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1 U N I V E R S I D A D E E S T A D U A L D E G O I Á S C Â M P U S Q U I R I N Ó P O L I S LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA Matheus Gonçalves Feliciano PROJETO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA QUIRINÓPOLIS ABRIL/2017 2 INTRODUÇÃO Na Educação Infantil a criança busca experiências em seu próprio corpo, formando conceitos e organizando o esquema corporal, a psicomotricidade irá permitir a compreensão da forma como a criança toma consciência do seu corpo e das possibilidades de se expressar por meio desse corpo, localizando-se no tempo e no espaço. O movimento humano é construído em função de um objetivo, a partir de uma intenção como expressividade íntima, o movimento transforma-se em comportamento significante. É necessário que toda criança passe por todas as etapas em seu desenvolvimento. O trabalho do docente de Educação Física com as crianças deve prever a formação de base indispensável em seu desenvolvimento motor, afetivo e psicológico, dando oportunidade para que por meio de jogos, de atividades lúdicas, se conscientize sobre seu corpo e também através da recreação desenvolver suas aptidões perceptivas como meio de ajustamento do comportamento psicomotor. Para que a criança desenvolva o controle mental de sua expressão motora, a recreação deve realizar atividades considerando seus níveis de maturação biológica, a recreação dirigida proporciona a aprendizagem das crianças em várias atividades esportivas que ajudam na conservação da saúde física, mental e no equilíbrio sócio afetivo. Bons exemplos de atividades físicas são aquelas de caráter recreativo, que favorecem a consolidação de hábitos, o desenvolvimento corporal e mental, a melhoria da aptidão física, a socialização, a criatividade; tudo isso visando à formação da sua personalidade. RESUMO Para desenvolvimento da prática na sala de aula será necessário junto aos alunos reconhecimento do próprio corpo; Exploração das possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressar-se em brincadeiras e outras interações; Segurança e confiança em suas capacidades motoras; Exploração e utilização dos movimentos de preensão, encaixe, etc. no uso de objetos diretos; 1 JUSTIFICATIVA: No plano de acordo corporal a criança começa a reconhecer a imagem do seu próprio corpo através principalmente de interações sociais e brincadeiras diante do espelho, o que lhe proporciona a construção de sua identidade. 3 2 OBJETIVO GERAL Ampliação das possibilidades de expressão do próprio movimento para utilizações em diversas situações; Conhecimento das potencialidades e limites do próprio corpo; Controlar e aperfeiçoar gradativamente o próprio movimento; Utilização dos movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc., para a ampliação de suas possibilidades em diferentes situações; Conhecimento, interesse e cuidado da imagem do seu próprio corpo; 3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nesta fase deve-se ter uma a profundidade e ampliação dos objetivos estabelecidos no período de zero a sete anos para que as crianças sejam capazes de: Ampliação das possibilidades de expressão do próprio movimento para utilizações em diversas situações; Conhecimento das potencialidades e limites do próprio corpo; Controlar e aperfeiçoar gradativamente o próprio movimento; Utilização dos movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc., para a ampliação de suas possibilidades em diferentes situações; Conhecimento, interesse e cuidado da imagem do seu próprio corpo. 4 METODOLOGIA/CONTEÚDO A percepção rítmica, a identificação de segmentos do corpo e o contato físico podem ser desenvolvidos em brincadeiras que envolvam o canto e o movimento simultaneamente. As mímicas faciais e gestos são de grande importância na expressão de sentimentos e em sua comunicação, levando as crianças ao conhecimento de suas próprias capacidades expressivas e aprender as das outras pessoas, e a ampliação de sua comunicação. 4 Brincadeiras de roda ou de danças circulares proporcionam às crianças o desenvolvimento da noção de ritmo individual e coletivo e de expressar suas emoções. O professor deve cuidar de sua expressão e postura ao lidar com seus alunos, pois ele é um modelo para as crianças. O conhecimento de jogos e brincadeiras são condições importantes para as crianças desenvolverem sua motricidade harmoniosa. 