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Anotações Teoria das Relações Internacionais

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Teoria das Relações Internacionais I
2º período de Relações Internacionais
Prof. Marrielle Maia Alves Ferreira
1. A Sociedade Anárquica (Hedley Bull)
· Ordem na política mundial
· Conceito relativo que leva a um resultado particular
· Garantias sociais
· Proteção da vida contra a violência
· Cumprimento de promessas
· Estabilidade na posse de propriedades
· Os homens recorrem com frequência à violência
· A conduta sujeita à ordem é uma conduta previsível
· Ordem internacional: Padrão de atividade que sustenta os objetivos elementares da sociedade internacional
· Estados: Comunidades políticas independentes, sendo este pautado na soberania interna e externa, bem como ponto de partida das R.I.
· Sistema de Estados: Contato entre dois ou mais Estados, seja este de cooperação ou conflito
· Heeren: O sistema de Estados é a união de vários Estados contíguos, semelhantes entre si, com um ordenamento jurídico em comum e com comunicação entre os membros
· Sistemas primários: Estados em si
· Sistemas secundários: Sistemas de Estados
· Objetivos de uma sociedade de Estados
· Preservação do próprio sistema e da sociedade de Estados
· Manutenção da independência e soberania externa dos Estados
· Manutenção da paz mundial (Carta da ONU)
· Os Estados cooperam entre si para a manutenção do monopólio da violência
· Ordem mundial
· Padrões ou disposições da atividade humana que sustentam os objetivos elementares da vida social na humanidade considerada em seu conjunto
· Século XIX: Início do sistema político global e singular
· Sistema de Estados de âmbito mundial
· Expansão e consolidação do Estados no globo
· Mais ampla do que a ordem internacional
· Necessita da ordem interna além da externa
· Unidades primárias: Indivíduos
· Tradição hobbesiana: Descreve as relações internacionais como um estado de guerra de “todos contra todos” (conflitos interestatais)
· Tradição kantiana/universalista: A natureza da política internacional reside nos vínculos sociais transnacionais entre os seres humanos (relações entre homens que admite a existência de imperativos morais limitantes)
· Tradição grociana/internacionalista: Descreve a política internacional em termos de uma sociedade de Estados (limitação por regras e instituições)
· Primazia ao direito natural
· As regras eram premissas de uma sociedade internacional
· Tradição tomista: Todos os primeiros internacionalistas insistem que a guerra devia ser feita apenas pelos que tivessem autoridade apropriada, usando meios justos
· A Paz de Westphalia visava a preservação do equilíbrio
· Surgimento de ideias de igualdade e reciprocidade (ideais iluministas)
· A sociedade internacional deixou de ser europeia e tornou-se global (XX)
· Sistema internacional moderno
· Guerra e disputa pelo poder entre Estados
· Conflito e solidariedade transnacionais
· Cooperação e intercâmbio regulado entre os Estados
· A ordem existente dentro da sociedade internacional moderna é precária e imperfeita, havendo uma diferenciação cada vez maior entre grandes e pequenas potências
· Análise
· Cientificistas: Defendem uma análise com base nas exatas
· Tradicionalistas: Defendem uma análise histórico filosófica
· A sociedade pressupõe uma cooperação entre os indivíduos (moral/cultura)
· Bull sistematiza esse termo
· Anarquia: Ausência de uma autoridade supra estatal
· Sistema internacional: Sistema de relações que afasta a moral e permite a compreensão das relações internacionais com base no interesse definido em termos de poder
· Equilíbrio de poder: Dinâmica dos Estados que visam a preservação internacional (Relação entre Estados)
· A segurança é uma representação do equilíbrio de poder
· Ordem: Padrão de comportamento das unidades por meio da ausência de conflitos e guerras
· Sistema: Quando dois ou mais Estados tem contato suficiente entre si, com impactos suficientes em suas decisões, quando a interação entre eles é fundamental para o cálculo das ações de cada Estado
· Sociedade: Quando um grupo de Estados, conscientes de certos valores e comuns, formam uma sociedade, pois consideram-se ligados em seus relacionamentos por um conjunto comum de regras, e participam de instituições comuns
· Como o equilíbrio de poder se relaciona com o sistema e a sociedade internacional?
