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IEPI 1- Teorias Teoria Autores Principais pontos Realismo Sterling-Folker · A governança global pela perspectiva realista · Dragões: processo X estrutura; compartilhamento de valores (?) · Componente dinâmico = histórico: mudanças qualitativas nas práticas sociais · Componente estático = estrutura: natureza social do homem · Governança global enquanto prática (verbo) e enquanto existência (substantivo) · Governança global é a existência de ordem e organização nos assuntos de interação entre grupos humanos, os quais possuem estruturas internas de alocação de recursos essenciais. · A natureza social do homem indica que formamos coletivos distintos pelas práticas, as quais aproximam os membros de um grupo, significa nossas identidades e ações e promove meios de conquistas e alocar recursos (dicotomia in group e out group) · Padrões são fronteiras estruturais · A governança global se dá pelas escolhas e ações dos grupos no poder · Projetos hegemônicos que se baseiam na imitação de grupos e/ou práticas sociais · Ideologia: práticas repetidas e ideias vinculadas no Sistema Internacional · O Estado-Nação como uma instituição política e social que serve seus próprios membros · Anarquia intrínseca ao processo (manutenção do núcleo central do realismo) Mearsheimer · Abordagem à política internacional pós Guerra Fria: arranjos de segurança com base em instituições internacionais (rejeição ao equilíbrio de poder) · Expansão da atuação das instituições para o Leste Europeu · Cooperação institucionalizada e o futuro estável da Europa · As instituições políticas refletem a distribuição de poder no mundo · As regras das instituições são reflexo do interesse particular na distribuição de poder - manutenção do status quo pelas potências · A função de uma instituição se dá conforme o Estado que está acima dos demais · Instituições têm pouca influência no comportamento de Estados; elas são um conjunto de regras que estipula como os Estados devem cooperar e competir um com o outro (sem mecanismo de comando) · Os Estados vivem em estado de medo, buscando garantir a própria sobrevivência e a maximização de poder · Cooperação é inibida por ganhos-relativos e trapaça · Institucionalismo Liberal: superação da trapaça pelo constrangimento dos Estados (cooperação nos âmbitos econômico e ambiental) · Regras visam aumentar as transações entre Estados, conectá-los em diferentes temas, aumentar a informação e reduzir os custos de transação em acordos · Neo-Institucionalismo Liberal: ganhos relativos X ganhos absolutos; viés econômico, ambiental e militar; âmbito local e mundial · Segurança Coletiva: não usar a força para alterar o status quo, lidar com países que ameacem a segurança e renunciar a agressão mutuamente · Alianças históricas · Definição agressor/agredido · Interesses mal definidos · Estados contestatórios · Preferência pela auto-defesa · Uma exceção invalida o mecanismo de segurança coletiva (?) - perda de credibilidade (?) · Teoria Crítica: desafia o pensamento realista e propõe mudanças na forma como se pensa e se discute política internacional Institucionalismo Neoliberal Jervis · Conflito desnecessário dados os objetivos dos Estados · Qual teoria pode mudar e aumentar cooperação · Realistas: instituições como ferramentas dos Estados · Ofensivos: o Sistema Internacional e os interesses divergentes limitam a possibilidade de reduzir os conflitos · Defensivos: a gravidade dos fatos e as intenções dos atores alteram a situação · As instituições são efeito dos interesses dos Estados · Neoliberalismo: instituições possibilitam alterar as escolhas de estratégias em prol da cooperação · Instituições são atores com previsão limitada: instituições adquirem autonomia para alterar as preferências dos atores · Possibilidades para a cooperação: quando há possibilidade de mitigar os efeitos anárquicos, conquistar ganhos mútuos e evitar danos compartilhados · Diferença de agenda entre as teorias · Ganhos relativos X absolutos (conflitos nucleares) · Maximização de poder em prol da segurança e da agressividade das partes · Guerras resultam da busca mútua por segurança e da agressividade das partes · Ótica defensiva: Estados são motivados por status quo e medo · Ótica ofensiva: conflito resulta da incompatibilidade · Alterações para a cooperação: mudança da preferência por estratégias ou recompensas · Neoliberalismo: estratégias/instituições · Realismo Ofensivo: aumento dos custos de conflito · Realismo Defensivo: recompensas · Instituições e cooperação - as instituições possuem autonomia? · Neoliberalismo: eficácia pela independência · Realismo: reflexo das preferências pelas recompensas · 3 tipos de instituições: · Instrumentos de padronização (ordem ou interdependência) · Instrumentos de inovação · Transformadoras de preferências por recompensas (informação e consequências) · Liberalismo institucional (1950-60): bipolaridade; teoria normativa da paz como fim último; anarquia flexível, teleologia; mais atores · Neoliberalismo institucional (1980-90): diálogo com neorrealismo; anarquia fundamental; Estados ←→ Instituições · Mudança de preferências por meio das instituições (conflito ou não conflito) · Instituições como variável interveniente que oscila a causalidade entre anarquia e conflito e não conflito Keohane · O comportamento dos Estados reflete regras, normas e convenções · Instituições definem o sentido e a importação da ação dos Estados · Fluxo de informação · Habilidade de monitoramento · Expectativas · Defesa da teoria neoliberal no estudo de segurança e cooperação · Neoliberalismo: impacto das instituições nas ações do Estado e causas de mudanças institucionais · Interesses comuns entre os atores · Instituições: