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Alfabetização e letramento de pessoas jovens e adultas: orientações metodológicas e materiais didáticos
1
Alfabetização e 
letramento de pessoas jovens e 
adultas: orientações metodológicas 
e materiais didáticos
Prof. Vivian Rio
Alfabetização e letramento de pessoas jovens e adultas: orientações metodológicas e materiais didáticos
2
Andragogia: como o ensino de adultos pode contribuir
no ensino de crianças 4
Andragogia 8
Andra o quê? e a pedagogia? 9
O adulto na sala de aula 12
As crianças e os adolescentes de hoje: miniadultos 13
Gerações e as tecnologias 15
Gerações, tecnologias e autoridade 15
Geração Y: como são e quais são seus estilos de aprendizagem 15
Mais uma nova geração: aquela que integra o 
 ensino infantil e fundamental 16
O educador do século XXI e as novas gerações 19
Habilidades do educador para lidar com as novas gerações 19
Contrato de aprendizado 20
Referências bibliográficas 21
SUMÁRIO
Alfabetização e letramento de pessoas jovens e adultas: orientações metodológicas e materiais didáticos
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Alfabetização e letramento de pessoas jovens e adultas: orientações metodológicas e materiais didáticos
4
ANDRAGOGIA: COMO O ENSINO DE ADULTOS PODE CONTRIBUIR NO ENSINO 
DE CRIANÇAS
Leia abaixo os trechos de textos de Rubem Alves:
Trecho 1
A Adélia Prado me ensina pedagogia. Diz ela: “Não quero faca nem queijo; quero é fome.” O comer não começa 
com o queijo. O comer começa na fome de comer queijo. Se não tenho fome, é inútil ter queijo. Mas, se tenho fome de 
queijo e não tenho queijo, eu dou um jeito de arranjar um queijo…
Sugeri, faz muitos anos, que, para entrarem numa escola, alunos e professores deveriam passar por uma cozinha. 
Os cozinheiros bem que podem dar lições aos professores. Foi na cozinha que a Babette e a Tita realizaram suas 
feitiçarias… Se vocês, por acaso, ainda não as conhecem, tratem de conhecê-las: a Babette, no filme A festa de Babette, 
e a Tita, no filme Como água para chocolate. Babette e Tita, feiticeiras, sabiam que os banquetes não se iniciam com a 
comida que se serve. Eles se iniciam com a fome. A verdadeira cozinheira é aquela que sabe a arte de produzir fome…
Fonte: Alves (2002).
Trecho 2
Pelo que conheço das práticas escolares, esse é o resultado das leituras, nas escolas. Os alunos aprendem que as 
coisas importantes estão escritas em livros, e com isso eles são desencorajados de pensar seus próprios pensamentos. 
Pesquisar é fazer resumos dos artigos da Barsa. Num trabalho acadêmico, tudo o que o aluno diz tem de ser confirmado 
por aquilo que outro disse num livro – um nome e uma data entre parênteses. Os alunos terminam por pensar que a 
educação é parar de pensar seus próprios pensamentos e pensar os pensamentos de outros – pelos quais eles não têm 
o menor interesse. Valendo-me das metáforas culinárias, atrevo-me a dizer, com frequência, as chamadas avaliações 
escolares (as provinhas) são ocasiões pós-refeição em que provocam vômitos intelectuais nos alunos, para verificar se 
o vomitado é idêntico ao que foi engolido.
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Eu me alimento de alguns livros diariamente: eles podem ser maravilhosos. Mas é preciso que sejam comidos com 
prazer para fazer bem à inteligência. E note que “prazer” não quer dizer “facilidade”. Existe um prazer imenso em escalar 
uma montanha… Livros comidos com prazer são livros a serem ruminados pelo resto da vida. Livros não ruminados são 
livros esquecidos. Não entraram no sangue, não viraram carne. Mas ruminação é virtude que se deve aprender com 
as vacas. Rumina-se num tempo de vagabundagem, de paciência e pachorra, tempo quando não se pasta. Mas essas 
são virtudes que os educadores não conseguiram incluir em suas pedagogias e psicologias. 
Fonte: Alves (2007, p. 59-60).
Para pensar
• “O comer começa na fome de comer queijo. Se não tenho fome, é inútil ter queijo”. E o aprender começa em 
quê?
• Suas práticas em sala de aula estão realmente despertando “a fome” nos aprendizes? 
• Como é possível despertar “a fome” se os alunos já parecem chegar à aula satisfeitos?
• O que os fez ficar satisfeitos? Foi excesso de comida? Foi comida com baixos nutrientes, cheia de calorias, ou 
alimentos saudáveis e de qualidade?