· O equilíbrio de poder é uma instituição que faz parte do sistema internacional, pois remete à um esforço consciente para evitar a preponderância de qualquer Estado em particular no sistema internacional, presente ao determinar as ações de cada Estado no S.I.
· Na sociedade internacional, o equilíbrio de poder é admitido pela teoria internacional como uma instituição dessa sociedade, definido por meio da participação dos Estados nas decisões internacionais que impactam na sociedade internacional e no sistema
1. Neorrealismo e Behaviorismo
1º debate: Idealistas (Wilson) x Realistas (Carr/Morgenthau)
	1ª formulação de TRI
	Estudo científico de TRI
	Democracia e valores
	Reação ao “utopismo”
	Cooperação
	Interesse definido em termos de poder
	Arranjos multilaterais
	Métodos e estratégias
	Autodeterminação
	Olhar crítico e realista
2º debate: Cientificistas x Tradicionalistas
	Crítica ao realismo clássico
	Reducionismo inaceitável
	Não-satisfação dos métodos
	Restrições às políticas aceitáveis
	Behavioristas
	Escola Inglesa
· Behavioristas
· Usado pela ciência política americana após a Segunda Guerra Mundial
· Vem de behave (obediência)
· Behavioral Revolution
· Década de 50 na ciência política americana, com reflexo significativo na política internacional na década de 60
· Tipo de pesquisa proposto e baseado na técnica de survey
· Serviu ao aparato ideológico americano e recebeu financiamento governamental e privado
· Derivações
· Rational choice: Dows/Olson
· Pluralismo: Dahl
· Neutralidade nas análises (redução do peso da ideologia)
· Sistemas de perguntas ajustáveis a critérios quantitativos
· Aparece o modelo sistêmico e a corrente funcionalista (David Easton)
· Estudos caracterizados pena análise de sistemas, fluxos de comunicação, processos de tomadas de decisão, escolha racional
· Teoria dos Jogos
· Conceito: Maneira sistemática destinada a compreender as relações entre diferentes atores, considerando comportamentos cooperativos, neutros ou conflituosos
· Determinação de estratégias adotadas para garantir a melhor solução possível ou garantir a hegemonia de posicionamento de um ator sobre o outro
· Equilíbrio de Nash
· Exemplos: Jogo da galinha, Dilema do Prisioneiro e Matriz Assimétrica
· Neorrealismo
· Resposta às críticas (depuramento conceitual)
· Maior precisão nas formulações
· Contextualização das noções de balanço de poder e seu exercício
· Crítica à Morgenthau
· Estudos de Hoffman, Kaplan e Rosecrance (descrição do sistema político)
· Protagonismo de Kenneth Waltz
· A política internacional tem uma dinâmica própria a do sistema internacional, independentemente de qualquer condicionante social
· Natureza humana: “O homem é o lobo do homem”
· Atores do sistema internacional: Estados racionais
· Cenário internacional: Anárquico
· Ordem no sistema internacional: Equilíbrio de poder
· Dois processos determinam os limites e os constrangimentos dos Estados: a sociabilização e a cooperação
· A conduta dos Estados é definida segundo a sua posição e capacidades dentro do arcabouço do sistema internacional
· Os Estados se preocupam com sua posição relativa e ganhos/perdas perante seus parceiros. Isso define as políticas, diminuindo a cooperação
1. A Teoria das Relações Internacionais (Kenneth Waltz)
· Contextualização
· Década de 70: Corrida armamentista e crise do petróleo
· Atuações da Escola Inglesa
· ONU, Breton Woods e GATT reforçaram a importância das OIs
· ECO-SOC: Cooperação técnica-econômica-social da ONU
· Permitiu a criação de novas agências como UNESCO e UNICEF
· Liberais funcionalistas: Vão se ater à análise do funcionamento das instituições
· Vulnerabilidade no S.I. diante das crises capitalistas
· Abordagens do texto: Reducionista x Sistêmica
· Tribunal de Haia
