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Artropodologia Veterinária - Resumo

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Resumo Artropodologia 
 
Subordem Nematocera 
Família Culicidae 
Subfamília Culicinae 
 
TODOS SÃO HOLOMETÁBULOS 
(METAMORFOSE COMPLETA) 
• Gênero Aedes (Preto com 
pintas brancas) 
1. Larvas com sifão respiratório 
2. Ovos separados em água 
estagnada 
3. Hábitos sinantrópicos diurnos 
4. Pouso paralelo à superfície 
5. 4 instares larvares 
6. Transmissão: Dengue, Zika, 
Febre Amarela, Dirofilariose, etc. 
 
• Gênero Culex (Coloração 
amarronzada – marrom) 
1. Larvas com sifão respiratório 
2. Ovos aglomerados em água 
estagnada 
3. Hábito noturno e peridomiciliar 
4. Pouso paralelo à superfície 
5. Aparelho bucal serreado 
6. Pratica Solenofagia: Junção de 
estruturas bucais para utilizar no 
repasto sanguíneo 
7. Transmissão: Filarioses 
(Elefantíase) e Encefalite Equina 
 
Subfamília Anophelinae 
 
• Gênero Anopheles (Marrom 
com asas pintadas) 
1. Adultos com escamas 
abundantes 
2. Olhos grandes (compostos) 
3. Larvas sem sifão respiratório 
4. Ovos separados com flutuadores 
em água pouco movimentada 
(rios, lagos e represas) 
5. Pouso perpendicular à superfície 
6. Hábitos antropofílico e 
endofílico 
7. Endêmico da região norte do 
país 
8. Transmissão: Malária e Filarioses 
 
 
Família Simuliidae 
 
• Gênero Simulium (Parecem 
pequenas moscas - 
Nematóceros) 
1. Mosquito borrachudo 
2. Antenas curtas 
3. Ovos em águas com correnteza 
(cachoeiras, vegetação ou 
rochas em torno) 
4. Atacam em bando durante voo 
nupcial 
5. Hábito diurno 
6. Causa dor e prurido 
7. Transmissão: Filarioses e 
Leucocytozoon em aves 
 
Família Ceratopogonidae 
 
• Gênero Culicoides (Antenas 
longas e asas com manchas) 
1. Mosquito pólvora 
2. Hábitos crepusculares 
3. Atacam em bando 
4. Possui abdômen alongado 
5. Postura de ovos em mangues e 
pântanos (lugares lodosos) 
6. Ovos alongados e envolvidos por 
uma massa gelatinosa 
7. Fêmeas virgens se alimentam de 
hemolinfa 
8. Causa picada dolorida – Fósforo 
aceso 
9. Transmissão: Língua Azul em 
ovinos 
 
 
 
 
 
Família Psychodidae 
Subfamília Phlebotominae 
• Gênero Lutzomyia 
(Flebotomíneos – Mosquitos 
pilosos com asas lanceoladas) 
1. Ovos recurvados encontrados 
em solo úmido e rico em 
matéria orgânica 
2. Hábitos crepusculares 
3. Pouca capacidade de voo 
4. Pratica Diapausa: larvas 
paralisam seu metabolismo 
esperando um ambiente 
favorável 
5. Telmatofagia: peças bucais 
rasgam a pele formando 
pequenas poças de sangue para 
o repasto sanguíneo 
6. Transmissor da Leishmaniose: 
Leishmania spp. se desenvolve 
no tubo digestivo 
 
 
Ordem Hemiptera 
Família Reduviidae 
Subfamília Triatominae 
→ 2 pares de asas 
→ Aparelho bucal picador sugador 
→ Corpo achatado dorso-ventralmente 
→ Fêmeas apresentam ovopositor (porção 
final do abdômen pontiagudo) 
→ Olhos compostos 
→ Presença de conexivos (manchas laterais e 
ocelos) 
→ Hemimetábolos (instares ninfares) 
→ Praticam ecdise (troca de carapaça – 
exúvia) 
→ Apresenta tubérculos antenais 
→ Transmitem a Doença de Chagas (através 
do repasto sanguíneo ou através da 
inoculação das fezes do mesmo em feridas) 
→ O aparelho bucal: Reto, fino e com 3 
segmentos para em hematófagos. Curto, 
em forma de arco e com 3 segmentos para 
predadores. Longo, reto e com 4 segmentos 
para fitófagos 
 