• Como convencer os aprendizes a comer alimentos de qualidade?
Como tornar os alimentos de qualidade tão saborosos quanto um cheeseburger com batata frita? 
• Você concorda com Rubem Alves quando ele afirma que “os alunos terminam por pensar que a 
educação é parar de pensar seus próprios pensamentos e pensar os pensamentos de outros”? 
• Como desenvolver competências essenciais constantes no programa/projeto de ensino sem impor 
opiniões e ideias?
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• Como incentivar que os aprendizes não abandonem suas ideias?
• Afirmar que provas são “ocasiões pós-refeição em que provocam vômitos” significa que os educadores estão 
focando em quê? Na absorção de conteúdo ou no desenvolvimento de competências?
• Como estimular a “ruminação” dos livros lidos, das informações recebidas?
• Como adequar essa prática ao cronograma escolar?
Note que são várias as questões que esses trechos nos fazem refletir sobre a prática docente, do ensinar e 
aprender. Obviamente, neste momento o ideal seria dar receitas prontas, para que todos os educadores deste curso de 
especialização pudessem seguir e, assim, garantir o sucesso no ensino-aprendizagem. 
Mas lidar com pessoas das mais diversas origens, com as mais diferentes expectativas, experiências e visões de 
mundo significa não ter receitas. É possível apenas ter princípios fundamentais para nortear a prática.
Após essa reflexão e tomando por base as perguntas feitas anteriormente, vale a pena destacar o seguinte 
questionamento, que fornecerá um princípio essencial: há aprendizagem sem ensino e ensino sem aprendizagem? 
Veja o significado desse jogo de palavras: 
Aprendizagem “sem ensino” Ensino sem aprendizagem
A aprendizagem humana é adaptativa, como forma de 
sobrevivência física do “eu”, e resultante da nossa capacidade 
de previsão e controle do ambiente. Nossos processos de 
aprendizagem estão ativos em todo momento, sem necessidade 
de intervenção programada. Essa aprendizagem implícita é 
incidental e está presente nos mais diversos domínios (na 
natureza, na economia, nas relações interpessoais, na tecnologia, 
na saúde, etc.) e nos proporciona “teorias implícitas”. Segundo 
alguns autores, esse tipo de aprendizagem, aparentemente 
espontânea, supõe um diálogo interior entre o aprendiz e alguma 
outra figura qualquer imaginada por ele, que possa servir de 
suporte para esse diálogo.
Apesar dos esforços, da angústia e inquietação dos instrutores, 
há situações nas quais os aprendizes não aprendem. Embora 
os fatores que possam causar essa falha sejam diversos, eles 
refletem de alguma forma a maior ou menor eficácia do processo 
em andamento. Os educadores devem organizar e planejar 
atividades levando em conta o que eles esperam que os aprendizes 
aprendam e, principalmente, como eles aprendem. É necessário 
compreender em que consiste uma boa aprendizagem, conhecer 
as dificuldades que os aprendizes enfrentam, para ajudá-los a 
superá-las. Em síntese, a metodologia utilizada deve considerar 
a diversidade dos destinatários finais, a saber, os aprendizes.
As duas situações descritas no quadro podem acontecer no dia a dia:
Aprendizagem sem ensino: adolescentes que navegam pela internet e jogam videogame boa parte do dia acabam 
tendo contato com diversas informações, desenvolvem habilidades específicas sem ter ido a uma aula de “como navegar 
na internet”, “como buscar informações”, “como jogar ...”. 
1. Ensino sem aprendizagem: os mesmos adolescentes do exemplo anterior podem ir a uma aula de português, 
ver/ouvir a professora apresentar todas as regras de concordânciaverbal e ainda errá-las nos exercícios e em 
textos.
Com base nesses exemplos, você pode afirmar: “mas esses adolescentes não aprendem o que é essencial, só o que 
é supérfluo”. Contudo, será que podemos mudar a metodologia da aula de concordâncias? Será que podemos dar mais 
autonomia para esses alunos que aprendem sozinhos algumas competências e outras não?
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A Finlândia, um dos países que apresenta melhores resultados em desempenho educacional, tem sido considerada 
um exemplo no que diz respeito ao aproveitamento das competências dos alunos, dando a eles mais autonomia para 
favorecer o ensino-aprendizagem. Sahlberg (apud TRUSS, 2014) apresentou em uma palestra o gráfico a seguir, cujo 
conteúdo pode ser acessado no site: http://pairadimes.davidtruss.com/less-is-more-teach-less-learn-more/ (em inglês).
Gráfico 1.1 – Menos é mais: ensine menos, aprenda mais – quanto tempo os professores gastam em sala de aula?