conjunto de regras que prescrevem comportamento, constrangem ações e modelam expectativas · Constrangimento, proposição de agenda, expectativas sobre comportamentos · Intergovernamental formal · Não governamentais transnacionais · Regimes internacionais e convenções · O impacto do Estado sobre as instituições não se dá na mesma intensidade que o contrário · Interdependência complexa (expectativas, convenções e interesses) · Interesses mútuos que são percebidos por meio de cooperação institucionalizada (alianças em conflitos de segurança) · Cooperação diferente de harmonia · Processo político de negociação e persuasão Construtivismo Finnemore e Barnett · Institucionalismo sociológico para explicar a autonomia e as disfunções de organizações internacionais · Autoridade Racional-Legal (Weber): burocracia (regras de conhecimento social) · Dominação da cultura liberal (valores e procedimentos - Bretton Woods) · Conhecimento técnico e expertise (desvinculação de interesses particulares) · Co-constituição agente-estrutura · Conjunto de valores e entendimentos levam à construção material · Valores e objetivos compartilhados = cultura · Fim da Liga das Nações, mas não do consenso em torno da Segurança Coletiva · Legitimidade (fixo) X Legitimação (construção no tempo) · Organizações internacionais criam atores com responsabilidades e autoridade especificados · Atores dotados de propósito, poder e com efeitos independentes no mundo · Abordagem econômica: racionalidade instrumental e eficiência · Relação com o ambiente: pressões pela eficiência · Abordagem sociológica: legitimidade e poder · Relação com o ambiente: fatos sociais/cultura · A autonomia pela agenda própria e múltipla · Condição agência X autonomia · Poder: legitimidade racional-legal; controle de informação e expertise · Relevância social da dominação racional (regras em prol de objetivos) · Burocracias servem um propósito social e valores culturais · Poder de classificação, significação e articulação (estruturação do conhecimento) · Patologias: ineficiência + indiferença · Causa interna/externa; material/cultural · Baranha interna · condições ambientais e preferências dos Estados · Normativa ambígua · Comprtamento ritualizado e redução da perspectiva · Cultura burocrática pode gerar patologias: · Irracionalidade da racionalização:regras · Universalismo: abrangência das regras · Desvio normalizado: exceções contantes · Isolamento: profissionalismo e ausência de feeback · Contestação cultural: diferenças nas visões de mundo Finnemore · 3 contribuições para o debate teórico: · Estados como entes sociais; · OIs como atores propositivos; · Comunidade epistêmica (especialistas) · Boom de agências fomentadoras de pesquisas nos Estados, nos anos 50 · UNESCO como professora do valor e utilidade de organizações internacionais · Coordenação e direção da ciência são tarefas necessárias no Estado Moderno · Necessidade de burocracia · Estados são entidades sociais configuradas pela interação no âmbito internacionais · Organizações internacionais como diretores em Política Internacionais · Forças externas na formação de escolhas acerca da estrutura interna do Estado · O sistema impede os interesses, mas permite identificação com as políticas · Estados socializados pelas organizações internacionais para aceitar a necessidade de uma direção à ciência · Organizações internacionais: arena de normas e expectativas sobre comportamento · Comunidade de especialistas: base para exercer influência · Internação internacional causa ou é causada pelas preferências dos Estados · Burocracias nacionais: issue specific; development (economia); security (defesa militar) · Demanda (condições distintas em cada país) · Política científica é uma inovação em países desenvolvidos · Popularização da iniciativa da UNESCO · Desde sua origem, a UNESCO possui 2 constituintes: representantes do Estado e especialistas · Oferta: Hiroshima - necessidade de conexão ciência-humanidade · Originalmente, afastadas dos interesses particulares dos Estados - transnacionalidade · Aumento da participação de governantes (preço pelo apoio financeiro) · Lógica da Oferta e as 3 contribuições · Constrangimentos v Conscientização pela interação · Coleção de referências e fornecimento de material - passividade (Advisory Committee) · Turning point em 1963: atuação mais engajada e normativa · Normas + linguagem universal (burocracia para todos os Estados) · Ciência como iniciativa nacional para ser compatível (novos Estados); recurso interno · Sem conflito de interesses: acesso a altos níveis de governo (independência) · OIs são mais importantes do que a visão pré-existente · Comunidade epistêmica + força da burocracia · Mudança nos anos 50-60: governamental, papel do Estado, sobretudo os novos no caminho da emancipação · Discurso da necessidade de burocracias pró-ciência · Argumento generalizado: o desenvolvimento é benéfico · Especificidade: agências de financiamento para pesquisa Multilateralismo Contestado Morse e Keohane · Multilateralismo contestado: coalizões competitivas e mudanças em arranjos institucionais · Atores podem discordar das políticas de instituições multilaterais · Estratégias: práticas formais e informais desafiadoras · Situações: contestações; instituições formais e informais que perturbam o status quo · Desafiar multilateralmente as regras, práticas e missões (instituição alternativa) · Criação, fortalecimento ou expansão de regimes · Redistribuição da autoridade ou criação de regime em lugar de uma organização · Ferramentas essenciais em ambientes de alta interdependência e dispersão de poder · Papel do Estado: apoio a outros atores, multilateralismo aumenta o apoio, recursos e legitimidade · Regimes fragmentados (OTAN → CSNU) · Mudanças