· CIJ: Estados
· TPI: Indivíduos· Abordagem defensiva
· Defendida por Waltz
· Autoproteção do território e soberania estatais
· Corrida armamentista como maneira de promover a segurança
· Abordagem ofensiva
· Defendida por Mearsheimer
· Busca pela hegemonia no contexto internacional
· Corrida armamentista como maneira de se tornar potência
· Metodologia das Relações Internacionais
· Método: Determinação da rota factível para a investigação
· Segue uma lógica formal
· Racionalismo de Descartes (dedução e cogito)
· Racionalismo de Bacon (experimentalismo)
· Racionalismo de Popper (método hipotético-dedutivo)
· Modelo: Constructo semelhante à teoria
· Mera representação da realidade do objeto
· “Continuum”internacional
· O cientificismo rompe com o misticismo
· Filosofia especulativa do criticismo kantiano
· Racionalismo dogmático: Conhecimento como fruto da razão
· Empirismo cético: Fruto da sensibilidade (previsão, explicação, descrição e prescrição)
· Necessidade de uniformização das Relações Internacionais
· Epistemologia das Relações Internacionais
· Escola Realista
· Mais antiga e conhecida
· Realidade de fato (segurança, sobrevivência e poder)
· Realismo clássico: Defendido por Maquiavel e Hobbes
· Sobrevivência humana pela manutenção estatal
· Segurança como bem público imaterial
· Cenário internacional não-isonômico
· Natureza humana individualista
· A guerra é premissa para sobrevivência
· Realismo neoclássico: Defendido por Morgenthau
· Inaugurado em 1945
· Forças armadas defendem o Estado de ameaças
· Prioridade da PEX: Segurança e soberania
· Estado latente de anarquia no sistema internacional
· Neorrealismo: Defendido por Waltz
· Mundo bipolar da década de 1970 (poder estável)
· ONU e o Conselho de Segurança
· Realismo ofensivo de Mearsheimer
· As ordens mundiais são fronteiras
· Escola Liberal
· Liberalismo clássico: Defendido por Kant, Penn, Alighieri
· Enxerga outras forças além do Estado
· Oposição ao egoísmo cético
· Cooperativismo estatal com tendências de formalização comum
· Pacifismo de cunho cooperativo (Kant)
· Liberalismo de vertente sociológica e democrático-republicana: Defendido por Karl Deutsch
· Eticidade da paz e a voluntariedade da coisa pública
· Atenção especial às instituições internas do Estado
· Importância do pluralismo e fortalecimento de outros atores
· A democracia liberal incentiva a cooperação entre atores nacionais
· Idealismo: Liberalismo de linha jurídica
· Duas correntes sobre a eficácia do Direito Internacional
· Influência das grandes corporações transnacionais
· Neoliberalismo institucional: Defendido por Kant
· Assevera o fato de que instituições multilaterais em regimes internacionais normatizam a conduta externa dos Estados
· Importância da boa-fé e transparência
· Idealismo kantiano de paz perpétua
· Escola da Economia Política Internacional (EPI)
· Modelo de Nye-Keohane
· Emergência de novos atores no plano internacional
· Institutos jurídicos asseguram a soberania do Estado
· A EPI não advoga a força bruta militar
· Pragmatismo e interdependência dos atores pela via dos crescentes retornos financeiros
· A modernidade existe para pequenas parcelas da sociedade (quatro tipos de globalização)
· Escola crítica (pós-positivismo/neomarxismo)
· Escola de Frankfurt (Grunberg, Horkheimer, Adorno)
· Aufklärung e Aufhebung (Iluminismo e sua dissolução)
· O condicionamento material das forças dialéticas permite entender a maneira que os Estados se articulam
· Escola inglesa
· Harmonização e importância às normas internacionais
· Tratamento de desigualdades e imposição de forças díspares
· Junção do realismo e do liberalismo
· Matrizes: Método, matriz histórica, técnica científico-jurídica
· Autores: Bull, Wight, Vincent, Jackson, Sørensen
