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Projeto Teatro na Escola Justificativa: A preocupação com o incentivo à leitura e o desenvolvimento da produção de textos mais criativos e com apropriação de um vocabulário mais rico, que tornam a leitura e sua própria produção pelas crianças de uma forma mais interessante e motivada, é a ação principal deste trabalho. Apropriar-se de Contos e Clássicos Infanto-Juvenis, bem como suas adaptações pelos próprios alunos, ou criação de novas histórias a partir de temas ou datas comemorativas, deram início a esse trabalho que já se desenvolve na UME Olavo Bilac, desde abril de 2010, denominado Grupo de Teatro Beija-Flor em alusão a pequena ave e a lenda com a mensagem de solidariedade e perseverança. O uso do teatro na educação traz a possibilidade de desenvolver e aprimorar as diversas linguagens usadas na comunicação (oral, escrita, plástica) com o cunho social voluntário dos próprios alunos contarem e encenarem histórias para seus pares no próprio período escolar contrário. Há, contudo e não menos especial, a possibilidade de trabalhar valores e resgatar a autoestima dos participantes, que apresentam problemas de aprendizagem, comportamentais e psicológicos (violência, baixa-estima, timidez, preconceito, inclusão, etc) Objetivos: Através de pequenas encenações, trazer aos alunos a riqueza de contos e histórias infanto-juvenis, lendas, fábulas, adaptações feitas pelo grupo-classe e individuais de forma motivadora para a apropriação do hábito da leitura, escrita e produção de textos. A segunda fase é a de histórias criadas pelos próprios alunos com adaptações das muitas existentes e ou com temas, datas comemorativas e situações vivenciadas no grupo e na comunidade escolar (preconceito, bullying, violência, drogas, etc) O desenvolvimento do trabalho no período contrário trará oportunidade de uma nova proposta de incentivo à leitura semanal, com apresentações para toda a escola e diversificando a quantidade de alunos que se apresentam, com um trabalho de oficina de criação e acompanhamento maior de pequenos grupos, desenvolvendo e incentivando suas habilidades. Estratégias: - Teatro de Sombras; - Fantoches; - Dedoches; - Marionetes; - Máscaras; - Adereços e figurinos de adaptações de roupas dos próprios alunos e ou confeccionadas com sucata. Público Alvo: 5º Ano A do período da manhã e através das apresentações os demais alunos da UME Olavo Bilac. Estimativa de atendimento para o ano de 2011: 40 alunos PLANO DE AULA - JOGOS TEATRAIS NA ESCOLA JOGOS TEATRAIS NA ESCOLA 1 Apresentação Este Plano de aula foi elaborado para atender a uma exigência da Disciplina Estágio Supervisionado 2, do curso de Licenciatura em Teatro na Universidade de Brasília, tendo como suporte online a professora Elisa Teixeira e dos professores formadores Graça Veloso e Luzirene Rego. 2 Introdução Este plano de aula será desenvolvido seguindo a corrente metodológica, Jogo Teatral na Escola, tendo como público alvo os alunos do Ensino Fundamental, com idade entre 8 e 12 anos, de uma escola pública de Águas Lindas de Goiás. Neste tipo de Jogo segundo Spolin (2001, apud Hartmann e Ferreira, 2010, p.50) “todas as pessoas são capazes de atual no palco. As pessoas que desejarem são capazes de jogar e aprender a ter valor no palco”. Assim é possível que os alunos se envolvam ativamente na atividade proposta, uma vez que serão ativamente atuantes e principalmente expectadores críticos. 3 Justificativa Shechtman (2009) afirma que a mediação pedagógica é um procedimento comunicacional, conversacional, de construção de significados, cujo objetivo é ampliar as possibilidades de diálogo e ampliar a negociação significativa de processos e conteúdos a serem trabalhados nos ambientes educacionais, bem como incentivar a construção de um saber relacional, contextual, gerado na interação professor aluno. A mediação pedagógica pressupõe, dessa forma, a ação de um docente que ajuda a desenvolver no aluno a curiosidade, a motivação, a autonomia e o gosto pelo aprender. E é por meio desta mediação que será desenvolvido este plano de aula, pois desta forma os alunos participarão de maneira mais aberta para realização do jogo. Para a realização desta atividade faz-se necessário saber que Jogos Teatrais são a designação dos jogos improvisacionais desenvolvidos pela diretora teatral norte- americana Viola Spolin, para fins de preparação de atores profissionais ou na utilização do teatro para iniciantes ou mesmo nas atividades escolares. Segundo a autora não é qualquer jogo que é um jogo teatral, para tanto é necessário que o mesmo tenha um foco específico, desenvolvido a partir de instruções e regras que levam o jogador a desenvolver formas da arte teatral. E em nosso caso específico, temos a necessidade de uma maior compreensão por parte da criança do lúdico, proporcionando a mesma uma maior concentração, criatividade e interesse pela aprendizagem, logo que passa, a saber, que até nas brincadeiras poderá aprender. 4 Objetivos 4.1 Objetivo Geral Perceber que são inúmeras as reclamações dos docentes quanto à concentração das crianças em seus afazeres acadêmicos, desta forma este plano de aula tem por objetivo principal desenvolver habilidades que proporcione aos alunos uma maior concentração e criatividade. 4.2 Objetivos Específicos Realizar atividades que propicie ao educando, maior agilidade no pensar, bem como no expressar destes pensamentos; Identificar os motivos que promovem a falta de concentração dos discentes; Desenvolver atividades que envolvam os alunos e que permita aos mesmos navegar no mundo da imaginação; Estimular a concentração dos alunos por meio do jogo teatral; Despertar o interesse pela criação de Histórias; Ampliar a capacidade da oratória, eliminando a timidez e o medo de expressar os seus pensamentos. Estimular o raciocínio em expressar a criatividade, o vocabulário e a atenção com rapidez. Desenvolver a atenção/concentração e a criatividade prestada aos gestos de um companheiro e a precisão de seus próprios gestos 6 Conteúdos Jogos teatrais; Improvisação; Respeito mútuo. 7 Metodologia Como processo metodológico o presente plano será realizado da seguinte forma: Em primeiro lugar irei até a sala de aula dos alunos e os levarei para outra sala com maior espaço onde será realizado o jogo teatral. Inicialmente será feita por parte do professor mediador uma explicação de como se dará todo o processo das aulas, bem como a apresentação das regras do jogo, a fim de que todos compreendam claramente as atividades teatrais. E na oportunidade será feita uma breve explicação sobre o que é um jogo teatral para que os alunos compreendam o que estão realizando, bem como quais são os objetivos dos jogos. 8 Cronograma Em cada turma serão realizadas 2 aulas, com duração de 45 minutos, onde participarão alunos do 2º ano A, B e C, 3º ano A e B e 4º Ano A e B e 5º ano A e B. 03/11 – 2º ano A (2 aulas) – Futebol imaginário Duas equipes sem utilizar bola, disputam uma partida como se a tivesse jogando. O facilitador(a) juiz(a) da partida deve observar se o movimento imaginário da bola coincide com os movimentos reais das pessoas participantes, eliminando as que cometem erros. Qualquer outro desporte coletivo pode ser praticado neste tipo de exercício. 03/11 – 3º ano A (2 aulas) – Fila de Cegos Duas filas. Faz-se uma fila de pessoas com os olhos fechados, esta procura sentir, com as mãos, o rosto e as mãos das pessoas da outra fila (que estarão de olhos abertos) cada qual os do ator que está na sua frente. Depois os atores separam-se e os cegos tentarão descobrir, tocando nos rosto e as mãos de todos, qual o ator que estava na sua frente. 03/11 – 4º ano A (1 aula) – Hipnotismo Um participante põe a mão a poucos centímetros da cara de outro e este fica como que hipnotizado, devendo manter a cara sempre à mesma distância da mão do hipnotizador. Este inicia uma série de movimentos com a mão,para cima e para baixo, fazendo com que o companheiro faça com o corpo todas as contorções possíveis a fim de manter a mesma distância. A mão hipnotizadora pode mudar, para fazer, por exemplo, com que o ator hipnotizado seja forçado a passar por entre as pernas do hipnotizador. 04/11 – 2º ano B (2 aulas) – Reconhecimento do espaço Andar pelo espaço o maior homem do mundo o menor homem do mundo. Jogo de Descobrir Níveis de Movimentos (alto, médio, baixo). A dividir o espaço em três níveis, em relação à altura do corpo, este pode situar-se num nível alto, médio e baixo. Solicitar aos participantes que façam poses ocupando esses três níveis de movimentos e a passar de um outro através de estímulos musicais ou batidas de palma (comandos): lentos. Rápidos. Deve-se a princípio, o facilitador, designar/ilustrar e/ou conceituar os níveis de movimentos (alto, médio e baixo). Observar o comando dado pelo facilitador ao passar de um nível de movimento a outro. O executante deve perpassar entre os três níveis através de estímulos. 