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A Imparcialidade Da Imprensa Brasileira Em Discussão No Século XXI

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A Imparcialidade Da Imprensa Brasileira Em Discussão No Século XXI
 Pero Vaz de Caminha – escritor quinhentista – foi bastante importante na época das grandes navegações europeias, seu papel, em suma, era colocar os habitantes do antigo continente a par dos acontecimentos na américa, contudo, seus escritos carregavam vícios de parcialidade, quando o mesmo tinha tendência a escrever a partir da sua visão elitista europeia. Paralelamente a literatura quinhentista, a imprensa brasileira tem sido posta em cheque quanto ao seu papel de informar e também a tomada de partido frente a polarização política vivida atualmente.
 Em primeiro lugar, vale destacar que a imprensa tem sua função primaria distorcida quando estar impõem sua visão parcial ao receptor da informação. Segundo Jean-Jacques Rousseau, filosofo e escritor francês, ‘O homem nasceu livre, e em toda parte se encontra acorrentado’. A liberdade de expressão condecorou o homem moderno com o livre pensamento, entretanto, a imprensa quando de forma arbitraria impõe sua visão de mundo secia o pensamento crítico, pondo de forma intelectual o homem acorrentado.
 Ademais, a polarização política entrou em campos antes impenetráveis, a imprensa brasileira, atingida também por essa divisão política, vem se mostrando parcial ao escolher fatos que melhor demonstre o seu interesse particular. Joseph Stalin, revolucionário comunista e político soviético, declarava que ´ A imprensa é a arma mais poderosa no nosso partido´, dando assim, a clara impressão de que quando a imprensa deixa de ser neutra na apresentação dos fatos, ela se torna partidária. O perigo de uma imprensa tendenciosa a lados políticos é o enfraquecimento da democracia. 
 Visto os desafios que contribuem para a parcialidade da empresa no século XXI, é mister uma atuação governamental e legislativa para combate-la. Diante disto, o poder legislativo, na sua competência de elaboração de leis deve propor regras que criminalize instituições de imprensa que divulgue notícias falsas ou fatos distorcidos, outrossim, o Governo Federal, na figura do Ministério da Comunicação deve criar um programa denominado ‘Apenas Fatos’, esse projeto será voltado para o auxílio da população na checagem das notícias midiáticas e também na discursão com a imprensa sobre o seu papel de imparcialidade na corroboração da democracia moderna. Dessa maneira, com essas ações concretas, a parcialidade noticiada nos tempos de Pero Vaz de Carminha no quinhentismo não serão repetidos.

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