7 CRONOGRAMA MESES ABRIL MAIO JUNHO OBSERVAÇÕES 5 0 0 SEMIRREGÊNCIA 0 5 0 REGÊNCIA 0 3 5 7 PLANEJAMENTOS Sugestões de exercícios psicomotores para etapas de observações, semirregências e regências: engatinhar, rolar, balançar, dar cambalhotas, se equilibrar em um só pé, andar para os lados, equilibrar e caminhar sobre uma linha no chão e materiais variados (passeios ao ar livre), subir/ descer entre outras. Pode-se afirmar, então, que a recreação, através de atividades afetivas e psicomotoras, constitui-se num fator de equilíbrio na vida das pessoas, expresso na interação entre cognição e corpo, a afetividade e a energia, o indivíduo e o grupo, promovendo a totalidade do ser humano. • Chapéu ao alto Objetivos: desenvolver agilidade, atenção, prontidão de reação e coordenação motora. Formação: alunos em circulo. Material: Chapéu 5 Desenvolvimento: um participante comandará a brincadeira. Os alunos obedecem a comando deste líder que dará ordens, tais como: bater palmas, rir, chorar, girar, coçar a cabeça etc. em um dado momento ele jogara um chapéu ao alto. Os alunos continuam obedecendo às ordens do líder, enquanto o chapéu não trocar o chão. No instante em que o chapéu cair no chão todos devem parar com os movimentos que estavam executando. Aquele dentre os participantes que continuar com os movimentos sai da brincadeira. • SIGA O CHEFE: Objetivo: Percepções visuais e de espaço, obedecer a ordens, identificação, movimentos coordenados, aprendizagem. Formação: As crianças dispõem – se em colunas um por um atrás do professor, o “chefe”. Material: Brinquedos, objetos diversificados, giz, lápis de cor, folhas (jornal), etc. Desenvolvimento: Ao sinal de início, o grupo põe-se a acompanhar o chefe, que caminha realizando evoluções variadas (andar em círculo; progredir em caracol; pôr-se de costas; saltar; pular um banco, ou obstáculo; gesticular; etc.). Quando a criança deixar de imitá-lo pagará prenda, indo ocupar o último da coluna. OBSERVAÇÃO: Esta brincadeira pode ser utilizada na arrumação da sala após o período de jogos. O “chefe” colocará no lugar a sua cadeira e apanhará um papel no chão, limpará a mesa, movimentos a serem imitados pelas crianças. • Complete a frase Objetivo: Trabalhar oralmente as palavras, despertando a atenção, a criatividade e iniciativa. Formação: Alunos dispostos em círculo. Material: Nenhum Desenvolvimento: O professor deve dizer uma frase qualquer. O participante seguinte deverá dizer a últimas palavras que o participante anterior falou e completar a frase. Ex.: Maria comeu manga; a manga é muito saborosa. Saborosa também é a laranja. A brincadeira prossegue, aumentando as frases até alguém errar, quando então se reinicia com nova frase. 6 Possibilidade: Estruturar a brincadeira sob forma de musical (Ex: passar uma musica e pedir que a repitam sob forma de movimentos e/ ou expressões, sons, ou pedir que criem histórias). • Operários Silenciosos: Formação: Crianças em semicírculo. Desenvolvimento: O professor dirá: “Operários Silenciosos, eu tenho um martelo, o que se faz com ele?” As crianças deverão imitar o bater do martelo. As que se enganarem ou fizerem outro movimento serão retiradas do jogo provisoriamente, até a próxima substituição. Em seguida nomear outros utensílios: serrote, tesoura, agulha, caneta, machado,pá, enxada, etc. cujos manejos deverão ser imitados pelas crianças. • Dança do Jornal Objetivos: Estimular a sociabilização, a expressão corporal e a percepção espacial. Formação: Alunos dispostos em pares Material: folha de jornal, aparelho de som. Desenvolvimento: A um sinal do professor, deverão dançar (se movimentar) ao som de uma música sobre uma folha de jornal sem rasgá-la ou sair fora dela. Os pares que saírem ou rasgarem a folha de jornal vão saindo da brincadeira. Os vencedores são os pares que não saírem de cima do papel nem rasgarem a folha do jornal. Pode-se alternar a brincadeira, alternando entre diferentes ritmos musicais, mais rápidos, mais lentos, que exijam a execução de passos específicos etc. • Choque Objetivos: