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Casos Clínicos sobre Distúrbios Hemodinâmicos

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS 
 ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
 Disciplina de Patologia Geral 
 Prof. Dra. Ligia Fernandes Abdalla 
 CASO CLÍNICO 1 - DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS 
 Nome: Gabriela Pinheiro de Andrade - 2012010076 
 J J.A.R.V.I.S. 49 anos, chega na Emergência do Pronto Socorro (PS) 
 queixando-se de dor forte e queimação no estômago, além de estar vomitando 
 sangue. Apresentou hematêmese, melena, aumento da frequência cardíaca e 
 respiratória, pele gelada e pálida, fraqueza, e hipersudorese. Na anamnese 
 confessou que há um ano toma AAS (Ácido Acetilsalicílico) “para afinar o 
 sangue”. Foi realizada uma Endoscopia digestiva alta de emergência e 
 observadas diversas varizes esofágicas. O tratamento com Terlipressina (2 mg 
 EV + 1 a 2 mg EV 4/4 horas por 2 a 5 dias) foi instituído e realizado 
 procedimento de escleroterapia. 
 Baseado no caso clínico e em tudo que vocês estudaram de distúrbios 
 hemodinâmicos responda: 
 1) Qual(is) a(s) hipótese(s) diagnóstica(s)? 
 R: Hemorragia digestiva alta 
 2) Fundamente sua resposta (baseado em que chegaram a esse 
 diagnóstico?) 
 R: Os sintomas da hemorragia são, aumento da frequência cardíaca e 
 respiratória, pele gelada e pálida, fraqueza e hipersudorese, logo os sintomas 
 citados são recorrentes na perda excessiva de sangue. Além disso, também 
 apresentou queimação no estômago, com hematêmese e melena, logo o 
 possível diagnóstico pode ser hemorragia digestiva alta ou baixa. No exame 
 complementar, da endoscopia, foi observado varizes esofágicas, o que leva ao 
 diagnóstico de hemorragia digestiva alta. 
 3) Discorra sobre o assunto referido (fale tudo o que vocês estudaram 
 sobre o tema do caso clínico). 
 R: Hemorragia, definida como o extravasamento de sangue dos vasos, 
 ocorre mais frequentemente devido a lesões aos vasos sanguíneos ou à 
 formação defeituosa do coágulo. O risco de hemorragia (muitas vezes, depois 
 de uma lesão aparentemente insignificante) está aumentado em uma ampla 
 variedade de distúrbios clínicos chamados coletivamente de diáteses 
 hemorrágicas. Esses distúrbios apresentam diversas causas e entre elas estão 
 os defeitos hereditários e/ou adquiridos associados às paredes dos vasos, 
 plaquetas ou fatores de coagulação, os quais devem funcionar corretamente 
 para garantir a homeostase. Ela pode ser externa, quando há fezes 
 sanguinolentas, traumas, ou interna que ocorre em cavidades pré-formadas, 
 como o hemotórax. 
 CASO CLÍNICO 2 - DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS 
 Homem, 74 anos, dá entrada no pronto-atendimento com febre de 
 38.5°C, tosse seca e dispnéia com taquipnéia (29/min), tendo início dos 
 sintomas há 8 horas. Nega alergia e asma na infância. Tem história de 
 internação há três anos por ICC. No exame clínico apresenta PA 98/55 mmHg, 
 112 bpm, 89% de saturação de O2. Na ausculta pulmonar foi verificado roncos e 
 crepitações bilaterais. No exame de Rx torácico foi revelado infiltrado pulmonar 
 bilateral e alargamento da silhueta cardíaca. 
 Baseado no caso clínico e em tudo que vocês estudaram de distúrbios 
 hemodinâmicos responda: 
 1) Qual(is) a(s) hipótese(s) diagnóstica(s)? 
 R: Edema agudo de pulmão. 
 2) Fundamente sua resposta (baseado em que chegaram a esse 
 diagnóstico?) 
 R: O paciente citou sintomas como dispneia, pressão baixa de 98/55 
 mmHg e 89% de saturação, logo, as trocas gasosas no pulmão estão abaixo do 
 esperado, característica de um edema. Além disso, apresentou na ausculta 
 pulmonar roncos e crepitações bilaterais no pulmão, assim nota-se um infiltrado 
 pulmonar, recorrente a um acúmulo de líquido dentro do pulmão. 
 3) Discorra sobre o assunto referido (fale tudo o que vocês estudaram 
 sobre o tema do caso clínico). 
 R: Edema é o acúmulo de fluido no espaço intersticial, dentro dos tecidos. 
 O fluido extravascular também pode se acumular em cavidades corporais e tais 
 acúmulos frequentemente são denominados coletivamente efusões. Exemplos 
 incluem efusões na cavidade pleural (hidrotórax), na cavidade pericárdica 
 (hidropericárdio) ou na cavidade peritoneal (hidroperitônio ou ascite). Pode ser 
 ocorrer devido ao aumento da pressão hidrostática ( ex., insuficiência cardíaca), 
 aumento da permeabilidade vascular (ex., inflamação), redução da pressão 
 coloidosmótica que resulta em diminuição da albumina plasmática, redução na 
 síntese (ex., doença hepática, desnutrição proteica), aumento da perda (ex., 
 síndrome nefrótica), obstrução linfática (ex., inflamação ou neoplasia), e por fim, 
 retenção de sódio (ex., insuficiência renal)

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