• Gênero Rhodnius (Tubérculo 
antenal no ápice da cabeça) 
1. Cabeça mais longa que o tórax 
2. Cabeça cilíndrica 
3. Ecótopo natural: topo de 
árvores 
• Gênero Triatoma (Tubérculo 
antenal entre o olho e o 
ápice) 
1. Cabeça longa e cilíndrica 
2. Ecótopo natural: debaixo de 
pedras ou em encostas 
 
• Gênero Panstrongylus 
(Tubérculo antenal próximo 
aos olhos) 
1. Cabeça curta e larga 
2. Ecótopo natural: buracos no 
chão, tocas de animais, buracos 
em troncos 
 
 
 
 
 
 
Família Cimicidae 
→ Tamanho pequeno 
→ Corpo ovalado 
→ Olhos compostos salientes 
→ Ocelos ausentes 
→ Sem asas 
→ Hemimetábulos (instares ninfares) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Gênero Cimex (Percevejo de 
cama) 
1. Protono com região mediana 
mais larga 
2. Ausência de cerdas 
3. Cópula traumática (macho 
perfura o exoesqueleto da 
fêmea) 
4. Hábitos noturnos 
5. Picada dolorosa 
6. Causa irritação, alergias, 
estresse nos animais e anemia 
em grandes infestações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Gênero Ornithocoris 
1. Presença de cerdas 
2. Protono com porção posterior 
mais desenvolvida 
3. Parasita aves, morcegos e 
homens 
4. Hábito antropofílico e noturno 
5. Causa estresse, prurido, baixa 
produtividade, anemias em 
grandes infestações 
 
 
 
Cerda próxima ao olho, 
sem cerdas na cabeça 
Ordem Siphonaptera 
→ Pulgas = forma de sifão 
→ Ápteros (sem asas) 
→ Achatados lateralmente 
→ Holometábulos (2-3 instares larvares) 
→ Ectoparasitas periódicos (ficam no animal 
apenas durante o repasto sanguíneo) 
→ Possui olhos não desenvolvidos 
→ Aparelho bucal: picador-sugador em 
adultos; mastigador em larvas 
→ Coloração castanho-amarelada 
→ Apresenta dimorfismo sexual: fêmeas 
possuem espermateca (em formato de 
vírgula) e machos parte posterior do 
abdômen elevada 
→ Apresenta ctenídeos (formato de pente) na 
cabeça dependendo do gênero da família 
Pulicidae 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Família Pulicidae 
 
• Gênero Ctenocephalides 
1. C. canis e C. felis 
2. Apresentam ctenídeos (genais- 
cabeça / pronotal – pronoto) 
3. Infesta cães, gatos e humanos 
4. Transmissor de Dipilidiose e 
dirofilariose em cães 
5. Causa dermatite alérgica 
6. Postura em lugares 
frequentemente habitados por 
hospedeiros 
7. Podem ficar em estado de pupa 
por longos períodos 
8. Pulgas adultas ficam no casulo 
até sentirem a presença do 
hospedeiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Gênero Pulex 
1. Não apresenta ctenídeos 
2. Possui cerda anterior ao olho 
3. Inseto cosmopolita 
4. Repasto sanguíneo em humanos 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Gênero Xenopsylla (Pulga de 
ratos) 
1. Ausência de ctenídeos 
2. Fileiras de cerdas na cabeça em 
formato de V 
3. Principal vetor da peste 
bulbônica 
4. Mesopleura com sutura 
(rachada) 
 
 
Família Rhopalopsyllidae 
 
• Gênero Polygenis 
1. Espécie neotropical 
2. 3 fileiras de cerdas no occipício e 
2 fileiras no abdômen 
3. Transmissor da peste silvestre 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Família Tungidae 
 