04/11 – 3º ano B (2 aulas) – Exercício de Espaço de Movimentos Todos em círculo. Ao centro, um executante voluntário realiza (cria e faz) varias ações físicas em três níveis de movimento (alto médio e baixo). Enquanto, todos os demais participantes repetem as ações, (recriam, imitam). Ao terminar sua ação em último nível; o executante deve procurar e olhar para uma pessoa escolhida do círculo e encaminhá-la pelo o olhar ao centro de todos. O/a escolhida procede com a mesma ação. Até que todo o grupo seja envolvido pelas ações executadas individuais ou, coletivamente. Pede-se aos participantes que formem um círculo. Designa-se quem deve começar. O voluntário vai ao centro realiza (cria e faz) uma ação física. Enquanto, todos os demais observam os participantes repetem (imitam). Podem-se executar tais ações de movimentos extraídos do imaginário do executante etc, preferencialmente, movimentos do dia-a-dia. Deve-se a princípio, designar/ilustrar os níveis de movimentos (alto, médio e baixo). O tempo de movimentos para quem comanda, deve ser moderado, para quem o imite - consiga acompanhar o ritmo das ações. Ao terminar sua ação em último nível; o executante deve procurar e olhar para uma pessoa escolhida do círculo e encaminhá-la pelo o olhar ao centro de todos. O/a escolhida procede com a mesma ação. Até que todo o grupo seja envolvido pelas ações executadas individuais ou, coletivamente. Não se deve procurar repetir a participação de membros no jogo. Todos devem participar, espontaneamente 04/11 – 4º ano A (1 aula) e 05/11 – 4º ano B (1 aula) - Espelho Corporal Em dupla/frente a frente, um comanda moderadamente, os movimentos em espaços (livre) e a perpassar os três níveis: alto, médio e baixo, enquanto o outro participante, que recebe o comando, reflete em movimentos (imita seus gestos). No decorrer da ação, muda-se de comando e/ou de duplas. O facilitador observa o grupo/as duplas após esclarecer regras e supostas dúvidas ou de evidenciar níveis de movimentos/tempo,etc. Designam-se as duplas. Em seguida, um comandante para os movimentos. É importante executar tais ações de movimentos extraídos do imaginário do executante, preferencialmente, movimentos do dia-a-dia. Deve-se a princípio, designar/ilustrar os níveis de movimentos (alto, médio e baixo). O tempo de movimentos para quem comanda, deve ser moderado, para quem o imite - consiga acompanhar o ritmo das ações. Com o tempo, caso a dupla esteja afinada, o ritmo de ações pode variar de fluência e mudar de participantes mas a permanecer em duplas. Também se for preciso, o facilitador explanar ao grupo, de forma breve, o conceito de níveis de Espaço de Movimentos (pessoal/ parcial/ total e social). 05/11 – 5º ano A (2 aulas) e 06/11 – 5º ano B (2 aulas) – Jogo de Atitudes A partir de uma posição neutra (confortável, braços ao longo do corpo, etc) de descontração, à qual deve sempre o participante regressar; o grupo terá de reagir aos comandos do facilitador (sob a forma de um a só palavra, ou frase extraída de um jornal, de uma história contada, de um texto (diálogo) teatral, de uma música, ou simplesmente inventada). Os participantes deverão ficar imóveis numa figura/pose coletiva até receber a ordem de voltar à posição neutra. Exemplos de comandos: magia, silêncio, feitiço, espera, brincadeira, música, tempestade, velhice, fome, medo, despertar, vaidade, trecho de uma peça. O grupo terá de reagir aos comandos do facilitador. Os participantes deverão ficar imóveis numa figura/pose coletiva até receber a ordem de voltar à posição neutra. 05/11 – 2º ano C (2 aulas) – Amor, ódio, amor Dividir o grupo em duplas. A dupla deverá esboçar sentimentos de amor recíproco. O sentimento dever ser expresso falando números 12, 33, 44. O sentimento vai aumentando, até que o mediador (a) da atividade indicará que este deve se transformar aos poucos em ódio, sendo expresso através de números também. Ao se atingir o grau máximo do sentimento, retornar a demonstração de amor pelo (a) companheiro (a). Após fazer um bate papo para trocar as experiências. 06/11 – 4º ano B (1 aula) – Imagem do grupo – escultura Em dupla. Cada um, utilizando a outra pessoa, faz uma escultura que pretende refletir a sua opinião acerca das relações do grupo. Aquilo que permanecer constante em todas as esculturas será uma espécie de superobjetividade. Pode-se escolher, cada vez que se faça o exercício uma pessoa para ficar em evidência, à volta do qual ficará o restante do grupo. A pessoa em evidência sentir-se-á na posição de cada um de seus companheiros, assumindo a posição deles em cada escultura. 9 Recursos 9.1 Recursos físicos Sala de aula ampla e vazia. 9.2 Recursos humanos Professor; Alunos do 4º ano do Ensino Fundamental. 10 Avaliação Avaliação é um fator indispensável em qualquer atividade humana e neste caso específico a mesma tem por finalidade, mostrar as crianças o quanto aprenderam ou não com o desenvolver destes jogos teatrais, e finalmente será realizada uma conversa com os alunos sobre as atividades que realizaram. REFERÊNCIAS HARTMANN, Luciana; FERREIRA, Taís. Módulo 16: História da arte-educação para licenciatura em teatro. Brasília: Estão Gráfica LTDA, 2010. LEONN, Lúcio. JOGOS dramáticos e teatrais-(conceito: Ação (espaço/tempo)): SUGESTÕES DE ATIVIDADES - via Projeto de Teatro Aplicado. Disponível em http://notasdator.blogspot.com/2009/10/jogos-dramaticos-e-teatrais-conceito.html, acessado em 04 de nov. de 2010. ALMEIDA, Bianca Miranda de; SILVA, Daniela da. Oficina de Jogos teatrais. Oficina Cescar 26/05/2007. Disponível em http://www.cdcc.sc.usp.br/CESCAR/Conteudos/26-05-07/Oficina_Jogos_Teatrais.pdf, acessado em 04 de nov. de 2010. SHECHTMAN, S. Mediação Pedagógica em ambientes virtuais de aprendizagem a partir da complexidade e do pensamento ecossistêmico. Dissertação de Mestrado. Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2009. O TEATRO NA INFÂNCIA: vivenciando o jogo teatral 18/09/2009 Autor e Coautor( es) Autor: ADELE GUIMARAES UBARANA SANTOS NATAL - RN NUCLEO EDUCACIONAL INFANTIL - NEI Coautor(es): Suzana Maria Brito de Medeiros Estrutura Curricular Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema Ensino Fundamental Inicial Artes Teatro: Teatro como apreciação Ensino Fundamental Inicial Artes Teatro: Teatro como comunicação e produção coletiva Ensino Fundamental Inicial Artes Teatro: Teatro como produto histórico- cultural Dados da Aula O que o aluno poderá aprender com esta aula Os alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental, na faixa etária de 6 a 8 anos, poderão vivenciar a experiência dos jogos teatrais. Duração das atividades Duas aulas de 50 minutos cada Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno Os alunos precisam ter conhecimentos sobre o teatro, tais como: espaços do teatro, funções desses espaços, pessoas que ali trabalham, dentre outrascaracterísticas. Esses conhecimentos poderão ser trabalhados através da aula apresentada neste portal intitulada " O TEATRO NA INFÂNCIA: UM VERDADEIRO ELEMENTO DE APRENDIZAGEM - Conhecendo a sua história", através da pesquisa inicial sobre o teatro, que faz uma introdução sobre esta temática. Estratégias e recursos da aula Paralelamente à pesquisa sobre a história do Teatro é importante desenvolver, junto as crianças, um trabalho com os jogos teatrais1*, fundamentado nos estudos de Viola Spolin. 1º MOMENTO - A atividade se inicia sempre com a vivência de um jogo tradicional2*(pular corda, pato pato ganso, coelho na toca etc), que trazem em sua essência a necessidade de se representar personagens (coelho, pato, ganso) em um determinado cenário (toca, rua etc). 2º MOMENTO - Em seguida o professor introduz gradativamente o jogo teatral. Nessa atividade a turma é dividida em três ou quatro grupos. Depois da divisão o professor sugere em cada grupo a apresentação de um lugar (uma praia, um cinema, uma escola), nesse momento será explorado o onde. Cada grupo saberá que deverá representar para os outros grupos o lugar que foi apresentado pelo professor. Nesse momento os grupos que não estão representando são a platéia. A apresentação se dará através de gestos, eles não podem falar, apenas representar. Os grupos têm um tempo para poder ensaiar (por volta de 20 minutos), depois cada grupo apresenta. 3º MOMENTO - Ao final de cada apresentação a platéia tem a oportunidade de avaliar o grupo, informando se o grupo que apresentou conseguiu mostrar onde estavam. A avaliação não tem a função de apontar os erros e sim soluções, para a comunicação palco/platéia, nesse momento o professor deverá estimular a platéia a sugerir outras possibilidades. Além da avaliação oral o professor poderá sugerir o registro escrito, ou através do desenho do que as crianças vivenciaram naquele dia, como uma forma de “síntese da aprendizagem”. No palco apresentando seu personagem Na platéia assistindo seus colegas encenando 1* Sobre os jogos teatrais, buscamos realizar um pequeno resumo, que segue abaixo. Para Viola Spolin, o jogo teatral aparece como uma possibilidade da prática teatral no ambiente escolar. Para a realização desse sistema dos jogos teatrais, segundo Fonseca (2006), utilizamos alguns procedimentos fundamentais, apontados por Viola Spolin, a saber: A) Foco, ou ponto de concentração – todos os jogadores/alunos devem buscar as soluções para resolverem os problemas cênicos lançados pelo professor e/ou pelo próprio grupo, mostrando através da fisicalização, (termo que a autora utiliza para designar a expressão física do ator) objetos, ações e papéis representados numa realidade teatral, utilizando uma estrutura dramática: o Onde? (lugar), Quem? (personagem); O Quê? (ações para solucionarem o problema) B) Instrução do professor – o professor durante as ações dos alunos/jogadores na área do jogo deve reativar a atenção destes par a o foco da atividade proposta, respeitando a limitação de cada um; C) A platéia - constituída pelos componentes internos do próprio grupo e desempe nhando papel importante no processo de avaliação, a platéi a não só assiste à apresentação, como també m apresenta sugestões para a solução das questões postas em cena. D) Avaliação – discussão colet iva realizada ao fi nal do trabalho, ten do como fator principa l o foco da atividade proposta, explicitando se o que foi proposto foi realizado e entendido pelos participantes que assistem/platéia. Em seguida, é feita a auto-avaliação. 2* Os jogos tradicionais e as brincadeiras de faz-de-conta possibilitam a interação, socialização e cooperação das crianças, e, para que a brincadeira aconteça de forma satisfatória, são necessários acordos e respeito aos combinados. A partir dos jogos tradicionais, é que se introduzem gradativamente os jogos teatrais de Spolin (2003), cujas soluções são propostas pelo próprio grupo. Recursos Complementares Referências: FONSECA, Nayde S. G. linguagem Teatral na Educação Infantil. 