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Departamento de Licenciatura em Educação do Campo Eliane Silva Santos¹ DESMATAMENTO DA NASCENTE DO IGARAPE DAS INCRENCAS MUNICIPIO DE ROLIM DE MOURA ROLIM DE MOURA, 2021 Serviço Público Federal - Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Rondônia Campus Rolim de Moura Figura 1; pint. Google maps localização da nascente Nascente do igarapé da Encrenca que antes era no endereço linha 25 de agosto quilometro 2,5 oeste saída pra novo horizonte, e agora fica entre as ruas 26 e rua 18 no bairro Loteamento Residencial Planalto no município de Rolim de Moura estado de Rondônia. No ano de 2009 começaram o loteamento que fica na parte de cima da área de mata e grande parte da vegetação foi desmatado para dar local ao loteamento. Cada ano vemos o nível da agua diminuindo na represa, que e utilizada pela família nos afazeres do sitio, trato de animais, criação de peixe e lazer. Fonte;https://www.google.com/maps/search/loteamento+planalto+rolim+de+moura/@-11.7387195,- 61.8003136,605m/data=!3m1!1e3?hl=pt-BR Figura 2; após o incêndio do dia 23 de agosto Nesse ano de 2021 no dia 23 de agosto domingo dia um motoqueiro veio por volta das 13 horas e ateou fogo na vegetação e evadiu-se do local sem ser identificado. A população do bairro ligou para os bombeiros que não compareceu no local não sei o porquê do não comparecimento por não se encontrar em casa. A pequena parte de vegetação que tinha foi quase toda queimada só não foi mais grave, por que os moradores apagaram o fogo por conta própria. Fonte própria autora Figura 3; degradação meio ambiente pela ação do homem na nascente A relação com a natureza, portanto, encontra-se desgastada e frágil, uma vez que a evolução científica permitiu a modernização acelerada dos meios utilizados pelo homem para se fazer senhor de seu ambiente (WASEM, GONÇALVES, 2021). Fonte própria autora Figura 4; parte mais afetada pelo incêndio figura 5; parte afetada pelo Fonte própria autora Essas partes são as mais afetadas no incêndio nesse ano de 2021 agora já está voltando a vegetação verde e tanto um ar mais saudável a paisagem. Figura 6; invasão da cidade em áreas de preservação ambiental Decorrentes da maciça ausência de políticas governamentais capazes de conter a atuação parasita e desenfreada do homem sobre o meio ambiente, tomando o que dele deseja com pouca atenção pelo sistema de sustentação da sua vida (DINIZ, 2006). Fonte própria autora Figura 7; ação do homem no desmatamento Figura 8; derrubada de uma garapeira, existente a mais de 50 anos Fonte própria autora Figura 9; garapeira sendo serrada por homem de motosserra Considerar o homem como dono ou senhor da natureza, ou seja, o homem pode explorar da forma como quer e quando bem quer a natureza, sem levar em consideração toda a questão ecológica. A falta de responsabilidade pode constituir uma ameaça apocalíptica e destruir o meio ambiente, levando junto o sonho de muitas pessoas (CARVALHO, SANTOS, GONÇALVES, 2015). Fonte próprio autor DESMATAMENTO DA NASCENTE DO IGARAPÉ DA ENCRENCA MUNICIPIO DE ROLIM DE MOURA Descrição do problema Hoje no dia 15 de setembro de 2021 às 10;04 horas da manhã município de Rolim de Moura, Rondônia, irei descrever sobre o desmatamento da nascente do igarapé da Encrenca que antes era no endereço linha 25 de agosto quilometro 2,5 oeste saída pra novo horizonte, e agora fica entre as rua 26 e rua 18 no bairro Loteamento Residencial Planalto no município de Rolim de Moura estado de Rondônia. Me mudei pra Rolim de Moura no dia 24 de agosto de 1994, aqui no local era um balneário. Depois de uns 5 anos após ter mudado para cá o balneário fechou e a partir daí começaram as vendas de datas. E cada dia um pouco mais era desmatado mesmo sendo uma área de nascente. No ano de 2009 começaram o loteamento que fica na parte de cima da área de mata e grande parte da vegetação foi desmatado para dar local ao loteamento, no momento o prefeito era o Cesar Cassol que de princípio se mostro contra o loteamento, mas não por causa do desmatamento, mas sim com os gastos que a prefeitura ia ter com o novo loteamento e não se teve nenhuma política pública voltada para tal problema. Deste então todo ano no período da seca se tem incêndios clandestino no local, acabando com a parte da mata da nascente correndo risco de acabar com a mesma. Cada ano vemos o nível da agua diminuindo na represa, que e utilizada pela família nos afazeres do sitio, trato de animais, criação de peixe e lazer. Uma vez deve um incêndio liguei na polícia pra saber como denunciar me informaram que era os bombeiros responsáveis por tal problema, liguei para o bombeiro me indicaram a polícia ambiental