• Gênero Tunga (Tunga 
penetrans) 
4. Bicho-do-pé ou pulga da areia 
5. Porção do tórax curta 
6. Menores pulgas que existem 
7. Não possuem ctenídeos 
8. Fêmeas fecundadas vivem sob a 
pele do hospedeiro 
9. Apresenta ponta aguda na 
cabeça para perfurar a pele dos 
hospedeiros (invade tecido 
subcutâneo) 
10. Adultos virgens atacam cães, 
suínos e humanos 
11. Causa tungíase: infestação 
dentro da pele 
 
 
Fêmeas parasitam a pele do hospedeiro, perfurando a pele e se 
estabilizando em tecido subcutâneo. Lá ela se alimenta de 
sangue e estende seu abdômen para guardar e aquecer os ovos 
por debaixo da epiderme, causando assim a tungíase. 
 
Ordem Phthiraptera 
→ Piolhos - Insetos ápteros 
→ Ectoparasitos permanentes 
→ Altamente 
especializados - seletividade de 
hospedeiros 
→ Aparelho bucal: mastigador (cabeça grande 
em relação ao tórax) ou sugador (cabeça 
menor) 
→ Achatados dorso-ventralmente 
→ São cegos (algumas espécies possuem olhos 
primitivos fotossensíveis) 
→ As patas terminam em garras (1 em 
mamíferos, 2 em aves/mamíferos) 
→ Hemimetábolos (até 3 instares ninfares) 
→ Ovos depositados junto com substância 
adesiva 
→ Postura de ovos na base do pelo ou de 
penas 
→ Infestação ocorre por contato direto entre 
os hospedeiros 
→ Ciclo todo ocorre sobre o hospedeiro 
 
 
 
 
 
 
 
Subordem Amblycera 
→ Piolhos mastigadores 
→ Antenas escondidas com 4 segmentos e 
fossetas antenais 
→ Palpos maxilares presentes 
Família Boopidae 
 
• Gênero Heterodoxus(Coloração amarelada) 
1. Parasita de cão (2 garras) 
2. Cabeça subtriangular 
3. 2 Processos espinhosos na 
região dorsal da cabeça 
4. 1 fileira de cerdas longas no 
abdômen 
5. Transmissão de cestoides 
(dipilidiose) e nematoides: Ovos 
ingeridos pelo piolho e o cão 
ingere o inseto ao se coçar 
 
 
Família Menoponidae 
 
• Gênero Menopon 
1. Cabeça largamente triangular 
2. Parasita de aves (2 garras) 
3. Ausência de processos 
espinhosos 
4. Presença de tufos de cerdas no 
abdômen (formato de pompons) 
5. Ataca corpo das aves (peito) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Gênero Menacanthus 
1. Parasita de aves (2 garras) 
2. Cabeça largamente triangular 
3. Dois processos espinhosos na 
região anterior da cabeça 
4. Duas fileiras de cerdas por 
segmento abdominal 
5. Mais comum na região da cloaca 
6. Descamação epitelial em altas 
infestações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Subordem Ischnocera 
→ Piolhos mastigadores 
→ Antenas livres (sem fossetas antenais) e 
filiformes 
→ Ausência de palpos maxilares 
→ Parasita de aves (2 garras) 
 
• Gênero Lipeurus (Piolho 
cinzento) 
1. Parasita de aves (2 garras) 
2. Corpo e cabeça alongados e 
estreitos, com ápice 
arredondado 
3. Mancha mediana no tórax 
4. Dimorfismo sexual: antena 
robusta em machos; filiforme, 
em fêmeas 
5. Ovos e o inseto encontrados 
entre as bárbulas das grandes 
penas da asa 
6. Alimentam-se de partículas das 
penas 
 
 
 
 
 
 
Família Trichodectidae 
→ Piolhos mastigadores 
→ Infestam mamíferos (1 garra) 
→ Antenas com 3 segmentos 
→ Fronte arredondada 
→ Presença de placas pleurais 
 