Fonte: http://pairadimes.davidtruss.com/wp-content/uploads/2011/01/Less-is-more-Teach-less-learn-more.jpg
Independentemente de que nível escolar o aluno está, os professores finlandeses são os que menos ficam em sala 
de aula, em comparação com dados dos EUA e a média da OECD. Note que, na Escola Primária, o professor finlandês 
fica mais tempo em sala de aula se comparado a níveis mais elevados, como o Ensino Médio – lembre-se das funções 
do professor versus maturidade intelectual do aluno.
Claro que nós, sozinhos, não podemos mudar o cenário brasileiro ou a estrutura de ensino do país para torná-los 
mais próximos aos da Finlândia, por exemplo. Mas podemos desenvolver e aproveitar a autonomia dos estudantes, com 
o intuito de sermos menos paternalistas/ provedores da informação e centros do ensino-aprendizagem, passando a 
promover o debate, a busca, a autonomia, centrando o ensino-aprendizagem no aprendiz. Sem dúvida, já passou pela 
sua cabeça: “nossa, preciso dar tudo mastigado para esses alunos entenderem”. Mas será que essa é a atitude correta?
Para desenvolver tal autonomia e usá-la a favor do ensino, nada melhor do que conhecer a andragogia e conseguir 
colocá-la em prática.
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ANDRAGOGIA
A andragogia, ou “pedagogia” para o aluno adulto, foi proposta na década de 1970 pelo educador americano 
Malcolm Knowles. A palavra “andragogia” tem origem grega – andr (homem) e agogos (aprender), e Knowles a definiu 
como a arte e ciência de ajudar os adultos a aprenderem. 
Seus estudos exerceram enorme influência no desenvolvimento da teoria humanista da aprendizagem. Ele criou os 
conceitos de contratos de aprendizagem (a aprendizagem é uma responsabilidade mútua, que deve ser compartilhada 
entre os aprendizes e o instrutor) e de aprendizagem autodirecionada (os aprendizes iniciam em um estágio de 
dependência do instrutor e evoluem para um estágio de autonomia e autoconfiança). 
Essa ciência busca promover o aprendizado por meio da experiência, fazendo com que a vivência estimule e transforme 
o conteúdo, impulsionando a assimilação. A ideia central da andragogia é contrapor-se ao ensino centrado no instrutor, 
que detém toda a responsabilidade das decisões do processo de ensino-aprendizagem. O instrutor, portanto, não é visto 
como um transmissor de conhecimento, mas como um guia que facilita o aprendizado. 
A seguir, são apresentados alguns princípios ou pressupostos-chave para a educação de adultos. Para mudarmos o 
modelo “provedor” da informação, vamos fazer um exercício: correlacione os princípios às suas respectivas explicações.
Maria
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O livro citado no vídeo fundamenta também este material. Segue a referência: 
KNOWLES, M., HOLTON III, E. F., SWANSON, R. A. Aprendizagem de resultados: uma abordagem prática para 
aumentar a efetividade da educação corporativa. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
ANDRA O QUÊ? E A PEDAGOGIA?
A andragogia está no centro das teorias de aprendizado de adultos e contrasta com a pedagogia. Intuitivamente, de 
que forma você acha que o ensino de adultos e o de crianças pode contrastar?
Frequentemente, a pedagogia é associada ao ensino tradicional, cuja base é a de que o professor é responsável por 
todas as decisões sobre o conteúdo, o método, o tempo e a avaliação do aprendizado. Os aprendizes obedecem a essa 
dinâmica educacional, em que o professor tem autoridade devido ao seu alto grau de conhecimento. 
Na andragogia, o relacionamento entre instrutor e aprendiz é de participação mútua. O papel do instrutor é facilitar, 
promover e encorajar o envolvimento ativo do aprendiz na descoberta e no planejamento do programa educacional. O 
instrutor, portanto, não é visto como um transmissor de conhecimento, mas como um guia que facilita o aprendizado. 
Comparativamente, pode-se chegar na seguinte tabela, que contempla os elementos da abordagem pedagógica e 
da andragógica:
Maria
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Tabela 3.1 – Abordagem pedagógica vs. abordagem andragógica.