2006. 129f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2006. KOUDELA, Ingrid. Introdução: A escola alegre, In.: SPOLIN, VIOLA, Jogos teatrais para a sala de aula: uma manual para o professor – São Paulo: Perspectiva, 2007. MACHADO, Célia. Artes Cênicas. Revista Perspectiva Capiana , Rio de Janeiro, n. 2, p. 11-14, março.2007. MELO, José Pereira; BORBA, Sandra Maria. Caderno informativo do PAIDÉIA: A importância do Ensino de Arte e de Educação Física na Escola. Natal: UFRN/PAIDEIA/MEC, 2006. PONTES, Gilvânia M. D. de. O Ensino de Arte na escola para crianças a intencionalidade do professor. In: MELO, José P. ; PONTES, Gilvânia M. D. de; CAPISTRANO, Naire J. (Org.) . Livro didático I: O ensino de artes e educação física na infância. Natal: PAIDEIA, 2005. SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 2003 SPOLIN, Viola, Jogos teatrais para a sala de aula: uma manual para o professor – São Paulo: Perspectiva, 2007. Avaliação Ao final desta aula o professor deverá perceber se os alunos conseguiram: • Participar da vivência dos jogos tradicionais e dos jogos teatrais; • Registrar as vivências realizadas. PROJETO JOGOS TEATRAIS NA ESCOLA 1 Apresentação Este Plano de aula foi elaborado para atender a uma exigência da Disciplina Estágio Supervisionado 2, do curso de Licenciatura em Teatro na Universidade de Brasília, tendo como suporte online a professora Elisa Teixeira e dos professores formadores Graça Veloso e Luzirene Rego. 2 Introdução Este plano de aula será desenvolvido seguindo a corrente metodológica, Jogo Teatral na Escola, tendo como público alvo os alunos do Ensino Fundamental, com idade entre 8 e 12 anos, de uma escola pública de Águas Lindas de Goiás. Neste tipo de Jogo segundo Spolin (2001, apud Hartmann e Ferreira, 2010, p.50) “todas as pessoas são capazes de atual no palco. As pessoas que desejarem são capazes de jogar e aprender a ter valor no palco”. Assim é possível que os alunos se envolvam ativamente na atividade proposta, uma vez que serão ativamente atuantes e principalmente expectadores críticos. 3 Justificativa Shechtman (2009) afirma que a mediação pedagógica é um procedimento comunicacional, conversacional, de construção de significados, cujo objetivo é ampliar as possibilidades de diálogo e ampliar a negociação significativa de processos e conteúdos a serem trabalhados nos ambientes educacionais, bem como incentivar a construção de um saber relacional, contextual, gerado na interação professor aluno. A mediação pedagógica pressupõe, dessa forma, a ação de um docente que ajuda a desenvolver no aluno a curiosidade, a motivação, a autonomia e o gosto pelo aprender. E é por meio desta mediação que será desenvolvido este plano de aula, pois desta forma os alunos participarão de maneira mais aberta para realização do jogo. Para a realização desta atividade faz-se necessário saber que Jogos Teatrais são a designação dos jogos improvisacionais desenvolvidos pela diretora teatral norte-americana Viola Spolin, para fins de preparação de atores profissionais ou na utilização do teatro para iniciantes ou mesmo nas atividades escolares. Segundo a autora não é qualquer jogo que é um jogo teatral, para tanto é necessário que o mesmo tenha um foco específico, desenvolvido a partir de instruções e regras que levam o jogador a desenvolver formas da arte teatral. E em nosso caso específico, temos a necessidade de uma maior compreensão por parte da criança do lúdico, proporcionando a mesma uma maior concentração, criatividade e interesse pela aprendizagem, logo que passa, a saber, que até nas brincadeiras poderá aprender. 4 Objetivos 4.1 Objetivo Geral Perceber que são inúmeras as reclamações dos docentes quanto à concentração das crianças em seus afazeres acadêmicos, desta forma este plano de aula tem por objetivo principal desenvolver habilidadesque proporcione aos alunos uma maior concentração e criatividade. 4.2 Objetivos Específicos Realizar atividades que propicie ao educando, maior agilidade no pensar, bem como no expressar destes pensamentos; Identificar os motivos que promovem a falta de concentração dos discentes; Desenvolver atividades que envolvam os alunos e que permita aos mesmos navegar no mundo da imaginação; Estimular a concentração dos alunos por meio do jogo teatral; Despertar o interesse pela criação de Histórias; Ampliar a capacidade da oratória, eliminando a timidez e o medo de expressar os seus pensamentos. Estimular o raciocínio em expressar a criatividade, o vocabulário e a atenção com rapidez. Desenvolver a atenção/concentração e a criatividade prestada aos gestos de um companheiro e a precisão de seus próprios gestos 6 Conteúdos Jogos teatrais; Improvisação; Respeito mútuo. 7 Metodologia Como processo metodológico o presente plano será realizado da seguinte forma: Em primeiro lugar irei até a sala de aula dos alunos e os levarei para outra sala com maior espaço onde será realizado o jogo teatral. Inicialmente será feita por parte do professor mediador uma explicação de como se dará todo o processo das aulas, bem como a apresentação das regras do jogo, a fim de que todos compreendam claramente as atividades teatrais. E na oportunidade será feita uma breve explicação sobre o que é um jogo teatral para que os alunos compreendam o que estão realizando, bem como quais são os objetivos dos jogos. 8 Cronograma Em cada turma serão realizadas 2 aulas, com duração de 45 minutos, onde participarão alunos do 2º ano A, B e C, 3º ano A e B e 4º Ano A e B e 5º ano A e B. 03/11 – 2º ano A (2 aulas) – Futebol imaginário Duas equipes sem utilizar bola, disputam uma partida como se a tivesse jogando. O facilitador(a) juiz(a) da partida deve observar se o movimento imaginário da bola coincide com os movimentos reais das pessoas participantes, eliminando as que cometem erros. Qualquer outro desporte coletivo pode ser praticado neste tipo de exercício. 03/11 – 3º ano A (2 aulas) – Fila de Cegos Duas filas. Faz-se uma fila de pessoas com os olhos fechados, esta procura sentir, com as mãos, o rosto e as mãos das pessoas da outra fila (que estarão de olhos abertos) cada qual os do ator que está na sua frente. Depois os atores separam-se e os cegos tentarão descobrir, tocando nos rosto e as mãos de todos, qual o ator que estava na sua frente. 03/11 – 4º ano A (1 aula) – Hipnotismo Um participante põe a mão a poucos centímetros da cara de outro e este fica como que hipnotizado, devendo manter a cara sempre à mesma distância da mão do hipnotizador. Este inicia uma série de movimentos com a mão, para cima e para baixo, fazendo com que o companheiro faça com o corpo todas as contorções possíveis a fim de manter a mesma distância. A mão hipnotizadora pode mudar, para fazer, por exemplo, com que o ator hipnotizado seja forçado a passar por entre as pernas do hipnotizador. 04/11 – 2º ano B (2 aulas) – Reconhecimento do espaço Andar pelo espaço o maior homem do mundo o menor homem do mundo. Jogo de Descobrir Níveis de Movimentos (alto, médio, baixo). A dividir o espaço em três níveis, em relação à altura do corpo, este pode situar-se num nível alto, médio e baixo. Solicitar aos participantes que façam poses ocupando esses três níveis de movimentos e a passar de um outro através de estímulos musicais ou batidas de palma (comandos): lentos. Rápidos. Deve-se a princípio, o facilitador, designar/ilustrar e/ou conceituar os níveis de movimentos (alto, médio e baixo). Observar o comando dado pelo facilitador ao passar de um nível de movimento a outro. O executante deve perpassar entre os três níveis através de estímulos. 04/11 – 3º ano B (2 aulas) – Exercício de Espaço de Movimentos Todos em círculo. Ao centro, um executante voluntário realiza (cria e faz) varias ações físicas em três níveis de movimento (alto médio e baixo). Enquanto, todos os demais participantes repetem as ações, (recriam, imitam). Ao terminar sua ação em último nível; o executante deve procurar e olhar para uma pessoa escolhida do círculo e encaminhá-la pelo o olhar ao centro de todos. O/a escolhida procede com a mesma ação. Até que todo o grupo seja envolvido pelas ações executadas individuais ou, coletivamente. Pede-se aos participantes que formem um círculo. Designa-se quem deve começar. O voluntário vai ao centro realiza (cria e faz) uma ação física. Enquanto, todos os demais observam os participantes repetem (imitam). Podem-se executar tais ações de movimentos extraídos do imaginário do executante etc, preferencialmente, movimentos do dia-a-dia. Deve-se a princípio, designar/ilustrar os níveis de movimentos (alto, médio e baixo). O tempo de movimentos para quem comanda, deve ser moderado, para quem o imite - consiga acompanhar o ritmo das ações. Ao terminar sua ação em último nível; o executante deve procurar e olhar para uma pessoa escolhida do círculo e encaminhá-la pelo o olhar ao centro de todos. O/a escolhida procede com a mesma ação. Até que todo o grupo seja envolvido pelas ações executadas individuais ou, coletivamente. Não se deve procurar repetir a participação de membros no jogo. Todos devem participar, espontaneamente 04/11 – 4º ano A (1 aula) e 05/11 – 4º ano B (1 aula) - Espelho Corporal Em dupla/frente a frente, um comanda moderadamente, os movimentos em espaços (livre) e a perpassar os três níveis: alto, médio e baixo, enquanto o outro participante, que recebe o comando, reflete em movimentos (imita seus gestos). No decorrer da ação, muda-se de comando e/ou de duplas. O facilitador observa o grupo/as duplas após esclarecer regras e supostas dúvidas ou de evidenciar níveis de movimentos/tempo,etc. Designam-se as duplas. Em seguida, um comandante para os movimentos. É importante executar tais ações de movimentos extraídos do imaginário do executante, preferencialmente, movimentos do dia-a-dia. Deve-se a princípio, designar/ilustrar os níveis de movimentos (alto, médio e baixo). O tempo de movimentos para quem comanda, deve ser moderado, para quem o imite - consiga acompanhar o ritmo das ações. Com o tempo, caso a dupla esteja afinada, o ritmo de ações pode variar de fluência e mudar de participantes mas a permanecer em duplas. Também se for preciso, o facilitador explanar ao grupo, de forma breve, o conceito de níveis de Espaço de Movimentos (pessoal/ parcial/ total e social). 