• Gênero Trichodectes 
1. Cabeça mais larga do que longa 
(hexagonal) 
2. Sem palpos 
3. Estigmas respiratórios visíveis 
(seis pares) 
4. Apresenta dimorfismo sexual 
5. Causa pediculose em cães 
6. Hospedeiro intermediário de 
Dipylidium caninum 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Gênero Felicola 
1. Cabeça pentagonal (parece um 
gatinho) 
2. Antena com três segmentos 
3. Estigmas respiratórios visíveis 
4. Manchas nos tergitos 
5. Causa pediculose em gatos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Gênero Damalinia 
6. Cabeça quadrangular 
7. Repartida 
8. Cerdas abdominais curtas 
9. Antena com três segmentos 
10. Manchas nos tergitos 
11. Espécie-específico: D. caprae 
(cabras, D. bovis (bovinos), D. 
equi (equinos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Subordem Ischnocera 
→ Piolhos sugadores (cabeça menor em 
relação ao corpo) 
→ Pequenos e ápteros 
→ Achatados dorso-ventralmente 
→ Cabeça mais estreita que o tórax 
→ Antenas curtas, constituídas de 5 
segmentos 
→ Olhos reduzidos ou ausentes 
→ Parasitos permanentes de mamíferos (1 
garra) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Família Haematopinidae 
• Gênero Haematopinus 
1. Cabeça estreita e alongada 
2. Sem olhos 
3. Abdômen maior que o tórax 
4. Patas de tamanhos iguais 
(1=2=3) 
5. Apresenta placas pleurais 
6. Cosmopolita em suínos, 
equídeos e 
bovinos 
7. Animais inquietos, cansados - 
pode 
ocorrer anemia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Família Linognatidae 
→ Abdômen membranoso 
→ Cada segmento abdominal com pelo menos 
uma fileira de pêlos 
→ Ausência de olhos 
 
• Gênero Linognathus 
1. Patas de tamanhos desiguais 
(1< 2 = 3) 
2. Não apresenta placas 
quitinizadas no 
abdômen 
3. Comum em face e orelhas 
de ovinos, bovinos e cães 
 
 
Família Pediculidae 
• Gênero Pediculus 
1. Corpo mais longo do que largo 
2. Todas as pernas de igual 
comprimento 
3. Pediculus humanus capitis 
(comum em crianças - 
aglomeração) 
4. Encontrado somente na região 
da cabeça (higiene) 
5. Dimorfismo sexual: machos 
possuem edeago aparente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Família Pthiridae 
• Gênero Phthirus 
1. Tórax mais largo que o abdômen 
2. 1º par de patas é menos 
desenvolvido (1< 2 = 3) 
3. Abdômen com 5 segmentos 
fusionados 
4. Presença de tubérculos 
abdominais 
5. Phtirus pubis (comum em 
adultos – aglomeração) 
6. Encontrado na região 
genital 
7. Comum em população carente 
(desabrigados) e carcerária 
 
 
Ordem Brachycera 
→ Moscas 
→ Desenvolvimento em diferentes substratos 
(material orgânico) 
→ Aparelho bucal picador-sugador, lambedor-
sugador ou afuncional 
→ Holometábulos (estágio larval causa miíase) 
→ Foresia: moscas transmissoras mecânicas 
de agentes 
 
Moscas 
Sinantrópicas/Hematófagas 
 
Família Muscididae 
→ Sinantrópicas 
→ Moscas de tamanho médio 
→ Aparelho bucal picador-sugador ou 
lambedor-sugador 
 
• Musca Doméstica 
1. Tórax cinza com quatro listras 
longitudinais 
escuras 
2. Abdômen possui laterais 
amareladas 
3. Aparelho bucal sugador 
4. Antena com arista plumosa 
5. Pratica regurgitamento: joga 
saliva e enzimas sobre o 
alimento para sucção do mesmo 
6. Transporte for ético: parasitas 
utilizam a locomoção da mosca 
sem promover qualquer prejuízo 
a ela 
7. Transmite: Staphylococcus spp. e 
Streptococcus spp., Dermatobia 
 
• Stomoxys calcitrans (Mosca 
dos estábulos) 
1. Aparelho bucal picador-sugador, 
com palpos curtos 
2. Abdômen com marcas 
axadrezadas no dorso 
3. Quatro listras longitudinais no 
tórax 
4. Antena com arista pectinada 
5. Preferência por equídeos (ataca 
partes baixas do animal) 
6. Veiculadora de ovos de 
Dermatobia hominis, 
transmissão mecânica de 
Trypanosoma evansi 
(mal-das-cadeiras), transmissor 
da Anemia Infecciosa Equina 
(AIE) 
 