Elemento Abordagem pedagógica Abordagem andragógica
Preparar os aprendizes Mínima
Fornece informações; prepara 
para a participação; ajuda 
a desenvolver expectativas 
realistas; começa a 
pensar nos conteúdos
Clima
– Orientado à autoridade;
– Formal;
– Competitivo
Tranquilo, confiante, informal, 
caloroso, colaborativo, apoiador, 
possui abertura e autenticidade, 
respeito mútuo e humanidade 
Planejamento Pelo professor
Mecanismos de planejamento 
mútuo por aprendizes; 
é facilitador
Diagnóstico das necessidades Pelo professor Por meio de avaliação mútua
Definição dos objetivos Pelo professor Por negociação
Desenho dos planos 
de aprendizagem
– Lógica do assunto;
– Unidades de conteúdo
Sequenciado de acordo 
com a prontidão; 
unidades de problemas
Atividades de aprendizagem Técnicas de transmissão Técnicas experienciais (investigação)
Avaliação Pelo professor
– Novo diagnóstico mútuo 
das necessidades;
– Mensuração mútua do programa
Esses diferentes elementos trazem impactos nas características da aprendizagem, contrastadas por Malcolm Knowles. 
Selecione as descrições que julgar as mais corretas para relacionar à pedagogia e à andragogia, conforme os critérios 
da tabela abaixo.
Deixe as informações constantes nas células azuis claras soltas na tela para que o aluno arraste aquelas que julgar 
as corretas para a pedagogia e para a andragogia. Depois que ele completar, pode haver um botão gabarito, em que 
aparecerá essa tabela abaixo, com as respostas corretas.
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Tabela 3.2 – Características da aprendizagem na pedagogia e na andragogia.
Características da aprendizagem Pedagogia Andragogia
Relação professor/aluno
Professor é o centro das ações, 
decide o que ensinar, como 
ensinar e avalia a aprendizagem
A aprendizagem adquire uma 
característica mais centrada no 
aluno, na independência e na 
autogestão da aprendizagem
Razões da aprendizagem
Os alunos devem aprender o que 
a sociedade espera que saibam 
(seguindo um currículo padronizado)
Pessoas aprendem o que realmente 
precisam saber (aprendizagem para 
a aplicação prática na vida diária)
Experiência do aluno
O ensino é padronizado 
e a experiência do aluno 
tem pouco valor
A experiência é rica fonte 
de aprendizagem, por meio 
da discussão e da solução 
de problemas em grupo
Orientação da aprendizagem
Aprendizagem por 
assunto ou matéria
Aprendizagem baseada em 
problemas, exigindo ampla 
gama de conhecimentos 
para se chegar à solução
Essa diferenciação entre “pedagogia” – considerando o ensino de crianças ou o tradicional – e andragogia é necessária, 
afinal, o aprendiz adultodifere-se da criança por dois fatores principais, a saber:
1. Experiência: Tanto no sentido de uma propriedade do indivíduo (ele carrega experiência) quanto no sentido da 
ação pela qual alguém aprende (você não compreenderá o que eu digo até que experimente por si próprio).
Como o aprendizado é baseado nas experiências e conhecimentos prévios dos aprendizes, os instrutores devem 
prover estratégias que explorem as vivências desses, propondo diferentes formas de solucionar os problemas. 
Além disso, os instrutores devem envolver os estudantes em sua aprendizagem de uma forma ativa, usando 
problemas práticos e relevantes e interação de grupos. Se o novo conhecimento é para ser adquirido ativamente, deve 
ser fornecido tempo suficiente para um exame aprofundado das novas experiências.
2. Autonomia (self directed): Os aprendizes adultos são autônomos; portanto, decidem quando e como aprendem 
algo. 
Na literatura sobre o tema, foram identificadas algumas características associadas à autonomia, que podem ser 
sintetizadas como as habilidades de ser organizado e disciplinado; lógico e analítico; colaborativo e independente; 
curioso, aberto, criativo e motivado; persistente e responsável; confiante e competente na aprendizagem; reflexivo e 
que tem autoconhecimento.
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Antes de querer descobrir se os aprendizes têm essas características, o instrutor deve dar oportunidades para que 
eles descubram e pratiquem a autonomia, contribuindo para seu aprendizado. Para isso, é preciso sugerir práticas que 
incluam questionar, avaliar criticamente novas informações, identificar seu próprio conhecimento e suas habilidades, 
além de refletir criticamente sobre seu processo de aprendizado e seus resultados.
Além da experiência e da autonomia como características básicas do aprendiz adulto, Knowles estabeleceu princípios 
para o aprendizado de pessoas nessa faixa etária, que devem ser considerados pelos organizadores de programas de 
ensino de adultos.