· Conciliação de regras e instituições para hermenêutica metódica e análise do direito internacional
· Regras comuns compartilhadas entre os Estados
· Ordem, justiça e respeito aos direitos humanos
· Escola construtivista
· Terceiro grande debate das Relações Internacionais
· Origem diversificada (linha ontológica)
· Associa a forma de mútuas ações com o processo dinâmico para construir a ethos das Relações Internacionais
· Agentes: Indivíduos e entidades coletivas
· Autores: Giddens, Berger e Luckmann
· Os Estados nunca tiveram controle absoluto sobre si
· Comportamento condicionado pelas elites
· Crenças em mudanças evolucionárias
· Escola pós-colonialista
· Críticas de partes sem representação (América + África)
· O colonialismo deixou muitas feridas nos Estados periféricos
· Escola ecopolítica
· Eco 92: Década das conferências
· Gestão consciente do meio ambiente pelo Estado
· Sintetismo de equilíbrio normativo dinâmico (SEND)
· Forma de investigação dos vários fenômenos complexos relativos
· Ethos humanista
· Superação integradora e centralidade na investigação sobre eixos de conduta dos atores internacionais
· Junção do método dialético hegeliano com a fenomenologia da pré-ordem
· Rejeita a antecedência ontológica de ambos os polos estruturais previstos (agente e estrutura)
· Tipologia dos atores internacionais
· Atores estatais
· Atores supre estatais (ONU)
· Atores infra estatais (Catalunha, País Basco)
· Atores ante estatais (FARC, ETA, IRA)
· Atores não-estatais
· Atores do segundo setor (Mercado/GTCs)
· Atores do terceiro setor (Esfera pública e não-estatal)
· Atores individuais
· Individualismo metodológico (Gandhi)
· Análise
· Waltz trouxe mecanismos para explicar a cooperação na anarquia, mas não a explicou de fato
· O mundo avançava para um sistema cooperativo
· Sistema: Conceito definido pela estrutura e pelas unidades em interação
· Estrutura: Disposição das partes do sistema e como ele se configura, ignorando como as unidades se configuram entre si e focando na sua posição uma em relação às outras
· Sistema anárquico: Sistema onde não existe uma estrutura supra estatal evidente, ordenadas por justaposição de unidades compatíveis, porém não idênticas
· Prevalência da autoajuda
· Sistema hierárquico: Possui um ordenamento e poder central que distribui recursos e capacidade de poder, com existência de unidades subordinadas a outras
· Existe um certo grau de cooperação e especialização das unidades
· Teoria reducionista: Explicação dos resultantes internacionais através de elementos e combinações de elementos localizados a nível interno
· Considera o comportamento das partes
· Forças internas produzem resultados externos
· Teoria sistêmica: Analisa as Relações Internacionais a partir do contexto internacional em si
· Não é possível distinguir entre os movimentos dos Estados
· Unidades políticas detém opiniões distintas
· Não se pode interferir na condição das relações de composição interna dos Estados
· Teoria estruturalista
· Princípio ordenador: Uma estrutura pode ser subordinada (hierárquico) ou coordenada (anárquico)
· Funções: Altamente diferenciadas (especialização) ou pouco especializadas (generalização)
· Distribuição de recursos: Expansão territorial e populacional, recursos naturais e econômicos
· Capacidades: Capacidade militar e econômica
· Característica defensiva: Existência de jogadores socializados (Estados), sendo que a defesa de uma anarquia internacional é imprescindível e a segurança se torna um ponto crucial e de obsessão para os atores
· Balanço de poder: Explicação do resultado das ações dos Estados em condições específicas de maneira que este pode não ser definidos por qualquer um dos motivos dos atores ou pelos objetivos contidos em suas políticas