• Haematobia irritans (Mosca 
dos chifres) - Pequena 
1. Palpos desenvolvidos 
2. Cinza com listras escuras no 
tórax 
3. Arista pectinada 
4. Aparelho bucal picador-sugador 
5. Permanece sobre o 
hospedeiro 
6. Tem preferência pelo superior 
do animal (dorso, tórax, 
abdômen e 
cabeça) 
7. Intensa ação irritativa e anemia 
8. Vetor forético de Dermatobia 
hominis, carbúnculo hemático, 
Anaplasma spp e filarídeo 
cutâneo dos bovinos 
 
 
Moscas Causadoras de Miíase 
→ Miíase: Infestação por larvas de moscas 
em vertebrados vivos por 
um certo período 
→ Larvas biontófagas: alimentação de 
tecido vivo íntegro 
→ Larvas necrobiontófagas: alimentação 
de tecido morto em decomposição 
→ Classificação de miíases: localização 
anatômica e tipo de lesão 
→ Tipos de miíase: obrigatória (tecidos 
vivos), facultativa (material orgânico em 
decomposição) e pseudomiíase (Ovos 
ou larvas são ingeridos pelo 
hospedeiro) 
 
Família Cuterebridae 
• Dermatobia hominis (Berne) 
1. Moscas robustas 
2. Cabeça e tórax castanhos 
3. Abdômen azul metálico 
4. Aparelho bucal afuncional 
5. Larvas: Esbraquiçada 
com espinhos e ganchos só na 
parte mais larga do corpo 
6. Local de parasitismo: toda a 
superfície corporal exposta 
 
7. Usa mosca menores para 
depositar seus ovos, estes 
insetos menores são 
responsáveis por transportar os 
ovos e estágios larvais do berne 
(foresia) 
8. Causa dermatobiose: miíase 
causada pela mosca do berne 
em pele íntegra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Família Oestridae 
• Oestrus ovis 
1. Tamanho médio com antenas 
curtas 
2. Atacam ovinos e caprinos 
3. Peças bucais atrofiadas – 
afuncional 
4. Local de parasitismo: condutos 
nasais 
5. Depositam as larvas direto na 
narina em vôos rápidos 
(larvíparas-chocam os ovos em 
seu interior e depositam apenas 
o estágio larval) 
6. Causa oestrose: miíase no 
conduto nasal/cavidades nasais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Família Gasterophilidae 
• Gasterophilus spp. 
1. Moscas amareladas e pilosas 
(parecem abelhas) 
2. Aparelho bucal afuncional 
3. Larvas grande e aglomeradas 
4. Local de parasitismo: aparelho 
digestivo (gasterobiose) – 
estomago, intestino, esôfago 
5. Fixação dos ovos nos pelos 
6. Pseudomiíase (Ovos ou larvas 
são ingeridos pelo 
hospedeiro) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FamíliaCalliphoridae 
• Cochliomyia hominivorax 
1. Cor azul forte 
2. Conhecidas como “bicheiras” ou 
“varejeiras” 
3. Local de parasitismo: superfície 
corporal 
4. Necrobiontófagas: postura de 
ovos em tecidos feridos 
(necrose) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Chrysomya 
1. Moscas sinantrópicas 
2. Larvas saprófagas (fezes, 
carcaças em decomposição) 
3. Cor: verde acobreado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Lucilia spp. 
1. Pode ocasionar miíases em 
ovelhas 
2. Larvas se alimentam de tecido 
necrosado 
3. Aparelho bucal sugador 
4. Cor: verde intenso e cabeça 
prateada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Sarcophagidae 
1. Moscas grandes 
2. Apresentam abdômen xadrez 
3. Larvas se desenvolvem em 
material animal 
em composição, cadáveres 
(necrófagas) ou 
em feridas (necrobiontófagas) 
4. Usadas para cicatrização 
tecidual 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classe Arachnida 
Subclasse Acari 
 
