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SISTEMA DE ENSINO
DIREITO 
TRIBUTÁRIO
Crédito Tributário
Livro Eletrônico
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Crédito Tributário
DIREITO TRIBUTÁRIO
Sumário
Apresentação ................................................................................................................................... 4
Crédito Tributário ............................................................................................................................ 5
Crédito Tributário ............................................................................................................................ 5
Modalidades de Lançamento ....................................................................................................... 6
Lançamento por Declaração ......................................................................................................... 6
Lançamento por Homologação .................................................................................................... 7
Lançamento de Ofício ou Direto .................................................................................................. 8
“Lançamento” por Arbitramento .................................................................................................. 9
Suspensão do Crédito Tributário ............................................................................................... 35
Moratória (Arts. 152, 153, 154 e 155 do CTN) ............................................................................ 36
Depósito Integral .......................................................................................................................... 37
Reclamações e Recursos Administrativos ..............................................................................38
Concessão de Medida Liminar em Mandado de Segurança e Concessão de Medida 
Liminar ou de Tutela Antecipada em outras Espécies de Ação Judicial ............................ 39
Parcelamento ................................................................................................................................. 39
Exclusão do Crédito Tributário ...................................................................................................40
Isenção ............................................................................................................................................40
Anistia .............................................................................................................................................. 41
Extinção do Crédito Tributário ...................................................................................................42
Pagamento (Arts. 157 a 163, CTN) ..............................................................................................42
Pagamento Indevido .....................................................................................................................44
Consignação em Pagamento (Art. 164, CTN) ........................................................................... 47
Compensação (Art. 170, CTN) .....................................................................................................48
Transação (Art. 171, CTN) .............................................................................................................49
Remissão .........................................................................................................................................49
Conversão de Depósito em Renda ............................................................................................. 50
Pagamento Antecipado e Homologação do Lançamento ..................................................... 50
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Crédito Tributário
DIREITO TRIBUTÁRIO
Decisão Administrativa Irreformável ....................................................................................... 50
Decisão Judicial Transitada em Julgada ....................................................................................51
Dação em Pagamento de Bens Imóveis ....................................................................................51
Decadência ......................................................................................................................................51
Prescrição ....................................................................................................................................... 52
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Crédito Tributário
DIREITO TRIBUTÁRIO
ApresentAção
Nessa aula optamos por mudar um pouco o nosso cronograma inicial para imprimir mais 
celeridade ao nosso curso.
Estamos trazendo todo o conteúdo relacionado ao crédito tributário, que inicialmente esta-
va previsto para ser disponibilizado em duas aulas.
Independentemente disso, estamos certos de que o tema não ficará penoso para o estudo 
em face do acréscimo do número de questões da banca.
Vamos então ao nosso tópico da aula!
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Crédito Tributário
DIREITO TRIBUTÁRIO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Crédito tributário
Vimos que a obrigação tributária de pagar um tributo nasce a partir da prática do seu fato 
gerador previsto em lei.
Ocorre que não basta a prática do fato gerador e a consequente obrigação de pagar o tri-
buto para se constatar a existência do crédito tributário, é preciso que seja feita a sua devida 
constituição.
Uma vez constituído o crédito tributário, por meio do lançamento, esse só pode ser extinto, 
modificado ou ter sua cobrança (exigibilidade) suspensa ou excluída conforme determinação 
legal. Primeiramente trataremos sobre a forma como se dá a constituição do crédito tributário 
(modalidades de lançamento), para, em seguida, tratarmos sobre as hipóteses de exclusão, 
suspensão e extinção do crédito tributário.
Da análise do artigo 3 do CTN é possível identificar a constituição do crédito tributário 
como requisito para existência real de um tributo quando o legislador afirma que o tributo é 
“prestação cobrada por meio de atividade administrativa plenamente vinculada”.
Nas palavras de Leandro Paulsen:
Com o surgimento da relação jurídico-tributária, decorrente da incidência da norma tributária impo-
sivita sobre o fato gerador, surgem o débito e o crédito tributários.
Apenas quando formalizada (documentada) a sua existência e liquidez, porém, é que o CTN con-
sidera constituído o crédito e que o Fisco pode opor ao contribuinte a sua existência e dele exigir 
seu cumprimento. Diz-se, então, que o crédito ganha exigibilidade, no sentido de o Fisco poder agir 
perante o contribuinte exigindo-lhe o pagamento.
A referida formalização se dá por meio do ato administrativo de constituição do crédito 
tributário – lançamento, oportunidade em que: (i) é constatada a ocorrência do fato gerador da 
obrigação tributária; (ii) é determinada a matéria tributável; (iii) é calculado o valor do tributo 
devido; (iv) é identificado o sujeito passivo; (v) é proposta a penalidade cabível,se necessário. 
Essas previsões constam do art. 142, CTN.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo 
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do 
fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do 
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Previu ainda o legislador ordinário que o lançamento é vinculado e obrigatório, de forma 
que aquele agente público que constatar a existência de uma obrigação tributária e não forma-
lizar o crédito tributário (por meio de lançamento) será responsabilizado.
CTN, Art. 142, Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, 
sob pena de responsabilidade funcional.
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Crédito Tributário
DIREITO TRIBUTÁRIO
Tal disposição está em consonância com o visto na aula que tratamos sobre o conceito 
de tributo, tendo em vista que a afirmação de que este é “atividade administrativa plenamente 
vinculada” é justamente afirmar que decorre de um ato obrigatório a ser realizado pelo agente 
administrativo.
Em regra, o contribuinte pratica o fato gerador, nasce a obrigação tributária, mas só depois 
o crédito tributário é devidamente constituído. Por esta razão, o lançamento tem natureza de-
claratória quanto à obrigação tributária e natureza constitutiva quanto ao crédito tributário.
No que se refere à lei aplicável para lançar o tributo, considera-se a lei vigente no momento 
do fato gerador, ainda que esta já esteja revogada.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela 
lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
Sobre o assunto, o legislador destacou que há 3 hipóteses em que é possível utilizar le-
gislação que for editada após o fato gerador: (i) se esta instituir novos critérios de apuração 
ou processos de fiscalização; (ii) se esta ampliar os poderes de investigação das autoridades 
administrativa; ou (iii) se esta outorgar ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, para 
o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.
No parágrafo 2 do art. 144 do CTN, há, ainda uma ressalva de que nos casos em que os 
impostos sejam lançados por períodos certos de tempo não é possível utilizar legislação pos-
teriormente editada como expresso acima.
Assim, realizado o lançamento e tendo sido o sujeito passivo notificado da formalização do 
crédito tributário, só poderá o lançamento ser alterado por 3 razões (art. 145, CTN): (i) impug-
nação do sujeito passivo; (ii) recurso de ofício; (iii) iniciativa de ofício da autoridade administra-
tiva, nos casos previstos no artigo 149, CTN.