que não tem em Rolim de Moura somente no município de Alta Floresta- RO, ligando lá me pediram pra ir na prefeitura, também me disse que não era responsável por tal problema , mesmo pedindo implorando não fizeram nada, liguei novamente na polícia militar, fizeram uma ocorrência mas nunca deu nada, não deve sequer uma investigação. No outro ano de 2017 a mesma coisa se repete, na hora do incêndio chamamos a polícia pois sabíamos quem era o culpado, a polícia veio fez a ocorrência não deu nada para o culpado na hora nem uma multa, passo meses meu esposo foi intimado a ir ao fórum de Rolim de Moura a respeito do incêndio, ele foi fez depoimento e o acusado alego sofrer de problemas mentais não teve nada, nem uma multa. Nesse ano de 2021 no dia 23 de agosto domingo dia um motoqueiro veio por volta das 13 horas e ateou fogo na vegetação e evadiu-se do local sem ser identificado. A população do bairro ligou para os bombeiros que não compareceu no local não sei o porquê do não comparecimento por não se encontrar em casa. A pequena parte de vegetação que tinha foi quase toda queimada só não foi mais grave, por que os moradores apagaram o fogo por conta própria. Com isso um dos donos do local derrubou uma arvore garapeira de anos alegando que ela estava doente. Triste realidade de destruição com as matas que deveria ser protegida. A falta de empenho da prefeitura com políticas públicas voltadas para meio ambiente, preservação de mata ciliares de proteção a nascentes de água. Referencial Teórico Sabemos que vem da cultura do homem o desmatamento ser normal e necessário em suas terras, onde foram incentivados a tal processo quando vieram de sua cidade natal para a colonização do estado de Rondônia por meio do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Nesse proposito precisamos mudar o pensamento do homem em relação a natura como aliados, a responsabilidade dos seus atos pensando não só em si, mas nas futuras gerações de modo que a importância de cuidados com a natureza seja prevalecidos. Atualmente, toda intervenção humana no meio ambiente apresenta consequências que se propagam em longo prazo. A vulnerabilidade da natureza diante da intervenção tecnológica humana fica evidente, os altos índices de poluição do ar, da água e do solo e muitos outros eventos danosos à natureza, deixam claro que o homem tem agido como um parasita. (WASEM, GONÇALVES, 2021). As nascentes, assim como as Áreas de Preservação Permanentes (APPs) são protegidas pela legislação brasileiranº 12.651/ 2012. A APP (Art 3º) área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, no entorno das nascentes e dos olhos d'água, em um raio mínimo de 50 (cinquenta) metros, não estão sendo protegidas conforme a lei, e muitos impactos diretos ou indiretamente ocorrem nesses sistemas (MEISTER, 2017). O acelerado processo de crescimento das cidades. A fim de alcançar o crescimento de forma sustentável, aliado ao desafio de planejar e ordenar o espaço urbano e seu entorno, tem provocado sucessivos e inúmeros problemas ambientais, como degradação da cobertura vegetal, perda de biodiversidade, obstrução e alteração da rede de drenagem, transmissão de doenças de veiculação hídrica, contaminação e poluição do ar, da água e do solo, perda de terras produtivas, desencadeamento de processos erosivos, entre outros (STANGANINI, LOLLO, 2018). A relação com a natureza, portanto, encontra-se desgastada e frágil, uma vez que a evolução científica permitiu a modernização acelerada dos meios utilizados pelo homem para se fazer senhor de seu ambiente (WASEM, GONÇALVES, 2021). A Constituição Federal determina que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Ressaltar que o dever de prevenir a degradação ambiental é atribuído a todos, indistintamente, e não apenas ao Poder Público, posto tratar-se de uma responsabilidade compartilhada, exigindo uma atuação conjunta dos cidadãos e do Estado na formulação de uma política ambiental preventiva (DINIZ, 2006). A crise ambiental contemporânea configura-se, a devastação do meio ambiente e a escassez dos recursos naturais como o efeito estufa, a chuva ácida, a perda da biodiversidade, o desmatamento, a poluição do ar, a exaustão do solo, a erosão e a morte dos rios e dos lagos. Decorrentes da maciça ausência de políticas governamentais capazes de conter a atuação parasita e desenfreada do homem sobre o meio ambiente, tomando o que dele deseja com pouca atenção pelo sistema de sustentação da sua vida (DINIZ, 2006). O desafio é o de que, embora haja a preocupação de diferentes segmentos sociais em informar à população dos riscos ambientais iminentes, a forma como são percebidos, compreendidos e refletidos nas suas ações