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DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
CURSO MULTIPLEXADOR 3440 E RÁDIOS AW-1500/2200 ASGA
TEL030
DISCIPLINA 2 – MULTIPLEXADOR AM 3440
Departamento de Controle do Espaço Aéreo – DECEA
2017
Curso Multiplexador 3440 e Rádios 1500/2200 ASGA
TEL030
Disciplina 2: Multiplexador AM 3440
2S BET Rafael Barbosa Tietze – SRPV-SP
Assessoria Pedagógica e Revisão Geral:
2° Ten QOCON PED Marcela Ferreira Vieira Barcellos Silva – ICEA
SO R1 BET Aguinaldo Brazil da Motta – DECEA
1S BET Raphael Francis Santiago dos Santos – DTCEA-SC
O presente trabalho foi desenvolvido para uso didático, em cursos que são oferecidos pelo
Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). O seu conteúdo é fruto de pesquisa em
fontes citadas na referência bibliográfica, e que o (s) autor (es) /revisor (es) acreditam ser confiá-
veis. No entanto, nem o DECEA, nem o (s) autor (es) /revisor (es) garantem a exatidão e a atuali-
zação das informações aqui apresentadas, rejeitando a responsabilidade por quaisquer erros e/ou
omissões, ou por danos e prejuízos que possam advir do uso dessas informações. Esse trabalho é
publicado com o objetivo de orientar o aprendizado, não devendo ser entendido como um substi-
tuto a manuais, normas ou qualquer tipo de publicação técnica específica que trata de assuntos
correlatos.
APRESENTAÇÃO: 
Este material didático corresponde à disciplina Multiplexador AM 3440. O material foi
elaborado a partir de assuntos selecionados especialmente para orientar sua aprendizagem. A seguir
você conhecerá os objetivos que deverão ser alcançados ao fim da disciplina e os conteúdos que
serão trabalhados.
OBJETIVOS:
a) definir um sistema de comunicação que utiliza o multiplex AM 3440 (Cp);
b) expressar a configuração das interfaces de canal do multiplex AM 3440 (Ap); e
c) estabelecer o modo de configuração do multiplex AM 3440 (An).
EMENTA: 
1) Operação do multiplexador AM 3440.
TEL030
UNIDADE 2.1
OPERAÇÃO DO MULTIPLEXADOR AM 3440
2.1.1 INTRODUÇÃO AO MULTIPLEXADOR AM 3440
O AM 3440 é um multiplexador com recursos para combinar interfaces de canal (telefonia,
frequência, sinal radar) em múltiplas linhas E1 ou T1 para transporte e comutação apropriados. A
figura abaixo apresenta o princípio de funcionamento do equipamento:
Figura 1: Funcionamento do AM 3440
Os diferentes tipos de circuitos (telefonia, frequência) são carregados no multiplexador do
Site A, que é então configurado para que cada circuito ocupe uma posição (time-slot) do E1 que
será interligado ao link de comunicação com o Site B. Lá os circuitos serão configurados para “saí-
rem” do E1 e ocuparem as portas específicas das placas que encaminharão os dados ao usuário do
circuito.
2
Telefonia
Frequência
Radar
Dados Intraer
Telefonia
Frequência
Radar
Dados Intraer
SITE A SITE B
Link de comunicação
Fibra ótica
Rádio enlace
TEL030
O AM 3440 pode ser utilizado em uma mesa ou instalado em bastidores de 19 polegadas. A
figura abaixo apresenta o painel frontal do equipamento:
Figura 2:
Painel frontal do multiplexador AM 3440
São características físicas do multiplexador AM 3440:
- Suporte para até 12 slots simples (placas FXO, FXS, E&M, RS-232, V.35, QUAD E1, TDMoE);
- Suporte para até 4 slots de mini placas (E1, FOM, ROUTER);
- Redundância de fonte de alimentação (os módulos funcionam somente com -48Vdc);
- Redundância de placa controladora; e
- Pode ser controlado localmente via acesso serial, ou remotamente via acesso Telnet ou SNMP.