ModAlidAdes de lAnçAMento
Da análise dos dispositivos do CTN que tratam inicialmente do lançamento, conclui-se que 
a formalização do crédito tributário é ato exclusivo da autoridade administrativa, havendo ca-
sos em que há maior auxílio do contribuinte para que seja efetuado o lançamento. Sendo as-
sim, há distintas modalidades de lançamento do crédito tributário, veja:
• lançamento misto ou por declaração;
• lançamento por homologação;
• lançamento direto ou de ofício.
lAnçAMento por deClArAção
Primeiramente, vamos tratar do lançamento por declaração, previsto no art. 147, CTN:
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Crédito Tributário
DIREITO TRIBUTÁRIO
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quan-
do um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações 
sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
Nesta modalidade de lançamento, o contribuinte ou o responsável apresenta uma declara-
ção à autoridade administrativa com informações exigidas pela legislação que dão subsídios 
para que seja feita a devida apuração do crédito tributário.
Assim, este lançamento é realizado com auxílio do sujeito, de forma caso este não apre-
sente a declaração conforme determinação legal, apresente fora do prazo ou não preste os 
devidos esclarecimentos à autoridade administrativa, esta promoverá o lançamento de ofício 
nos termos do art. 149, incisos II e III, CTN transcrito no tópico acima:
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes 
casos:
II – quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação 
tributária;
III – quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso 
anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento 
formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, 
a juízo daquela autoridade.
Quanto à possibilidade de retificação da declaração apresentada pelo sujeito passivo, é 
possível que o declarante retifique a sua declaração apenas se for para reduzir ou excluir o 
tributo, desde que comprove o erro, e o faça antes da notificação do lançamento. Já se for a 
própria autoridade administrativa a identificar os erros na declaração, ela poderá retificá-la de 
ofício no momento da revisão. Tais previsões constam dos parágrafos 1º e 2º do art. 147, CTN.
§ 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a ex-
cluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado 
o lançamento.
§ 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de ofício pela 
autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.
lAnçAMento por HoMologAção
Quanto ao lançamento por homologação, previsto no art. 150, CTN, o próprio contribuinte 
calcula o valor do tributo devido e antecipa o seu pagamento antes mesmo de a autoridade 
administrativa examinar as peculiaridades do fato gerador e verificar se é mesmo aquele que 
deve o sujeito passivo efetivamente pagar.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao 
sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, 
opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida 
pelo obrigado, expressamente a homologa.
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§ 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados 
pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito.
§ 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados na apuração do saldo 
porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação.
Assim, o pagamento antecipado tem o condão de extinguir o crédito tributário, de forma 
que depois dessas ações realizadas pelo sujeito passivo (de prestar informações, apurar o 
tributo e pagá-lo)cabe ao fisco a homologação tácita ou expressa.
§ 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condi-
ção resolutória da ulterior homologação ao lançamento.
Caso a autoridade administrativa não homologue expressamente o pagamento em cinco 
anos da ocorrência do fato gerador, considera-se tacitamente homologado o lançamento e 
definitivamente extinto o crédito tributário, exceto se comprovado dolo, fraude ou má fé.
Pontue-se, ainda, que embora tenhamos afirmado o prazo de 5 anos para que a homologa-
ção expressa, a lei pode prever prazo diverso.
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato 
gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homo-
logado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, 
fraude ou simulação.
Ademais, se após analisar a declaração e o pagamento do tributo a autoridade administra-
tiva identificar que ainda há valor a pagar pelo sujeito passivo, esta procederá ao lançamento 
de ofício para cobrança da quantia restante.
Exemplos de tributos sujeitos a lançamento por homologação: IR, IPI, ICMS.
lAnçAMento de ofíCio ou direto
Já o lançamento por ofício ou direto, previsto no art. 149, CTN, é aquele em que a Fazenda 
Pública atua diretamente (i) pois não precisa de nenhum auxílio do sujeito passivo para efetuar 
o lançamento, já que possui todas as informações necessárias para tal; (ii) porque o sujeito 
passivo não age conforme determinação legal para auxiliá-la nos casos de lançamento por 
declaração ou por homologação e ela necessita apurar diretamente o valor do tributo devido 
(hipótese em que o lançamento de ofício será realizado de forma supletiva); ou (iii) por identifi-
car atos fraudulentos, dolosos ou de má-fé praticados pelo sujeito passivo ou terceiro em seu 
benefício.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes 
casos:
I – quando a lei assim o determine;
II – quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação 
tributária;
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DIREITO TRIBUTÁRIO
III – quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso 
anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento 
formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, 
a juízo daquela autoridade;
IV – quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legis-
lação tributária como sendo de declaração obrigatória;
V – quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exer-
cício da atividade a que se refere o artigo seguinte;
VI – quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, 
que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;
VII – quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, 
fraude ou simulação;
VIII – quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento 
anterior;
IX – quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autorida-
de que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.
Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da 
Fazenda Pública.
Exemplos de tributos sujeitos a lançamento de ofício: taxas, contribuições de melhoria, 
COSIP, IPTU.
“lAnçAMento” por ArbitrAMento
O “lançamento” por arbitramento está previsto no art. 148, CTN:
Art. 148. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de 
bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará 
aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclare-
cimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente 
obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.
Como se vê, o legislador afirma que o Fisco arbitra o valor ou preço sobre o qual recairá 
o cálculo do tributo, quando (i) os valores sejam omitidos pelo sujeito passivo ou terceiro, ou 
quando (ii) as declarações, documentos e esclarecimentos prestados pelo sujeito passivo ou 
terceiro não mereçam fé.
Ressalte-se que parte da doutrina entende que o referido arbitramento é um tipo de lança-
mento, mas outra parte conclui que este é somente um critério utilizado para apuração do valor 
do tributo devido, posição essa mais utilizada em provas.
Note que, no fundo, o que é arbitrado é a base de cálculo e não o lançamento em si, que 
acaba sendo realizado de ofício pela autoridade administrativa.
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DIREITO TRIBUTÁRIO
Ademais, no final do dispositivo supratranscrito, em consonância com o princípio do con-
traditório e da ampla defesa, fica assegurado ao sujeito passivo a possibilidade de contestar o 
valor arbitrado, seja na via administrativa ou judicial.
Vamos resolver algumas questões da banca.
001. (CEBRASPE/CESPE/PROC/PGE-BA/2014) De acordo com determinada norma tributá-
ria, a venda de mercadoria gera a necessidade de registro contábil e do pagamento do tributo 
devido. A respeito desse tema, julgue o item seguinte.
Suponha que aquele que esteja diretamente vinculado ao fato gerador não realize o registro, 
mas pague o tributo. Nessa situação, caso seja aplicada pena pecuniária pelo descumprimen-
to da obrigação referente ao registro contábil, por meio de lançamento tributário definitivo, fica 
constituído o crédito tributário.
Nessa situação, como o contribuinte deixou de executar uma etapa do processo tributário, ele 
estará sujeito às penalidades pecuniárias cabíveis. Mesmo que o sujeito passivo tenha efetua-
do o pagamento do tributo, a autoridade administrativa deverá efetuar o lançamento referente 
à penalidade, dando, assim, origem ao crédito tributário.
Note que o lançamento e definitivo e constitui o crédito tributário.
Certo.