pode gerar mudanças lentas ou incompletas, tendo, ainda, um caráter mais individual do que coletivo. Por isso, os problemas ambientais devem ser discutidos levando-se em consideração seus impactos dentro de um contexto histórico e político (FISCHER, 2017). O homem deixou ou esqueceu de preservar o presente para garantir um futuro promissor para as novas gerações. Considerar o homem como dono ou senhor da natureza, ou seja, o homem pode explorar da forma como quer e quando bem quer a natureza, sem levar em consideração toda a questão ecológica. A falta de responsabilidade pode constituir uma ameaça apocalíptica e destruir o meio ambiente, levando junto o sonho de muitas pessoas (CARVALHO, SANTOS, GONÇALVES, 2015). Conclusão A importância de ações de políticas públicas com ações efetivas com a população para preservação de nascentes e sua importância no município é de suma importância, em um ser humano que tem como instrução o desmatamento legal para sua sobrevivência sem pensar nas gerações futuras e em seus atos de destruição da natura. Ter a natureza sua aliada e não sendo seu dono REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS CARVALHO, Sabrina Silva de; SANTOS, Edinho Benésio; GONÇALVES, Luciano de Jesus. EDUCAR NA PERSPECTIVA DA BIOÉTICA – DISCUSSÕES E DESAFIOS EM FORMAÇÃO. Sistema Eletrônico de Administração, 6º JICE- Jornada de Iniciação Científica e Extensão. Tocantins. 2015. DINIZ, Luciano dos Santos. MEIO AMBIENTE E BIOÉTICA. Direito Constitucional. 19 ed., São Paulo: Atlas, 2006, p. 749.Disponível em; http://www.publicadireito.com.br/conpedi/manaus/arquivos/anais/salvador/luciano_do s_santos_diniz.pdf. Acessado 04 out de 2021. Figura 1; pint. Google maps localização da nascente. Disponível em; https://www.google.com/maps/search/loteamento+planalto+rolim+de+moura/@- 11.7387195,-61.8003136,605m/data=!3m1!1e3?hl=pt-BR. Acessado 05 out de 2021. FISCHER, Marta Luciane et al. Da ética ambiental à bioética ambiental: antecedentes, trajetórias e perspectivas. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.24, n.2, abr.-jun. 2017, p.391-409.disponivel em; https://www.scielo.br/j/hcsm/a/RWy3SRjRfxx8yZXSxrtvvQC/?lang=pt&format=pdf. Acessado 04 out de 2021. MEISTER, Schelen Grossel. A DEGRADAÇÃO DE NASCENTES E A CRISE HÍDRICA DO CERRADO. Monografia (Especialização em Análise Ambiental e Desenvolvimento Sustentável) - Instituto CEUB de Pesquisa e Desenvolvimento, Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2017. Disponível em; https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/235/11527/1/51600335.pdf. Acessado 04 out de 2021. SANTOS, Eliane Silva. Fotos elaboradas pela própria autora. Rolim de Moura. 2021. STANGANINI, Fábio Noel; LOLLO, José Augusto de. O crescimento da área urbana da cidade de São Carlos/SP entre os anos de 2010 e 2015: o avanço da degradação ambienta. urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana (Brazilian Journal of Urban Management), 2018, 10(Supl. 1), 118-128. Disponível em; https://www.scielo.br/j/urbe/a/JvMqH7837GprwMhNd6pVsYw/?lang=pt&format=pdf. Acessado 04 out de 2021. WASEM, Franciele; GONÇALVES, Natália Ostjen;. BIOÉTICA AMBIENTAL: PENSANDO UMA NOVA ÉTICA PARA AS RELAÇÕES ENTRE O HOMEM E A NATUREZA. Revista da Faculdade de Direito – UFPR, Curitiba, n.54, p.127-148, 2011. Disponível em; file:///E:/Bkp%20Meganet/Downloads/30733-112790-1-PB.pdf. Acessado 04 out de 2021. http://www.publicadireito.com.br/conpedi/manaus/arquivos/anais/salvador/luciano_dos_santos_diniz.pdf http://www.publicadireito.com.br/conpedi/manaus/arquivos/anais/salvador/luciano_dos_santos_diniz.pdf https://www.google.com/maps/search/loteamento+planalto+rolim+de+moura/@-11.7387195,-61.8003136,605m/data=!3m1!1e3?hl=pt-BR https://www.google.com/maps/search/loteamento+planalto+rolim+de+moura/@-11.7387195,-61.8003136,605m/data=!3m1!1e3?hl=pt-BR https://www.scielo.br/j/hcsm/a/RWy3SRjRfxx8yZXSxrtvvQC/?lang=pt&format=pdf https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/235/11527/1/51600335.pdf https://www.scielo.br/j/urbe/a/JvMqH7837GprwMhNd6pVsYw/?lang=pt&format=pdf file:///E:/Bkp%20Meganet/Downloads/30733-112790-1-PB.pdf Figura 1 represa fonte; foto do autor Figura2 fonte; https://www.sul21.com.br/wp-content/uploads/2019/08/20190822- queimadas-amaznia-1024x643.jpg Considerar o homem como dono ou senhor da natureza, ou seja, o homem pode explorar da forma como quer e quando bem quer a natureza, sem levar em consideração toda a questão ecológica. A falta de responsabilidade pode constituir uma ameaça apocalíptica e destruir o meio ambiente, levando junto o sonho de muitas pessoas (CARVALHO, SANTOS, GONÇALVES, 2015).
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