3
TEL030
2.1.2 MÓDULOS DO MULTIPLEXADOR AM 3440
a) MÓDULO DE ALIMENTAÇÃO
P/N: AM3-40SD (alternado: AM3440-SD-G)
 - Alimentado com -48Vdc;
 - Podem ser utilizados 1 ou 2 módulos no AM 3440;
 - Geralmente são utilizados 2 módulos, onde cada um recebe a
 tensão de -48V de fontes diferentes;
 - Na operação com 2 módulos, no caso de falha de um deles, o
 outro mantém o mux funcionando normalmente. 
b) MÓDULO DE CONTROLE (CPU)
P/N: AM3-40CCA (alternado: AM3440-CCA-E-G)
 - O mux opera com 1 ou 2 placas controladoras, conectadas nos slots
 CTRL 1 e CTRL 2 do seu chassi;
 - A controladora conectada na posição CTRL 1 será a primária e a conectada
 na posição CTRL 2 será a redundante;
 - A controladora redundante quando conectada no mux, sincroniza sua
 configuração com a primária;
 - Ambas as controladoras devem possuir a mesma versão de firmware;
 - LED’s da placa:
 1) POWER: aceso em ambas as placas;
 2) ACTIVE: aceso somente na controladora que estiver comandando o mux;
 3) ALARM: se os alarmes forem ativados este led acenderá em caso de
 ocorrer alguma falha no mux, se estiverem desativados este led pisca
 esporadicamente indicando alguma operação da controladora.
 O restante dos led’s (SYNC/TEST, LOF, BPV e RAI/AIS) indicam o status
 dos slots A a D, onde são conectadas as mini placas.
 - Na porta ETHERNET (conector RJ-45) é possível realizar o acesso ao mux
 via rede e na porta serial (conector DB-9) é realizado o acesso localmente via
 Hyper Terminal ou putty.
4
TEL030
c) MÓDULO E1
P/N: AM3-40E1 (alternado: AM3440-E75-G)
d) MÓDULO FOM
P/N: AM3-40OPTSA (alternado: AM3440-FOM-SAA-G)
5
- Possui conexão para conector BNC (75Ω) ou conector RJ-45 
(120Ω). O padrão é o conector BNC, mas caso necessário é 
possível mudar a operação para RJ-45 mudando-se os jumpers 
da placa conforme na figura abaixo.
- Os led's de status da placa estão na placa controladora.
Figura 3: Localização dos jumpers na placa E1
- Na tabela abaixo é apresentada a pinagem do conector RJ-45.
Tabela 1: Pinagem do conector RJ-45 na placa E1
- Capacidade para tráfego de 4 E1's
- Utiliza fibras do tipo monomodo conforme, as características são 
informadas no quadro abaixo.
- Possui um led de status que indica o link com outra placa FOM ao 
ficar verde.
TEL030
e) MÓDULO ROUTER
PN: AM3-40RTA (alternado: AM3440-RTA-G)
f) MÓDULO QUAD E1
PN: AM3-404E1BN (alternado: AM3440-4E1-BNC-G)
6
- Utilizada para tráfegar rede entre dois pontos.
- Pode operar em modo router ou bridge.
- Pinagem das duas portas é descrita na figura abaixo.
Tabela 2: Pinagem do conector RJ-45 da placa router
- Realiza a mesma função da placa E1, porém possui 
capacidade para 4 E1's.
- Cada porta possui um led de status que fica verde 
quando ocorrer o link entre dois E1's.
- Podem ser realizado link's entre uma porta de uma placa 
QUAD E1 e uma placa E1 simples.
Status
porta 4
Status
porta 2
Status
porta 1
Status
porta 3
TEL030
g) MÓDULO FXO
PN: AM3-40FXO (alternado: AM3440-12FXO-G)
h) MÓDULO FXS
PN: AM3-40FXS (alternado: AM3440-12FXS-SN-PWR-G)
7
- FXO (Foreign Exchange Office): Interface que fornece o 
endereçamento, ou seja, disca números telefônicos, comportando-
se como um telefone. 
- Interface que recebe a linha telefônica.
