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Distúrbios Hemodinâmicos: Caso Clínico

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PATOLOGIA GERAL 2020.2 
 
Aluno: Esther Pereira Abensur 
CASO CLÍNICO 1 - DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS 
J J.A.R.V.I.S. 49 anos, chega na Emergência do Pronto Socorro (PS) 
queixando-se de dor forte e queimação no estômago, além de estar vomitando 
sangue. Apresentou hematêmese, melena, aumento da frequência cardíaca e 
respiratória, pele gelada e pálida, fraqueza e hipersudorese. Na anamnese 
confessou que há um ano toma AAS (Ácido Acetilsalicílico) “para afinar o sangue”. 
Foi realizada uma Endoscopia digestiva alta de emergência e observadas diversas 
varizes esofágicas. O tratamento com Terlipressina (2 mg EV + 1 a 2 mg EV 4/4 
horas por 2 a 5 dias) foi instituído e realizado procedimento de escleroterapia. 
Baseado no caso clínico e em tudo que vocês estudaram de distúrbios 
hemodinâmicos responda: 
1) Qual(is) a(s) hipótese(s) diagnóstica(s)? 
Resposta: Hemorragia Digestiva Alta 
2) Fundamente sua resposta (baseado em que chegaram a esse 
diagnóstico?) 
Resposta: Os principais sintomas de hemorragia são: Aumento da 
frequência cardíaca e respiratória, pele gelada e pálida, fraqueza e hipersudorese, 
esses sintomas são consequência da perda excessiva de sangue. Paralelamente o 
paciente apresentou queimação no estômago, acompanhado de hematêmese e 
melena, o que poderão acusar dois diagnósticos, hemorragia digestiva alta ou baixa, 
porém o paciente ao fazer uma endoscopia foram observadas varizes esofágicas o 
que leva ao diagnóstica mais correto de hemorragia digestiva alta. Por fim, um dos 
fatores que contribuiu para acentuar a hemorragia foi o uso de AAS por parte do 
paciente que afeta a agregação plaquetária e aumenta o fluxo de sangue circulante. 
 
Imagem de exemplo: 
 
Imagem fornecida pelo Dr. David M. Martin. 
3) Discorra sobre o assunto referido (fale tudo o que vocês estudaram sobre 
o tema do caso clínico). 
Resposta: Hemorragia se dá pela saída de sangue dos vasos sanguíneos 
para o exterior podendo ser cavidades pré-formadas ou interstício. Posteriormente, 
a hemorragia pode ser diferenciada em hemorragia externa e interna. Na 
hemorragia externa podem ser observamos sinais e sintomas tais como: 
hematêmese, fezes sanguinolentas, traumas. Na hemorragia interna pode ser 
descrita como aquela que acomete cavidades já pré-formadas: hemotórax, 
hemartrose, hematoma entre outras, e por ocorrerem dentro do corpo são mais 
difíceis de diagnosticar. É caracterizado por qualquer tipo de acúmulo de sangue, 
seja por formação alérgica ou trauma. Petéquias: Minúsculos acúmulos de sangue 
que podem medir de 1 a 2 mm. Púrpuras: Maiores que as petéquias, podem medir 
de 3 a 4 mm. Equimose: Maiores que todos os outros tipos, sendo acúmulos de 
sangue medidos em centímetros 
 
 
 
CASO CLÍNICO 2 - DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS 
 
Homem, 74 anos, dá entrada no pronto-atendimento com febre de 38.5°C, 
tosse seca e dispnéia com taquipnéia (29/min), tendo início dos sintomas há 8 
horas. Nega alergia e asma na infância. Tem história de internação há três anos por 
ICC. No exame clínico apresenta PA 98/55 mmHg, 112 bpm, 89% de saturação de 
O2. Na ausculta pulmonar foi verificado roncos e crepitações bilaterais. No exame 
de Rx torácico foi revelado infiltrado pulmonar bilateral e alargamento da silhueta 
cardíaca. 
 
Baseado no caso clínico e em tudo que vocês estudaram de distúrbios 
hemodinâmicos responda: 
1) Qual(is) a(s) hipótese(s) diagnóstica(s)? 
Resposta: Edema Agudo do Pulmão (EAP) causada por ICC. 
2) Fundamente sua resposta (baseado em que chegaram a esse 
diagnóstico? 
 Resposta: Quando o lado esquerdo do coração se torna fraco, ele passa a 
ter dificuldade para bombear adequadamente o sangue para o resto do corpo. Como 
é o lado esquerdo do coração o responsável por bombear o sangue vindo dos 
pulmões, quando a bomba cardíaca falha, há um congestionamento, provocando 
um acúmulo de sangue nos vasos pulmonares. Esta congestão causa um aumento 
da pressão sanguínea dentro dos vasos pulmonares, favorecendo o 
extravasamento de água. Na ICC, o edema pulmonar se desenvolve lentamente a 
não ser que haja algum fator que desencadeia uma piora aguda da função do 
coração. Neste caso, o paciente apresenta dispneia, pressão baixa e 89% de 
saturação, ou seja, as trocas gasosas no pulmão estão abaixo do esperado, o que 
caracteriza um edema. Paralelamente na ausculta pulmonar foram verificados 
roncos e crepitações bilaterais no pulmão, bem como foi revelado um infiltrado 
pulmonar, o que significa acúmulo de líquido dentro do pulmão. 
3) Discorra sobre o assunto referido (fale tudo o que vocês estudaram sobre 
o tema do caso clínico). 
Edema é caracterizado por todo acúmulo excessivo de líquido no interstício ou nas 
cavidades pré-formadas, como a cavidade pleural. Pode ser resultado do aumento 
da pressão hidrostática vascular (aumento do volume sanguíneo), diminuição da 
pressão oncótica (que é resultado da redução dos níveis de albumina), aumento da 
permeabilidade vascular, associado ao uso de medicamentos e alteração na 
drenagem linfática, comumente associada a processos cirúrgicos. O edema pode 
ser localizado (por exemplo: secundário a uma obstrução venosa isolada ou 
linfática) ou sistêmico (como na insuficiência cardíaca); o edema sistêmico grave é 
chamado anasarca. O edema pode ser agrupada em: 
Inflamatório – Com exsudato (rico em proteínas). 
Não inflamatório – Transudato (pobre em proteínas). 
Congestão é um processo passivo resultante do efluxo deficiente de um tecido; ela 
pode ser sistêmica (por exemplo, ICC) ou localizada (por exemplo, uma obstrução 
venosa isolada). O tecido tem uma coloração vermelho-azulada (cianose), quando 
a piora da congestão leva ao acúmulo de hemoglobina desoxigenada. Na congestão 
aguda ocorre distensão dos vasos e os órgãos são hiperêmicos. A congestão do 
leito capilar também está associada a edema intersticial.

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