exógenas: ataques terroristas, interesses nacionais, ativistas transnacionais · Mudanças endógenas: práticas incutidas na instituição multilateral estabelecida · Coalizões contestatórias devem ter uma alternativa que sirva aos seus interesses, a qual deve ser crível em ameaça · Mudança de regime: desafio aos padrões ou à autoridade · GATT/TRIPS · OTAN/CSNU · Criação de regime competitivo: desafio ao status quo da instituição existente (canais informais de influência; redes transgovernamentais) · Pós 11/9 → CSNU · Banco do BRiCS → FMI e BM · Contestação bem-sucedida: · Regime integrado e hierárquico: criação · Nova instituição/autoridade: desintegração · Existência de regime: fortalecimento da complexidade Kreuder-Sonnen · Normativa de funcionamento das instituições: visão cética em relação à capacidade de representatividade dos Estados · Ausência de autoridade leva à exploração das coincidências em nome de interesses particulares · Multilateralismo Contestado: mudança de regime ou criação de regime competitivo · Constitucionalização global: processos em que a ordem legal internacional engloba princípios de constitucionalismo (DHs, democracia, Estado de Direito) · Instituições multilaterais (autoridade limitada por participação democrática e contabilidade judicial) · Autoridade intergovernamental e não limitada pela lei: · Instituições de soberania · Autoridade intergovernamental e limitada pela lei · Instituições contratuais · Autoridade supranacional e não limitada pela lei: · Instituições arbitrárias · Autoridade supranacional e limitada pela lei · Instituições constitucionalizadas · A constitucionalização incentiva a contestação top down (limite às oportunidades internas) · Opções de saída e custos (reputação) · A arbitrariedade incentiva a contestação bottom-up · Poucas opções de saída, porém baixos custos · Falta de acesso à instituições multilaterais de autoridade política · Conclusão 1: estratégias de Multilateralismo Contestado afetam a qualidade constitucional (polity-driven) · Conclusão 2: consequência positivas e negativas para constitucionalização das IEPI · Conclusão 3: consequências positivas emanam da sociedade e as negativas dos Estados · Bottom up (atores sociais): destinatários de autoridade (democracia e constitucionalização) · Top down (Estados): possuidores de autoridade Teoria Pós-Hegemônica Acharya · Subsidiariedade da norma: processo de desenvolvimento de novas regras por atores locais, transformando-as ou reforçando-as no contexto regional · Autor busca explicar por quê e como Estados do Terceiro Mundo se envolvem na criação de regras e práticas para regular a ação entre eles e com os demais · 3 contribuições: · Visão bottom-up necessária, · Negligência do estudo de comportamento normativo, · Construção da ordem internacional descentralizada (papel de agência) · Puchala: poder e riqueza são constantes e ideias são empoderadoras · Definição: criação local de regras que visam preservar autonomia · Subsidiariedade: governança localizada no nível mais baixo possível · Operação de paz dos EUA pós-Guerra Fria; princípio para divisão de trabalho entre NU e OIs regionais · Diferenças de localização · Relação entre atores locais e poderes externos (medo da dominação) · Fazedores ou rejeitores de regras (específico à Periferia) · Exportação de normas locais · Sistema Internacional pós-guerra: padrões de civilização para não-intervenção e igualdade · Desafio normativo ao Ocidente: adaptação às condições do Terceiro Mundo · 1- Contestar a marginalização e conquistar autonomia regional · 2- Hipocrisia das grandes potências · Efeitos: 1- Desafiar e resistir; 2- Apoiar e reforçar · SEATO: concepção norte-americana em nome da contenção comunista no continente asiático, tendo em vista a Guerra da Coreia · Retaliação contra a China ou compromisso em nome da ameaça comum (liberdade dos EUA para atacar e usar armas nucleares, pelo interesse enquanto esfera de influência) · Nacionalismo + Anticolonialismo na Ásia (autonomia e representatividade no cenário global) · Hipocrisia dos EUA (Doutrina Monroe) e falha das Nações Unidas (ilegitimidade de atores instituições) · Compensação da hipocrisia e falha das NU pela norma contra defesa coletiva (ASEAN) · Conferência de Bandung e o sentimento de exclusão → subsidiariedade · Explicação bottom-up: oposição dentro do continente devido à falta de legitimidade/representatividade · Efeito spill-over no Terceiro Mundo (contexto e discursos regionais): · América Latina: bolivarianismo, pan-Americanismo, sistema Inter-Americano · África: apoio de normas globais(apoio mútuo, segurança regional e economia em desenvolvimento) · Oriente Médio: normas árabes (Palestina, unidade e não-alinhamento) Acharya e Buzan · Maior parte da TRI é produzida por e para o Ocidente (história ocidental é considerada mundial) · Sociologia da disciplina: variáveis materiais (poder e riqueza) · Foco na Ásia: pós-descolonização e concentração de poder e riqueza/ histórias diferentes · Robert Cox: teoria é para alguém/algum propósito · Teorias universais (?) · Desafios à teoria ocidental externos à região · Tentativas de TRI não-Ocidentais: condicionadas às já existentes (industrialização tardia) 1. TRI ocidental descobriu o caminho correto para entender RI a. Status científico, escolhas racionais nas áreas de poder/política, estratégia e economia (camisa de força vestfaliana) 2. TRI ocidental alcançou hegemonia a. Impacto imperialista no pensamento e na prática não-Ocidental 3. TRI não ocidental existe mas está escondida a. Barreiras linguísticas e culturais (temas priorizados) 4. Condições locais discriminatórias contra produção de TRI a. História ocidental marcada pelo medo da guerra (TRI como TSP) b. Especificidades culturais (idioma e