- Possui capacidade para tráfego de até 12 linhas.
- Possui led's indicativos de impedância, pulso de medição e status de cada 
porta.
- Led's das portas:
- vermelho: porta desconfigurada;
- verde: porta configurada;
- verde piscando rápido: linha realizando chamada (aparelho 
telefônico tocando);
- verde piscando: linha sendo utilizada (aparelho fora do 
gancho).
- FXS (Foreign Exchange Station): Interface que fornece 
alimentação de -48V e ring, comportando-se como a placa de um 
PABX. 
- Interface a qual a recebe o aparelho telefônico.
- Possui capacidade para tráfego de até 12 linhas.
- Pode ser configurada para que as linhas funcionem como TF-1 
(Função PLAR ativada).
- Possui led's indicativos de impedância, pulso de medição e status de cada 
porta.
- Led's das portas:
- vermelho: porta desconfigurada;
- verde: porta configurada;
- verde piscando rápido: linha recebendo chamada (aparelho 
telefônico tocando);- verde piscando: linha sendo utilizada (aparelho fora do 
gancho).
TEL030
i) MÓDULO E&M
PN: AM3-408EM (alternado: AM3440-8EM-X-G)
8
- Utilizada para tráfego de canais de frequência.
- Possui led's indicando o tipo de ligação (2 ou 4 fios), impedância 
(600 ou 900 ohm), tipo de sinalização.
- A placa possui 5 chaves que selecionam o lado de operação
 (A ou B), isso implica na inversão dos pinos de TX, RX e os de 
sinalização E e M.
- Capacidade para o tráfego de até 8 frequências.
- As portas possuem led's que indicam a sinalização E e M.
- Nas figuras abaixo são mostrados a pinagem do conector RJ-45 e a 
condição dos pinos em função do lado de operação.
Tabela 3: Direção do canal de voz
Tabela 4: Direção do canal de sinalização
Figura 4: Pinagem conector RJ-45 da placa E&M
TEL030
j) MÓDULO V.35
PN: AM3-406V35A (alternado: AM3440-6V35A-G)
9
- Utilizada para tráfego de dados e comumente utilizada para 
conexão de roteadores em uma rede WAN.
- Possui 6 portas onde em cada uma tem a capacidade de até
 2048 MBps.
- As portas possuem led's de status que piscam quando está 
ocorrendo o tráfego de dados.
- A pinagem de cada porta é mostrada na tabela abaixo.
Tabela 5: Pinagem do conector DB-25 da placa V.35
TEL030
k) MÓDULO X.50/ RS-232
PN: AM3-408RS232 (alternado: AM3440-8RS232-DB-G)
10
Modelo 1 Modelo 2
- Utilizada comumente para tráfego de dados de sinal radar e de monitoração do 
MARC do VHF.
- O mux possui dois modelos de placa, porém ambos possuem a mesma 
configuração, a única diferença é que a placa de modelo mais novo possui mais 
portas e seus conectores são diferentes.
- As portas possuem led's de status que piscam quando está ocorrendo o tráfego de dados.
- A pinagem de cada porta é mostrada na tabela abaixo.
Tabela 6: Pinagem do conector DB-25 da placa X.50
Cabo conversor DB-44 para DB-9/DB-25, utilizado no modelo 2
PN: Loop-ACC-CAB-DB44M-100-2DB25F-1DB09F-DB
TEL030
2.1.3 ACESSO DO MULTIPLEXADOR AM 3440
O acesso ao equipamento pode ser feito localmente, via porta serial, ou remotamente pela
rede, via porta Ethernet. Ambas as portas ficam na placa controladora. O acesso via porta serial é
feito utilizando-se um cabo com conectores DB-9, sua pinagem e as configurações da conexão são
descritas abaixo.