002. (CEBRASPE/CESPE/ADV/AGU/2006) A existência de Estado se deve ao fato de que uma 
sociedade, para sobreviver, precisa se organizar e fazer com que certos objetivos sejam alcan-
çados ou ao menos perseguidos incansavelmente. Para poder funcionar e cumprir seus deter-
minados fins, o Estado necessita desenvolver atividades financeiras, arrecadando recursos.
Cláudio Borba. Direito tributário. Impetus, 8.ª ed. 2001, p. 2 (com adaptações).
Os recursos mencionados no texto acima vêm, em parte, da arrecadação de tributos. No que 
se refere aos conceitos do direito tributário, à luz da legislação vigente e da Constituição Fede-
ral, julgue o item subsequente.
Se determinada circunstância gerar uma alteração em um crédito tributário, tal fato não afetará 
a obrigação que originou tal crédito.
É importante ressaltar que o crédito tributário e a obrigação tributária acontecem em momen-
tos diferentes, apesar de estarem interligados. A existência da obrigação não garante o paga-
mento do tributo, isso só ocorre mediante o lançamento do crédito, assim sendo, esseO conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANITA CARLA DE MOURA - 03208789297, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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Crédito Tributário
DIREITO TRIBUTÁRIO
crédito pode sofrer alterações, mas não alcança a obrigação, conforme preconiza o CTN em 
seu artigo 140:
Art. 140. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as 
garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade não afetam a obrigação 
tributária que lhe deu origem.
Certo.
003. (CEBRASPE/CESPE/ADV/AGU/2006) O direito tributário tem nuanças particulares que 
o diferenciam significativamente das normas do direito privado. Isso se explica, em parte, pelo 
poder de império do Estado e pela supremacia do todo em detrimento do particular. Conside-
rando as particularidades das normas tributárias, julgue o item seguinte.
O crédito tributário não tem a sua natureza jurídica alterada pela natureza das garantias que 
lhe são atribuídas.
O crédito tributário não sofrerá nenhuma alteração na sua natureza jurídica em virtude de ga-
rantias que, porventura, sejam a ele atribuídas.
Note o artigo 183 do CTN, em especial o seu parágrafo único.
Art. 183. A enumeração das garantias atribuídas neste Capítulo ao crédito tributário não exclui ou-
tras que sejam expressamente previstas em lei, em função da natureza ou das características do 
tributo a que se refiram.
Parágrafo único. A natureza das garantias atribuídas ao crédito tributário não altera a natureza deste 
nem a da obrigação tributária a que corresponda.
Certo.
004. (CEBRASPE/CESPE/AJ/STJ/JUDICIÁRIA/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDE-
RAL/2018) À luz das disposições do Código Tributário Nacional (CTN), julgue o item a seguir.
Em regra, a constituição do crédito tributário é regida pela legislação vigente na data do venci-
mento do tributo.
Na verdade, a legislação aplicada nesses casos deve ser baseada na lei que estava vigente no 
momento da ocorrência do fato gerador e não na data do vencimento do tributo.
Lembre-se que o lançamento ocorre após o fato gerador acontecer, pois se refere a fatos preté-
ritos. Dessa forma, o que vale como referência para a autoridade administrativa é o momento 
do fato gerador, ainda que posteriormente a lei seja modificada ou revogada. Portanto, a ques-
tão está errada. Note o disposto no artigo 144 do CTN:
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DIREITO TRIBUTÁRIO
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela 
lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
Errado.
005. (CEBRASPE/CESPE/PROC/PREFEITURA DE MANAUS/2018) Julgue o item que se se-
gue à luz do que dispõe o Código Tributário Nacional.
O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo pode ser modificado em razão do 
provimento de recurso de ofício.
Exatamente, essa é uma das modalidades de modificação do lançamento, prevista pelo CTN.
Caso a autoridade não concorde com sua própria decisão no lançamento, ela pode remeter 
esse processo à segunda instância, a fim de que seja analisado e, se necessário, seja feita a 
devida modificação.
Essa prática é também conhecida como recurso de ofício, pois a própria administração pede 
a revisão de suas decisões. Esse é um recurso que o auditor pode utilizar nos casos em que 
o contribuinte já foi notificado. Assim sendo, podemos considerar que a questão está correta.
Note o disposto no artigo 145 do CTN:
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em 
virtude de:
I – impugnação do sujeito passivo;
II – recurso de ofício;
III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.
Certo.
006. (CEBRASPE/CESPE/ANA PORT III/EMAP/JURÍDICA/2018) Julgue o item a seguir, rela-
tivo ao lançamento e à execução fiscal.
O lançamento por homologação, também denominado pela doutrina como autolançamento, 
exige a antecipação do pagamento do tributo sem prévio exame da autoridade administrativa.
Isso mesmo, essa é uma das modalidades de lançamento, na qual o contribuinte deve pagar o 
tributo de forma antecipada. Isso acontece sem prévia análise da autoridade administrativa. A 
apreciação do valor pago será feita posteriormente pela autoridade administrativa e, em segui-
da, feita a homologação, caso esteja tudo certo, claro. Note o disposto no artigo 150 do CTN:
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao 
sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, 
opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida 
pelo obrigado, expressamente a homologa.
Certo.
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DIREITO TRIBUTÁRIO
007. (CEBRASPE/CESPE/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ-RS/2019) A 
secretaria de fazenda de determinado estado da Federação realizará o lançamento de tributo 
de sua competência na importação de mercadoria; o valor tributário está expresso em moeda 
estrangeira e discriminado em documento idôneo.
Nesse caso, de acordo com o CTN, o lançamento será feito por conversão em moeda nacional 
ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.
A medida tomada está correta, pois está prevista no CTN, em seu art. 143. A autoridade ad-
ministrativa deverá fazer a conversão em moeda nacional e deverá tomar como base o dia da 
ocorrência do fato gerador. Note a redação do CTN:
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda 
estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocor-
rência do fato gerador da obrigação.
Certo.
008. (CEBRASPE/CESPE/PROC MUN/PREFEITURA DE FORTALEZA/2017) No que se refere 
à teoria do tributo e das espécies tributárias, julgue o item seguinte.
No que concerne à atividade de cobrança de tributo, não se admite avaliação do mérito ad-
ministrativo pelo agente público, uma vez que o motivo e o objeto da atividade administrativa 
fiscal são plenamente vinculados.
O lançamento do crédito tributário é um ato plenamente vinculado e obrigatório, por isso não 
é admitida nenhuma avaliação de oportunidade ou conveniência por parte do agente público. 
Além disso, o auditor está sujeito a pena de responsabilidade funcional, em caso de não cum-
primento da lei. Sendo assim, podemos afirmar que a questão está correta.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo 
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do 
fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do 
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de 
responsabilidade funcional.
Certo.
009. (CEBRASPE/CESPE/PROC MUN/PREFEITURA DE FORTALEZA/2017) Considerando os 
dispositivos do CTN e a jurisprudênciado STJ em relação ao ato administrativo do lançamento 
e à atividade desenvolvida para a constituição do crédito tributário, julgue o próximo item.
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DIREITO TRIBUTÁRIO
A declaração prestada pelo contribuinte nos tributos sujeitos a lançamento por homologação 
não constitui o crédito tributário, pois está sujeita a condição suspensiva de ulterior homologa-
ção pela administração tributária.