05/11 – 5º ano A (2 aulas) e 06/11 – 5º ano B (2 aulas) – Jogo de Atitudes A partir de uma posição neutra (confortável, braços ao longo do corpo, etc) de descontração, à qual deve sempre o participante regressar; o grupo terá de reagir aos comandos do facilitador (sob a forma de um a só palavra, ou frase extraída de um jornal, de uma história contada, de um texto (diálogo) teatral, de uma música, ou simplesmente inventada). Os participantes deverão ficar imóveis numa figura/pose coletiva até receber a ordem de voltar à posição neutra. Exemplos de comandos: magia, silêncio, feitiço, espera, brincadeira, música, tempestade, velhice, fome, medo, despertar, vaidade, trecho de uma peça. O grupo terá de reagir aos comandos do facilitador. Os participantes deverão ficar imóveis numa figura/pose coletiva até receber a ordem de voltar à posição neutra. 05/11 – 2º ano C (2 aulas) – Amor, ódio, amor Dividir o grupo em duplas. A dupla deverá esboçar sentimentos de amor recíproco. O sentimento dever ser expresso falando números 12, 33, 44. O sentimento vai aumentando, até que o mediador (a) da atividade indicará que este deve se transformar aos poucos em ódio, sendo expresso através de números também. Ao se atingir o grau máximo do sentimento, retornar a demonstração de amor pelo (a) companheiro (a). Após fazer um bate papo para trocar as experiências. 06/11 – 4º ano B (1 aula) – Imagem do grupo – escultura Em dupla. Cada um, utilizandoa outra pessoa, faz uma escultura que pretende refletir a sua opinião acerca das relações do grupo. Aquilo que permanecer constante em todas as esculturas será uma espécie de superobjetividade. Pode-se escolher, cada vez que se faça o exercício uma pessoa para ficar em evidência, à volta do qual ficará o restante do grupo. A pessoa em evidência sentir-se-á na posição de cada um de seus companheiros, assumindo a posição deles em cada escultura. 9 Recursos 9.1 Recursos físicos Sala de aula ampla e vazia. 9.2 Recursos humanos Professor; Alunos do 4º ano do Ensino Fundamental. 10 Avaliação Avaliação é um fator indispensável em qualquer atividade humana e neste caso específico a mesma tem por finalidade, mostrar as crianças o quanto aprenderam ou não com o desenvolver destes jogos teatrais, e finalmente será realizada uma conversa com os alunos sobre as atividades que realizaram. REFERÊNCIAS HARTMANN, Luciana; FERREIRA, Taís. Módulo 16: História da arte-educação para licenciatura em teatro. Brasília: Estão Gráfica LTDA, 2010. LEONN, Lúcio. JOGOS dramáticos e teatrais-(conceito: Ação (espaço/tempo)): SUGESTÕES DE ATIVIDADES - via Projeto de Teatro Aplicado. Disponível em http://notasdator.blogspot.com/2009/10/jogos-dramaticos-e-teatrais-conceito.html, acessado em 04 de nov. de 2010. ALMEIDA, Bianca Miranda de; SILVA, Daniela da. Oficina de Jogos teatrais. Oficina Cescar 26/05/2007. Disponível em http://www.cdcc.sc.usp.br/CESCAR/Conteudos/26- 05-07/Oficina_Jogos_Teatrais.pdf, acessado em 04 de nov. de 2010. SHECHTMAN, S. Mediação Pedagógica em ambientes virtuais de aprendizagem a partir da complexidade e do pensamento ecossistêmico. Dissertação de Mestrado. Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2009. TEATRO DE MÁSCARAS 14/07/2010 Autor e Coautor( es) Autor: Elba Rosa Cavalcante de Vasconcelos NATAL - RN NUCLEO EDUCACIONAL INFANTIL - NEI Coautor(es): Maria da Conceição de Oliveira Andrade Estrutura Curricular Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema Ensino Fundamental Inicial Artes Teatro: Teatro como comunicação e produção coletiva Ensino Fundamental Inicial Artes Teatro: Teatro como apreciação Ensino Fundamental Inicial Artes Arte Visual: Apreciação significativa em arte visual Dados da Aula O que o aluno poderá aprender com esta aula Contextualizar a história do Teatro. Confeccionar máscaras. Ler e interpretar imagens. Duração das atividades 1 semana - aulas com duração de 40 /50 minutos Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno Não é necessário. Estratégias e recursos da aula ATIVIDADE 1 Fonte:Crédito/Arquivo 94FM O professor deve levar para sala de aula máscaras, imagens com cenas de teatro na qual os atores usem máscaras. A partir da exploração desses materiais o professor conta para os alunos a história do teatro na antiguidade, por exemplo, na Grécia. Após, essa atividade combinar com os alunos a encenação de um teatro de máscara. Para isso, deve-se orientar os alunos a produzirem um texto coletivo. O professor organiza a turma em pequenos grupos. Cada grupo irá construir um texto teatral, depois os alunos irão escolher entre eles quem irá representar os personagens. ATIVIDADE 2 O professor deve tirar cópia do texto produzido e entregar para cada componente do grupo. Os alunos irão ler o texto entre eles e depois fazer a encenação do teatro. Após essa atividade, os alunos irão desenhar suas máscaras. Em seguida, o professor deve reunir os grupos para discutirem como irão fazer suas máscaras. As máscaras poderão ser confeccionadas com papel, material reciclável, gesso ou outros materiais. ATIVIDADE 3 O professor distribui com o grupo o material solicitado para a confecção das máscaras. Uma sugestão, é o professor propor a confecção das máscaras em dupla. O professor pode reutilizar folhas de papel ofício, A4, cola branca. As crianças cortam o papel em tiras, o professor deve ajudar as crianças a fazer o esboço do rosto. Uma das crianças senta numa cadeira e a outra irá colar tiras de papel, na testa, lateral, queixo, olhos e nariz, para fazer o esboço da face. As crianças irão passar cola com um píncel e em seguida colam a tira de papel. Deve-se repetir essa colagem até formar a máscara. Retira do rosto da criança, coloca o seu nome no verso e deixa secar.Após, a secagem deve-se fazer a pintura da máscara com tinta guache ou acrilíca. ATIVIDADE 4 Os grupos se apresentam em sala de aula ou em e outro espaço da escola. Enquanto um grupo se apresenta os demais grupos deverão observar e apreciar o espetáculo. Após a avaliação coletiva dessa atividade o professor deverá propror ao grupo uma apresentação das peças produzidas para as outras turmas da escola. Recursos Complementares http://www.canalkids.com.br/arte/teatro/tragedia.htm TEATRO DE SOMBRAS 18/11/2010 Autor e Coautor(es) Autor: Elba Rosa Cavalcante de Vasconcelos NATAL - RN NUCLEO EDUCACIONAL INFANTIL - NEI Coautor(es): Maria da Conceição de Oliveira Andrade Estrutura Curricular Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Gêneros de texto Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de produção de textos Ensino Fundamental Inicial Artes Teatro: Teatro como produto histórico-cultural Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de leitura Ensino Fundamental Inicial Artes Teatro: Teatro como apreciação Dados da Aula O que o aluno poderá aprender com esta aula Conhecer a história do teatro de sombra. Identificar obras artísticas em diferentes acervos. Vivenciar uma apresentação teatral. Duração das atividades 3 aulas com duração de 40/50 minutos Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno História do Teatro. Estratégias e recursos da aula ATIVIDADE 1 O professor deve organizar uma exibição de vídeos para que os alunos possam apreciar o teatro de sombras. Após a apreciação dos vídeos o professor inicia uma conversa sobre o que assistiram. Depois, orienta os alunos a escreverem e desenharem o que chamou mais sua atenção. Sugestão de vídeos: A Lenda do Teatro de Sombra: http://www.youtube.com/user/Artebrincante#p/a/u/2/QXMlVgNquNs O professor deve pesquisar informações sobre a origem do teatro de sombras para contextualizar com a leitura de um texto. O professor ler para a turma o texto disponível no endereço abaixo: http://www.lenderbook.com/sombras/index.asp ATIVIDADE 2 O professor irá propor a turma a leitura de parlendas, ditos populares. Com esses textos desenvolver uma dinâmica na qual as crianças irão fazer mímicas para os colegas descobrirem o que estão representando. Depois o professor sugere a mesma brincadeira usando as mãos. Para esse momento o professor monta o palco com um lençol/cortina branco(a). As crianças que irão representar ficarão atrás do palco e o professor acenderá uma lanterna por trás delas para dá o efeito de luz e sombra. O professor poderá propor outra forma de fazer o teatro utilizando o data show para projetar as sombras. Segue algumas parlendas: http://www.pedagogia.com.br/atividade.php?id=58 ATIVIDADE 3 O professor propõe a montagem de um teatro de sombras. As crianças deverão criar coletivamente um texto. O professor deverá lembrar as crianças de pensar no cenário, nos personagen e nas ações. Assim, elas terão elementos para fazer os movimentos dos personagens. Depois, as crianças desenharão os personagens e ocenário em cartolina guache. Elas deverão recortar e colar em palito de picolé ou churrasco. Sugestão para montar um teatro TEATRO DE SOMBRAS Você vai precisar de: - caixa de papelão - 1 folha grande de papel transparente - cartolina ou papelão - 1 lanterna - 1 tesoura sem ponta - varetas finas de madeira - cola ou fita adesiva - pincel Como fazer: - Tire o fundo da caixa, atampa e o lado de trás. Faça um recorte no formato de uma tela de TV, na frente da caixa. - Recorte e cole quadradinhos de papelão e pinte a caixa com cores escuras para não vazar luz. Depois cole a folha de papel