Configurações da conexão Pinagem do cabo
Velocidade 9600 DB-9 fêmea (PC) DB-9 macho (mux)
Bits 8 2 2
Paridade nenhum 3 3
Bits de parada 1 5 5
Controle de fluxo nenhum
Tabela 7: Configuração de conexão serial e pinagem do cabo
Em computadores mais novos, a única porta disponível para o acesso é a USB, nesse caso
deve ser usado um conversor USB para serial. A conexão é feita utilizando-se o software Hyper
Terminal, ou em computadores com sistema operacional acima do Windows XP é utilizado um
software emulador. Na tela abaixo é mostrado a tela inicial do emulador PUTTY e a configuração
da conexão serial.
Figura 5: Configuração de conexão serial no PUTTY
11
Seleção da
porta de
comunicação
com o PC
Clicando em 
open
a conexão se 
iniciará
1
2 3
Ajuste das
demais
configurações
da conexão
4 5
Selecionar
conexão
Serial
Ajuste
da velocidade
da conexão
TEL030
ACESSO VIA PORTA ETHERNET
O acesso remoto é realizado conectando-se um cabo de rede entre a porta Ethernet da placa
controladora e o ponto de acesso da rede. Porém, primeiramente deve ser configurado no
multiplexador, via acesso pela porta serial, um endereço IP fixo pertencente à rede de onde o
equipamento está instalado. O caminho para configuração do endereço IP é descrito a seguir:
[S] - System Setup – [A] - System
Nesta tela é possível configurar o endereço IP, a máscara de rede e o gateway, parâmetros
necessários para que o multiplexador seja acessado remotamente. Na tela abaixo é mostrado a tela
inicial do emulador PUTTY e a configuração da conexão telnet, utilizada para a comunicação com
o mux via rede.
Figura 6: Configuração de conexão telnet no PUTTY
12
Digitar o
Endereço IP
do mux a ser 
acessado
Clicando em 
open
a conexão se 
iniciará
1
2
3
Selecionar
conexão
Telnet
TEL030
2.1.4 MENU DE CONFIGURAÇÃO PRINCIPAL
Ao se acessar o multiplexador, a seguinte tela aparecerá:
Figura 7: Tela inicial
Apertando a tecla [O] aparecerá a tela a seguir, onde será pedido o usuário, ADMIN. Pode ser
que ao se acessar o mux essa tela não apareça e o menu principal seja diretamente exibido, isso de
deve a diferentes versões da placa controladora.
Figura 8: logando no multiplexador
13
TEL030
Após a tela de login, aparecerá a tela a seguir, que é o menu principal de configuração do
multiplexador (Controller Menu).
Figura 9: Controller Menu
MENUS DE CONFIGURAÇÃO DO MULTIPLEXADOR
O menu principal é dividido em quatro partes: DISPLAY, SETUP, LOG e MISC.
DISPLAY – Este menu apresenta todos os status de configuração do equipamento, porém os dados
são apenas apresentados, não é possível alterar nenhuma configuração do mux. São comandos
muito utilizados neste menu: [B] e [I]. A seguir seguem as telas e a descrição destes comandos:
Figura 10: Comando [B] – Clock source Configuration
Neste comando é possível verificar as fontes de relógio de sincronismo (clock) configurados
no mux. Nesta tela são informados basicamente os clock's principal e secundários e qual clock o
mux está utilizando no momento.
14
TEL030
 
Figura 11: Comando [I] – Information Summary
Neste comando é possível verificar as placas e os respectivos slot’s em que estão conectadas
no mux. Além disso, também são mostradas informações como o número de série e a versão de
software da placa.
Uma outra função importante deste comando é a de reconhecer se alguma placa está
desconectada do mux ou se em algum slot foi conectada uma placa de diferente tipo de outra que foi
conectada anteriormente. Caso ocorra a primeira situação no campo Comment aparecerá escrito
unplugged, na segunda situação aparecerá escrito mismatch. Caso seja constatado alguma destas
situações é possível “zerar” o slot, utilizando os seguintes comandos: [S] – System Setup – [I] –
Unit Init/Clear.
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TEL030
SETUP – Neste menu são executadas as principais configurações do mux, segue abaixo a descrição
de cada comando:
[S] – System Setup: Dividido nos seguintes comandos:
[A] – System: Configuração de endereço ip para acesso remoto ao mux, nome do dispositivo,
velocidade da porta de acesso.
