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1 Helenismo - caderno

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Helenismo
Império Macedônico
• Enfraquecidas pela Guerra do Peloponeso (431-404 a.C), as ci-
dades gregas tiveram de se submeter a Filipe II, que invadiu a
Grécia com um poderoso exército unificou as cidades contra a
histórica ameaça persa.
• O novo império se estendeu sobre a Trácia e sobre parte
dos Bálcãs, e estabelecendo domínio no Mediterrâneo, avançou
sobre a África e a Ásia.
• Com a morte de Filipe II (336 a.C), Alexandre III assume o tro-
no após ser educado por Aristóteles.
• Comandante militar habilidoso e carismático, Alexandre derro-
tou os persas e dominou seu imenso território, chegando até a
Índia.
• Expandindo o império pela África, Alexandre dominou o Egito
e a Babilônia, lá falecendo em 323 a.C.
Império Macedônico - séc. IV a.C.
Cultura Helênica
• A expansão greco-macedônica influenciou de modo funda-
mental a história da cultura ocidental
• Os valores sociais, culturais e intelectuais gregos se espalha-
ram pelos territórios dominados e se misturaram às culturas lo-
cais, formando o que chamamos de Helenismo.
• Sob Alexandre, a língua, a moeda e a moda grega serão di-
fundidas por todos os territórios invadidos, além de influencia-
rem profundamente o império romano, que posteriormente
dominou esses territórios.
Escolas Helenísticas
• As escolas filosóficas do período helenísta são variadas, e se
estendem até o fim da Antiguidade (queda do Império Romano
Ocidental - 476 d.C.), quando a Filosofia Cristâ se tona proemi-
nente.
• As prinicipais preocupações do período helenista são a epis-
temologia e a ética, sendo as principais escolas
→ Neoplatonismo
→ Peripatetismo (Aristotelismo)
→ Ceticismo
→ Epicurismo
→ Estoicismo
→ Cinismo
→ Ecletismo
Cinismo
• Vem do grego “kynos”, que significa cão.
• Identifica a virtude com a vida natural, sendo precursora das
críticas à vida em sociedade.
• Desprezava a vaidade da vida em sociedade, os jogos políti-
cos, as regras de etiqueta.
• Alguns de seus representantes mais famosos foram Antíste-
nes e Diógenes.
Ceticismo
• Deriva de “skepsis”, que aproximadamente pode ser entendi-
do como “examinação”.
• Caracteriza-se, em seu formato mais radical, como a imposi-
ção da dúvida sobre todo e qualquer julgamento sobre a reali-
dade, dadas as respostas contraditórias e igualmente válidas (dia-
fonia e isostenia) a um mesmo problema.
• Propõe a epoché (suspensão de juízos) como instrumento
para a ataraxia (tranquilidade).
• Seus representantes mais famosos foram o grego Pirro e o
romano Sexto Empírico.
Epicurismo
• Filosofia materialista e extremamente influente na história, fun-
dada por Epicuro.
• Pressupõe um naturalismo radical: toda a realidade é aquela
acessada pelos sentidos, ignorada qualquer metafísica ou teolo-
gia.
• A felicidade identifica-se com o prazer e a ausência de dores,
ou seja, a “hedoné”.
• Enquanto o epicurismo tradicional defendia a existência de
prazeres espirituais superiores; o hedonismo, sua vertente mais
radical, defendeu o cultivo radical de todos os prazeres.
Estoicismo
• Debaixo de uma “stoá”, um pórtico decorado na cidade de
Atenas, Zenão desenvolveu uma das principais escolas filosófi-
cas que conhecemos.
• O estoicismo, em parte baseado no aristotelismo, desenvolveu
um rígido sistema lógico e epistemológico.
• Na ética, assumiu o universo como uma totalidade organizada,
exigindo do indivíduo o autocontrole e a resignação: o controle
da mente leva à apatheia (apatia, ausência de perturbações), e
daí a verdadeira virtude.
• Foi muito influente tanto na Grécia quanto em Roma, sendo
Epíteto, Sêneca e o imperador Marco Aurélio seus represen-
tantes mais famosos.
”Não fale mais sobre como o homem bom deve ser, mas seja”Não fale mais sobre como o homem bom deve ser, mas seja”Não fale mais sobre como o homem bom deve ser, mas seja
um bom homem.”um bom homem.”um bom homem.”

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