nível de desenvolvimento adequado) c. Democracias d. Fator institucional: estima e disponibilidade de pesquisadores (recursos) 5. Período de alcance das TRI ocidentais a. Desenvolvimento à sombra do mainstream (globalização = imposição ocidental) Pós- Estruturalismo Peterson · Crítica à globalização neoliberal com base nas condições reais de Economia Política Global · Hegemonia neoliberal baseada na exclusão e na marginalização daqueles que confrontam a estabilidade · Crítica a temas e posições hegemônicas · Tensão no debate Pós-Estruturalista: · Falta de concretude (aonde a teoria pode nos levar) · Posição ameaçadora (conseguir uma emancipação) · Neoliberalismo se coloca como sistema econômico de ordenamento adequado e bom para todos no longo prazo · Oposição ao capitalismo + Aumento de desigualdades + Crises + Trabalho informal · A globalização neoliberal corrompe comunidades e valores culturais · TICs: transformação econômica, de produção, de consumo e de pensamento/ação · Capitalismo: naturalização de práticas exploratórias · Pós-estruturalismo: desmascara pretensões, custos e oferece um entendimento mais relevante politicamente · Capacidade de agência, de auto-representação e poder são reformuladas como implementações da variação do processo de significação · Não há separação entre símbolos/discurso/cultura e matéria/estrutura/economia · Linguagem/Discurso - para estabilização política · Linguagem como processo de significação; um problema para a constante transformação da sociedade · Análise política para compreender ordens dominantes e criação de senso comum · Co-constituição - Economia RPV: · Economia Reprodutiva: socialização, trabalho de mulher, informalidade · Economia Produtiva: relação preço/demanda e disputa por mão-de-obra, desindustrialização, informatização do trabalho, urbanização e movimentos demográficos · Economia Virtual: transações financeiras globais e informatização · Identidade/Cultura + Material/Estrutura · Tríade: · Identidades: rejeita dicotomias (codeterminação) · Sistema de significado: subjetividade (influência do emocional) · Práticas e instituições sociais · Globalização = TICs + efeitos desiguais · Tríade analítica: rejeita dicotomização entre material e ideacional · “Real” · Realidade subjetiva; crítica da pretensão neoliberal de estabilidade · Economia virtual e valorização do simbolismo · Relevância política Ashley · Linguagem das RI: mobilidade de assuntos e posições · RI: campo de discurso de necessidade de pensar, agir e narrar a vida política a serviço de um centro de decisão soberano o qual pode representar e derivar poder de um território familiar · Meta-disciplina: subjetividade · Contribuições ao Pós-Estruturalismo estavam esgotadas · Intervenções pós-estruturais: trabalho teórico de questionar e resistir práticas de poder limitante · Assunto em afastamento: autenticidade da crítica · Mercenário itinerante: trabalho de territorialização e problematização · “The IR boys” · Discursos austeros e móveis (geral e específico) · Historicidade (a formação do campo e as narrativas que ela avança) · O cavaleiro = as práticas X o discurso generalista · Marcha à ordem/evolução · Negação do modelo tradicional e moderno de ciência (teoria que evolui à verdade cartesiana) · Pensamento generalizante das TRI sem considerar localidades e historicidades · Estranhamento: ação crítica emancipatória · Constante questionamento das TRIs ocidentais · Sujeito em estranhamento visa desestabilizar práticas simbólicas · Genealogia do discurso: criação + cristalização + estabilização (normalização, senso comum) · Soberania: responsabilidade de proteger Feminismo Whitworth · A feminist IRT questions the ideas and practices that sustain the gender bias · 3 variables: the social construction of ideas and meanings; historical variability and power · Gender relations are constructed out of practices: institutions (they are relations of dominance and their changing conditions are material) · Gender relation is a social relation made through social relations · Historical circumstances + policies (State and international institutions) · Race, class, culture and sexual orientation · Crisis: those that are struggling against prevailing assumptions · Stability: those that are engaged in normalised routines · The paradox of human agency (Structure-Agent) · The ideas men and women have about relationships to each other + institutions created by them · Robert Cox: notions of the nature of social relations that perpetuate habits, expectations · IOs: the process of institutionalizing and regulating conflict · International institutions normalize the norms proper to a structure of power, which is maintained by the institutions · They are as mediators of world orders · Silences/Absences: an intended tactic of particular dominant forces · Invisibility: an unintended consequence of political strategies · The gendered notion of workforce participation Shirin Pós-Colonialismo Epstein · Contra o eurocentrismo (perspectiva parcial, conhecimentos situados) · Normas/ideias compartilhadas (Construtivismo) · Base construtivista para interpretação de normas, definições, identidades → relações de poder · Relações de poder baseadas na racionalidade · Discriminação e Racismo · Missão civilizatória de paz · Implicações do pós-colonialismo em Teoria · Experiência colonial · Liberalismo e modernidade · Ideias normativas → práticas imperiais · Subjetividade da experiência · Razão X consciência · Engajamento epistemológico · Perspectiva situada do avanço das relações de poder ao longo do tempo · Choque com o diferente = relações de hierarquia para normalização · Dominação dos corpos · Lock-them-in: sujeito em estranhamento · Sujeito = agente; Objeto = paciente · Normas → Normalização · O papel do poder (missão civilizatória) · O encontro · Colonialidade - modernidade - estigmas · Ordem pós-colonial (poder e conhecimento) · Construtivismo e teorias para reprodução social (colonial e paternalista) · Temporalidades pós-coloniais · Progresso liberal (teleologia) · Efeito do passado no presente · Identidade/Subjetividade · Onde e o quê teorizar Muppidi · The war on terror · Unilateralismo X Neo Imperialismo (EUA pós 11/9) · Crítica pelos custos e não pela ética · Multiple globalities · The politics of difference/negotiation · Polar models of Global Governance: colonial + postcolonial · Colonial - authoritarian · Postcolonial - democratic · The disorderly, failed, poor are objects of governance by the orderly, successful, rich · Neo Imperialism by the US · Liberal normatives such as democracy · Responsibilities (political subjects) · Of the subaltern actors in a colonial global order (cooption by the dominant) · Transformações pós-colonial no imaginário nacional · Desafio à ordem global do Ocidente · The building of other worlds callsinto question different histories/geographies · The necessity of self-reflexivity in order to offer a space of difference and defy the colonial orders of GG · Como contestar: experiência + consciência corporificada (self-reflexivity) · Experiência/Consciência · Identidade (estática) · Identificação (processo) · Colonizado: infantilizado e inferiorizado (FMI) · Imaginário compartilhado (geral X universal) · Falta de percepção do outro (suas particularidades e considerações das diferenças) · Poder produtivo: siginifcados reproduzem relações 2- Regimes Internacionais e Multilateralismo · Definição · Princípios, Normas, regras e procedimentos para as quais as expectativas dos atores em uma dada área ou temática convergem (KRASNER) · Exemplos: regimes econômicos, de segurança, climáticos · Princípios e Normas (características básicas): conjuntos de questões subjetivas que formam os regimes · regras e procedimentos (instrumentos): mecanismos que se utilizam (produção e reprodução) para valer dos Princípios e Normas · Não são arranjos de curto prazo; necessidade de tempo histórico; os regime não são construídos por si pelo estabelecimento de regras · Relação de Causalidade · Anarquia → Conflito · Adição de uma variável interveniente (diálogo) · Anarquia → Conflito ou Entendimento · Regularidade de comportamentos e criação de expectativas · Regimes: expectativas/constrangimentos · Organizações internacionais são geridas por conjuntos de valores e comportamentos específicos · Relações eurocêntricas: · Autoridade (Estado-Nação) · Economia (Capitalismo) · Social (Patriarcado) · Valores (Liberalismo) · Mudanças · No regime: regras e procedimentos · Do regime: Normas e Princípios · A importância dos regimes · Visão estrutural convencional: · Susan Strange · Regimes sem impacto para as RIs: não muda a lógica de poder homogeneizada · Visão estrutural modificada: · Stein e Keohane · Partem do realismo para compreender o impacto dos regimes · Atuar individualmente pode ser subótimo ou ser deletério · Cooperação pode ser benéfica e cria institucionalizações que podem afetar resultados · Visão grociana: · Young · Qualquer sistema político parte de uma lógica de regimes · Compartilhamento · Espontaneidade da origem de regimes (sem necessidade de arquitetação) · Não necessariamente gerar regimes, mas comportamentos correspondentes · Como os regimes surgem a partir da interação dos atores ao longo do tempo? · Espontâneos · Repetição de comportamentos regulares · Sem arquitetação · Negociados · Comportamentos guiados para a construção de um regime · Constitucional: aquele que compõe a temática da negociação e é também parte dela (ex.: Antártica) · Legislativo: não se inclui como parte na negociação (ex.: Palestina) · Impostos · Hegemonia aberta: construída ao longo do tempo (EUA) · Imposição de fato: avanço de valores pretensiosamente, fortalecimento de um regime (democracia) · Como os regimes mudam? (análise no longo prazo/retrospectiva) · Contradições internas · Segurança coletiva no CSNU, porém invasão do Kosovo e do Iraque · Quais os elementos centrais de sustentação dos regimes e qual a resiliência destes? · Mudanças nas estruturas de poder · Forças exógenas · Novas tecnologias (militar, de comunicação) sem regulamentação (ex.: Drones) · Quais variáveis afetam os regimes? · Auto-interesse egoísta · Benefício da cooperação · Interesse em cooperar · Poder política cosmopolita/particularista · Bem-estar coletivo; Interesse comum · Avanço de questões com base no interesse próprio · Normas e Princípios · Weber: lógica protestante e o espírito capitalista nos EUA - reverberação no resto do mundo · Usos e costumes · Jus cogens: regras não explícitas ou tácitas (soberania e anarquia) · Conhecimento · Evolução cognitiva das RIs · Os 5 Dragões (Susan Strange) · 2 críticas principais: · Lida só com o que concerne o status quo (ocultação de conceito e agendas externas ao status quo) · Mundo via padrão generalizante (simplificação da lógica das RIs) · 5 críticas sobre regimes · Uma moda passageira: · Declínio do poder dos EUA; termo cunhado pela academia norte-americana; percepção dos 2 choques do petróleo como forma de minimizar a perda de poder dos EUA (termo generalizante de regimes internacionais) e amenizar o declínio e os efeitos inerciais; OIs com função estratégica de avanço dos valores dos EUA · Imprecisão da terminologia: · Falta de consenso na definição: produção de instituições para cooperação (concreto) ou convergência de Estados (abstrato) · Parcialidade de valores: · Regime/dieta = lógica de patologização dos comportamentos desviantes (relação de autoridade) · Visão estática: · Dinamicidade é necessária na