Figura 12: Comando [A] – System
[S] SNMP Setup: Configuração do nome, localidade do equipamento, e também configuração
dos endereços para envio de traps ao sistema de gerência.
[B] Password: Habilita uma senha para acesso ao equipamento, porém existe um password
default. Em placas controladoras de versão mais antiga é ASGA, em placas mais novas é LOOP.
[C] TSI Map: Aqui é feita a principal configuração do equipamento, o crossconect entre os
diversos canais e o E1 pelo qual eles trafegarão.
[D] Select a new TSI map: É possível fazer até 4 mapas de crossconet no mux, neste comando
eles são habilitados de acordo com a necessidade do usuário.
[E] Copy a TSI map to another: Copia as informações contidas em um mapa para outro.
[F] Clear a TSI map: Limpa as configurações dos mapas.
[L] Command Line: Habilita o menu de linha de comandos do mux.
[I] Unit Init/Clear: Inicia uma nova placa inserida no equipamento, em substituição a outro
tipo de placa que estava conectada anteriormente ou limpa as configurações salvas no slot em que
uma placa foi retirada.
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TEL030
[G] Link Backup Function: Realiza a função de proteção de link. Com este comando é
possível configurar o mux para que em caso de falha no link E1 a operação seja passada para outra
placa que está direcionada para um link redundante.
[Q] QDS1 1:1 Protection: Habilita a proteção de placas QUAD E1, onde conectando-se duas
placas QUAD E1, uma do lado da outra, é possível ativar a proteção e então em caso de falha de
uma placa a outra assume a operação.
[N] SNTP Setup: Comando utilizadopara configurar o endereço ip de um servidor de hora,
usado para sincronizar o clock de computadores na internet.
[H] TELNET/SSH Setup: Para acesso remoto ao mux pode-se utilizar estes dois protocolos de
rede, porém ao habilitar o modo SSH o mux poderá ser acessado com criptografia e autenticação de
usuário, garantindo uma maior segurança na conexão.
[P] Power Seutp: Configuração da alimentação. O valor default é -48Vdc.
[M] System Alarm Setup: Habilita os alarmes no equipamento.
[W] Firmware Transfer: Função utilizada para realizar atualização nas versões de software das
placas do mux. Também pode ser realizado com este comando o download e o upload de
configurações do mux, porém para isso é necessária a utilização de um servidor TFTP.
[V] Store/ Retrieve Configuration: Salva ou recupera as configurações salvas no mux.
[K] Clock Sorce Setup: Realiza a configuração do relógio de sincronismo (clock) do mux. Podem
ser setados até dois clock's diferentes e também determinar qual será o principal, o outro será
secundário e assumirá em caso de perda do principal.
[T] Bit Error Rate Test: Realiza um teste de bit de erro.
MISC – Este menu é dividido em 4 submenus:
[A] Alarm Cut Off: Desabilita os alarmes do mux.
[Q] Clear Alarm Queue: Limpa o histórico de alarmes.
[Y] Controller Return to Default: Retorna a placa controladora para versão de fábrica.
[Z] Controller Reset: Reseta a placa controladora. São dois os tipos de reset:
Warm Restart – Os circuitos permanecem funcionando no mux.
Cold Restart – Os circuitos ficarão inoperantes durante o reset.
LOG – Neste menu estão disponíveis as opções para abrir ou fechar os menus SETUP e MISC e
também a opção para escolher um dos slot’s para acessar e configurar a placa conectada a ele.
17
TEL030
2.1.5 MENUS DE CONFIGURAÇÃO DOS MÓDULOS
No menu inicial do mux, utilizando-se o comando [U] (Choose a Slot) é possível escolher um
dos slot’s (A a D, 1 a 12) e então acessar o menu de configuração específico da placa, onde assim
como no menu principal do mux, é possível verificar em cada placa a existência de alarmes, status
de funcionamento, executar reset, atualizações de firmware e ajuste de configurações. A seguir
serão mostrados os menus onde são realizadas as principais configurações de cada uma das
principais placas utilizadas no multiplexador. 
a) MENU E1 / QUAD E1 / FOM
Na tela abaixo é mostrado o menu de uma placa QUAD E1. Os comandos aqui utilizados
também se aplicam às placas E1 e FOM.
