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Filosofia: Hobbes, Rousseau, Jusnaturalismo e Juízos

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Objetivas:
1. Quem foi o autor que negava ao homem a sua condição social?
Thomas Hobbes: Negava ao homem a condição de animal social. Hobbes retratou o homem como o ser naturalmente egoísta e agressivo, devotado apenas aos seus interesses e insensível a sorte de seus semelhantes.
2. Ética é justiça
A justiça como qualidade moral do individuo e como virtude da cidadania, é a excelência e unificadora da existência pessoal política. A vida ética consiste, portanto, na pratica da justiça na comunidade humana.
3. Contratualismo (pessimista/otimista) = Hobbes e Rossoau
Contratualismo pessimista 
A criação do Estado teria reprimido a sua tendência de ser o lobo do próprio homem e evitado a guerra total. A fim de superar as adversidades do estado de natureza, os homens teriam celebrado o contrato social, e em consequência, constituído a sociedade, o Estado e o Direito. Defendia que o Estado deveria ser suficientemente forte, afirmando sua doutrina política do absolutismo. A celebração do contrato social implicaria no acatamento, pelos súditos, de todos os atos do soberano, que ano poderia ser deposto, porquanto representante de cada homem.
Distinguiu a lei civil da lei de natureza. A primeira emanada do Estado, não pode ser contrária a razão, entendida esta como a luz que levou o soberano a elaborar a lei. As leis da natureza consistem na equidade, na justiça, na gratidão e outras virtudes morais destas dependentes, na condição de simples natureza, não são propriamente leis, mas qualidades que predispõem os homens para a paz e a obediência. As leis da natureza não seriam leis propriamente, salvo quando encampadas pelo Estado, pois, para serem obrigatórias, indispensável teriam que vir em ordenações do poder e acompanhadas de sanção.
Contratualismo otimista: Rousseau: 
Em sua obra expõe acerca do estado de natureza, época primitiva em que os homens seriam felizes desfrutando de liberdade e igualdade. Diferentemente de Hobbes para que o home é mau por natureza, admitiu o contrário, pois tudo que provém da natureza é bom. Sem comando político, os seres humanos viviam no livre exercício de seus direitos naturais, em uma Idade de Ouro, onde não havia propriedade privada, nem corrupção. A desarmonia teria surgido quando alguns homens, prevalecendo de sua força, impuseram o domínio.
Visando a recuperar o seu bem-estar primitivo, os homens teriam transferidos seus direitos naturais ao Estado em troca de direitos civis. Estes seriam os próprios direitos naturais, já então sob a tutela do Estado. Não haveria, assim, renúncia a liberdade, pois tal ato é incompatível com a natureza humana. Com a celebração do pacto, cujas cláusulas são ditadas pela própria natureza do ato, os homens visavam a encontrar uma forma de associação que defendesse e protegesse de toda a força comum a pessoa e os bens de cada associado, e pela qual, cada um, unindo-se a todos, não obedecesse, portanto senão a si mesmo, e permanecesse tão livre como antes. A finalidade última de toda legislação seria a de promover a liberdade e a igualdade entre os homens.
4. Afirmação que o jusnaturalismo moderna faz
Na Modernidade, a novidade será a separação dessas instâncias, com a afirmação de que o homem possui uma natureza específica, distinta das demais criaturas e que, portanto, por isso mesmo, requer um tratamento diferenciado, porque é governado por leis próprias.
O jusnaturalismo moderno, portanto, fundamentará o direito na natureza de um homem racional e passível de socialização, quer esta esteja inscrita de maneira inata na sua natureza, quer se apresente como uma espécie de superação dos obstáculos que sua natureza individual não consegue superar.
Por essa mesma razão, poderíamos denominar o Direito Natural moderno de Direito Natural racional, já que tem como referência a natureza racional do homem, fundadora das leis que deverão comandar o direito, a moral e a política. 
Subjetivas
5. O que consiste o juízo de fato e juízo de valor?
O juízo de fato representa uma tomada de conhecimento da realidade, visto que a formulação de tal juízo tem apenas a finalidade de informar, de comunicar a um outro a minha constatação; o juízo de valor representa, ao contrário, uma tomada de posição frente à realidade, visto que sua formulação possui a finalidade não de informar, mas de influir sobre o outro, isto é, de fazer com que o outro realize uma escolha igual à minha e, eventualmente, siga certas prescrições minhas
6. Filosofo da idade media – direito natural 
Enquanto na Idade Média o Direito ficou subordinado à Teologia, com Hugo Grócio o fenômeno jurídico obteve outra visão. Apoiado em princípios racionais, o Direito não seria uma revelação divina, mas o “conjunto de normas ditadas pela razão e sugeridas pelo interesse da sociedade”. De modo veemente declarou que o Direito Natural independia da vontade divina. O Direito Natural seria acessível ao conhecimento mediante dois caminhos: com o método a priori, ao verificar-se que a máxima se encontra de acordo com a natureza racional ou social; pelo a posteriori, com a constatação de que os povos civilizados adotam idêntico critério ou solução de justiça. A natureza humana por sua dimensão social seria o fundamento do Direito Natural Considerando que o Direito visa a garantir as condições de sociabilidade, Hugo Grócio esposou a ideias de que o Estado se origina do contrato social, mas em sua compreensão o pacto primitivo não seria simplesmente presumido, porém fato histórico. Defendeu o princípio da inviolabilidade dos contratos – pacta sunt servanda – sem o qual a sociedade não subsistiria, pois, só cumprindo os acordos se poderia determinar a ordem jurídica e elaborar o conjunto dos direitos civis.
