Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aristefferson C. Rodrigues Enfermeiro Cardiologista TRICOMONÍASE CURSO DE ENFERMAGEM Disciplina: Cuidado de Enfermagem nas principais Doenças Infecto Parasitárias TRICHOMONAS VAGINALIS ■ Introdução É uma infecção causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. Nas mulheres, ataca o colo do útero, a vagina e a uretra, e nos homens, o pênis. Parasitos Intestinais Protozoários Entamoeba coli Entamoeba histolytica Giardia lamblia Endolimax nana Helmintos Nematelmintos Ascaris lumbricoides Enterobius vermicularis Strongyloides stercoralis Ancylostoma duodenale Trichuris trichiura Platelmintos Hymenolepis nana Hymenolepis diminuta Taenia sp Hepático Schistosoma mansoni Vaginal Protozoários Trichomonas vaginalis ■ Morfologia: – Não possui a forma cística, apenas trofozoítica – Protozoário muito plástico ■ 9,7 µm comprimento x 7,0 µm de largura ■ Ovalado ou esférico ■ Forma pseudópodes – 4 flagelos anteriores livres – Membrana ondulante TRICHOMONAS VAGINALIS ■ Morfologia: – Forma cística e trofozoítica TRICHOMONAS VAGINALIS ■ http://youtu.be/SxeqpuvzQWA TRICHOMONAS VAGINALIS http://youtu.be/SxeqpuvzQWA ■ Ciclo Biológico TRICHOMONAS VAGINALIS ■ Transmissão – É uma IST balanoprepucial após coito contaminado – Homem → vetor – Ejaculação: T. vaginalis é lançado na vagina – Transmissão não sexual é rara – Tricomoníase neonatal feminina → durante o parto TRICHOMONAS VAGINALIS ■ Sintomatologia – Mulher ■ Prurido ■ Irritação vulvovaginal ■ Dores no baixo ventre ■ Dor e dificuldade para o sexo (dispareunia de intróito) ■ Desconforto nos genitais externos ■ Disúria ■ Poliúria – Homem ■ Prurido ■ Irritação uretral ■ Disúria TRICHOMONAS VAGINALIS ■ Patogenia – Mulher ■ Vaginite c/ corrimento vaginal – fluido abundante – cor amarelo-esverdeado – Odor fétido (principalmente pós-menstrual) ■ Prurido ■ Irritação vulvovaginal ■ Uretrite ■ Colpite difusa - vagina e cérvice edematosos e eritematosos (aspecto de framboesa) TRICHOMONAS VAGINALIS ■ Patogenia: – Relacionados com a gravidez ■ Ruptura prematura de membrana ■ Parto prematuro ■ ↓peso ■ Endometrite pós-parto ■ Natimorto ■ Morte neonatal – Homem ■ Comumente assintomática ■ Uretrite c/ fluxo leitoso ou purulento ■ Hiperemia no meato uretral ■ Prostatite ■ Balanoprostatite ■ Cistite TRICHOMONAS VAGINALIS ■ Patogenia: – Relacionados com a fertilidade ■ Infertilidade ~2 x maior em mulheres com tricomoníase ■ Predispõe a doença inflamatória pélvica – Relacionados com a transmissão do HIV ■ As lesões causadas são portas abertas para a entrada do vírus TRICHOMONAS VAGINALIS ■ Diagnóstico – Laboratorial ■ ♀ – 15 dias sem uso de medicamentos tricomonicidas (vaginais ou orais) – Exame a fresco da secreção vaginal (swab) – 3 dias de abstinência sexual – Não estar menstruada ■ ♂ – 15 dias sem uso de medicamentos tricomonicidas – 3 dias de abstinência sexual – Secreção uretral → swab – 1° jato urinário 1ª urina da manhã → centrifugar – Ejaculado TRICHOMONAS VAGINALIS ■ Epidemiologia – IST não viral mais comum no mundo! – Fatores que influenciam no aparecimento, manutenção e propagação da tricomoníase ■ Idade ■ Atividade sexual ■ Número de parceiros sexuais ■ Outras IST’s ■ Fase do ciclo menstrual ■ Condições sócio-econômicas ■ Técnicas de diagnóstico TRICHOMONAS VAGINALIS ■ Profilaxia – Mesmas medidas para outras IST’s: – Sexo seguro: ■ Aconselhar a fazer escolhas sexuais apropriadas – Uso de preservativos – Abstinência de contatos sexuais com infectados – Tratamento imediato de sintomáticos e assintomáticos (tratar o(a) parceiro(a)?? TRICHOMONAS VAGINALIS ■ Tratamento – Metronidazol – Tinidazol – Ornidazol – Carnidazol – Secnidazol ■ Nota: Em gestantes → apenas uso vaginal (cremes, geleias ou óvulos) TRICHOMONAS VAGINALIS OBRIGADO!
Compartilhar