Figura 13: Menu QUAD E1
Todas os parâmetros básicos da interface são configurados no comando [S] – Unit System 
Setup. Segue abaixo a tela deste comando:
Figura 14: Unit System Setup
18
Número do slot e 
porta que se está 
acessando no 
momento
 Seleção de outra 
porta da placa 
para se acessar / 
configurar
Histórico de 
funcionamento 
do link E1
Realização de 
Loop’s para 
testes
Limpa o 
histórico de 
funcionamento 
do link E1
Retorna ao menu 
inicial do mux
TEL030
Descrição dos parâmetros:
FRAME: Define se o Frame E1 será fracionado em canais de 64 Kbps ou será um quadro compacto
de 2048Kbps.
CODE: Código de linha de transmissão HDB3 ou AMI.
CRC4: Cyclic Redundancy Check, método de verificação de erros utilizado em vários protocolos 
para detecção de erros de transmissão em bits.
RAI: Indicação de alarme remoto
AIS: Sinalização de alarme
CAS: Canal associado à sinalização, utilizado em canais de voz.
SIGNALLING: Sinalização (transparente ou CD=01, bits de sinalização)
CGA: (Carrier Group Alarm) - é uma condição de serviço de alarme para um T1 ou E1 de 
Multiplexadores ou DACS (Digital Access Cross-Connect System), a qual resulta
canais que sinalizarão alarme de OOS.
OOS: (Out of Service) - abreviação para fora de serviço, indicativo de um serviço que
está indisponível
FDL: Facilidade de Enlace de Dados (FDL - Facility Data Link), utilizado para recolher
informações de outro equipamento remoto
Sa_bit: Recomendação ITU-T para os Bits Sa4 a Sa8 serem usados livremente
especificando aplicações ponto-a-ponto
IDLE: Interface de linha
PROTECTED: Proteção de E1
MASTER: Modo de operação da proteção (Master/Slave)
INTF: Impedância
OBS: Os parâmetros FRAME e CAS devem ser ajustados antes de se realizar o mapeamento do
mux. Caso já exista algum circuito configurado no mapa, ele deverá ser apagado para que estes
parâmetros possam ser alterados. É importante também que as interfaces E1 interligadas possuam a
mesma configuração para o funcionamento perfeito.
19
TEL030
Quando o link E1 estiver ativo o seu status pode ser verificado com o comando [I] – Unit Status.
Figura 15: Unit Status (Link E1 aberto)
Figura 16: Unit Status (Link E1 fechado)
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TEL030
b) MENU FXS
Na tela abaixo é mostrado o menu com as configurações da placa FXS.
Figura 17: Configurações principais da placa FXS
c) MENU FXO
Na tela abaixo é mostrado o menu com as configurações da placa FXO.
Figura 18: Configurações principais da placa FXO
21
TEL030
d) MENU E&M
Na tela abaixo é mostrado o menu com as configurações da placa E&M.
Figura 19: Configurações principais da placa E&M
e) MENU RS-232 / X.50
Na tela abaixo é mostrado o menu com as configurações da placa RS-232.
 
 
Figura 20: Configurações principais da placa RS-232
Descrição dos parâmetros:
X50 MUX: Habilita a opção mux – Neste caso todas as portas da placa são transportadas pelo
mesmo canal. Se a placa for do modelo novo, com 8 portas, as interfaces de 1 a 5 vão por um canal
e as de 6 a 8 vão por outro canal. O default é NO_MUX.
SYNC mode: Seleciona a porta para trabalhar em modo síncrono ou assíncrono.
22
A configuração é feita 
para apenas uma porta. 
Para se escolher outra 
porta utiliza-se o 
comando [P] no menu 
inicial da placa
TEL030
RATE: Ajusta a taxa de dados do canal.
PHASE e 4.8k SEL: parâmetros internos da interface.
CLOCK: Inversão ou não do relógio. O default é Normal.