Esse tipo de lançamento não está sujeito à condição suspensiva de ulterior homologação, na 
verdade o CTN preconiza que a extinção do crédito tributário está sob condição resolutória, 
isso quer dizer que o auditor, por meio da homologação, pode tornar a extinção do crédito de-
finitiva ou pode lançar de ofício alguma diferença.
Além disso, o entendimento do STJ é de que a declaração entregue pelo contribuinte, reco-
nhecendo o tributo devido, enseja a constituição do crédito tributário, sem necessitar de mais 
providências por parte da autoridade administrativa. Note a posição do STJ:
A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o crédito 
tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco.
(Súmula 436, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 14/04/2010, DJe 13/05/2010).
Errado.
010. (CEBRASPE/CESPE/PROC MUN/PREFEITURA DE FORTALEZA/2017) Considerando os 
dispositivos do CTN e a jurisprudência do STJ em relação ao ato administrativo do lançamento 
e à atividade desenvolvida para a constituição do crédito tributário, julgue o próximo item.
Não havendo prévia instauração de processo administrativo fiscal, será nulo o lançamento do 
imposto sobre transmissão de bens imóveis e de direitos a eles relativos no caso de existir 
divergência entre a base de cálculo declarada pelo contribuinte e o valor arbitrado pela admi-
nistração tributária.
O arbitramento é uma técnica de definição da base de cálculo que a autoridade administrativa 
utiliza para calcular o valor do tributo em situações em que o contribuinte declara um valor ni-
tidamente inferior, comete alguma omissão ou tenha indícios de má fé. É importante destacar 
que essa técnica só pode ser utilizada quando existir a abertura de um procedimento adminis-
trativo fiscal, pois só assim será válido o lançamento de ofício por parte da autoridade. A ins-
tauração de processo administrativo fiscal dá oportunidade ao contribuinte de apresentar a 
defesa em caso de descontentamento com o valor atribuído pelo fisco. O STJ tem entendido 
que não se pode lançar o imposto por arbitramento sem que ele seja derivado de processo 
administrativo fiscal instaurado, caso isso aconteça será considerado nulo. Note o julgado:
Ementa Resp 1725761
TRIBUTÁRIO. ITBI. BASE DE CÁLCULO. VALOR REAL DE MERCADO DO IMÓVEL. VALOR 
VENAL DO IPTU OU VALOR DECLARADO EM CARTÓRIO NO NEGÓCIO JURÍDICO. 
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DESNECESSIDADE. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. Trata-se, na origem, de Mandado de Segu-
rança destinado a afastar a possibilidade de o Município de São João da Boa Vista/SP 
fixar como base de cálculo do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis por outro critério 
senão o do valor venal estabelecido para o IPTU ou o valor do negócio jurídico declarado 
pelos compradores ao Cartório de Registro Imobiliário. O STJ já firmou jurisprudência no 
sentido da possibilidade de o Município, no exercício da sua competência tributária, vir a 
arbitrar o valor do ITBI pelo valor real de mercado do imóvel, não ficando adstrito ao valor 
venal fixado para o IPTU, nem aquele declarado pelo comprador e vendedor no ato do 
registro imobiliário do negócio jurídico celebrado. Exige-se, apenas, que o arbitramento 
da base de cálculo seja precedido de regular processo administrativo. Precedentes: AgRg 
no AREsp 847.280/PR, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, julgado em 
10/03/2016, DJe 17/03/2016; AgRg no REsp 1550035/SP, Rel. Ministro Mauro Campbell 
Marques, Segunda Turma, julgado em 27/10/2015, DJe 05/11/2015; AgRg no AREsp 
547.755/PR, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 16/10/2014, 
DJe 30/10/2014. Recurso Especial provido.
Acórdão
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam 
os Ministros da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça: “”A Turma, por unanimi-
dade, deu provimento ao recurso, nos termos do voto do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a).” 
Os Srs. Ministros Og Fernandes, Mauro Campbell Marques, Assusete Magalhães e Fran-
cisco Falcão (Presidente) votaram com o Sr. Ministro Relator.”
Certo.
011. (CEBRASPE/CESPE/AFCE/TCE-SC/CONTROLE EXTERNO/DIREITO/2016) No exercí-
cio do controle fiscal, o tribunal de contas identificou que a secretaria de fazenda do estado 
vinha, de forma contumaz, retardando por mais de cinco anos a constituição de muitos dos 
créditos tributários oriundos de tributos sujeitos a lançamento de ofício, fato que gerou, como 
consectário lógico, a impossibilidade de cobrar do contribuinte o crédito tributário. Nesses ca-
sos, não havia possibilidade de a autoridade competente realizar o lançamento.
A respeito dessa situação hipotética e de aspectos legais a ela relacionados, julgue o item 
que se segue.
Considerando-se que, nessa situação, não tenha havido anulação de lançamento por vício for-
mal, os tributos referidos deveriam ter sido lançados em até cinco anos, contados do primeiro 
dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado.
A decadência é a perda do direito da Fazenda Pública de realizar o
lançamento do crédito tributário é está prevista no art. 173, CTN:
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Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) 
anos, contados:
I – do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
II – da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento 
anteriormente efetuado.
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do 
prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário 
pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.
Como se vê o prazo decadencial é de 5 anos e começa a contar no primeiro dia do exercício 
seguinte àquele em que o lançamento poderia ser efetuado.
Certo.
012. (CEBRASPE/CESPE/AFCE/TCE-SC/CONTROLE EXTERNO/DIREITO/2016) No exercí-
cio do controle fiscal, o tribunal de contas identificou que a secretaria de fazenda do estado 
vinha, de forma contumaz, retardando por mais de cinco anos a constituição de muitos dos 
créditos tributários oriundos de tributos sujeitos a lançamento de ofício, fato que gerou, como 
consectário lógico, a impossibilidade de cobrar do contribuinte o crédito tributário. Nesses ca-
sos, não havia possibilidade de a autoridade competente realizar o lançamento.A respeito dessa situação hipotética e de aspectos legais a ela relacionados, julgue o item 
que se segue.
Caso um contribuinte apresente a declaração exigida por lei e efetive o pagamento antecipado 
de tributos sujeitos ao lançamento por homologação, desde que inexistente lei estadual que 
fixe prazo distinto, o prazo para a homologação será de cinco anos, contados da efetiva ocor-
rência do fato gerador de cada tributo.
Exatamente, quando não há legislação definindo o prazo que a Fazenda tem para efetuar a 
homologação, o CTN, em seu art. 150, § 4º, orienta que será utilizado o prazo de cinco anos, 
tomando como base a data da ocorrência do fato gerador para a contagem do referido tempo. 
Se o fisco não homologar dentro desse período, o crédito tributário será considerado extinto, e 
consequentemente, homologado.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao 
sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, 
opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida 
pelo obrigado, expressamente a homologa.
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato 
gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homo-
logado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, 
fraude ou simulação.
Certo.
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013. (CEBRASPE/CESPE/AUD CE/TCE-PA/PROCURADORIA/2016) Com base nas normas 
gerais e constitucionais de direito tributário, julgue o item que se segue.