· Requisita uma ordem anárquica e o desejo de sobrevivência das unidades
1. The Tragedy of Great Power Politics (John Mearsheimer)
· The offshore balancers
· Grandes potências são dedicadas a maximizar o poder sobre tudo
· A competição é essencial para o contexto internacional
· Caso norte-americano: Segunda metade do século XX
· Offshore balancer: São aqueles que tem capacidade ofensiva de projetar o seu poder em regiões além-mar
· Análise realista das relações internacionais
· The rise of american power (1800-1900)
· Colônia com potencial até meados do séculoXIX
· 1900: Busca pela hegemonia no Hemisfério norte e oeste
· Destino manifesto como maneira “legítima” de dominação
· Conquista dos territórios mexicanos e da região oeste
· Nativos dizimados e estrangeiros em rota crescente
· The Monroe doctrine
· James Monroe em 1823
· Soberania dos Estados do Oeste
· Não-envolvimento em guerras europeias
· The strategic imperative
· Frederic Merk: Aquisição da periferia dos EUA para defesa do território
· Isolacionismo: PEX dos EUA durante período entre guerras
· The United States and northeast Asia
· Os EUA não viam muito potencial na Ásia
· British Grand Strategy (1792-1990)
· Isolamento aquático
· Seis fases
· 1792-1815: Exército ES-PO
· 1816-1904: Isolação esplêndida
· 1905-1930: Esforço de contenção contra a Alemanha
· 1930-1939: Responsabilidade limitada
· 1939-1945: Segunda Guerra Mundial
· 1945-1990: Guerra Fria
· Análise
· Incentivo às ações livres das potências
· Abordagem ofensiva, porque acreditava na busca pela hegemonia para auto sustentação do Estado e consequentemente, consolidação de uma certa governança em outros países menores
· O equilíbrio se dá pelo encontro das ofensividades
· Eles são regionais, não globais
· O global acontece pelos “offshore balancers”
· Poder parador da água: Dificuldade de expansão ultramarina
· Permite a consolidação dos equilíbrios regionais
· Propõe uma teoria sistêmica internacional
· Teoria aplicada: Waltz
· Princípio ordenador: Cenário anárquico
· Como se dá o equilíbrio no sistema internacional?
· Apresentação dos princípios
· A função das unidades é a autoajuda (garantir a soberania)
· Distribuição dos recursos e capacidades no sistema internacional
· Localização geográfica
1. International Regimes (Stephen Krasner)
· Causas estruturais e consequências do regime
· Definição de regimes internacionais por normas e princípios
· Regimes: Conjunto de princípios, normas, regras e processos de tomadas de decisão em torno das quais as expectativas dos atores convergem em uma determinada área de interesse ou disputa
· Tem o objetivo de facilitar tratados
· Até os mais poderosos dependem dos demais
· Proporciona uma aproximação à cooperação
· Ajuda a entender a institucionalização das Relações Internacionais
· Princípios: Crenças em fatos
· Normas: Padrões de obediência (direito/obrigações)
· Regras: Prescrições específicas
· Obediência: Função de distribuição de poder entre Estados e suas posições particulares
· Instituições internacionais: Arranjo construído em que os princípios, normas, regras e processos de tomada de decisões são reflexos das ações voluntárias dos Estados a participarem de seu arranjo inicial
· Governança global: Dominação das iniciativas liberais do mercado em um contexto de sobreposição à política (liberais)
· Perspectiva grotiana: Regimes são fundamentais para a interação humana, incluindo a obediência no sistema internacional
· Causas do desenvolvimento dos Estados
· Interesse egoísta (desejo de maximizar a função de um só)
· Poder político (voltado ao comum ou particular)
· Normas e princípios
· Usos e costumes
· Conhecimento
· Análise
· Anos 70: Criação dos blocos econômicos
· Mais de 200 cooperações