Estimular a atenção, concentração, pronta reação, espírito de equipe e lateralidade. Formação: Alunos em circulo, de mãos dadas. Material: Nenhum 7 Desenvolvimento: Devemos, primeiramente, executar esta brincadeira de olhos abertos e depois de olhos fechados. Somente o professor poderá ficar de olhos abertos. O professor inicia a brincadeira apertando uma das mãos do aluno que estiver sentado ao seu lado direito ou esquerdo, de acordo com sua escolha. Este aperto de mão é chamado na brincadeira de “CHOQUE”. O choque percorrerá a roda toda, o aluno que levar o choque e não apertar em seguida à mão do colega passando o choque, ou simplesmente distrair-se na brincadeira, pagará uma prenda (sendo de livre escolha/ fazer algo/ ou sair da brincadeira até que o jogo acabe restando apenas dois/ possibilidade de se fazer em grupo). • Acorda gatinho! Objetivos: estimular a rapidez de reação, atenção, percepção visual, audição, estruturação espacial e temporal. Formação: alunos em circulo com o “gato” no centro. Material: nenhum. Desenvolvimento: os alunos formam um circulo, tendo ao centro um colega ou uma colega que será o gato ou a gata. Aquele que ficar no meio do circulo deverá fingir que esta dormindo, resistindo em acordar. Os colegas, andando em circulo, tentarão acordar o gato. Para acordá-lo, eles cantam assim: acordar gatinho (a), gatinho (a) manhoso (a),adaptando a melodia a alguma canção popular que conheçam, ou criando uma melodia própria. Quando o gatinho resolver de gato, tocando com uma das patas em alguém. O aluno que for tocado pelo gato será o gato manhoso, na sequência da brincadeira. • Não respondeu, vira estatua! Objetivo: Estimular a concentração, atenção, coordenação motora, estruturação espacial e temporal, percepção visual e audição. Formação: alunos dispostos em fila única no fundo da sala, de frente para o professor. Material: nenhum. Desenvolvimento: cada aluno deve escolher o nome de um animal, flor ou fruta, comunicando-o, em segredo, ao professor. O professor, posicionando diante dos alunos, chamara um dentre os diversos nomes de animais que lhe foram informados. O aluno, cujo animal tiver sido chamado, deverá dar três passos à frente e dizer o seu nome. Caso o aluno 8 demore a sair do lugar ou se disser o nome do animal, flor ou fruta em vez do seu nome deverá ficar em posição de estatua. Permanecerá nesta posição ate que um companheiro, que não conseguir responder adequadamente, tome o seu lugar. A brincadeira termina quando todos os alunos forem chamados, ou quando não mais se mostrarem interessados pela brincadeira. • Corrida da maçã Objetivos: desenvolver o equilíbrio, concentração e espírito de equipe. Formação: alunos sentados em suas carteiras, arrumadas e colunas com número igual de participantes. Material: Maçãs. Desenvolvimento: os últimos de cada coluna recebem uma maçã. Ao sinal do professor, colocam a maçã em cima da cabeça, levantam-se e caminham, da forma mais rápida possível, até a 1ª carteira. Durante este tempo, os demais passam a deslocar-se uma carteira pra trás, a fim de deixar livre a da frente que deverá ser ocupada pelo “condutor” da maçã. A maçã volta ao local de início, ou seja, ao final da coluna, e a brincadeira recomeça. • Marionete Objetivos: socializar, relaxar o corpo tornando os movimentos mais livres, criativos e flexíveis. Formação: Alunos dispostos em pares Material: Nenhum Desenvolvimento: Os alunos, cada um com seu par, posicionam-se um em volta do outro. Um aluno será a marionete e o outro o manipulador. O manipulador pega a marionete pelo braço ou pela cintura, de acordo com o que achar melhor, e brinca com ela criando e inventando o movimento típicos de marionete. Depois se invertem os papéis. Pode-se incrementar a brincadeira, selecionando alguns alunos para serem a comissão julgadora que atribuirá notas ou pontos para a melhor dupla. Possibilidade de criar outros comandos que incentivem e trabalhem com movimentos coordenados, realizar determinadas tarefas, etc. 9 • Quebra – cabeça! Objetivo: Aumentar a interação entre as crianças, trabalhar a coordenação visomotora, destreza manual, imaginação, percepção visual. Além do processo cognitivo, a troca de peças entre as crianças na montagem do quebra-cabeça envolve-as em atividade cooperativa. Nesse jogo elas descobrem que “abrir mão” de algumas coisas é o único modo de continuar a brincadeira. Faixa – Etária: A partir de quatro anos. Material: Papel Sulfite A4 com desenhos para colorir, tesoura, lápis preto, régua, lápis de cor ou giz de cera, folhas de Papel Almaço. Desenvolvimento: 1. Preparação dos desenhos: Os desenhos são distribuídos um para cada criança. Devem ter o mesmo tipo de papel, formato e tamanho. Procure separar por temas como: animais, frutas, esportes ou profissões, e prepare diferentes desenhos sobre cada assunto. 