Situação hipotética: Elza foi notificada em 28/3/2016 a pagar imposto que tinha sido objeto de 
processo então transitado em julgado. Após o trânsito em julgado do processo, adveio lei que 
excluiu dos fatos geradores da exação a situação discutida.
Assertiva: Nessa situação, Elza tem direito de não pagar o imposto.
Nesse caso, Elza terá que pagar o imposto, mesmo que o fato gerador seja excluído da legisla-
ção. Lembre-se que o tributo é cobrado com base no momento da ocorrência do fato gerador, 
assim sendo, no instante em que ele ocorreu, Elza enquadrava-se na qualidade de contribuinte, 
ou seja, o fato foi consumado e o imposto deverá ser pago.
Errado.
014. (CEBRASPE/CESPE/AUD CE/TCE-PA/PROCURADORIA/2016) Com base nas normas 
gerais e constitucionais de direito tributário, julgue o item que se segue.
A constituição de um crédito tributário pode ser ato unilateral da administração pública, bem 
como pode depender de declaração do contribuinte.
Isso mesmo, o fisco pode constituir o crédito tributário sem a necessidade da participação do 
contribuinte. Esse tipo de situação acontece no lançamento de ofício, em que o auditor lança 
o crédito sem necessitar que o contribuinte preste informações e nem pague o imposto ante-
cipado, ou seja, ele faz tudo sozinho.
Ainda sobre a constituição do crédito tributário, há o lançamento por declaração, em que o con-
tribuinte fornece informações de fato para que o fisco constitua o crédito tributário e o sujeito 
passivo, posteriormente, efetue o pagamento.
Existe ainda o lançamento por homologação, que é aquele em que o contribuinte declara o 
imposto e efetua o pagamento de forma antecipada, sem prévio exame do fisco, assim, a Fa-
zenda terá cinco anos, a contar da data do fato gerador, para homologar o lançamento, salvo 
se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Certo.
015. (CEBRASPE/CESPE/AUD CE/TCE-PA/FISCALIZAÇÃO/DIREITO/2016) A sociedade 
empresária XYZ, que tem por objeto social o comércio de roupas e acessórios, encontra es-
tabelecida em Belém – PA. No desenvolvimento de sua atividade empresarial, essa pessoa 
jurídica prestava as declarações exigidas pela legislação tributária relativamente ao imposto 
sobre operações relativas à circulação de mercadorias e prestação de serviço de transporte 
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interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS) e efetuava o pagamento antecipado 
do crédito tributário. A partir de dezembro de 2011, embora a sociedade empresária tenha 
continuado a enviar as declarações, deixou de efetuar o pagamento do valor correspondente 
à obrigação principal. Em fevereiro de 2016, a secretaria de fazenda estadual identificou, me-
diante fiscalização no estabelecimento empresarial, o descumprimento das obrigações prin-
cipal e acessórias relativas ao pagamento do ICMS, tais como a emissão de notas fiscais e 
preenchimento de livro fiscal obrigatório.
A respeito dessa situação hipotética, julgue o item seguinte.
A declaração de ICMS realizada pelo contribuinte constitui o crédito tributário, de modo que 
não há a necessidade de realização do ato de lançamento por homologação, iniciando-se o 
prazo prescricional desde o transcurso do prazo de vencimento da obrigação principal.
Nessa questão é necessário ficar atento às peculiaridades do lançamento por homologação, 
quando a declaração:
• Declarada e Paga: o prazo para homologação será contado a partir da ocorrência do 
fato gerador e o fisco terá cinco anos para homologar o lançamento;
• Declarada e Não paga: o prazo prescricional será contado a partir da data do vencimen-
to da obrigação e a Fazenda terá um prazo de cinco anos para pleitear a cobrança por 
vias judiciais. Segundo a Súmula 436, do STJ, quando o contribuinte entrega a declara-
ção, ele está reconhecendo o débito existente e, dessa forma, é dispensada qualquer 
outra providência por parte do fisco;
• Não declarada e Não paga: o prazo decadencial será contado a partir do primeiro dia do 
exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado.
Atente-se para a diferença entre o prazo decadencial e prescricional. O primeiro está relaciona-
do ao direito de lançar, já o segundo está ligado ao direito de cobrar (o crédito já constituído) o 
tributo por meio de ação de execução fiscal.
Tendo como referência as informações apresentadas acima, fica fácil para afirmar que a ques-
tão está correta, pois na situação descrita o contribuinte declarou e não pagou. Nesse caso, 
abre-se o prazo prescricional para a cobrança, tendo como referência para a contagem, o ven-
cimento do tributo.
Certo.
016. (CEBRASPE/CESPE/ANA MPU/MPU/APOIO TÉCNICO ESPECIALIZADO/FINANÇAS E 
CONTROLE/2015) Em relação a crédito e obrigações tributárias, fato gerador e domicílio tri-
butário, julgue o item que se segue.
Os lançamentos do IPTU e do IPVA são tipicamente da espécie por homologação, pois o con-
tribuinte pode calculá-los e pagá-los antecipadamente, por iniciativa própria.
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Na verdade, o lançamento para os dois casos descritos na questão será o lançamento de ofício 
e não por homologação, pois o fisco dispõe das informações dos contribuintes, dessa forma, 
não será necessária a participaçãodo sujeito passivo para calcular o imposto. Como o fato 
gerador é ter patrimônio, cada ente tem seu banco de dados, o que facilita na hora de calcular 
e lançar o imposto.
Errado.
017. (CEBRASPE/CESPE/CONT/FUB/2015) Com relação ao Sistema Tributário Nacional 
(STN), julgue o item subsecutivo.
O ato denominado lançamento compete à autoridade tributária tendente a constituir o crédito 
tributário.
Questão com redação muito complicada proposta pela banca. Note a base legal:
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo 
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do 
fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do 
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de 
responsabilidade funcional.
De acordo com o CTN, o lançamento é um procedimento administrativo tendente à constituição 
do Crédito Tributário. Como procedimento, pode ser visto, sim como tendente a tal situação.
Parte da doutrina entende que esse procedimento administrativo culmina com um ATO admi-
nistrativo, o qual constitui efetivamente o crédito.
Note que no procedimento se verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspon-
dente, determina-se a matéria tributável, calcula-se o montante do tributo devido, identifica-se 
o sujeito passivo e, sendo caso, propor-se a aplicação da penalidade cabível. Todo esse proce-
dimento culmina, então, com um ATO.
O Ato constitui o crédito.
É por isso que a redação da assertiva está mal feita em nosso entender, tendo em conta que 
o lançamento – considerado como um ato – não é tendente a constituir o crédito, mas sim a 
sua efetiva constituição.
Caracterizar o lançamento como procedimento administrativo tendente à constituição do cré-
dito seria mais correto, tendo por base a literalidade do CTN.
Inobstante isso, a banca considerou a assertiva correta.
Certo.
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018. (CEBRASPE/CESPE/CONT/FUB/2015) Com relação ao Sistema Tributário Nacional 
(STN), julgue o item subsecutivo.
A alíquota tributária consiste no percentual a ser aplicado sobre a base de cálculo para deter-
minar o valor do tributo.