O ADULTO NA SALA DE AULA
Coloque-se no lugar do aluno adulto em sala de aula e verifique, das características abaixo, quais podem ser 
consideradas positivas e quais podem ser negativas:
Características positivas Características negativas
1. Participação ativa – bom nível de engajamento 
e grande quantidade de contribuições
1. Preocupações profissionais, problemas pessoais
2. Conduta definida 2. Medo da crítica, do fracasso, do erro 
e de ser exposto perante o grupo
3. Responsabilidade assumida 3. Resistência a mudanças; dificuldade 
de assumir riscos 
4. Estabelecimento de elos com situações reais 4. Escuta seletiva – criação de barreiras e “filtros” 
para estímulos com os quais não concorda
5. Senso de necessidade 5. Angústia com avaliações e feedback
6. Informalidade 6. Imediatismo, impaciência
Após analisar esse quadro, emergem as seguintes questões:
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• Há semelhanças dos adultos em sala de aula com os adolescentes do ensino médio e séries finais do ensino 
fundamental?
• Há semelhanças dos adultos em sala de aula com as crianças de hoje em dia?
AS CRIANÇAS E OS ADOLESCENTES DE HOJE: MINIADULTOS
É inegável que, à medida que o tempo passa, os hábitos e gostos das gerações vão mudando. Mas o que vem 
acontecendo nos últimos tempos tem chamado a atenção de diversos estudiosos, pois as novas gerações estão se 
tornando radicalmente diferentes das anteriores. 
Então, um educador de 30 anos de idade quase não identifica comportamentos e gostos de seus alunos de 15 anos. 
E, anos atrás, quinze anos de diferença não tornavam as gerações tão diferentes como ocorre hoje. Basta verificar a 
mudança no conceito de geração: muitos pesquisadores comportamentais consideram que as gerações duram 7 anos, 
e não mais 10 ou 15 anos como se definia anteriormente. 
Por isso, como você viu no vídeo, o conceito de andragogia foi apresentado aqui. Afinal de contas, as crianças e 
adolescentes têm chegado à escola com bastante autonomia, bagagem de (certas) experiências e conhecimentos 
e ânsia pela aplicabilidade dos objetos de ensino. Sem dúvida alguma, esse tem sido um dos maiores desafios dos 
educadores, e a andragogia é forte tendência para se aprimorar a prática em sala de aula. 
Na sequência, leia um texto sobre o tema.
Gen X, Y ou Z? Qual é a sua?
Márion Strecker 
AO ESCREVER sobre a Gen Z, no mês passado, fui questionada sobre a razão desse nome. Geração Z de zapear, 
pregaram alguns. Geração Z porque Z vem depois de Y, disseram outros. 
Cem anos atrás, as gerações eram descritas apenas por nomes, não por letras. Como está narrado no livro «Paris É 
Uma Festa», de Ernest Hemingway (1899-1961), o termo Geração Perdida foi tomado por Gertrude Stein (1874-1946) 
de um mecânico que ralhava com um funcionário e usado em seguida para caracterizar seu círculo de amigos mais 
novos, em particular escritores e artistas que viviam na Europa depois de servir na Primeira Guerra. 
Era o caso de Hemingway, que achou no final que «todas as gerações eram perdidas, por alguma razão». Depois 
da Geração Perdida, vimos surgir o termo Greatest Generation, cunhado pelo jornalista Tom Brokaw para se referir às 
pessoas que nasceram sob as privações da Grande Depressão e contribuíram materialmente ou lutando na Segunda 
Guerra. Virou livro. 
E depois veio a Geração Silenciosa, jovem demais para ter lutado na Segunda Guerra, mas que também viveu seu 
impacto profundamente. 
Acho que minha mãe é dessa geração. Com o fim da Segunda Guerra veio a Geração Baby Boom, assim batizada 
devido ao crescimento das taxas de natalidade. E depois dos «boomers» veio a Geração X. 
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O termo Geração X foi cunhado pelo fotógrafo Robert Capa no começo dos anos 50 e depois serviu como título de 
um ensaio fotográfico seu com jovens. Disseram que se referia aos jovens ainda sem identidade, talvez sem futuro, ou 
com um futuro incerto, por isso o X. Geração X também se tornou o nome de um livro de sociologia, de Jane Deverson 
e Charles Hamblett, publicado em 1965. Falava dos jovens que dormiam juntos antes de casar, que não aprenderam 
muito bem quem era Deus e/ou que não obedeciam mais a seus pais. 
Consta que um exemplar do livro foi parar na casa da mãe do músico inglês Billy Idol, que batizou sua banda punk de 
Geração X, de 1976 a 1981. Digamos que a Geração X nasceu entre 1950 e 1970 e viveu o surgimento do computador 
pessoal, da TV a cabo, do videogame e da web. 
Depois da X, claro, tinha de vir a Geração Y, nascida a partir de 1980 (os anos são sempre definidos arbitrariamente). 
Muito mais familiarizadas com a comunicação, as mídias e as tecnologias digitais, as crianças da Gen Y ensinaram seus 
pais a usar os controles remotos enormes ou a gravar filmes da TV. 