DATA: Inversão ou não dos dados. O default é Normal.
RTS: Request to Send, sinal de controle do padrão RS-232 que solicita um dado de transmissão em
uma linha de comunicações. O default é Permanent.
TTM: Terminal Timing Mode, modo utilizado para ajustar a fase do relógio recebido pela interface.
O default é Off.
DCD: Data Carier Detect, sinal de controle do padrão RS-232 que indica a presença de um sinal
com dados. O default é Remote all one foward.
Interface: Tipo de interface, RS-232 na placa antiga e (2DB + 2RJ) na placa nova.
f) MENU V.35
Na tela abaixo é mostrado o menu com as configurações da placa V.35.
Figura 21: Configurações principais da placa V.35
23
A configuração é feita 
para apenas uma porta. 
Para se escolher outra 
porta utiliza-se o 
comando [P] no menu 
inicial da placa
TEL030
Descrição dos parâmetros:
CHANNEL: Configura o número de canais do E1 que serão utilizados pela porta, determinando
assim a banda do canal V.35. Esse valor é configurado no crossconect entre os canais do E1
utilizado e a porta da placa, em taxas de 64K x N Bps ou 56K x N Bps. Se, por exemplo, forem
apontados no mapa 4 canais do E1 para a porta da interface, a taxa de dados dessa porta será de
256KBps.
RATE: Ajusta a taxa de dados do canal, O default é 64KBps.
CLOCK: Inversão ou não do relógio. O default é Normal.
DATA: Inversão ou não dos dados. O default é Normal.
RTS: Request to Send, sinal de controle do padrão RS-232 que solicita um dado de transmissão em
uma linha de comunicações. O default é Permanent.
TTM: Terminal Timing Mode, modo utilizado para ajustar a fase do relógio recebido pela interface.
O default é Off.
V.54: parâmetro utilizado em testes de loop na placa. O Default é off.
24
TEL030
g) MENU ROUTER
Nas telas abaixo são mostradas as telas de configuração de dois modelos de placa router.
Figura 22: Menu principal da placa router, modelo novo
Figura 23: Menu principal da placa router, modelo antigo
25
As configurações são 
realizadas somente 
através da linha de 
comando
Existem menus 
separadospara 
a realização das 
configurações
TEL030
2.1.6 CONFIGURAÇÃO DO MAPA DE CROSS-CONECT DE CANAIS
DESCRIÇÃO DO MAPEAMENTO DE TIME SLOTS
Foi apresentado anteriormente todos os menus de acesso e configuração ao equipamento.
Neste item será explicado o menu utilizado para realizar a principal configuração no mux: o cross-
conect de circuitos, ou seja, o multiplexador realiza o intercâmbio entre diversas unidades através
de canais de 64Kbps.
Para configurar o Mapa de Time Slots basta acessar através do menu principal o menu do
sistema, [S] – System Setup, e após tecle [C] – TSI Map Setup, a tela de configuração será
apresentada conforme a figura abaixo.
Figura 24: Descrição da configuração do mapa de Time Slots
A primeira coisa a se fazer antes de se configurar qualquer circuito no mapa de Time Slots é
verificar o seu tipo, ou seja, se é um canal de voz ou dados. Caso seja um de voz é necessário ativar
o parâmetro CAS no E1 para o qual este circuito será apontado, este procedimento foi mostrado na
apostila de acesso e configuração ao mux. Se algum canal for configurado antes da ativação deste
parâmetro não será mais possível alterá-lo, a menos que se apague o mapa.
Num mesmo E1 podem ser mapeados tanto canais de voz ou dados, porém o parâmetro CAS
deverá estar ativado. Com isso o Time Slot 16 ficará indisponível para utilização, pois ele será
empregado na sinalização.
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CONFIGURAÇÃO DE CANAL NO MAPA
A seguir será mostrado um passo a passo de como realizar o cross-conect de um canal no
mapa de Time Slots.