Exatamente, a alíquota é um percentual aplicado sobre a base de cálculo (grandeza econô-
mica). Nesse sentido, podemos citar o ICMS, que pode cobrar 17% (percentual fictício) sobre 
o valor de determinada mercadoria vendida, por exemplo. Já para a alíquota específica, será 
multiplicado um valor próprio sobre cada unidade do bem, nesse caso, podemos mencionar a 
cobrança de R$ 2,85 em cada garrafa de bebida, por exemplo. No primeiro caso, temos um per-
centual sobre a base de cálculo (ad valorem) e no segundo temos um valor sobre cada unidade 
(fixa), portanto, a questão está correta.
Certo.
019. (CEBRASPE/CESPE/ASS JUR/TCE-RN/TÉCNICO JURÍDICO/2015) A empresa Tripoli 
Ltda. recolheu ICMS a mais durante determinado período de 2013 em face de errônea interpre-
tação da legislação tributária. Independentemente de protesto, a pessoa jurídica ajuizou ação 
de repetição de indébito em 2015. Ao despachar a demanda, o juízo competente exigiu que a 
contribuinte demonstrasse a assunção do ICMS ou que estivesse autorizada por quem o assu-
miu para demandar contra a fazenda pública.
Considerando essa situação hipotética, a interpretação do direito tributário, crédito tributário, 
repetição de indébito e ICMS, julgue o item a seguir.
A modificação da interpretação da legislação tributária possui eficácia ex nunc, quando rea-
lizada pela fazenda pública, e o erro do contribuinte na interpretação da legislação tributária 
pode ensejar a retificação da declaração no lançamento por declaração, desde que antes da 
notificação.
Exatamente, os efeitos causados pela modificação na interpretação da legislação tributária 
têm efeito ex nunc, ou seja, a inovação será aplicada nos casos posteriores a essa mudança.
Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão administrativa ou 
judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do lançamento 
somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorri-
do posteriormente à sua introdução.
Também é possível a retificação da declaração por parte do contribuinte antes da notificação, 
conforme preconiza o CTN, em seu art. 147, §1º.
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Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quan-
do um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações 
sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
§ 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a ex-
cluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado 
o lançamento.
Certo.
020. (CEBRASPE/CESPE/CONT/MTE/2014) Julgue o item a seguir, relativo ao tratamento 
contábil aplicável aos impostos e às contribuições.
Na modalidade por homologação, o lançamento tributário é efetuado com base na declaração 
do sujeito passivo, que, por sua vez, presta informações à autoridade administrativa sobre a 
matéria de fato.
Na verdade, a questão traz o conceito da modalidade por declaração e não por homologação. 
A característica principal da homologação é que o contribuinte declara e paga antecipada-
mente o tributo por ele informado, e num momento posterior, o auditor faz a homologação do 
tributo. Por fazer essa inversão de conceitos, podemos afirmar que a questão está errada.
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quan-
do um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações 
sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao 
sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, 
opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida 
pelo obrigado, expressamente a homologa.
Errado.
021. (CEBRASPE/CESPE/ERSPT/ANATEL/DIREITO/2014) Acerca de crédito tributário e lan-
çamento tributário, julgue o item subsequente, de acordo as disposições do CTN.
Considere que um contribuinte tenha feito uma declaração necessária à elaboração de um lan-
çamento tributário. Considere, ainda, que, posteriormente, ele tenha pretendido retificá-la, por 
ter observado que o valor do tributo que dela resultaria seria superior ao devido. Nessa situa-
ção, o contribuinte poderá realizar tal retificação desde que comprove o erro que fundamenta 
a retificação e desde que a faça antes de notificado o lançamento.
O contribuinte poderá fazer a retificação da declaração, desde que sejam observadas as condi-
ções dispostas no CTN, em seu art. 147, § 1º, que diz que a retificação poderá ser feita com o 
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intuito de reduzir ou excluir o tributo antes da notificação do lançamento e que seja demonstra-
do o erro que dá embasamento para a retificação. Esse é o tipo de lançamento por declaração.
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quan-
do um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações 
sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
§ 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a ex-
cluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado 
o lançamento.
Certo.
022. (CEBRASPE/CESPE/ERSPT/ANATEL/DIREITO/2014) Acerca de crédito tributário e lan-
çamento tributário, julgue o item subsequente, de acordo as disposições do CTN.
Considere que um sujeito passivo tenha sido regularmente notificado de um lançamento tri-
butário. Nesse caso, o lançamento tributário poderá ser alterado em virtude de impugnação 
proposta pelo sujeito passivo, mas não em decorrência de recurso de ofício.
A questão erra quando fala que o lançamento não poderá ser modificado em decorrência de 
recurso de ofício, quando na verdade essa é uma das possibilidades elencadas no art. 145, 
inciso II, do CTN.
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude 
de:
I – impugnação do sujeito passivo;
II – recurso de ofício;
III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.
Errado.
023. (CEBRASPE/CESPE/ERSPT/ANATEL/DIREITO/2014) No que diz respeito à administra-
ção tributária, fiscalização, dívida ativa e certidões negativas, julgue o item a seguir, conforme 
o disposto no CTN e o entendimento do STJ.
A declaração do contribuinte formalizada em documento de arrecadação, que quantifica a dí-
vida tributária e constitui o crédito tributário, pode ser inscrita em dívida ativa, tal como ocorre 
com o lançamento tributário.
Segundo o entendimento do STJ, a entrega da declaração pelo contribuinte, reconhecendo seu 
débito junto a Fazenda, constitui o crédito tributário, sem a necessidade de qualquer outra pro-
vidência por parte do Fisco.
Essa é a base disposta na súmula 436 do STJ:
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Crédito Tributário
DIREITO TRIBUTÁRIO
Súmula n. 436
A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o crédito 
tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco.
Como se vê, a redação da assertiva está mal feita, tendo em conta que a declaração do contri-
buinte jamais será inscrita em dívida ativa.
O que se inscreve em dívida é o crédito não pago no vencimento.
Em que pese isso, a banca considerou a assertiva correta.
Certo.
024. (CEBRASPE/CESPE/AL/CAM DEP/CONSULTOR DE ORÇAMENTO E FISCALIZAÇÃO 
FINANCEIRA/2014) Julgue o próximo item, referente à exigibilidade do crédito tributário, isen-
ção, lançamento e princípios tributários.
No lançamento realizado com base em declaração do sujeito passivo, conhecido como lança-
mento por declaração, não é permitida a impugnação, já que não poderia o próprio contribuinte 
insurgir-se contra ato administrativo para cuja concretização ele tenha colaborado com o fisco.
A questão erra quando afirma que, ao sujeito passivo, não será permitida a impugnação, quan-
do na verdade essa é uma hipótese contida no CTN, em seu art. 145, inciso I, independente-
mente de ser o lançamento efetivado com base em declaração do próprio contribuinte.
Caso este tenha percebido alguma divergência entre o que ele informou e o que foi lançado, ele 
terá o direito de impugnar, mesmo que a declaração tenha sido informada por ele.
E, ademais, imagine se o contribuinte se deparar com um lançamento equivocado pelo fisco? 