→ Ácaros e carrapatos (tamanho reduzido) 
→ 4 pares de patas (8 patas no total) 
→ Alimentam-se de sangue (hematófagos) 
→ Ausência de antenas e asas 
→ Apresentam quelíceras no aparelho bucal 
→ Achatados dorso-ventralmente, corpo em 
formato de saco (gnatossoma e idiossoma 
{podossoma e opistossoma}) 
→ Possuem cerdas quimiorreceptoras ou 
mecanorreceptores 
→ Animais de vida livre, em contato íntimo 
com o hospedeiro (Permanente: ácaros da 
sarna / Intermitente: ácaros hematófagos 
dermanissideos) 
→ Causa sarna: doenças crônicas de pele 
causados por ácaros parasitas 
→ Ciclo evolutivo: ovo – larva – instares 
ninfares (protoninfa – deutoninfa – 
tritoninfa) – adulto 
→ Respiração por estigmas respiratórios: sua 
posição ajuda na identificação do gênero 
(Astigmata, Prostigmata, Mesostigmata e 
Ixodida/Metastigmata) 
 
Subordem Astigmata 
→ Ácaros similares entre si, com ausência de 
estigmas respiratórios 
→ Respiração cuticular 
→ Divididos em escavadores e superficiais 
→ Ácaros causadores de sarnas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Família Sarcoptidae 
→ Ácaros escavadores de pele (formam 
galerias) 
→ Patas curtas e grossas 
→ Forma adulta fica na superfície 
→ Corpo globoso e estriado 
 
• Sarcoptes scabiei 
1. Gnatossoma curto e largo 
2. Espinhos na região dorsal 
3. Apódema em Y 
4. Pedicelo longo e não 
segmentado 
5. Patas posteriores maiores que as 
anteriores 
6. Causa sarna sarcóptica: crostas, 
escamas, pús, alopecia e 
engrossamento da pele; comum 
em cães e suínos, atacando 
humanos também 
7. Transmissão por contato direto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Notoedres spp. (N. cati, N 
cuniculi, N. muris) 
1. Gnatossoma curto e largo 
2. Apódema em Y 
3. Pedicelo longo 
4. Patas posteriores maiores que as 
anteriores 
5. Ânus dorsal 
6. Causa sarna notoédrica: prurido, 
formação de crostas, 
extravasamento de sangue. 
Ataca cabeça, focinho e orelhas 
(deformidades) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Família Knemidokoptidae 
→ Corpo estriado e globoso 
→ Escamas irregulares 
→ Patas cursas e pedicelos curtos 
→ Apódema em formato de lira 
→ Gnatossoma bastante largo 
 
• Knemidokoptes spp. 
1. Atinge aves (penas, bicos, 
membros) 
2. Não criam galerias na pele = 
induzem proliferação de estrato 
córneo da pele (câmaras) 
3. Tecido induzido tem aspecto 
esponjoso e escamoso 
4. Causa sarna knemidocóptica: 
deformação de bicos e 
membros, queda de penas, 
vermelhidão, ou como 
consequência, artrites 
 
 
 
 
 
 
 
Família Psoroptidae 
→ Ácaros superficiais 
→ Corpo ovalado 
→ Patas longas e robustas 
→ Machos com ventosas adanais 
→ Opistossoma bilobado 
 
• Psoroptes ovis (espécie única) 
1. Possui variantes para alguns 
animais (P. cuniculi, P. ovis, etc) 
2. Gnatossoma longo e agudo 
3. Quelíceras pontiagudas 
4. Causa sarna psoróptica: ataca 
bovinos, caprinos (perda de 
pelos e crostas na cernelha, 
cauda e pescoço), ovinos (perda 
da qualidade do couro e da lã), 
equinos (lesões na cabeça) e 
coelhos (otite parasitária) 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Octodectes cynotis (espécie 
única) 
1. Possui variantes para alguns 
animais 
2. Gnatossoma longo e cônico 
3. Quelíceras proeminentes 
4. Apódemas convergentes 
5. Pedicelo curto, robusto e não 
segmentado 
6. Opistossoma bilobulado 
7. Presença de ventosas adanais 
8. Alimentam-se de fluidos 
tissulares (plasma sanguíneo) 
9. Causa sarna otodécia: irritação 
do conduto auditivo, produção 
de cerúmen escuro, pode 
apresentar distúrbios nervosos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Chorioptes spp. (C. bovis e C. 
texanus) 
1. Gnatossoma longo e cônico 
2. Corpo ovalado 
3. Apódemas divergentes 
4. Pedicelo curto e não 
segmentado (mais longo que o 
do Octodectes spp.) 
5. Presença de tubérculos 
abdominais 
6. Causa sarna corióptica: sarna 
nas partes mais baixas dos 
animais, com ataque nos boletos 
e entorno dos cascos. Causa 
prurido, crostas e alopecias 
 