2. Divisão em grupos: Divida a classe em grupos iguais e distribua os desenhos, oferecendo um tema para cada grupo. Peça para os alunos colorirem as figuras. 3. Formando o Quebra – Cabeça: Terminada a pintura, reúna os desenhos de cada grupo em pilhas separadas. Sobreponha os cinco do mesmo tema, já coloridos, e recorte a pilha de papéis de uma vez para que tenham cortes idênticos. Uma tesoura e régua para dividir a pilha de folhas em seis pedaços, por exemplo. 4. À Hora das Trocas: A seguir, misture as peças recortadas de cada grupo e coloque seis delas dentro de uma folha dupla de papel almaço, entregando a cada criança um conjunto. O aluno tentará, então, montar um desenho inteiro sobre a folha de almaço, protegendo-o da visão dos colegas. Ele logo vai perceber que tem figuras misturadas. Assim, a criança que tiver duas peças de um 10 mesmo objeto deverá conservá-las em seu poder e oferecer a outro jogador uma peça que não lhe sirva, para trocá-la por uma do desenho que pretende completar. Se o colega tiver a peça desejada, a troca é feita e a criança que acertou continua pedindo peças às outras. Se errar, passa a vez para o colega que não tinha a peça pedida, e assim sucessivamente, até que as imagens se completem. Será vencedor o grupo que conseguir montar primeiro seus cinco quebra- cabeças. Durante o jogo os alunos desenvolvem artimanhas de negociação, aprendem o valor das trocas e do trabalho em conjunto. Dicas: · No caso de duas crianças desejarem completar o mesmo desenho, o professor deve aguardar que o impasse seja resolvido entre elas, só interferindo se realmente for necessário. • Dinâmica Objetivo: trabalhar a respiração, coordenação, esforço do movimento de respiração, bem-estar. Formação: livre Material: Diversificado; músicas bola, etc. Desenvolvimento: criação de brincadeiras que trabalhem o sistema respiratório da criança. Mediante exercícios de respiração, trabalhos que enfatizem o movimento. Ex1: CUIDADO COM O MICO: Material: 2 bolas iguais, tendo uma delas determinada marca, para indicar que representa o “mico”. Formação: As crianças em círculo, ficando duas delas (bem distantes uma da outra), de pose da bola. Desenvolvimento: Ao sinalde início cada criança que tem a bola joga-a ao próprio vizinho (da esquerda) o qual faz depressa o mesmo em relação ao companheiro seguinte, assim por diante. As bolas são passadas rapidamente em volta do círculo tendo os jogadores por objetivo fazer com que uma alcance a outra, isto é, o “mico” seja apanhado. Mas cada qual deve evitar que tal aconteça em suas mãos, passando as bolas adiante o mais rápido possível. Quem deixa cair à bola deve recuperá-la sozinho e voltar ao seu lugar para daí 11 continuar. Cada vez que o “mico” é apanhado, interrompe o jogo, sendo excluído o jogador em cujas mãos elas estiverem, e as bolas devolvidas novamente aos jogadores. Ex2: Oficina de Musica Formação: crianças sentadas em circulo na sala. Material: músicas, sons, rádio. Desenvolvimento: Começa a música e as crianças começam a cantar, ou mesmo imitar diferentes sons, fazer técnicas vocais de locução. REFERÊNCIAS ALBUQUERQUE, Silmara. A Educação Física na Educação Infantil. Curitiba: Gráfica Expoente, 2008. ALBUQUERQUE, Silmara. A Educação Física na Educação Infantil. 2. ed. Curitiba: Gráfica Expoente, 2008. APRENDA A BRINCAR. 187 Jogos para idade escolar. Disponível em: < http://www.aprenderebrincar.com/2012/08/187-jogos-para-criancas-em-idade-escolar.html>. Acesso em: 16 de abr. 2017. http://www.aprenderebrincar.com/2012/08/187-jogos-para-criancas-em-idade-escolar.html
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