· Incentivos na disposição de recursos e capacidades e na interação entre as unidades
· Sistema internacional anárquico, onde a interdependência complexa se instaura (conceito liberal institucionalista criado para explicar a anarquia)
· Liberalismo funcionalista: Foco no papel das organizações internacionais
· Funcionamento para garantia da paz
· Defendido por Haas
· Liberalismo institucionalista: Institucionalização nas Relações Internacionais
· Defendido por Nye e Keohane
· Liberalismo cosmopolita: Defesa da criação de mecanismos supra estatais
· Filosofia kantiana
· Defendido por Moravisk e Kimberry
· A possibilidade de agentes depende da interação entre as unidades no sistema internacional
· A cooperação entre os países soluciona os conflitos (depende da expansão das democracias)
· Spillover: Transbordamento de cooperação
· Nasce de uma percepção funcionalista das Relações Internacionais
· A cooperação na anarquia se dá por meio de um processo
· Se amplia a cooperação humana econômica
· Ambiente de institucionalização
· Maior transparência entre os Estados
· Peace by pieces: Paz em pedaços (transbordamento e cooperação)
· Governo: Administração do Estado
· O governo nas Relações Internacionais só é possível com um sistema hierárquica
· Governança: Bom gerenciamento sem instância ordenadora
· Busca por parcerias estratégicas
· Liberais: A cooperação permite que todos saiam ganhando
· Realistas: Os liberais se concentram na análise de ganhos absolutos
· Os ganhos relativos podem dificultar a cooperação
· A alteração dos princípios e normas acarretam em uma mudança do próprio regime
· A alteração de regras e procedimentos de tomadas de decisões acarretam em mudanças no interior de um regime
· O enfraquecimento de um regime se dá pela incoerência de seus componentes ou sua inconsistência
1. Achieving Cooperation Under Anarchy (Axelrod & Keohane)
· Estratégias e instituições
· Não existe um governo comum para reforçar regras e padrões
· A política global não é um estado homogêneo de guerra
· Cooperação é diferente de harmonia (completa identificação de interesses)
· Anarquia: Ausência de autoridade supra estatal
· Não quer dizer ausência de sociedade internacional
· Efeitos estruturais na cooperação: Dimensões que afetam a probabilidade de os atores cooperarem
· Estrutura de pay off
· A sombra e dúvida do futuro
· Número de atores para solução de problemas
· Jogos multiníveis
· “Link” dos assuntos
· Relações Internacionais e políticas domésticas
· Compatibilidades e incompatibilidades
· Reciprocidade enquanto estratégia em jogos multiníveis
· Análise
· Tanto Nye, Keohane e Axelrod acreditam nas instituições pois elas proporcionam uma maior cooperação na anarquia
· Os regimes internacionais são um outro modo de obtenção da cooperação no sistema internacional
· Ligação próxima de Krasner
· Sistema internacional: Relações suficientes entre os Estados que causam impactos em suas ações e decisões
· Interdependência complexa: Revela que os atores são mutualmente dependentes, de forma assimétrica
· Pode ser trabalhada em duas dimensões: sensibilidades e vulnerabilidades
· Teoria liberal e pluralista que veio contrapor o realismo
· Houve uma mudança na hierarquia das necessidades
· As necessidades econômicas cresceram e devem ocupar o mesmo patamar que a segurança nacional
· Pontos principais
· Os Estados não são mais os atores principais
· Menor prioridade das questões militares
· Favorecimento da cooperação entre os Estados
· Ação das Organizações Internacionais
· O poder continua presente, mas agora como habilidade de atingir objetivos através de outras formas que não a guerra em si
· Ação de empresas transnacionais e sua influência

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