Política Internacional (devido às mudanças e às barganhas) · Reprodução da hegemonia dos EUA e, logo, a mudança não é bem aceita · Centralização no Estado: · Formados pelos Estados mas avançados por outros entes; compreensão deletéria (lógica necessariamente assentada no Estado) · As 3 alternativas à nomenclatura · Lente que observa atores e barganhas (possibilidade de influência fora do hard-power) · Lente que avalia diferentes riscos nas interações · Considera diferentes variáveis (ampliação de conceito, sobretudo o de poder) · Comportamento patológico das organizações internacionais · Desvios na função original: · como ficam os regimes com OIs disfuncionais? · regimes e OIs são atores ou instrumentos? · mudanças no regime ou do regime? · Formas de autoridade das OIs: · Legitimidade Racional-Legal: caráter técnico, burocrático; como se as OIs estivessem acima das barganhas políticas por sua expertise; noção de continuidade e reprodução · Controle de informações e expertise · Como as OIs exercem poder? · Classificação do mundo · Fixação de significados · Difusão de normas · Patologias: · Racionalização irracional (intervenções humanitárias) · Universalismo burocrático (FMI) · Normalização do desvio (repatriação) · Insulamento (falta de feedback) · Contestação cultural 3- Segurança Coletiva - ONU e OTAN Organização das Nações Unidas (ONU) · Liga das Nações: início do projeto onusiano · 1920 (Tratado de Versalhes) · Manter segurança e evitar a 2ª GM · Primeira organização internacional de caráter político · Fracassos e fragilidades · Sobretudo a questão da representatividade: a Liga das Nações não soube incorporar os princípios dispostos no Tratado de Versalhes; problema de representatividade em termos de abrangência e não-intervenção · Fragilidade no universalismo e na deliberação pela unanimidade · Momento de transição da lógica de poder global → EUA · ONU (1945) · Conferências de Dumbarton Oaks (EUA, Reino Unido, China e URSS) e Yalta (lógica do veto no CSNU) · Objetivos de manter a paz e a segurança internacionais → Segurança Coletiva: desenvolver relações amistosas entre as nações e atingir cooperação internacional · Distinção na lógica de poder: · Autoridade: psicológica · Coerção: força física · Aumento da autoridade nas RIs desde 1945 · A ONU é tida como a primeira organização internacional de cunho político capaz de sistematizar normas e princípios de Tratados Internacionais de forma eficiente · Estrutura organizacional: · AGNU · CSNU · ECOSOC · CIJ · Secretariado · Conselho de Tutela · ONU pós-Guerra Fria · Fukuyama e o fim da história… · O congelamento de animosidades entre URSS e EUA deu um fôlego e expansão de temas abordados pela ONU, sobretudo o CSNU · Segurança coletiva até então embasada nos conflitos interestatais → Segurança Humana torna-se mais importante (conflitos intraestatais) · Até então, no conflito entre EUA e URSS essas questões eram irrelevantes, devido à magnitude do combate · Missões da ONU de 1ª geração: armas leves, caráter defensivo para manutenção da paz, necessidade do consentimento · Missões da ONU de 2ª geração: a partir de 1990, passaram a ser usadas armas pesadas, caráter ofensivo para imposição da paz, possibilidade de ser sem consentimento · Questionamento sobre a neutralidade: soberania, não-ingirência e não-intervenção · Autoridade/Legitimidade:fins e meios da ONU; objetivo de manter uma paz hegemônica, a qual reproduz o status quo pós Guerra-Fria; impede o conflito entre grandes potências (3ª GM) · Missões da ONU de 3ª geração: desenvolvimento social e conômico, peace-building, mais complexo Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) · Criada em 1949 através do Tratado de Washington · Objetivo de conter o expansionismo soviético e os governos nacionalistas autoritários na Europa (não seguia um traço geográfico) · Um mecanismo de Segurança Coletiva: salvaguardar a liberdade, corroborar com os princípios do liberalismo de democracia, liberdade individual e regra da lei · Possuía credibilidade pois se opunha ao comunismo e defendia a democracia; relacionava-se com o Plano Marshall e atestava as diferenças irreconciliáveis entre EUA e URSS · Construção da bipolaridade: discursos de Churchill e Truman · Bipolaridade: estabilidade pela previsibilidade; dissuasão do conflito entre EUA e URSS pelo conhecimento da capacidade de destruição das potências; binômio amigo-inimigo · Histórico: 1) Primeiro alargamento (1952) 2) Inclusão da Alemanha Ocidental (1955) 3) 1955 - Criação Pacto de Varsóvia, em razão da anexação da Alemanha Ocidental 4) Embróglio OTAN-França 5) Crise dos Mísseis (1962) - MAD em xeque · 1991: Fim da Guerra Fria e Redefinição da OTAN · Eixo geográfico: partnership por peace, membership action plan - expansão para os países orientais · Necessidade de controlar as forças armadas dos países soviéticos; necessidade de ter estabilidade política e necessidade de se adequar aos moldes da OTAN · Eixo estratégico: 3 planos (1991, 1999 e 2010) · O que fazer? OTAN serve aos interesses dos EUA e da Europa; relação com o Plano Marshall; capacidade bélica da China e da Rússia; secundarização do papel dos EUA (relação orçamentária) · Força bruta disponível para Europa; área de influência dos EUA · 1991: Repensar o conceito estratégico da OTAN · Até então tinha-se um conceito tradicional, o qual passa a ser encaracado a partir de uma visão ampla de segurança, multidimensional, da lógica inter para a lógica intraestatal. · Inclusão dos princípios de DHs e desenvolvimento · Binômio amigo-inimigo não exste mais na lógica interstatal · O momento e a maneira de agir não são mais claras · Lógica de prevenção em destaque · 1999: Conceito estratégico mais simples · Incompatibilidade do uso da força com a lógica