 
 
 
 
 
 
Apódemas 
divergentes 
 
Subordem Prostigmata 
Trombobidiformes 
→ Ácaros de corpo alongado 
→ Tegumento mole 
→ Quelíceras em estiletes e palpos bem 
desenvolvidos 
→ Possuem estigmas localizados próximo ao 
Gnatossoma (prostigmata) 
→ Invasores de folículos pilosos 
 
Família Demodicidae 
• Demodex spp. (D. canis, D, 
phylloides e D. pholiculorum) 
1. Ácaros pequenos e de aspecto 
vermiforme 
2. Opistossoma muito longo 
3. Patas muito curtas 
4. Estriações ou anulações no 
Opistossoma 
5. Atacam folículos pilosos, 
glândulas sebáceas e 
sudoríparas 
6. Podem causar rompimento do 
folículo e atingir outros órgãos 
7. Apenas adultos ficam na 
superfície para a cópula 
8. Ácaros comensais: vivem na 
maioria das vezes sem causar 
danos 
9. Ácaros presentes em cravos de 
pele humana (rosto, couro 
cabeludo e cílios) 
10. Causam sarna demodécica: 
sarna profunda; causa alopecia, 
vermelhidão, pode haver pús 
(úmida) ou descamações (seca) 
e escurecimento da pele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classe Arachnida 
Subclasse Acari 
Ordem Ixodida 
 
→ Carrapatos 
→ Divididos em duros (presença de escudo 
dorsal) e moles ausência de escudo) 
→ Veiculadores de zoonoses (hematófagos) 
→ Estágio larval: 6 patas (hexápoda) 
→ Instares ninfares e estágio adulto: 8 patas 
(octópoda) 
→ Ectoparasitas obrigatórios 
→ Habitat ideal: ambiente aglomerado, alta 
umidade, temperatura favorável, etc. 
→ Animais promíscuos: sem preferência de 
hospedeiro 
 
Família Ixodidae 
→ Carrapatos duros (presença de escudo 
dorsal) 
→ Apenas machos possuem escudos 
completos (o restante tem apenas ⅓) 
→ Gnatossoma na extremidade anterior do 
corpo 
→ Estigmas respiratórios após a quarta pata 
(mesostigmata): apenas em ninfas e 
adultos, em larvas é percutânea 
→ Alimentação por hematofagismo lento: 
hipostômio perfura a derme para sucção 
lenta do sangue 
→ Cópula no hospedeiro e postura única após 
ingurgitamento (milhares de ovos por vez) 
= crescimento absurdo do “abdômen” 
→ Monoxenos (parasitam 1 hospedeiro) ou 
heteróxenos (parasitam 2-3 hospedeiros) 
 
• Rhipicephalus microplus (Base 
do capítulo hexagonal) 
1. Carrapato dos bovinos (Boophilus): 
ataca base da cauda, barbela, peito 
e posterior das coxas. Postura no 
solo; larvas ficam no ápice do capim 
esperando os hospedeiros 
2. Machos com escudo sem 
ornamentação 
3. Presença de placas adanais (2 
pares) 
4. Sem festões 
5. Palpos curtos 
6. Apresenta cone opistossomal 
(prolongamento caudal) 
7. Peritrema arredondado 
8. Causa danos ao couro, estresse, 
anemia, transmissão dos agentes 
da Tristeza Parasitária Bovina 
 