fino, por trás, tapando o buraco da frente. - Agora, faça duas aberturas de 15cm nos dois lados da caixa. Para contar a sua história, recorte seus personagens em cartolina e cole na vareta com a fita adesiva. Pronto! É só passar pelo buraco com as suas “sombras”, acender a lanterna por trás de tudo para as sombras aparecerem e fazer a sua apresentação! Fonte:http://plimplimhistorias.blogspot.com/2009/02/teatro-de-sombras.html ATIVIDADE 4 Cada grupo irá apresentar o teatro de sombra que criaram. O Professor providencia um teatrinho de caixa/madeira ou lençol branco e lanterna. As crianças irão se organizar em dois grupos: apresentadores e platéia. Depois, as crianças que apresentaram o teatro irão sentar e o outro grupo irá fazer a sua apresentação. Combine com as crianças de fazer em outro dia uma apresentação para as turmas da escola. Exponha o texto de cada grupo e fotos da apresentação no mural da escola, socializando os trabalhos das crianças. Sugestão: O professor poderá propor uma visita ao teatro ou convidar algum grupo, artista de teatro de sombra para fazer uma apresentação na escola. Após essa atividade os alunos irão fazer o registro através do desenho e escrita. Recursos Complementares Sugestão de links para pesquisa. www.canalkids.com.br/arte/teatro/sombras.htm http://plimplimhistorias.blogspot.com/2009/02/teatro-de-sombras.html Avaliação O professor deverá considerar a participação, contribuição na elaboração da escrita do texto e colaboração do aluno na organização do teatro de sombras. Teatro de Sombras Projeto realizado em parceria com as professoras Juliana Gonzalez (Artes) e Elisa Bamonte (Sala de Leitura). Introdução: O Teatro de Sombras é uma arte milenar do Oriente e conseguiu encantar encenadores do mundo inteiro. É uma linguagem que integra o campo do teatro de animação, em que estão inseridos as marionetes, os bonecos, objetos e máscaras. Suas técnicas são relativamentes simples: através de uma tela branca onde um foco de luz se acende, sombras e silhuetas de figuras humanas, animais, ou objetos, recortados em papel, são projetados em conjunto, ou isolados nos remetendo a um mundo particular, poético e mágico de histórias, do faz de conta. Objetivos: Conhecer a arte do Teatro de Sombras. Explorar a linguagem do Teatro de Sombras. Estimular e desenvolver a imaginação infantil. Dominar a manipulação do Teatro de Sombras. Descobrir o interesse lúdico, didático e pedagógico subjacente à exploração artística da sombra. Explorar as possibilidades expressivas do desenho, numa dimensão de totalidade. Conteúdos: Teatro de Sombras História: "Bruna e a Galinha D'Angola" de Gercilga de Almeida, Pallas Editora, 2000 Atividade: Na Sala de Leitura, após a narrativa do livro, os alunos montaram um texto coletivo sobre a história. Sob a orientação da professora Elisa, a turma preservou as partes principais do texto, formando um roteiro para o Teatro de Sombras. Nas aulas de Artes, com ajuda da professora Juliana, os alunos concluiram os personagens já produzidos por ela em papel cartão colocando neles varetas de madeira (palitinhos de churrasco) para que estes servissem de base. Após, em ambas aulas, foram feitos ensaios. Por fim, houve uma apresentação para os demais alunos da escola. É um teatro feito por crianças para crianças! Como fazer um Teatro de Sombras: Você vai precisar de: - Caixa de papelão - Uma folha grande de papel transparente (seda ou manteiga) - Cartolina preta - Papel crepom vermelho - Papel cartão preto - Uma lanterna ou qualquer outra fonte e luz - Varetas finas de madeira - Cola/fita adesiva Como fazer: Tire o fundo da caixa, a tampa e o lado de trás. Faça um recorte no formato de uma tela de televisão, na frente da caixa. Cubra a caixa co cartolina preta. Depois cole a folha de papel fino por trás, tampando o buraco da frente. Para dar acabamento, faça uma "cortina" com papel crepom vermelho na frente da caixa. Para contar sua história, recorte seus personagens em papel cartão preto e cole na parte de trás varetas com fita adesiva. Para ficar ainda melhor, indica-se o uso de cola quente. Pronto! É só passar seus personagens na tela, acender a lanterna por trás de tudo para as sombras aparecerem e fazer a sua apresentação! LINK BANCO DE PEÇAS TEATRAIS: http://www.teatronaescola.com/index.php/banco-de- pecas Trabalhar a criatividade, as possibilidades que a criança encontra em seu corpo e o sentidos Escrito por Jarbas Griebeler Sequência com 5 Planos de Aula Tempo de cada aula: 50 min Faixa Etária: A partir de 10 anos. Objetivo: Trabalhar a criatividade, as possibilidades que a criança encontra em seu corpo e o sentidos 1a aula: O corpo. Vamos conhecer nosso corpo. a. Podemos tocar nosso corpo? Tocar em todas as partes de pé (se dobrar a coluna) até onde nossas mãos alcançam, sentados, ajoelhados, deitados. Tocar nos colegas de olhos fechados. b. O que podemos fazer com nosso corpo? Lâmpada, balaio, relógio, gangorra, cadeira, lápis, TV, tapete, violão, vaso, flores, árvore, telefone, óculos... c. Ações com o corpo: enrolar-se, esticar-se, pequeno, grande, explodir, contrair, pulsar, ocupar o maior espaço, ocupar o menor espaço, retrair-se, relaxar, escapar, descansar completamente, endurecer-se, amolecer, corpo cansado, o corpo (alegre ou triste) dança, rolar como um barril, sentir-se balançado numa rede, fazer sombras e silhuetas do corpo... Improvisação: alguns fazem personagens e outros fazem objetos. 2a aula:: A cabeça a. Número de cabeças presentes. b. Podemos tocá-la com as mãos? A cabeça toca que partes? c. É dura, mole? Onde ficam as partes frias e quentes? As partes lisas e rugosas, as partes peludas , as úmidas e as secas. d. Onde temos cabelo? O que podemos fazer com o cabelo? Olhar o cabelo dos companheiros. De que cor é? É crespo, liso, comprido, curto (organizar filas em grupos por tipo de cabelo: escuros para claros...). Podemos dar nós nos cabelos? e. Mostrar a cabeça como um objeto ou um animal f. Cabeça braba, tranqüila, com medo, triste e alegre, sonolenta e agitada, doente e sã, jovem e velha, pequena e grande, esticada e comprimida... Improvisação: mostrar cena só com a cabeça ou cabeças conversando, pode-se usar narrador. 3a aula:: As mãos a. Observar as mãos. Como e de quantas formas podemos dividir as mãos? Com o que os dedos se parecem? Endurecer as mãos, amolecer, as mãos ficam pequenas e grandes.... Uma mão toca a outra, descobrindo os espaços, as partes duras, frias, peludas... b. Desenhar a mão numa folha de papel, uma mão desenha e a outra. c. Cada aluno diz o que fazer com as mãos e deve ver as possibilidades que os colegas dão (bichos, ações, coisas), (fazer pontes com as mãos, as mãos gritando, as mãos passeando, cumprimentando-se, brigando...). c. Criar uma cena onde só apareçam as mãos (pode-se usar um pano abaixo para fazer o “palco”). 4a aula: Os órgãos dos sentidos a. Visão: o que podemos fazer com os olhos? Abrir, fechar, tapar, arregalar, olhar para um lado e outro, piscar, aplaudir com os olhos... Com quantos dedos tapamos um olho? Exercício: olhar as cores, colocar o dedo em uma cor. Exercício: um aluno tira fotos com os olhos enquanto os outros fazem poses.] b. Paladar: Como é nossa boca? Pode ficar grande, pequena? Torcer, morder, esconder os lábios. Podemos cantar com a boca grande... e pequena? Gritar com a boca grande que vai ficando cada vez menor. O que temos dentro da boca? Os dentes: fazer ruídos. A língua: movimentar. Tarefa: experimentar sal, açúcar e limão, depois um chazinho em conjunto (deixe o papo rolar). c. O olfato: O nariz (é duro ou mole?).Podemos movê-lo. Conhecer diferentes cheiros (levar temperos para a aula: coentro, pimenta, açúcarde baunilha, orégano). d. A audição: mexer as orelhas. Em que as orelhas se parecem com o nariz? Podemos brincar com elas? Dobrar e esticar. Tarefa: deitar no chão com a sala escura e ouvir os sons do ambiente externo, depois comentar. Obs. O tato está presente em quase todos os exercícios, inclusive já foi muito utilizado na aula das mãos. Improvisação: transformar um texto (preferencialmente poesia) em cena teatral. Na poesia fica fácil reconhecer os órgãos dos sentidos e as sensações com mais intensidade. 5a aula: As pernas e os pés a. Sentados no chão: procurar partes duras e moles, brincar de amassar as pernas, abaixar, levantar, chutar, fazer nós, engatinhar, fazer pontes... b. De pé ou deitados: correr, saltar, caminhar, para frente para trás... c. Com música, testar deslocamentos do neutro para o personagem e para a intenção (de pé, sentados, ajoelhados, deitados). d. Os pés: observar dedos, unhas, calcanhar, onde é duro, mole, úmido...o que há de igual e diferente da mão? Tarefas: aplaudir com os pés, ficar na ponta dos pés, caminhar nos calcanhares, nas beiradas; os pés podem acariciar; escrever e desenhar com os pés. Improvisação: Criar uma cena em que apareçam só pés e pernas (usando um pano como cortina de palco para cima). Teatro Gestual Tipo de Plano: Sequência didática Tempo de cada aula: 100 min Faixa Etária: 6 a 9 anos Objetivo: jogar com os colegas sem recorrer a fala e escutar a música para realização de um movimento. Resumo: reagir a estímulos com o corpo todo. dar ênfase nas expressões. ter consciência da musicalidade do corpo. Material Necessário: músicas de filmes de chaplin. Pandeiro som DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: exercício 1 (10 min) caminhada pelo espaço com comando. 