de segurança vinculada à auto-defesa · Qual a aplicação internacional da segurança coletiva? · 2010: · Conceito territorial em 2º plano: democracia e liberdade nas RIs · Desvinculação da auto-defesa · Compartilhamento de valores entre os membros da OTAN · Solidariedade (Artigo V) impensável, devido à redução das ameaças territoriais, foi evocada pela primeira vez no “11 de setembro” · Ataques não militares e não-violentos, por exemplo: cibernéticos 4- Cooperação Funcional Governança global Principais pontos Para a saúde · Governança global para saúde relaciona aspectos de economia, migração, DHs, etc. · Okinawa (2000): o caráter econômico, a partir do impacto do neoliberalismo sobre organizações de cooperação funcional; · Alma Ata (1978): vinculação com os DHs. · OMS: · criada em 1948, no final da 2ª GM, muito em razão dos feridos de guerra; · inclui observadores + todos os países da AGNU; · Estrutura organizacional (Assembleia, Comitê Executivo com 34 especialistas, 6 Comitês Regionais); · Path-dependence: por meio de comitês regionais e capacidade de barganha para manter sua autonomia original; · Funcionamento administrativo/financeiro: doações internacionais (missões e campanhas) e sistema financeiro da ONU. · A OMS é um ator que compõe a GG para saúde, além dos Estados, de empresas privadas, indivíduos, outras organizações regionais e internacionais e movimentos sociais. · 4 funções da OMS/GGS: 1) produção de bens públicos como relatórios, classificações e objetivos; 2) manejo de externalidades por meio da influência e do constrangimento; 3) mobilização da solidariedade global, por exemplo o “Live Aid”; 4) gerenciamento por meio de estratégias, negociação e consensos. · 3 desafios da OMS/GGS: 1) contabilidade, como garantir a legitimidade sobre questões para países-membros e trabalhar com interesses divergentes; → objetivo de lidar com a saúde global e proteger indivíduos 2) setorial, pois há uma sobreposição de setores, uma vez que permeia outras agendas e, até mesmo, organizações; 3) soberania, devido à distribuição desigual de riscos e recursos; 4) financiamento dados os prejuízos aos países de médio/baixo desenvolvimento e a vinculação com a OMC (representação cara) · Lee defende uma atuação mais ativa da OMS na GGS e um aumento da cooperação entre ela e outras organizações, sobretudo a OMC, de modo a aumentar a coerência da GGS. · Melhora na compatibilidade entre objetivos, interesses, etc; e melhora na comunicação entre os secretariados das OIs. · Thomas oferece uma análise do desenvolvimento histórico da GGS, destacando os discursos de Alma Ata e de Okinawa. · Alma Ata (1978): · ONU como local de debate das questões de saúde - vinculação aos DHs (igualdade de acessibilidade); · Contexto de descolonização: surgimento de novos Estados independentes, os quais se tornaram as maiores vítimas e careciam de voz nesse debate; · Alerta para a desigualdade social e para a necessidade de campanhas preventivas → foco nos cuidados de saúde primária/prevenção; · 2 responsáveis internacionais: comunidade internacional e os próprios Estados (família e comunidade local secundárias). · Okinawa (2000): · Contexto neoliberal: OMC como local de debate (redução da equidade na discussão e vinculação a instituições financeiras para avanço de certas medidas, apesar das condicionalidades impostas pelo Banco Mundial e pelo FMI, particularmente aos países em situação de atraso); · Mudança na relação Saúde-Desigualdade Social: redução do papel do Estado e portanto de campanhas preventivas (o foco passava a ser a medicalização); · Uma melhora da desigualdade social não leva a avanço nas questões de saúde; mas o aumento da desigualdade social piora as questões de saúde - fragilização da OMS e fortalecimento das empresas privadas. · Possibilidade de mudança: Estados atuando mais individualmente e menos em coalizões; organizações top-down substituídas por bottom-up (ONGs); participação de movimentos sociais, cuja fluidez garantem mais igualdade. Para o trabalho · OIT: · Originada em 1919, com o Tratado de Versalhes, pois ao final da 1ª GM houve um boom de desemprego, o que, diante da Revolução Russa (1917) e da ameaça socialista, fazia necessário controlar o movimento dos trabalhadores; · Hoje, mantém-se como uma agência especial da ONU; · Estrutura Tripartite: governo (2 representantes), trabalhadores (1 representante) e empregadores (1 representante); · Vantagens: coordenação, ampliação de objetivos e interesses, amenização da complexidade; · Desvantagens: autonomia duvidosa, regimes políticos distintos, além da URSS de ordem econômica distinta. · Declaração de Filadélfia (contexto da 2ª GM) · 4 princípios: liberalidade de expressão e associação, trabalho como direito básico, não-discriminação, pobreza como perigo para prosperidade; · Atuação em 3 dimensões: 1) Parâmetro sobre o emprego: jornada, necessidade de ratificação e incorporação na ordem doméstica; 2) Assistência técnica: auxílio para implementação; 3) Pesquisa: produção de relatórios, estatísticas e classificações. · Convenções: · Até os anos 90: específicas e abrangentes, porém de eficiência duvidosa e por isso baixo índice de ratificação; · A partir dos anos 90: mandatórias e abrangentes com o intuito de pressionar; · Declaração Universal: direito de barganha coletiva, eliminação do trabalho compulsório/forçado, eliminação do trabalho infantil e eliminação de discriminação por trabalho/ocupação; · Realidade negativa: efeito simbólico e resistência da discriminação. · OMC-OIT · Rodada de Singapura: via cláusula social, mas com caráter punitivo.No entanto, esse viés social era desfavorável aos países de baixo e médio desenvolvimento, devido a: a erosão das vantagens comparativas que possuíam (mão-de-obra