Não poderia ele impugnar, mesmo que as informações por ele prestadas estiverem corretas? 
Pois poderá impugnar sim. Por isso a assertiva está incorreta.
Errado.
025. (CEBRASPE/CESPE/DP-DF/2013) Julgue o próximo item, relativo ao crédito tributário.
Segundo o disposto no CTN, o crédito tributário é constituído a partir do momento em que 
ocorre o fato gerador do tributo.
O crédito tributário é constituído com o lançamento. Não adianta a existência do fato gerador 
sem que posteriormente o crédito seja lançado. O fato gerador faz nascer a obrigação tributá-
ria e o lançamento – com sua natureza dúplice – declara essa situação e constitui o crédito. 
Assim, a afirmativa proposta pela questão está errada.
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Crédito Tributário
DIREITO TRIBUTÁRIO
Art. 139. O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo 
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do 
fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do 
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Errado.
026. (CEBRASPE/CESPE/PROC DF/PG-DF/2013) Determinado contribuinte praticou fraude 
nas suas declarações feitas ao fisco e, com isso, conseguiu suprimir tributo de ICMS do erário 
público no mês de novembro de 2008. O fisco conseguiu constatar tal supressão apenas em 
dezembro de 2013, tendo lavrado o respectivo auto de infração.
Com relação a essa situação hipotética, julgue o item, que tratam de lançamento, decadência 
e prescrição.
A prescrição ocorreu em virtude de o contribuinte já ter realizado o lançamento e o estado não 
ter efetivado sua cobrança judicial.
Como a questão fala em fraude, o prazo é decadencial e se enquadra na regra geral, ou seja, 
cinco anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento pode-
ria ter sido efetuado.
Note a dicção do artigo 150, §4º:
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao 
sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, 
opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida 
pelo obrigado, expressamente a homologa.
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato 
gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homo-
logado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, 
fraude ou simulação.
Constatada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação, como dito, o prazo é o geral do artigo 
173, I, ou seja, ainda válido o lançamento em dezembro de 2013, tendo em conta que tal prazo 
começou a contar em 1 de janeiro de 2009.
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) 
anos, contados:
I – do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
Errado.
027. (CEBRASPE/CESPE/PROC DF/PG-DF/2013) Considerando que oagente da autoridade 
da administração tributária lavre auto de infração e apreensão, com retenção de bens, contra 
determinada empresa, julgue o seguinte item.
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Crédito Tributário
DIREITO TRIBUTÁRIO
Ainda que a administração tributária não efetive o ato de lançamento da penalidade e cobrança 
do tributo, a empresa não poderá questionar a legalidade da apreensão de seus bens.
Ainda que houvesse a efetivação do lançamento a empresa poderia questionar a legalidade da 
apreensão.
O direito de levar a questão ao judiciário é inalienável.
Por esse motivo, a questão está errada.
Mas vamos supor que o lançamento fosse efetivado. Nesse caso, já se saberia quem é o su-
jeito passivo e o quanto ele deve. Nesses casos, a liberação da mercadoria é situação que se 
impõe sob pena da utilização de tal apreensão como meio coercitivo para o pagamento do 
tributo, o que fere a súmula 323 do STF:
Súmula n. 323, STF
É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de 
tributos.
Errado.
028. (CEBRASPE/CESPE/AJ/STF/JUDICIÁRIA/2013) Texto para o item.
João, com mais de dezoito anos de idade, e seu irmão Pedro, com dezessete anos de idade, 
ambos residentes no Distrito Federal, em endereço conhecido, constituíram, neste local, um 
negócio informal e passaram a vender roupas, sem informar esse fato ao fisco, deixando de 
constar no cadastro fiscal. Após fiscalização, a administração tributária descobriu que a prá-
tica da atividade comercial durava mais de dois anos, sem nunca ter sido recolhido nenhum 
tributo. O fisco lavrou o correspondente auto de infração contra João e Pedro, para cobrar o 
tributo suprimido.
A respeito da situação hipotética apresentada, julgue o item seguinte.
Na situação em apreço, a modalidade de lançamento realizada pelo fisco é denominada lan-
çamento misto.
Na verdade, o que a Fazenda fez não foi um lançamento misto, a lavratura do auto de infração 
é feito mediante lançamento de ofício, por esse motivo, a questão está errada. Fique atento ao 
tipo de ato praticado pela Fazenda, pois toda vez que a questão mencionar que foi lavrado um 
auto de infração estaremos diante de um lançamento de ofício.
Errado.
029. (CEBRASPE/CESPE/ANA/MPU/TÉCNICO ESPECIALIZADO/FINANÇAS E CONTRO-
LE/2013) No tocante aos princípios e às normas sobre tributação de um modo geral, julgue o 
próximo item.
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Crédito Tributário
DIREITO TRIBUTÁRIO
Quando o contribuinte é obrigado a efetuar o pagamento do imposto sem que haja o prévio 
exame da autoridade administrativa, a fazenda pública homologa esse pagamento tacitamen-
te. Decorrido o prazo de cinco anos, entretanto, a Fazenda é obrigada a fazer a homologa-
ção expressa.
A questão aborda o lançamento por homologação, que é quando o contribuinte declara e paga 
o tributo de forma antecipada, sem que haja um exame prévio por parte do Fisco. A extinção 
definitiva do crédito tributário só ocorrerá quando a autoridade administrativa fizer a homolo-
gação. A fazenda tem um prazo de cinco anos a partir do fato gerador para homologar, caso 
esse ato não aconteça dentro desse período, considera-se feita a homologação tácita (homo-
logação “automática”) e não expressa, como diz a questão. Por esse motivo, podemos consi-
derá-la errada.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao 
sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, 
opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida 
pelo obrigado, expressamente a homologa.
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato 
gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homo-
logado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, 
fraude ou simulação.
Errado.
030. (CEBRASPE/CESPE/TEC /MPU/APOIO ESPECIALIZADO/ORÇAMENTO/2010) A dívi-
da ativa da fazenda pública consiste no conjunto de créditos que o Estado tem com terceiros. 
A respeito desse assunto, julgue o item que se segue.
A notificação de lançamento tributário dirigida ao contribuinte constitui ato que implica o exer-
cício de uma pretensão de liquidez do crédito correspondente.
O lançamento é um ato administrativo praticado pela autoridade administrativa que constitui o 
crédito tributário, tornando assim, o crédito líquido e certo.
A notificação, por sua vez, é o fisco informando ao contribuinte a existência do valor tributário 
por ele devido e, dessa forma, criando expectativa ou pretensão do seu adimplemento.
Como se vê, a assertiva está correta. Após os trâmites de constituição, a notificação é o ato 
que exterioriza e consolida a liquidez e certeza do crédito tributário.
É o ciente do sujeito passivo que estabiliza o lançamento.
Até por isso, não poderá ser alterado após a sua ciência, a não ser nas hipóteses do artigo 
145 do CTN:
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Crédito Tributário
DIREITO TRIBUTÁRIO
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em 
virtude de:
I – impugnação do sujeito passivo;
II – recurso de ofício;
III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.
Certo.