A Gen Y adotou e-mail, mensagem de texto via celular e MSN como formas de comunicação, enquanto lia «O Senhor 
dos Anéis», crescia com Harry Potter ou via a trilogia de «Star Wars» em tela gigante. Música digital, iPod e download 
grátis se tornaram triviais. Acho que é bem a geração do meu filho, de 20 anos. 
Mas o tempo não para, assim como a fabricação de rótulos, e chegou a Gen Z, dos chamados nativos digitais. Esses 
não só demonstram uma incrível facilidade de lidar com qualquer tipo de equipamento novo como gostam de consumir 
«tudo ao mesmo tempo agora». 
Usam instintivamente todos os recursos das redes sociais, como Facebook ou Twitter, e, se tiverem dinheiro, serão 
viciados também em smartphones (como o iPhone) e tablets (como o iPad). 
Dizem que a Gen Z é mais consumista que a Gen Y, além de ser mais conectada. Parece o caso da minha filha de 
12 anos, que adora passar a tarde no shopping do bairro com as amigas e os amigos. Sua turma fala no Skype e troca 
SMS ao fazer a lição decasa com a TV ligada. 
É claro que classificar as pessoas em gerações sempre causa controvérsias. Até porque a data de nascimento 
de alguém não precisa corresponder à mentalidade, aos valores, ao comportamento, à maneira de ser ou mesmo à 
aparência. 
Tenho idade para ser da Geração X, mas meu marido insiste que sou da Geração Z. Acho que ele tem ciúme da minha 
família Apple (Macbook, iPad e iPhone), que carrego para cima e para baixo, inclusive nas férias. Mas há um problema 
maior. Depois do Z, o que vem? 
Fonte: Strecker (2014).
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GERAÇÕES E AS TECNOLOGIAS
As tecnologias (e até sua rápida evolução) têm contribuído fortemente para os novos comportamentos, gostos e 
hábitos das novas gerações.
Gerações, tecnologias e autoridade
Outro grande diferencial das novas gerações é sua ideia de autoridade e comprometimento. Talvez seja esse um dos 
principais impactos para o educador: como lidar com gerações de jovens que cada vez menos respeitam os pais, os 
mais velhos e, claro, os educadores?
O conflito de gerações, principalmente em relação à autoridade e comprometimento, não atinge apenas os 
educadores, mas é foco de atenção especial de inúmeras empresas.
Geração Y: como são e quais são seus estilos de aprendizagem
Geração Y e os estilos de aprendizagem
Café? Puro, com açúcar ou adoçante? Se você aprecia café puro, que expressão faz ao beber um bem adocicado? E 
o contrário, quem está acostumado ao café com açúcar ou adoçante, que sensação tem ao experimentar um café puro?
 Isso é apenas uma provocação simples, para evidenciar que até mesmo em nossas opções de cafés, quando estas 
não atendem nossas peculiares características, nos causam sensações desagradáveis.
E o que isso tem a ver com estilos de aprendizagem? Ora, a resposta parece óbvia e, talvez, senso comum: 
aprendemos de maneiras diferentes. Sim, epistemologicamente isso já foi evidenciado há muito tempo. Eis que agora, 
a Geração Y vem confirmar que não é possível mais crer que todos aprendem da mesma forma e oferecer estratégias 
didáticas que não respeitem este pressuposto para uma classe, seja em qualquer nível de ensino, faixa etária.
Alguns aprendem mais em atividades em grupos, outros individualmente. Escrever e fazer exercícios sobre assuntos 
em estudo pode ser o estilo de aprendizagem de alguns, sendo que outros necessitam interagir, experimentar, comunicar, 
testar suas hipóteses de diversas maneiras e criar soluções. 
Em pensar que há pouco tempo acreditava-se que todos aprendiam da mesma forma, em mesmos ritmos e tempos, 
linearmente em processos de ouvir, copiar, fazer exercícios de compreensão, exercícios de fixação e finalmente “provar” 
que aprendeu em testes e provas. O nível de exigência cognitiva era tão pouco complexo, que algumas questões que 
“caíam” nas provas eram idênticas às realizadas nos exercícios em classe. Sem dúvida, os objetivos do ensino eram 
transmissão de informação, memorização e fixação de conteúdos. As respostas de por que esse modelo de educação 
não é mais adequado dispensa esforços. Era apropriado ao contexto, à geração em tempos pré-Revolução Industrial.
Por outro lado, a Geração Y, expressão denominada aos que nasceram a partir da década de 80, vem certificar 
que temos diferentes estilos de aprendizagem e nos ajuda a entender e criar as mudanças urgentemente necessárias 
em como ensinar neste novo contexto. Dentre tantas, cito algumas características inerentes desta geração, as quais 
são fundamentais serem consideradas: 1) necessidade de aprender a partir de desafios reais, na busca de soluções 
inovadoras; 2) multitarefas; 3) engajados; 4) questionadores e 5) colaborativos, aprendem em redes.