1) Entrando no mapa: Ao teclar [C] – TSI Map Setup no menu de configuração só sistema será
exibida a seguinte tela:
Figura 25: TSI Map Setup – seleção do mapa de cross-conect
2) Seleção do E1: apertando seta pra baixo cursor passará para a posição Target onde será possível
escolher em qual E1 o circuito será mapeado.
Figura 26: TSI Map Setup – escolha do E1 e Time Slot
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O cursor 
começa na 
seleção do 
mapa
Escolha do E1 
e Time Slot
 Time Slot
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3) Escolha do Slot para o qual o circuito está sendo configurado: apertando seta pra baixo o
cursor passará pela opção T. S. #, este valor mantém-se em 1 pois será configurado apenas 1 Time
Slot. A próxima opção é clear, mantém-se em no, pois o circuito está sendo criado e não apagado e
por fim a opção D/V, aqui seleciona-se o tipo de dado, no exemplo será configurado um canal de
voz. A seguir é mostrado a tela onde o cursor se encontra na opção Source e será escolhido um slot
para a configuração de um canal de voz.
Figura 27: Configuração de um canal de voz em uma placa FXS
Na figura acima está sendo feita a configuração de um canal de voz entre uma placa E1 e uma
placa FXS. O E1 está com todos os seus Time Slots livres e o CAS está ativado. Na placa FXS
porém, alguns canais já estão configurados, então será escolhido o canal 3 que está livre. O cursor
está na opção Slot, apertando-se seta pra baixo ele irá para a opção Port, será escolhida então a porta
número 3 e apertando-se seta pra baixo novamente o cursor irá para a opção T.S., será o mesmo
número da porta. Por fim apertando-se seta pra baixo o cursor irá para a opção Confirm e o canal
será configurado, conforme na figura a seguir.
Figura 28: Canal de voz configurado
28
O Time Slot 
1 foi 
escolhido
Escolha do 
tipo de canal 
(dados ou 
voz)
Posições já 
configuradas
CAS ativado 
no E1
Escolha do 
Slot
Canal
configurado
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O canal está configurado, porém ainda não está ativo. Para isso é necessário sair do
mapeamento e escolher a opção [D] – Select a New TSI Map, dentro do menu de configuração. Ao
apertar ESC para sair do mapa será exibida a tela a seguir, informando a necessidade da ativação da
configuração realizada.
Figura 29: Alerta ao sair da tela de mapeamento de crossconect
Entrando na opção [D] – Select a New TSI Map, deve-se habilitar o mapa em que os canais
foram configurados e após isso sair da tela, será pedida uma confirmação e após dada o canal então
estará ativo no mux e pronto para utilização. Esta tela é exibida na figura abaixo.
Figura 30: Ativação do mapa
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Mapa
habilitado
Confirmação 
para o mapa 
ser ativado
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Após a ativação do mapa o canal está pronto para uso, porém é importante que qualquer nova
configuração, após testada, seja salva para que em caso de perda de energia o mux não perca essas
informações. Para isso, no menu principal, utiliza-se o comando [V] – Store / Retrieve
Configuration. 
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REFERÊNCIAS 
AsGa Soluções em Telecom. Manual do Usuário Multiplexador AM 3440, versão 53, 2009, 
Paulínia.
LOOP TELECOMMUNICATION INTERNATIONAL, INC. Loop-AM Model 3440 User's 
Manual. Taiwan.
AsGa Soluções em Telecom, Práticas & Aplicações Multiplexador AM 3440, Paulínia.
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ÍNDICE
UNIDADE 2.1 ..................................................................................................................................... 2 
2.1.1 Introdução ao Multiplexador AM 3440……………………………………...…………..2 
2.1.2 Módulos do Multiplexador AM 3440…………………………………………..………..4
2.1.3 Acesso do Multiplexador AM 3440……………...………………………………….….11
2.1.4 Menu de Configuração Principal………………………………………………...……...13
2.1.5 Menus de Configuração dos Módulos…………………………………………………..18
2.1.6 Configuração do Mapa de Cross-conect dos canais…………………………………….26
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	UNIDADE 2.1
	2.1.1 INTRODUÇÃO AO MULTIPLEXADOR AM 3440

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