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APOSENTADORIA PARA O TRABALHADOR COMUM URBANO 1 ID A D E E T E M P O D E C O N T R IB U IÇ Ã O Homem: 65 anos Mulher: 62 anos Tempo de contribuição: Homem: 20 anos de contribuição Mulher: 15 anos de contribuição Carência de 180 meses APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR RURAL 2 R eq ui si to s pa ra o t ra ba lh ad or ru ra l Homem: 60 anos Mulher: 55 anos NÃO EXIGE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO MÍNIMO Carência de 180 meses, ou tempo de exercício rural Empregado, Segurado Especial e Contribuinte individual APOSENTADORIA DO PROFESSOR 3 A P O SE N T A D O R IA D O P R O FE SS O R Homem: 60 anos Mulher: 57 anos EFETIVO exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio 25 anos de tempo de contribuição em atividade efetiva de magistério APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA 4 P O R I D A D E Homem: 60 anos Mulher: 55 anos APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA 5 T E M P O D E C O N T R IB U IÇ Ã O Deficiência grave: 25 anos (homem) e 20 anos (mulher). Deficiência média: 29 anos (homem) e 24 anos (mulher). Deficiência leve: 33 anos (homem) e 28 anos (mulher). APOSENTADORIA ESPECIAL Art. 201 (...) § 1º É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de benefícios, ressalvada, nos termos de lei complementar, a possibilidade de previsão de idade e tempo de contribuição distintos da regra geral para concessão de aposentadoria exclusivamente em favor dos segurados: II - cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação. 6 APOSENTADORIA ESPECIAL O ART. 19 DA EC 103/19, §1°: a) 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 15 (quinze) anos de contribuição; b) 58 (cinquenta e oito) anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 20 (vinte) anos de contribuição; ou c) 60 (sessenta) anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 25 (vinte e cinco) anos de contribuição; 7 APOSENTADORIA ESPECIAL 8 EFETIVA EXPOSIÇÃO IDADE: HOMEM E MULHER TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO CARÊNCIA ESPECIAL (15) EXPOSIÇÃO NOCIVA GRAVE 55 15 15 ESPECIAL (20) EXPOSIÇÃO NOCIVA MODERADA 58 20 15 ESPECIAL (25) EXPOSIÇÃO NOCIVA LEVE 60 25 15 APOSENTADORIA ESPECIAL O que determina o tempo é o GRAU de nocividade exposta ao agente, conforme estabelecido em regulamento. A mineração subterrânea está num extremo (15 anos). A produção de amianto, no meio termo. Praticamente todos os outros agentes propiciam a aposentadoria especial após 25 anos de serviço. 9 APOSENTADORIA ESPECIAL EFETIVA EXPOSIÇÃO do indivíduo aos agentes nocivos (físicos, químicos ou biológicos). ENQUADRAMENTO da atividade no rol das profissões presumidamente nocivas, elencadas nos anexos dos decretos. 10 APOSENTADORIA ESPECIAL O enquadramento pela efetiva exposição a agentes nocivos deve ser comprovado mediante a apresentação de laudos técnico-periciais ou por meio dos formulários legalmente admitidos, a serem preenchidos pelas empresas com base nas conclusões dos laudos técnicos. 11 APOSENTADORIA ESPECIAL O enquadramento por atividade ERA feito com a verificação das anotações da CTPS ou com base nos formulários preenchidos pelas empresas, que descrevem a atividade exercida pelo trabalhador. Se a função estivesse prevista nos anexos dos decretos, o benefício poderia ser concedido ainda que o trabalhador não tivesse efetivo contato com o agente nocivo. 12 APOSENTADORIA ESPECIAL A partir de 01-01-2004, o único formulário admitido como prova de labor especial é o Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP (art. 258 da IN 45/2010), que deve ser emitido pelas empresas e entregue aos funcionários na ocasião do encerramento do vínculo. 13 APOSENTADORIA ESPECIAL O Perfil Profissiográfico Previdenciário é um documento histórico- laboral que contém várias informações relativas às atividades do trabalhador na empresa, dados administrativos e resultado de monitoração biológica e ambiental. 14 APOSENTADORIA ESPECIAL O PPP informa os dados básicos da relação de trabalho, descreve as funções exercidas pelo indivíduo e, em seguida, elenca os agentes nocivos a que eventualmente o trabalhador esteve sujeito. 15 APOSENTADORIA ESPECIAL Para o correto preenchimento do PPP, a empresa deve manter em arquivo, atualizado, um Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT – expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. Para a elaboração do LTCAT, o profissional visita cada setor da empresa e verifica, por instrumentos, a presença e quantificação dos elementos nocivos eventualmente existentes. 16 APOSENTADORIA ESPECIAL O PPP corretamente preenchido possui presunção de veracidade e dispensa a apresentação do LTCAT (ressalvado o direito de o INSS exigi- lo em caso de dúvidas). 17 APOSENTADORIA ESPECIAL O LTCAT deve informar se, no local de trabalho, existem Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC – ou Equipamentos de Proteção Individual – EPI – que diminuam a intensidade do agente agressivo sobre a saúde do trabalhador. 18 APOSENTADORIA ESPECIAL TEMA 555 DA REPERCUSSÃO GERAL DO STF O direito à aposentadoria especial pressupõe a efetiva exposição do trabalhador a agente nocivo à sua saúde, de modo que se o Equipamento de Proteção Individual (EPI) for realmente capaz de neutralizar a nocividade, não haverá respaldo à concessão constitucional de aposentadoria especial. 19 APOSENTADORIA ESPECIAL TEMA 555 DA REPERCUSSÃO GERAL DO STF Na hipótese de exposição do trabalhador a ruído acima dos limites legais de tolerância, a declaração do empregador no âmbito do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), no sentido da eficácia total do EPI, não descaracteriza o tempo de serviço especial para a aposentadoria.. 20 APOSENTADORIA ESPECIAL O indivíduo que recebe aposentadoria especial pode continuar a exercer atividades laborativas, desde que não seja em funções sujeitas aos agentes nocivos. A violação desta regra implicará no cancelamento da aposentadoria caso o indivíduo, devidamente notificado, não se afaste da atividade. Esta regra está prevista no art. 69 do decreto n. 3.048/99 e foi considerada constitucional pelo STF (Tema 709). 21 APOSENTADORIA ESPECIAL Por fim, a renda mensal da aposentadoria especial era de 100% do salário-de-benefício. Hoje, o cálculo do benefício segue as mesmas regras da aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição. 22
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