 
• Rhipicephalus sanguineus 
(Base do capítulo hexagonal) 
1. Carrapato vermelho do cão: 
parasita também gatos; 
encontrado próximo ao coxim 
palmar e orelhas 
2. Machos com escudo sem 
ornamentação 
3. Presença de placas adanais (1 
par) 
4. Peritrema em formato de vírgula5. Palpos curtos 
6. Presença de festões 
7. Parasitam mais de 1 hospedeiro 
(trioxeno) 
8. Pratica geotropismo negativo: 
sobem paredes e muros para 
ocorrer a muda, se escondendo em 
frestas 
9. Transmissor de hemoparasitas e 
causador de anemias em animais 
domiciliados 
 
 
 
 
 
 
 
• Dermacentor nitens (Base do 
capítulo retangular) 
1. Carrapato da orelha dos 
equinos: encontrado em 
pavilhões auriculares, 
divertículos nasais, crina e base 
da cauda (predispões a infecções 
secundárias ou miíases) 
2. Machos com escudo sem 
ornamentação; fêmeas 
acinturadas 
3. Peritremas circulares/globetes 
(parecem discos de telefone antigo) 
4. Presença de festões 
5. Sem placas adanais 
6. Palpos robustos 
7. Transmite patógenos e causam 
ferimentos na pele 
8. Ciclo biológico monóxeno (apenas 1 
hospedeiro) 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Amblyomma spp. (Base do 
capítulo retangular) 
1. Carrapato estrela ou de cavalo 
(micuim): parasita a maioria dos 
animais domésticos e silvestres, 
incluindo o homem. 
2. Apresentam escudos 
ornamentados 
3. Presença de festões 
4. Placas adanais ausentes 
5. Peritrema em forma de vírgula 
6. Hipostômio e palpos longos (picada 
dolorida) 
7. Ciclo biológico trioxeno (3 
hospedeiros) com muda no 
ambiente 
8. Baixa especificidade parasitária 
9. Brasil: A. cajennense (Norte, 
Nordeste e Centro-Oeste) e A. 
sculptum (todos os estados) 
10. Transmissor de zoonoses (febre 
maculosa) e doenças equinas 
(babesiose e piroplasmose) 
 
 
 
 
 
Família Argasidae 
→ Carrapatos moles (ausência de escudo 
dorsal) 
→ Gnatossoma ventral 
→ Peritrema entre as coxas 3 e 4 
→ Vivem em ninhos e tocas dos hospedeiros 
→ Larvas são fixas no hospedeiro, enquanto 
ninfas e adultos praticam alimentação 
rápida (vivem no ambiente) 
→ Fazem postura parcionada (ovos em 
pequenas quantidades) 
 
• Argas miniatus 
1. Borda reticulada dorso-ventral 
2. Tegumento coriáceo e rugoso 
3. Capítulo ventral 
4. Praticam hábitos noturnos 
5. Liberam líquido coxal após 
alimentação 
6. Atacam aves, em especial 
galinhas em criação doméstica 
(fundo de quintal) 
7. Ciclo biológico heteróxeno (2-4 
instares ninfares) 
 
 
 
 
 
• Ornithodoros spp. 
1. Corpo retangular 
2. Sem delimitação de borda 
dorso-ventral 
3. “Carapaça de tartaruga” 
4. Capítulo ventral e hipostômio 
desenvolvido 
5. Numerosos hospedeiros 
(morcegos, aves, suínos, cães, 
homens) 
6. Apresenta vários instares 
ninfares 
7. Escondem-se em cavernas e 
buracos de árvores 
8. Causam anemias (infestações) e 
são reservatórios de Febre 
Recorrente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Otobius megnini 
1. Carrapato espinhoso da orelha 
2. Parasitam conduto auditivo de 
animais domésticos 
3. Adultos possuem aparelho bucal 
afuncional 
4. Causam otite, paralisia nos 
animais, ulcerações, diminuição 
de produções, etc 
5. Cópula, oviposição e eclosão das 
larvas no ambiente 
6. Transmissão de patógenos por 
via transovariana (fêmea para os 
ovos) e transestadial 
(acompanha as mudas do 
animal)

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