1 toque no pandeiro: todos sentam 2'' todos fazem umacareta 3'' fazem uma ação 4'' gargalhadas 5'' fazem uma roda Exercício 2 (10 min) - escolha de ações os alunos devem escolher ações e toda vez que escutarem o toque do pandeiro irão trocar de ação. Exercício 3 (25 min) - jogo do coro e corifeu umaluno faz uma ação (pode ser a ação anterior) e os outros alunos tentam copiar exatamente como o colega fez. vai trocando o corifeu. até que todos façam. Exercício 4 (25 min) -diálogo entre dois grupos de coro e corifeu. Exercício 5 (30min): improvisação com um tema sem fala. improvisação de uma história contada. gravação do curta-metragem baseado nas imrpovisações dos alunos. DICAS: Filmes:luzes da cidade O primeiro dia de aula - nunca fizemos teatro Escrito por Janaína Russeff Tempo: 100 min Faixa etária: a partir de 11 anos Objetivo: Conhecer a turma e Introduzir a linguagem teatral Aula: 1- Quebrando o gelo. Converse um pouco com a turma sobre o fazer teatral. Verifique quem já teve contato com o teatro; fazendo aula ou assistindo à uma peça . Pergunte quais são expectativas deles com a aula. Tente falar um pouco o que pretende trabalhar ao longo do ano, etc. Fique sempre atento e aberto às questões levantados por eles. Este é um momento que, em geral, estão um pouco amendrontados, pois ainda entendem que trabalahar teatro é se expor ou "pagar mico" para os colegas. 2- Começando os trabalhos. *Prepare com antecedência um sacola com uma título: Nomes Fale para turma que, para nos conhecermos melhor, faremos uma atividade prática e que todos serão convidados a participar. Entregue para eles um pequeno papel e solicite que preencham com nome, idade e colégio que estudaram no ano anterior. Ao final coloque todos os papeizinhos na sacola. 3- Estimulando a criatividade. *Prepare com antecedencias duas sacolas com uma título para cada: Férias e Primeiro dia de aula. Entregue dois papéis, se possível de cor diferente, para cada aluno. Peça que sejam criativos e elaborem uma breve situação para cada tema da sacola: Férias e Primeiro dia de aula. Estas situações poderão ser verídicas ou inventadas, mas é importante que elas sejam curtas e objetivas. Ex: Entrei na sala de aula errada, Está chovendo hamburguer, etc. A medida que forem terminando, peça que coloquem os papeis nas respectivas sacolas. 4- As estátuas da reações. *A sala de aula servirá de teatro. Use a frente como palco e as carteiras como plateia. Para ajudar no 'clima", recomendo que usem um refletor de luz. regra: 4 alunos se posicionam no palco*, um do lado do outro e de costas para a plateia. A luz e o refletor são apagados. O professor sorteia um situação, lê em voz alta e fala ação e acendo o refletor. Os alunos viram imediatamente e congelam na reação que teriam àquela situação. Faça mais ou menos 3 situações por equipe. Obs: Use a sacola de nomes para sortear a ordem de participação. Em geral eles ficam envergonhados, mas a medida que trabalham perdem a vergonha. Antes de iniciar a atividade ressalte a importancia de cada um respeitar o trabalho do outro, envitando comentários e conversar durante as atividades. 5- Refletindo Converse brevemente com a turma como foi esta primeira experiência. Quebrando o gelo no primeiro dia de aula Duração: 100 minutos Faixa Etária: Ensino Fundamental Objetivo: Oportunizar atividade de integração, concentração, nivelamento e expectativa. Oportunizar memorização, integração do grupo, concentração, alongamento, aquecimento e descontração. Trabalhar a concentração, agilidade, integração e aquecimento. Trabalhar a confiança, criatividade, exploração dos três planos, integração e percepção Aula: 1- TEIA: O grupo se dispõe num círculo. O primeiro participante se apresenta e fala sobre o que para ele venha ser "O que é Teatro", enviando em seguida a bola de retalhos para outro colega (de forma aleatória), mas permanecendo ligado a bola por meio de um fio de retalho. Continua-se o exercício até que se forme uma "teia" com todos os participantes. São apresentados aos grupos as regras de conduta exigidas e é oportunizado que eles exponham aquilo que julgam necessários para o bom relacionamento do grupo. Ao final a bola é refeita, enviando-a de volta para a pessoa que lhe houver arremessado. Todavia, esta fase se realiza cantando: Tudo que embola desembola, tudo que enrola desenrola. (2x). Se o rolo enrola, desembola o bolo, se o bolo embola desembolará.(2x). 2- Bola-nomes: O grupo se dispõe em forma de círculo. O primeiro participante arremessa a bola para outro dizendo seu próprio nome, o que recebeu arremessa para outro dizendo seu próprio nome também, e assim sucessivamente até que todos tenham participado. Em seguida o participante que estiver com a bola arremessa-a para outro dizendo o nome daquele para quem arremessou, e assim sucessivamente. Quando todos já tiverem participado, aquele que estiver com a bola arremessa para um colega dizendo o nome de outro, o que recebeu a bola deve passá-la para o colega que quem arremessou disse o nome e terá de dizer o nome de um outro colega e assim sucessivamente. 3- Passarinho Voador: exemplo: Número de pessoas 10 O professor diz: "Passarinho está voando", e todos os 10 começam andar livremente pela sala. O professor continua: "Passarinho na gaiola", cada par de mãos dadas, frente para o outro corre atrás de outra pessoa para prende-la na gaiola. (a terceira pessoa seria o passarinho). Objetivo: sobrar uma pessoa. 4- Escultura versus Escultor: O trabalho é realizado em 2 grupos. Organize os alunos de dois em dois, um em frente ao outro, em dois círculos concêntricos. Após um sinal previamente combinado, um aluno da dupla modela o outro, conforme sua vontade como se fosse um escultor. Em seguida, ao sinal do orientador o círculo de fora se movimenta e o aluno pode modificar a escultura feita pelo outro. Depois de todos poderem ter modificado a escultura do outro, eles devem tentar desconcentrar o colega que está como escultura fazendo-o rir ou se movimentar, mas não se pode tocar na escultura. Invertem-se os papéis. OBS: No final da aula, façam um debate sobre o que eles acharam das atividades. Assim, vocês terão uma avaliação mais abrangente sobre a turma e tambémsobre as dinâmicas trabalhadas na aula. Geralmente, as crianças/adolescente adoram este tipo de aula o que facilita muito na afinação do grupo. A criação de uma história coletiva Escrito por Jorge Viana de Moraes Tempo: 50 min Faixa Etária: A partir de 10 anos Objetivos: 1) Levar os alunos ao domínio da modalidade oral da língua culta. 2) Desenvolver a rapidez de raciocínio. 3) Capacitar os alunos para a exposição oral de narrativas, bem como de seminários em qualquer disciplina. 4) Iniciar o desenvolvimento da habilidade oratória. Estratégias: 1) Peça aos alunos que tragam de casa um objeto pessoal que gostem muito, desde de que não seja um objeto de grande valor e que tenha tamanho suficiente para caber numa caixa ou num saco de médio porte, que você irá providenciar. 2) Peça para cada um falar um pouco sobre a importância daquele objeto em sua vida. 3) Em seguida, peça aos alunos que depositem os objetos na caixa ou no saco, que por sua vez, deve ser colocado no centro da sala. Se for possível, leve-os para uma área mais ampla, como o pátio ou a quadra poliesportiva da escola. 4) Peça aos alunos que se sentem em círculo em volta da caixa ou saco. 5) O professor (no papel de coordenador) iniciará uma narrativa oral qualquer, que todos deverão ouvir atentos. 6) Num dado momento, no meio dessa história, o coordenador irá parar de narrar. 7) Em seguida escolherá um aluno (já no papel de jogador) que se levantará e irá se dirigir até o centro do círculo, e sem olhar para dentro da caixa ou saco, irá retirar de lá um objeto que deverá ser introduzido por ele nessa narrativa que foi iniciada pelo coordenador. A história deverá ser, daquele momento em diante, desenvolvida por ele até uma segunda ordem do coordenador. 8) Mediante ordem do coordenador, outro jogador (aluno) será escolhido para ir ao centro do círculo, retirar outro objeto, e da mesma forma que o primeiro, dar continuidade à narrativa até que o coordenador escolha outro, e assim por diante. De modo que todos os jogadores participem da narrativa oral, que será construída socialmente. Observação Uma das regras mais importantes desse jogo é que, durante a exposição de cada jogador, o objeto que ele colheu na caixa, obrigatoriamente, deverá ser introduzido na história. Comentários Excelente exercício para desenvolver as habilidades da modalidade oral da língua culta, este jogo poderá ser incrementado com novas regras a cada partida, com o intuito de atingir um novo grau de dificuldade. Por exemplo: numa outra rodada, exija do jogador que dará continuidade à narrativa que ele inicie sua fala utilizando a última palavra dita pelo jogador anterior. Progressivamente coloque como regra a proibição do uso excessivo de "muletas" lingüísticas tais como: "aí", "aí, né", "então, né", "tipo assim" etc. Em substituição, oriente os jogadores (alunos) a utilizarem expressões como: "neste momento", "nesta altura", "dali alguns minutos", "...algumas horas decorridas deste fato", "dali a pouco", "de repente", "quando de repente" etc. Observação É sabido que o "né" (contração de não é) é um marcador conversacional de uso muito comum na modalidade falada da língua. Sendo assim, seria aparentemente contraditório pedir aos alunos que, na exposição oral da narrativa, o substituísse por outra expressão. Todavia, essa aparente contradição se dissipa se levarmos em conta que a atividade proposta inclina-se muito mais para a elaboração de textos formais, de criação literária, enquanto que o uso do marcador conversacional "né" é encontrado com maior freqüência em atividades lingüísticas cotidianas mais espontâneas, tais como a conversação entre amigos, ou seja, em situação de uso menos formal. Fonte: Jorge Viana de Moraes é professor universitário em cursos de graduação e pós-graduação na área de Letras. Atualmente, mestrando em língua portuguesa e filologia pela Universidade de São Paulo. Trabalhando a imaginação, criatividade e criando histórias Escrito por Lúcia Ribeiro Tempo: 100 min Faixa Etária: a partir de 10 anos Objetivo: Trabalhar atenção, espontaneidade e criatividade Jogo de