barata), a imposição dos valores ocidentais e o protecionismo que colocava o Norte contra o Sul. · Sociedade civil Para refugiados · ACNUR: Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados · Seu estatuto contém as responsabilidades, soluções e a definição do termo “refugiado” · Convenção (1950): tratou das responsabilidades gerais e ofereceu 3 alternativas de solução: repatriação, reassentamento e integração. · Estatuto (1951): definição do termo e dos direitos políticos, sociais e econômicos desses sujeitos. Além disso, contém o conceito de non-refoulement em caso de degradação da dignidade. · Protocolo Adicional (1967): fim das restrições geográficas e configuração como regime internacional. · Entre os anos 50 e 80, os Estados eram os responsáveis e o ACNUR oferecia auxílio; · A partir dos anos 80, a repatriação passou a ser a principal solução (reflexo do interesse dos Estados); · Os bolsões ou campo de refugiados nas fronteiras · Desafios ao ACNUR com os Estados mais reticentes (papéis invertidos): mandato, campos, aparato jurídico e monitoramento de fronteiras. · Repatriação: política dos 4 R’s (reconstrução, repatriação, reabilitação e reintegração); · Integração e Reassentamento: percepções positivas de contribuição para a sociedade (na economia e na balança etária); · Development Assistance for Refugees - temporária · Necessidade de parcerias com outras agências e ONGs locais · Soluções duradouras para situações prolongadas · 5 anos → 9 anos → 20 anos · Proteção e solução como questões políticas, embora o ACNUR seja uma instituição humanitária · Fronteiras: um artifício político · Origem dos problemas: política · Solução dos problemas: pela ótica política · Divisões de custos: ONU e doações voluntárias; ear-marking (direcionamento das verbas) · ACNUR como independente v Interesse dos Estados · Agenda de segurança: · Discurso e solução de segurança · Concepção negativa do outro(alien, risco, perigo, ameaça) → EUA, UE (modo de vida ocidentalizado e discursos neoliberal + nacionalista) · Mobilização do CSNU · Novos desafios (deslocamento em âmbitos maiores): · Securitização · Pessoas internamente deslocadas · Urbanização e deslocamentos urbanos · Violação dos DHs · Migração e dificuldade de definição para refúgio · Estados falidos · Tensão Norte x Sul: · Norte: reticentes de asilo e apoio financeiro · Sul: região que mais produz e mais recebe refugiados Para armamentos · Governança global para armamentos nucleares/Regime de não-proliferação nuclear · Histórico de fim da 2ª GM com o uso de bombas atômicas · Racionalidades por trás da decisão dos EUA: Recurso extremo para acabar com a guerra, mas também oportunidade de teste da capacidade bélica. · Produção de uma nova temporalidade nas RIs: coexistência entre imediato e longo prazo (devido às consequências de longo prazo) · AIEA: · Objetivo de promover o uso pacífico da energia nuclear e evitar o uso para fins militares; · Origem: criada em 1957 (mais de 10 anos após o fim da 2ª GM); · Vinculação ao CSNU, de modo que adquire caráter mandatório · Funções: 1) Segurança: garantir fins pacíficos e infraestrutura adequada 2) Ciência e Tecnologia: monitoramento e expertise aos Estados 3) Salvaguardas e verificação: fiscalização · Estruturas internas: 1) Conselho de Governos (reúnem-se 5 vezes ao ano e tomam decisões de caráter burocrático) 2) Conferência Geral (reúnem-se anualmente em setembro) 3) Secretariado · Milestones in the development of a national infrastructure for nuclear power: · Pronto para se comprometer; · Receber licitações; · Pronto para operar a planta; · Mais desafios: financeiro, de governabilidade e de infraestrutura · Debate sobre mudanças climáticas e energia. · Desafio de governabilidade no Sul Global em termos de instabilidade política · TNP (1968/70) · Tripé constitutivo: 1) Desarmamento dos Estados nuclearmente armados; 2) Não proliferação; 3) Cooperação para uso pacífico · Segurança Física Nuclear: grupo de supridores nucleares; cúpulas de segurança física nuclear; convenção ONU · Desafios atuais: 1) Coreia do Norte; 2) Terrorismo e Segurança internacional; 3) Acidentes; 4) Armas convencionais; 5) Armas químicas e biológicas Para segurança alimentar · Governança global para alimentação/contra a fome · Vídeo: “Voices of the Hungry” · Food insecurity · Food assistance seeking · Lula’s government on ending hunger · How to measure hunger? And the need for food security? · Latin America scale for food security: policy adequacy and FAO’s motivation to analyze the world · Escala global perde o caráter particular · Government policies, development, employment and other factors that impact hunger data · Technical assistance, capability to monitor · “A Geografia da Fome” · Por que o problema da fome não é amplamente debatido em RIs? · Vinculação territorial (África, Sertão NE) · Fome crônica e explícita v Fome parcial e oculta · Necessidade de pensar a qualidade e não só a acessibilidade · Fome endêmica v Subnutrição e deficiências nutricionais → consciência nutricional questiona o veganismo · Contextualização histórica e territorial, bem como sócio-econômica (necessidade de se ater às particularidades) · FAO · A organização lida com o contexto total de questões humanitárias · ECOSOC (1995): revisão das agências de cooperação funcional para se adequarem à assistência em situações de emergência (food security, food quality and food safety) · Necessidade do voluntarismo dos governos nacionais · Limitação em relação ao agro-negócio (comércio internacional como causa da fome) · Funções e objetivos: 1) Prevenção e diversificação 2) Prontidão e mobilização em crises 3) Auxílio e desenvolvimento 4) Reabilitação como processo contínuo
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