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Em suma, aprendemos de formas diferenciadas, temos habilidades e competências distintas, que precisam ser 
respeitadas, valorizadas e estimuladas. Se nos causa sensação desagradável beber um café que contraria nossos 
paladares, imagina sermos forçados a aprendermos com métodos que não respeitem nossos estilos próprios de 
desenvolvimento.
 A Geração Y vem colaborar fenomenalmente alavancando um novo ensinar, para um novo aprender. Mas é fato: 
profissionais da educação têm expectativas com “eles” e “eles” também têm as suas com os profissionais da educação. 
A Gabi e o Rafinha nos ajudam a visualizar as características desta geração.
Fonte: Schmitiz (2014).
Mais uma nova geração: aquela que integra o ensino infantil e fundamental 
A Geração Z chegou!
Fonte: http://eduqueacao.wordpress.com/2010/08/10/a-geracao-z-chegou/
É comum o conflito de gerações: ideias contrárias, pensamentos diferentes, sonhos opostos! Com essa divergência 
de comportamentos, esses grupos heterogêneos exercitam a tolerância e a adaptação. Uma das tarefas mais difíceis é 
aceitar as diversidades de cada um e tratá-los tendo isso em vista.
Os profissionais da educação, assustados com tantas novidades, carentes de orientação, embora conscientes do 
dever de formar seus alunos, não sabem como fazê-lo. Cabe então uma reflexão com referência à Geração Z. [...]
Que geração é essa agora? É aquela de crianças e adolescentes nascidos a partir de 1995 . E por que Geração Z? A 
chamada Geração Z refere-se ao “Z” de zapear, ou seja, aqueles que passam o tempo todo “zapeando” ora na TV, ora 
no telefone, ora no MSN, ora na internet. No mesmo tempo em que escutam música no Ipod se conectam a vários sites, 
estudam e assistem filmes. Você conhece alguém com esse perfil?
Maria
Maria
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Pois é… A Geração Z já nasceu no mundo da tecnologia e estão acostumados à complexidade e agilidade das 
informações. São imediatistas, críticos e mudam de opinião com rapidez, uma vez que o volume de notícias em tempo 
real se torna obsoleto em pouco tempo. 
Um grupo com esse perfil precisa ter uma prática educativa com foco na resolução de problemas. Ressalto a 
importância de propor situações-problema com temas reais que incentivem os alunos a desenvolverem a capacidade de 
se posicionarem diante das questões que interferem na vida coletiva, intervindo nelas de forma responsável, superando 
as indiferenças. Desta forma, mobilizamos os alunos a se interessarem, tomarem consciência de suas próprias ideias e 
formularem hipóteses explicativas para os conceitos estudados.
Se os jovens da Geração Z têm fácil acesso a tanta informações por meio da internet, cabe a escola filtrá-las e 
enriquecê-las com critério e profundidade.
Fonte: Pinto (2014a).
Relacionamentos interpessoais da Geração Z
Fonte: http://eduqueacao.wordpress.com/2010/08/11/relacionamentos-interpessoais-da-geracao-z/
No post “A Geração Z chegou!” refleti sobre a influência da tecnologia na Geração Z. Vale à pena ressaltar as 
pesquisas que comprovam que a Geração Z tem dificuldade de relacionamento, pois não desenvolveram as habilidades 
de relacionamentos interpessoais. De modo geral, são calados. Não os vemos sempre com fones de ouvido? Assim, não 
escutam nem conversam e preferem conversar virtualmente. Você vai ignorar o assunto?
Será que podemos vislumbrar um grupo com tendências egocêntricas, que se preocupa apenas consigo mesmo? 
Então nesse caso podemos constatar que são incapazes de manterem um espírito de equipe. O que fazer para resolver 
essa questão? Considerando que vivemos num mundo globalizado em que a tendência é integrar, isso se torna uma 
questão séria!
Com as experiências de relacionamento comprometidas, experimentam emoções fantasiosas por meio dos jogos de 
videogame. Aí podem extravasar os sentimentos que desejarem sem censura ou repreensão. Fica claro o fascínio que 
esses jovens têm pelos jogos e seus personagens mágicos!
Educadores em ação buscam entender esse mundo fantasioso e compartilham com eles essa emoção.É fundamental 
deixá-los falar sobre o assunto, participar desses jogos, abrir espaço para discussão dos objetivos do jogo com questões 
problematizadoras que os façam pensar.