aquecimento: Convencionar três comandos (bater palmas, uma jóia, um estalo, uma piscada..etc...) A cada um desses comandos dado, o grupo, que estará em roda, de pé, fará uma ação. Ex: Quando o prof. der uma palma, todos imitam um animal. Quando der um estalo, todos correm até certo canto da sala. Quando der uma piscada todos rolam no chão em seguida levantam e dão um pulo! Jogo fala um nome bate nas costas, bate nas costas fala um nome: Funciona assim: Se eu falar um nome, essa pessoa terá que bater nas costas do seu amigo ao seu lado. essa pessoa que recebeu o tapa, deverá falar um nome! E assim por diante! É um jogo muito gostoso, animado, ajuda a descontrair, além, é claro, de treinar a concentração, agilidade, pró-atividade, atenção! Soltando a criatividade: O prof/ monitor levará várias imagens recortadas de revistas, ou poesias, letras de música, objetos. Os intens levados deverão ser colocados no meio da roda. Os participantes deverão escolher cada um uma imagem (ou outro item os quais citei). Depois em dupla, essas imagens deverão ser juntadas, e cada dupla deverá apresentar uma cena teatral, seguindo os estímulos dados pelas imagens! Poetando: O prof/monitor levará várias músicas por extenso. Cada grupo, dupla ou individuo escolherá uma música e deverá recitá-la com determinado sentimento, que também pode ser sorteado. Ex: recitar a música X com sentimento X (música parabens a vc, com sentimento de raiva)! Perguntas doidas, respostas malucas: CAda pessoa receberá dois papeis em branco, de preferencia de cores diferentes. No primeiro papel a pessoa deverá escrever uma pergunta. E no outro a resposta dessa pergunta. Depois todas as perguntas e todas as respostas deverão ser recolhidas pelo monitor e embaralhadas. Cada pessoa então receberá dois papéis e lerá em público a pergunta e a resposta! Sai umas coisas bem engraçadas! Contando um conto com imagens: Usando as imagens levadas pelo professor, cada um pegará uma imagem. Todos sentaram em roda. Uma pessoa começará uma história tendo base sua figura escolhida. Ao comando do professor, outra pessoa deverá continuar essa historia, dando sentido à ela, porém inserindo a sua imagem no contesto! Trabalhando e estimulando os sentidos Escrito por Lia Oliveira Tempo: 100 min Faixa Etária: – de 7 a 10 anos. Objetivos: Tomar consciência dos cinco sentidos; Material Uma sala vazia, lenços, instrumentos musicais, alimentos (sal, açúcar, chocolate, bolacha, limão, etc), pano e vários objetos, papel e lápis. Jogo Teatral I – O cego e o mudo Os alunos são divididos em duplas, um é vendado, o outro é amordaçado. O guia deve conduzir o cego com cuidado para que não se machuque, utilizando apenas o toque. Trocam os papeis. Jogo Teatral II – O andar sonoro Novamente em duplas, (de preferência formar duplas diferentes daquelas do primeiro jogo). Um é vendado, o outro com um instrumento musical deve ficar na frente do colega e se movimentar. Aquele que está vendado deve seguir o som. Trocam os papeis. Jogo Teatral III - Adivinha que gosto tem isto? A classe é dividida em equipes de cinco. A equipe escolhe aquele que terá os olhos vendados, a professora dá algo para degustar, o aluno deve escrever no papel o alimento que comeu. Ganha a equipe que acertar todos os alimentos. Jogo Teatral IV – Adivinha o que tem aqui dentro? Continuam trabalhando em equipe (de preferência formar novas equipes). São apresentadas caixas fechadas, apenas com um buraco para as crianças colocarem a mão e através do toque, descobrir qual é o objeto. Ganha a equipe que acertar os objetos que estavam nas caixas. Apresentando Teatro para crianças Escrito por Letícia Fernandes Duração: 100 minutos Faixa Etária: a partir de 11 anos Objetivo: Propiciar aos alunos, um primeiro contato com o teatro. Saber improvisar e atuar nas situações de jogos, explorandoas capacidades do corpo e da voz Aula: 1- Apresentação - Cada um fala seu nome, e um pouco de si. - Cada um faz um movimento que representa para se apresentar 2- Dinâmicas lúdicas de espaço, tempo e ritmo - Andar pelo espaço formando grupos, a medida que for sendo demandado(grupos de 2, grupos de 4, etc...) - Obedecer aos comandos de saltar, agachar, bater palma, etc... - Formar figuras geométricas e números no espaço - Formar figuras abstratas em pequenos grupos 3- Jogos lúdicos com regras - Ruas e Vielas Pessoas que ficam em fileiras com os braços abertos, conforme o corifeu ditar mudam- se as posições do corpo. Personagens: Podem ser duas ou mais pessoas que há fazem os papéis de opressor e oprimido. Neste jogo todas as pessoas envolvidas precisam estar atentas para que haja sincronia nos movimentos, é proibido a fala, então as expressões faciais, os gestos, a linguagem corporal precisam ser altamente expressivos para que as pessoas possam identificar quem faz o papel de opressor/oprimido. Cada fileira é uma rua ou viela, o opressor e o oprimido não podem passar para outra rua/viela apenas podem correr na mesma direção e só mudam quando o corifeu trocar o comando. Objetivo: o opressor precisa capturar o oprimido, e com o passar do tempo o nível de dificuldade aumenta, pois o corifeu muda rapidamente de rua para viela, e o oprimido precisa fugir até não restar saída. 4- Boca de forno Primeiro uma pessoa é eleita como "o senhor" , esta pessoa irá dar as ordens na brincadeira ,os demais participantes terão apenas que cumprir suas ordens. A ordem consiste em achar um determinado objeto, caso a criança não consiga encontrar e trazer o objeto pedido ela é obrigada a pagar uma prenda que pode ser cantar ou dançar uma musica, imitar um bicho ou qualquer outra coisa. Senhor:- Boca de Forno Crianças:- Forno! Senhor:- Faz o que eu mandar? Crianças:- Faço Senhor:- Se não fizer? Crianças:- Toma bolo. Senhor: Eu quero que todos... Então o Senhor manda que as crianças façam alguma coisa. ex: imitar algo, dançar, pegar alo, etc. 6- Roda de conversa Eu, o outro e o espaço Escrito por Janaína Russeff Tempo: 50 min Faixa Etária: a partir de 7 anos Objetivo: Atividade de apresentação Atividade em roda: 1- Faça um alongamento inicial, focando em cada parte do corpo: pescoço, ombro, braços, quadril, pernas e pés. 2- Zip, zap e boing: este jogo tem como objetivo passar uma palma seguida de um som entre os participantes. Regra 1: o jogador olha para outro e manda um dos estímulos. Zip: (para qualquer um da roda acompanhado de palma) Zap: (palma, só pode ser passado para quem está ao seu lado na roda) Boing: (movimento redondo feito com o quadril, tem que devolver pra quem mandou) Regra 2: você não pode passar o mesmo sinal que recebeu. Obs: Para uma primeira vez se atenha no ZIP, a medida que forem dominando o jogo acrescente o ZAP e o BOING 3- Pombinha voa : O professor dirá: “Pombinha voa!”; os alunos ficarão em pé, como se respondessem Sim. Porém quando o professor disser “Elefante voa!”, todos se abaixarão, como se respondessem não. Deverá haver uma variação rápida de comando, a fim de ficarem bem atentos a pergunta do professor. 4- Apresentação: Dê uma bola pequena ou um objeto na mão de um dos alunos. Peça que passem entre eles ao som da música. Quando o som parar, quem estiver com a bola na mão deverá fazer um movimento e falar seu nome. Ao sinal do professor todos imitam. Depois que todos se apresentarem, peça que repitam os nomes e os movimentos. Atividade pelo espaço. 1- Peça que caminhem pelo espaço ao som de um música ou som (por exemplo de um chocalho). Quando o som parar, eles deverão fazer uma estátua com o corpo. Convencionar três comandos (1, 2 e 3) A cada um desses comandos dados, o aluno fará uma estátua diferente. 2- Ocupando o espaço: Peça que caminhem pelo espaço e formem grupos a partir de seus comandos. Exemplo: Todo mundo que tem cabelo do mesmo comprimento, Todos mundo que faz aniversário no mesmo mês, Dois pés direitos, etc. Faça esta dinâmica até formarem duplas. 3- Jogo das diferenças (dupla): Um de frente para o outro. Deixem que combinem, entre si, quem será o número 1 e o número 2. O número 1 começa observando cada detalhe do número dois. Roupa, acessórios, postura corporal, etc. Ao comando do professor, o número um ficará de costas para sua dupla, que deverá fazer 3 mudanças em si mesmo. Peça que o número um vire e tente descobrir. Depois será a vez do jogador 2. Dica: Aumente a quantidade de mudanças a medida que dominarem o jogo. 4- Jogo do Escultor (dupla): Peça que se espalhem pelo espaço e fiquem um de frente ao outro. Deixem que combinem, entre si, quem será o número 1 e o número 2. Diga que o número um será um escultor e o 2 um bloco de argila. Ao seu sinal peça que o escultor modele o bloco de argila. Depois inverta os papéis. Dica: * Oriente para que tenham cuidado ao modelar o corpo do colega e que o aluno modelado não interfira nas idéias, ele deve apenas se deixar modelar. • Ao final de cada rodada de modelagem peça que os escultores apresentem suas estátuas uns aos outros. Atividade Final: Peça que formem a roda e escolham uma palavra para a aula. Ao sinal do professor todos deverão falar a palavra ao mesmo tempo. Bibliografia: Jogos para atores e não tores: Augusto Boal Jogos Teatrais na escola: Olga Reverbel JOGOS dramáticos e teatrais-(conceito: Ação(espaço/tempo)): SUGESTÕES DE ATIVIDADES - via Projeto de Teatro Aplicado Por PROF.Lúcio José de Azevêdo Lucena(proponente) Universidade de Brasília(UnB) / Instituto de Arte(IdA) Licenciatura em Teatro do Programa Pró-licenciatura (UnB/UNIR/MEC) Módulo - Laboratório de Teatro 1 (Prof. César Lignelli) Projeto Teatro Aplicado-2009 Fortaleza\CE OBJETIVO GERAL Visará trabalhar os pressupostos teóricos/práticos do teatro-educação junto as crianças/alunos da EMEIF HERBERT DE SOUSA, afim de compor avaliações finais e exercitar teoria e praticas implementadas, a partir da disciplina Laboratório de Teatro 1, ofertada pelo curso/Licenciatura em Teatro do Programa Pró-licenciatura/Curso Teatro – Ministério da Educação e Universidade de Brasília(UnB)/Instituto de Arte(IdA). Por meio de Teatro Aplicado, permitirá respeitar a habilidade real do educando, na promoção de direitos humanos-Criança/adolescentes sujeitos de direitos -, o projeto procura alentar valores e atitudes; a cultura de paz; a busca na incerteza de estimular altas habilidades educacionais; – tem como avaliação: o continuum e cumulativa - a troca do resultado pela atitude de valor, da percepção pessoal e geográfica; do pertencimento de grupo; da escuta/fala/reflexão-Ação entre professor-aluno ou, vice- versa. Não visa formar atores/atrizes profissionais. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Busca-se-á entretanto, a conexão via Jogos Dramáticos e Teatrais, a partir do conhecimento / da prática / de reflexões em linguagem Teatro; também visa: (multi)inter(trans)disciplinar o currículo da escola. Outro objetivo, implementar aulas de Teatro Aplicado por meio da pedagogia de projetos. METODOLOGIA Por meio de jogos dramáticos e teatrais e/ou de exercícios em situações humanas; de temas livres e direcionados pelo uso do corpo-voz-mente;da montagem de peças curtas e de apresentações na escola;há Instrumentais de aplicação: Ficha de Identificação do Aluno(a)/Sondagem. Lista de Freqüência /aula. Ficha de Avaliação de Desempenho em Teatro/professor-aluno(a). PERÍODO INÍCIO: 01/JUNHO TÉRMINO:01/JULHO HORÁRIO Será oferecido no período da manhã, (um projeto, de teatro-educação em contraturno). Se efetiva no sistema regular de ensino da Prefeitura Municipal de Fortaleza/secretaria executiva regional V, de forma presencial, de 9:00 às 10h30min, as segundas/quartas e sexta-feiras – sala (Lie/Laboratório de Informática Educativa)-, junto ao projeto pedagógico do professor e Projeto Politico Pedagógico da Escola. TURNO Manhã: de 9:00 às 10h30min, as segundas/quartase sexta-feiras – sala (Lie/Laboratório de Informática Educativa)- PÚBLICO-ALVO Alunos(as) regulares de 3ª a 5ª (09 a 12 anos incompletos) série do contraturno(Tarde), da Emeif Herbert de Sousa. SUGESTÕES DE ATIVIDADES (JOGOS dramáticos e teatrais-(conceito: Ação(espaço/tempo)) Objetivo: desenvolver o conceito de ação e solucionar problemas (bater palmas, uso do corpo em movimentos do cotidiano /comandos e níveis de movimentos / espaço livre/circular de movimentos etc.), por meio de jogos em grupo. Jogo/Exercício de Concentração / Aquecimento Corporal e Grupal - Todos em círculo. Define-se quem deve começar e para qual lado. Ao som da palma (dar), individualmente, o participante que comanda olha nos olhos para o participante que está a seu lado. Por meio da visão (simultaneamente, som e olhos). Do participante, que recebeu o comando, observa e recebe (olhadela e som) e,a encaminhar para o Outro a mesma ação e para mais outro em circulo. Segue sucessivamente até que, o facilitador proponha aumentar gradativamente, o ritmo de palmas e a possibilidade de direção da ação e do movimento em conjunto ou de surgir à espontaneidade e fluência do exercício em grupo. Para que jogá-lo? Estimular a concentração individual/grupal e criar contato e clima de confiança. Descrição detalhada: Pede-se aos participantes que formem um círculo. Designa-se quem deve começar e qual lado do direcionamento da ação deve começar (lado direito ou esquerdo do participante). No decorrer do jogo, os participantes podem encaminhar de forma indireta suas ações em bater palmas e as ações permanecem em conjunto. O ritmo acelerado, lento sustentado. Procura-se fruir atitudes, de: atenção / concentração / percepção. Elementos do jogo: ação/ritmo/som. Noção de espaço e direção direcionada: direto (esquerda e direita) e indireto(centro/esquerda/direita). Há definição de verbos: dar e receber (bater palmas: som). Utilização de sentidos: visual/auditivo etc. Jogo de Descobrir Níveis de Movimentos (alto, médio, baixo)- A dividir o espaço em três níveis, em relação à altura do corpo, este pode situar-se num nível alto, médio e baixo. Solicitar aos participantes que façam poses ocupando esses três níveis de movimentos e a passar de um outro através de estímulos musicais ou batidas de palma (comandos): lentos. Rápidos. Para que jogá-lo? Situar os níveis de movimentos pela fruição corporal dos/nos participantes e, a seguir atenção e criatividade. Descrição detalhada: Deve-se a princípio, o facilitador, designar/ilustrar e/ou conceituar os níveis de movimentos (alto, médio e baixo). Observar o comando dado pelo facilitador ao passar de um nível de movimento a outro. O executante deve perpassar entre os três níveis através de estímulos. Jogo/Exercício de Espaço de Movimentos: Todos em círculo. Ao centro, um executante voluntário realiza (cria e faz) varias ações físicas em três níveis de movimento (alto médio e baixo). Enquanto, todos os demais participantes repetem as ações, (recriam, imitam).Ao terminar sua ação em último nível; o executante deve procurar e olhar para uma pessoa escolhida do círculo e encaminhá-la pelo o olhar ao centro de todos. O/a escolhida procede com a mesma ação. Até que todo o grupo seja envolvido pelas ações executadas individuais ou, coletivamente. Para que jogá-lo? Explorar a criatividade/espontaneidade e a imaginação de movimentos no grupo e contato familiar. Descrição detalhada: Pede-se aos participantes que formem um círculo. Designa-se quem deve começar. O voluntário vai ao centro realiza (cria e faz) uma ação física. Enquanto, todos os demais observam os participantes repetem (imitam). Podem-se executar tais ações de movimentos extraídos do imaginário do executante etc, preferencialmente, movimentos do dia-a-dia. Deve-se a princípio, designar/ilustrar os níveis de movimentos (alto, médio e baixo). O tempo de movimentos para quem comanda, deve ser moderado, para quem o imite - consiga acompanhar o ritmo das ações. Ao terminar sua ação em último nível; o executante deve procurar e olhar para uma pessoa escolhida do círculo e encaminhá-la pelo o olhar ao centro de todos. O/a escolhida procede com a mesma ação. Até que todo o grupo seja envolvido pelas ações executadas individuais ou, coletivamente. Não se deve procurar repetir a participação de membros no jogo. Todos devem participar, espontaneamente. Jogo de Espelho Corporal –(imagem, abaixo) Em dupla/frente a frente, um comanda moderadamente, os movimentos em espaços (livre) e a perpassar os três níveis: alto, médio e baixo, enquanto o outro participante, que recebe o comando, reflete em movimentos (imita seus gestos). No decorrer da ação, muda-se de comando e/ou de duplas. O facilitador observa o grupo/as duplas após esclarecer regras e supostas dúvidas ou de evidenciar níveis de movimentos/tempo,etc. Para que jogá-lo? Desenvolver a atenção/concentração e a criatividade prestada aos gestos de um companheiro e a precisão de seus próprios gestos Descrição detalhada: Designam-se as duplas. Em seguida, um comandante para os movimentos. É importante executar tais ações de movimentos extraídos do imaginário do executante, preferencialmente, movimentos do dia-a-dia. Deve-se a princípio, designar/ilustrar os níveis de movimentos (alto, médio e baixo). O tempo de movimentos para quem comanda, deve ser moderado, para quem o imite - consiga acompanhar o ritmo das ações. Com o tempo, caso a dupla esteja afinada, o ritmo de ações pode variar de fluência e mudar de participantes mas a permanecer em duplas. Também se for preciso, o facilitador explanar ao grupo, de forma breve, o conceito de níveis de Espaço de Movimentos (pessoal/ parcial/ total e social). Jogo de Atitudes - A partir de uma posição neutra (confortável, braços ao longo do corpo, etc) de descontração, à qual deve sempre o participante regressar; o grupo terá de reagir aos comandos do facilitador (sob a forma de um a só palavra, ou frase extraída de um jornal, de uma história contada, de um texto (diálogo) teatral, de uma música, ou simplesmente inventada). Os participantes deverão ficar imóveis numa figura/pose coletiva até receber a ordem de voltar à posição neutra. Exemplos de comandos: magia, silêncio, feitiço, espera, brincadeira, música, tempestade, velhice, fome, medo, despertar, vaidade, trecho de uma peça. Para que jogá-lo? Buscar a reação coletiva e a criatividade em rapidez e de comando. Descrição detalhada: O grupo terá de reagir aos comandos do facilitador. Os participantes deverão ficar imóveis numa figura/pose coletiva até receber a ordem de voltar à posição neutra. Jogo - A Compra da Tia - Todos em círculo o facilitador começa: “Minha tia foi à feira e comprou uma maça”. O seguinte diz: “Minha tia foi à feira e comprou uma maça e uma laranja”. O posterior diz: “Minha tia foi à feira e comprou uma maça, uma laranja e um caju.”. Assim, sucessivamente, até que um dos participantes possa esquecer ou alterar a seqüência, caso em que começar tudo de novo ou sairá do círculo. Para que jogá-lo? Estimular o raciocínio em expressar a criatividade, o vocabulário e a atenção com rapidez. Descrição detalhada: o Facilitador junto ao grupo decide se a compra da tia à feira deverá ser objetos, frutas, animais etc. Observar a sequencia lógica dada pelos participantes no jogo. Pode-se estimular um tempo (segundos) em resposta. Fica a disposição do facilitador ou do grupo, caso haja alteração de sequencia, a saída do participante ou permanência, bem como “pagar uma prenda” no final. AVALIAÇÃO ENSINO/APRENDIZAGEM-JOGOS -(É, avaliação contínua e cumulativa). Há roda de conversa - (após realização de atividades, Sala LIE/Projeto) - sempre, se estabelece a mediação em prol de sujeitos proativos. Professor Teatro Aplicado – educandos Educandos – professor de Teatro Aplicado Educandos – educandos. No entanto, no decorrer do PROJETO ou aulas, poderão surgir outros meios em processos
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