como prática social na modalidade falada da língua significa, para o ensino, usar os
gêneros textuais orais, selecionados a partir das reflexões do corpo docente, contemplando, de fato, uma
proposta de prática social e discursiva. Em se tratando de propostas pedagógicas, o ensino sistematizado da
oralidade envolve a interação com textos por meio de escuta, produção oral e análise linguística (ou reflexão
linguística).
CYRANKA, L. F. de M.; MAGALHÃES, T. G.. O trabalho com a oralidade/variedades linguísticas no ensino de
Língua Portuguesa. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/veredas/article/view/25041. Acessado
em 14 de setembro de 2019, às 02h15.
Analise as afirmativas abaixo, refletindo acerca da inserção do estudo da oralidade na escola.
I. A oralidade é um saber intrínseco aos sujeitos, de modo que não depende de estímulos.
II. O gênero seminário pode ser utilizado para aprimorar a oralidade dos sujeitos.
III. A clareza, a concisão e a coerência são aspectos a serem aprimorados na oralidade.
IV. Reduzir a oralidade à informalidade dificulta a compreensão dos aspectos formais.
V. Aprimorar aspectos da oralidade é valorizar as relações sociais dos sujeitos.
Assinale a alternativa que apresenta as assertivas corretas.
A. II, III, IV e V.
B. II e III.
C. I, II e IV.
D. I, III e V.
E. I, IV e V.
9- A língua, na sua modalidade escrita, exige o uso de certos recursos para evitar, sobretudo, a ambiguidade;
isto é, a falta de clareza nos textos ou para “reproduzir” o ritmo da prosódia da língua oral (falada) na leitura.
Um destes recursos é a vírgula, definida seja nos manuais didáticos de língua portuguesa, seja nos
dicionários, como sendo um sinal de pontuação usado para indicar a menor de todas as pausas (na escrita).
ARAÚJO, Alex Pereira de. A Ordem da Vírgula: Uma Questão de Sintaxe ou de Prosódia? Disponível em
https://www.academia.edu/11676935/A_ordem_da_v%C3%ADrgula_-_Alex_Pereira_de_Araujo_revisado_em
_2014_PDF. Acessado em 26 de agosto de 2019, às 22h36.
A respeito do uso correto da vírgula, é correto afirmar que:
A. Os sujeitos devem ser separados dos predicados verbais por vírgula, assim como os apostos e os
vocativos.
B. Não se utiliza a vírgula para separar sujeitos de verbos, verbos de seus predicados, núcleo dos
substantivos dos adjuntos adnominais ou complementos nominais.
C. A vírgula deve separar as orações subordinadas adjetivas explicativas e as restritivas da oração
principal.
D. As orações coordenadas sindéticas e assindéticas nunca poderão ser separadas por vírgula, pois
perdem o seu valor semântico.
E. A vírgula separa o adjunto adverbial deslocado, mas a oração subordinativa adverbial, quando inserida
antes da oração principal, não pode ser separada.
10- Corresponder às reais necessidades apresentadas pelo cotidiano escolar contemporâneo é um desafio
que se coloca a qualquer atividade profissional docente que, atualmente, ultrapassa a prática de aplicar uma
teoria aprendida ou repetir procedimentos e/ou metodologias utilizadas em outros contextos anteriores. Tal
desafio se apresenta aos professores porque suas práticas profissionais são cada vez mais marcadas por
uma rápida obsolescência da informação, do saber e do conhecimento e, por mutações, irreversíveis
acentuadas nas esferas sociais, históricas, econômicas, tecnológicas, culturais, entre outras, fazendo com
que essa prática profissional se torne, cada vez mais, um aspecto de considerável importância nos cursos de
formação de professores.
FELÍCIO, H. M. dos S.; OLIVEIRA, R. A. de. A Formação Prática de Professores no Estágio Curricular.
Disponível em https://www.redalyc.org/pdf/1550/155013363015.pdf. Acessado em 28 de setembro de 2019,
às 11h06.
É necessário que o professor aprimore, cada vez mais, suas habilidades em relação à sua prática. Para que
isso ocorra, este profissional, durante a graduação, pode passar por algumas experiências.
Leia as assertivas a seguir.
I. O professor aprimora sua prática a partir da própria experiência e observando outras pessoas exercendo a
mesma atividade.
II. Os estágios, durante o período de formação inicial do professor, não são tão necessários, pois estes
futuros profissionais já experienciaram a sala de aula.
III. Os livros didáticos devem ser seguidos à risca, pois apresentam uma visão fidedigna àquilo o que os
currículos e as novas tendências pedagógicas preveem.
IV. A atividade de campo, durante o curso de graduação, deve ocorrer, somente, a partir da observação das
aulas ministradas por uma professora já formada.
V. O objetivo de uma atividadede campo, durante a faculdade, é analisar como o estudante desenvolve seu
pensamento acerca dos assuntos abordados em sala.
É correto apenas o que se afirma em
A. I e III.
B. II e IV.
C. I e V.
D. III e V.
E. II, IV e V.

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