Alfabetização e letramento de pessoas jovens e adultas: orientações metodológicas e materiais didáticos
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Essa geração precisa aprender a trabalhar em equipe! E isso exige um novo formato para os processos de ensino e 
aprendizagem construídos a partir do desenvolvimento de habilidades e competências. 
Essa mudança de perspectiva traz influências na forma de ensinar, na maneira de organizar, selecionar e desenvolver 
propostas de trabalho. Atividades em dupla e em grupo favorecem as trocas e a aprendizagem real, pois os alunos 
ampliam, refazem ou consolidam seus conhecimentos por meio do diálogo.
Por isso, devemos favorecer as discussões em sala, incentivando o aluno a expor as suas ideias, pois, ao fazê-lo, 
precisa ser claro e convincente. A comunicação de suas hipóteses pode ser para o aluno um excelente instrumento de 
reflexão e aprendizagem.
Aquela aula expositiva em que só o professor fala não tem sentido para esse grupo! Com certeza é fundamental 
a tarefa do professor como mediador do processo de ensino e aprendizagem induzindo discussões com uma maior 
precisão.
Nosso desafio como educador é aprender para mudar e mudar para aprender!
Fonte: Pinto (2014b).
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O EDUCADOR DO SÉCULO XXI E AS NOVAS GERAÇÕES
 
O educador do novo milênio, como queremos ser reconhecidos e valorizados, precisa modificar suas práticas de 
acordo com as transformações pelas quais a sociedade passa. 
Se há novas gerações surgindo, é preciso que sejam feitas alterações e ajustes para atender a essas novas 
necessidades dos aprendizes. Se os aprendizes são multitarefas, como aproveitar essa característica e colocar em 
prática projetos inter e transdisciplinares? Se eles dominam com facilidade as tecnologias, por que não aproveitar essa 
habilidade para práticas em sala de aula? 
O que o educador não pode é continuar a ensinar da mesma forma, sendo que as gerações e o mundo mudam 
constantemente. Esse tema foi discutido no II Encontro de Tecnologia Educacional do Oeste Paulista, na fala do 
palestrante Demerval Guilarducci Bruzzi, diretor de produção de conteúdos e formação em educação a distância do 
Ministério da Educação (MEC), responsável pelo Proinfo.
Habilidades do educador para lidar com as novas gerações
Veja, no link a seguir, a consultora Débora Martins tratando de como treinar/ensinar os jovens das novas gerações: 
http://www.youtube.com/watch?v=G1VkvdAEi2g.
Note que o educador precisa desenvolver suas habilidades para lidar com as gerações X, Y, Z etc., especialmente, 
em relação a quatro habilidades:
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CONTRATO DE APRENDIZADO
Pelo que se pode observar na articulação da andragogia e as gerações Y e, especialmente, a Z, o educador está 
lidando cada vez mais com miniadultos em sala de aula. 
Consequentemente, a autonomia e a aplicabilidade (além dos diversos princípios da andragogia e das características 
do adulto em sala de aula) têm que ser perseguidas a cada aula, motivando os alunos e alcançando o objetivo do 
processo de ensino-aprendizagem.
Nesse sentido, mais um conceito da andragogia se torna fundamental: o contrato de aprendizado. Leia o capítulo 15 
do livro de Malcolm Knowles para entender o que é e como colocá-lo em prática.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, Rubem. Rubem Alves: a arte de produzir fome. 2002. Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/
folha/sinapse/ult1063u146.shtml>. Acesso em: 24 abr. 2014.
ALVES, Rubem. Entre a ciência e a sapiência – O dilema da educação. São Paulo: Loyola: 2007.
PINTO, H.F. A Geração Z chegou! Disponível em: < http://eduqueacao.wordpress.com/2010/08/10/a-geracao-z-
chegou/>. Acesso em: 24 abr. 2014.
PINTO, H.F. Relacionamentos interpessoais da Geração Z. Disponível em: < http://eduqueacao.wordpress.
com/2010/08/11/relacionamentos-interpessoais-da-geracao-z/>. Acesso em: 24 abr. 2014.
SCHMITZ, M. Geração Y e os estilos de aprendizagem. Disponível em: < http://www.terraforum.com.br/blog/
Lists/Postagens/Post.aspx?ID=139>. Acesso em: 24 abr. 2014.
STRECKER, Márion. Gen X, Y ou Z? Qual é a sua? Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/
me1002201128.htm >. Acesso em: 24 abr. 2014.
TRUSS, D. Less is more. Teach less, learn more. Disponível em: < http://pairadimes.davidtruss.com/less-is-
more-teach-less-learn-more/>. Acesso em: 24 abr. 2014.

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