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SEGURANÇA EM AGÊNCIA BANCÁRIA

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SEGURANÇA EM AGÊNCIA BANCÁRIA 
Em geral uma Agência Bancária é um lugar onde a segurança é imprescindível, tanto para o cliente tanto para os funcionários que ali trabalham, inclusive para os que prestam serviços, como os profissionais que trabalham com Transporte de Valores.
A maioria das Agências Bancárias tem a mesma configuração, entendemos que ali existem dois pontos, sendo um externo e outro interno, llcada um com as suas particularidades, sendo: 
 Externo: é o espaço entre a porta da rua e a porta giratória da Agência Bancária. Em geral, ali estão dispostos os caixas eletrônicos, e são disponíveis ao público entre 06h00min e 22h00min. Neste local os Vigilantes Bancários têm uma ação discreta e até limitada, dependendo do ponto de vista; 
 Interno: é o espaço que compreende tudo após a porta giratória. A partir desse ponto, o Vigilante Bancário tem a responsabilidade de prover a segurança, em conjunto com a gerência da Agência Bancária. Nesse ponto está o ponto crítico, onde estão dispostos os caixas de atendimento e o cofre. Um ponto importante para a segurança interna da Agência Bancária é a de que para adentrá-la tem-se que passar pela porta giratória que é munida de dispositivo de identificação de metal, podendo assim evitar que uma pessoa armada entre sem ser autorizada. 
Percebe-se que ambas as partes são, de diferentes pontos de vista, extremamente diferente no trato e tato com o usuário. 
Sabemos hoje que os crimes relacionados às Agências Bancárias são: 
 Roubo a banco: é quando o banco é “tomado”, em geral por uma quadrilha armada, e dele são levados dinheiro. Crime muito comum nos anos 70 e 80; 
 Roubo fora das Agências Bancárias devido à retirada de dinheiro, a chamada “saidinha de banco”: é quando bandidos se passam por usuários da Agência Bancária, e vêem quando um cliente faz um saque em dinheiro e avisa os comparsas que seguem a possível vítima e pratica o roubo. Esse crime acontece fora e às vezes longe da Agência Bancária, sendo que a vítima é escolhida dentro, sendo na parte interna ou externa. Essa modalidade de crime cresceu muito nos últimos anos; 
 Furto de Caixas Eletrônicos: em geral é cometido por uma quadrilha e durante a noite quando não há mais ninguém na Agência Bancária, onde são levados os Caixas Eletrônicos. Essa modalidade cresceu muito nos últimos dois anos; 
 “Chupa Cabra”: é um equipamento colocado no local de saída de dinheiro do Caixa Eletrônico que impede a retirada do dinheiro pelo usuário, sendo esse dinheiro retido e posteriormente retirado pelos criminosos; 
 Câmeras espiãs: são instaladas na parte superior dos Caixas Eletrônicos e gravam imagens mostrando as senhas dos usuários que depois são usadas pelos criminosos para sacar dinheiro; 
 Estelionato: acontece, em geral na parte externa da Agência Bancária junto aos Caixas Eletrônicos, quando um usuário tem certa dificuldade para usar o equipamento, momento em que uma pessoa lhe oferece ajuda, e nesse momento “rouba” as informações e às usa posteriormente. 
Percebam que nos exemplos de crimes envolvendo Agências Bancárias citados, sua maioria, são cometidos na parte externa, ou seja, na área reservada aos Caixas Eletrônicos. 
Contudo, temos a dúvida de como evitar algumas dessas modalidades de crimes em Agências Bancárias. Alguns deles podem ser evitada pela Equipe de Segurança, outros, apenas podem ser evitados com a ajuda de Leis que coíbam certas praticas dentro de Agências Bancárias. 
A Constituição Federal, no seu art. 30, que descreve algumas atitudes que compete aos Municípios, no seu inc. I diz: “legislar sobre assuntos de interesse local”, abre uma brecha para que as Prefeituras criem Leis Municipais para auxiliar a Segurança Privada, e conseqüentemente a Segurança Pública, a evitar alguns crimes como a “saidinha de banco”. Algumas Prefeituras já tomaram atitudes nesse sentido, com Leis como a proibição do uso de celular dentro das Agências Bancárias, a instalação de biombos na frente de Caixas Eletrônicos e Caixas de Atendimento, entre outras poucas iniciativas. 
Ao Gestor de Segurança Privada cabe também o papel de identificar o que pode ser feito e indicar aos órgãos públicos, para assim melhorar o conjunto, sendo bom para a sociedade e auxiliando o serviço da Segurança Pública e Privada.
ESBOÇO: JOACIL DE SOUZA

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