Hugo Grócio, que ocorreu uma importante evolução da ideia em torno do Direito Natural.
O Direito Natural não seria identificado com a natureza cósmica, como fizeram os filósofos estoicos e a jurisprudência romana, nem imaginado como produto da vontade divina. A valorização da pessoa, que se registrou com a Renascença, atingiu o âmbito da Filosofia Jurídica, quando então o Direito Natural passou a ser reconhecido como emanação da natureza humana. 
7. Em que consistiu a fenomenologia, existencialismo..
Os empiristas rejeitam e negam a noção de ideias inatas ou conhecimento que não provém de experiências. Baseia-se em ideias concretas, a experiência como guia para a validade de suas afirmações. 
Principais Empiristas clássicos: Francis Bacon, Thomas Hobbes, John Locke, George Berkeley e David Hume. 
Método experimental contra a ciência teórica. O método experimental leva o homem ao caminho correto sem erros (pensamento crítico), mostrando as teorias de ídolos que atrapalham a mente humana, que são ilusões, impedindo o conhecimento verdadeiro.
Fenomenologia é o estudo de um conjunto de fenômenos e como se manifestam, seja através do tempo ou do espaço. É uma matéria que consiste em estudar a essência das coisas e como são percebidas no mundo.
Causalidade: crer num princípio de causa que relaciona fenômenos, com a lei que explique o real, com causa-efeito. Hume questiona e diz que a causalidade é uma forma de perceber o real. 
Regra da Análise: “dividir cada uma das dificuldades que eu examine em tantas partes quanto possível e quantas necessárias para melhor resolvê-las”. c) Regra da Síntese, “conduzir por ordem meus pensamentos, a começar pelos objetos mais simples e mais fáceis de serem conhecidos, para galgar, pouco a pouco, como que por degraus, até o conhecimento dos mais complexos”
Descartes pretende fundamentar a possibilidade do conhecimento científico (da Nova Ciência) encontrando uma verdade inquestionável e refutando o ceticismo.
Adota uma posição racionalista: toma a razão natural como ponto de partida do processo de conhecimento, enfatizando a necessidade do método para “bem conduzir esta razão” em sua aplicação ao real.
método cientifico é a indução, com base em observações e que permite conhecer o funcionamento da natureza, onde o homem deve despir-sedos preconceitos, e dessa forma, observa os fenômenos permitindo formular leis cientificas, e assim a ciência pode progredir para o conhecimento. Desse modo, se pode controlar a natureza através de técnicas para beneficiar o homem. “O conhecimento provém através da experiência como guia, sendo aplicada na prática”.
Crítica da razão pura visa investigar as relações entre sujeito e objeto, na qual se estuda as condições que esta relação pode ser legitimada.
O triunfo da razão É a ideia de que a razão, ciência e o conhecimento são capazes de dar conta de todos os aspectos da vida humana
Ela distingue o uso cognitivo da razão, que produz o conhecimento do real.
Kant parte da distinção tradicional entre juízos analíticos (a priori, caráter lógico e não produz conhecimento) e juízos sintéticos (a posteriori, dependem da experiência e amplia o conhecimento), mas Kant considerava que esses elementos eram suficientes e por isso criou os juízos sintéticos a priori, diferente dos demais, e mesmo independente da experiência, se relaciona com a mesma. Para Kant, na metáfora da revolução copernicana, em relação ao conhecimento, o sujeito se orienta pelo objeto e o objeto é determinado pelo sujeito. 
8. Como foi a ruptura na contemporaneidade
O século XIX foi um período marcado por grandes convicções. De modo geral, muitos filósofos estavam confiantes no poder da razão. Os cientistas, entusiasmados com o progresso tecnológico, os capitalistas, radiantes com as vantagens da expansão industrial, os românticos, vibrando com a valorização da pátria e dos sentimentos nacionais, os socialistas pregando ardorosamente a construção do socialismo, e assim por diante.
A modernidade, sob o viés iluminista, pôs em marcha o seu projeto de racionalizar o mundo. Esse processo visava desencantar o mundo, dissolver os mitos e substituir a imaginação e a fé pelo saber. O problema é que em vez desse projeto promover a emancipação do ser humano, o escravizou, nas armadilhas da ignorância. Na modernidade capitalista, o que interessa não é a verdade, mas o pensamento operativo, técnico e eficaz. Na sociedade de massa, a técnica do saber, sacrifica a própria liberdade e consciência das pessoas. E a volta do ser humano à barbárie.

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