031. (CEBRASPE/CESPE/DEF PF/DPU/2010) Acerca do direito tributário e do sistema tribu-
tário nacional, julgue o item.
À autoridade tributária competente cabe declarar a existência do crédito tributário pelo lançamen-
to, ocasião em que deve verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária, calcular o 
montante do tributo devido e identificar o sujeito passivo. Eventual proposição de aplicação de 
penalidade pecuniária deve ser objeto de ato administrativo próprio, pois não se trata de tributo.
Na verdade, cabe à autoridade administrativa constituir o crédito tributário e não declarar, 
como afirma a questão. O que se declara, no lançamento, é a ocorrência do fato gerador e a 
consequente aparição da obrigação tributária.
Há outro erro quando a assertiva informa que a aplicação de penalidades pecuniárias não pode 
ser feita por meio de lançamento, quando na verdade esse é o método correto.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo 
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do 
fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do 
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Errado.
032. (CEBRASPE/CESPE/ADV/AGU/2009) Com base no Direito Tributário, julgue o item 
que se segue.
Se, na importação de produtos eletrônicos originados da Coreia, determinada pessoa jurídica 
brasileira pagou US$ 10.000,00, o preço pago pelos produtos deverá ser convertido em moeda 
nacional ao câmbio do dia do lançamento, para fins de apuraçãodo valor do imposto de im-
portação devido.
Na verdade, o valor pago pelas mercadorias deverá ser convertido em moeda nacional no dia 
da ocorrência do fato gerador, salvo disposição de lei em contrário, e não no dia do lançamen-
to. Por esse motivo, a questão está errada. Note o artigo 143 do CTN.
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda 
estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocor-
rência do fato gerador da obrigação.
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Crédito Tributário
DIREITO TRIBUTÁRIO
033. (CEBRASPE/CESPE/AA/ANTAQ/QUALQUER ÁREA DE FORMAÇÃO/2009) Julgue o 
item subsequente com relação a receitas públicas.
No que concerne a estágios da receita, o lançamento de ofício é efetuado pela administração 
sem a participação do contribuinte.
Isso mesmo, o lançamento é de competência exclusiva da autoridade administrativa e o lança-
mento de ofício é efetuado sem a participação do contribuinte nesse processo. Nesse caso, o 
Fisco conta com todas as informações necessárias para constituir o crédito tributário.
Certo.
034. (CEBRASPE/CESPE/PJ/MPE-RR/2008) Julgue o item a seguir, que tratam de obrigação, 
de responsabilidade e de crédito tributários, consoante o Código Tributário Nacional.
Se um agente tributário detecta, no dia de hoje, a ocorrência de uma importação ocorrida há 
um mês e cujo imposto foi sonegado, ele deverá, em regra, efetuar o lançamento tributário cal-
culando o respectivo valor pela taxa de câmbio de hoje.
Na verdade, o valor pago pelas mercadorias deverá ser convertido em moeda nacional no dia 
da ocorrência do fato gerador, salvo disposição de lei em contrário, e não no dia do lançamen-
to. Por esse motivo, a questão está errada. Note o artigo 143 do CTN:
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda 
estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocor-
rência do fato gerador da obrigação.
Errado.
035. (CEBRASPE/CESPE/PJ/MPE-RR/2008) Julgue o item a seguir, que trata de obrigação, 
de responsabilidade e de crédito tributários, consoante o Código Tributário Nacional.
O prazo para lançamento de determinado tributo por homologação sem prazo fixado pela lei a 
ele relativa será de cinco anos, a contar do pagamento regular.
Quando não há legislação definindo o prazo para homologação será utilizado o prazo previsto 
pelo CTN, em seu art. 150, § 4º, que será de cinco anos, a contar do fato gerador do tributo.
Caso seja necessária a realização de um lançamento suplementar, na inexistência de dolo, frau-
de ou simulação, o prazo também é de 5 anos contados da data da ocorrência do fato gerador.
Errado.
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DIREITO TRIBUTÁRIO
036. (CEBRASPE/CESPE/JUIZ ESTADUAL/TJ-BA/2012) No caso de, após a ocorrência do 
fato gerador, advir lei que amplie os poderes de investigação das autoridades administrativas, 
o lançamento será regido pela lei que estiver em vigor na data da feitura do lançamento.
Exatamente, pois a lei está ampliando novos procedimentos para a fiscalização, e esse tipo de 
inovação deve ser utilizada no momento do lançamento do tributo, pois a mudança é simples-
mente procedimental e, por isso, pode ser utilizada no momento do lançamento.
Quando há uma mudança nos procedimentos, a essência da obrigação não sofre mudanças, e, 
por esse motivo, pode ser aplicada no momento do lançamento do tributo.
Essa é a dicção do artigo 144,§1º do CTN:
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela 
lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da 
obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os 
poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garan-
tias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a 
terceiros.
Certo.
037. (CEBRASPE/CESPE/ADV/CEF/CEF/2006) No item a seguir apresenta uma situação hi-
potética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base no Direito Tributário.
Um condomínio celebrou contrato com vigência de 1 ano a partir de 12/7/2005 com a pessoa 
jurídica Delta para a prestação de serviços de conservação e limpeza das partes comuns do 
edifício. A pessoa jurídica Delta não recolheu a contribuição previdenciária relativa aos seus 
empregados no exercício de dezembro de 2005. Posteriormente à ocorrência do fato gerador 
do referido tributo, foi editada norma atribuindo responsabilidade tributária solidária, pelo pa-
gamento dos débitos tributários da Delta, do referido condomínio. Nessa situação, com base 
na ordenação normativa vigente, a autoridade administrativa competente deve aplicar a nova 
norma para proceder ao lançamento tributário.
Regra geral, o lançamento é efetivado com base na legislação vigente ao momento da ocorrên-
cia do fato gerador
Note a dicção do artigo 144, do CTN:
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela 
lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
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DIREITO TRIBUTÁRIO
Inobstante isso, o §1º do mesmo artigo explicita os casos em que a nova legislação pode ser 
aplicada ao lançamento. A outorga de maiores garantias ou privilégios ao crédito tributária são, 
por isso, passíveis de serem utilizadas, caso previstas na legislação, no momento do lançamento.
§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da 
obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os 
poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garan-
tias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a 
terceiros.
Entretanto, como se vê da parte final do dispositivo acima, a atribuição de responsabilidade 
posterior à ocorrência do fato gerador não pode ser utilizada quando da data da efetivação do 
lançamento.
Errado.
038. (CEBRASPE/CESPE/AA/ANCINE/QUALQUER ÁREA DE FORMAÇÃO/ÁREA 3/2006) 
Com referência ao campo de interesse do orçamento público, julgue o item seguinte.
O lançamento que tem por finalidade a verificação das condições legais para a existência de 
um tributo é um procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obri-
gação correspondente, sem, contudo, identificar o sujeito passivo da obrigação.
No momento do lançamento do tributo a autoridade administrativa deve verificar a ocorrência 
do fato gerador, determinar a matéria tributária, calcular o valor do tributo e identificar o sujeito 
passivo da obrigação. É impossível lançar um tributo sem a figura do sujeito passivo, por

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