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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ELAINE DE ALMEIDA SALLES RA 170519 GRASCIELE MELO DOS SANTOS CARONE RA 1705923 IAMARA CARVALHO DE PAULA BARROS RA 1700490 A importância do lúdico para o ensino da matemática no ensino fundamental. 2021 Link da apresentação: https://youtu.be/-miO5NfgZkE https://youtu.be/-miO5NfgZkE ELAINE DE ALMEIDA SALLES RA 170519 GRASCIELE MELO DOS SANTOS CARONE RA 1705923 IAMARA CARVALHO DE PAULA BARROS RA 1700490 A importância do lúdico para o ensino da matemática no ensino fundamental. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Virtual do Estado de São Paulo como requisito parcial para obtenção do título de Licenciado em Matemática. Orientador: Luiz Henrique Martinez Antunes 2021 AGRADECIMENTO À Deus pelo dom da vida, pela fé e perseverança para vencer os obstáculos. Aos familiares, pelo apoio, dedicação e incentivo nessa fase do curso de graduação. E ao orientador Luiz Henrique Martinez Antunes. RESUMO O presente trabalho de conclusão de curso explana sobre a importância da atividade lúdica no ensino da matemática, com a utilização de jogos. Considerando que muitas das vezes o ensino da matemática, soa como maçante aos alunos, como uma disciplina de difícil assimilação, busca-se com este trabalho apresentar o jogo como uma ferramenta ao professor, trazendo ludicidade ao processo de ensino da matemática, tornando-a mais atrativa, despertando o interessante dos alunos pela disciplina. A metodologia utilizada para a realização deste trabalho foi revisão da bibliografia sobre o uso de jogos no ensino de conteúdos matemáticos para alunos do Ensino Fundamental. Abordando o lúdico através dos jogos, a fim de propiciar uma aprendizagem mais motivadora e interessante aos educandos. Dividido nos seguintes tópicos: O papel do professor no ensino da matemática, discorrendo sobre a importância da professor no processo de ensino aprendizagem, como um mediador e instigador entre o aluno e o conhecimento, precisando ter uma postura consciente no uso dos jogos para que esse venha ser uma ferramenta efetiva de ensino; Conceito de jogos, com vistas a conceituar o jogo, uma prática recreativa, como ferramenta educacional desenvolvendo habilidades e novos conhecimentos aos educandos; O jogo como ferramenta lúdica de ensino de matemática, explanando como o ensino de matemática aliado pode ser aliado ao lúdico, por meio dos jogos. É possível afirmar que os jogos são importantes no ensino de matemática, contribuem significativamente para o processo de aprendizagem dos alunos, despertando o interesse e motivação, além de ser contribuir na concentração, raciocino e respeito às regras por parte dos educandos. PALAVRAS CHAVES: Jogos; Lúdico; Matemática; Ensino. MICHELE CORDEIRO MICHELE CORDEIRO Acredito que a intenção aqui é dizer brevemente do que se trata cada tópico, não sendo necessária a colocação desta oração. MICHELE CORDEIRO MICHELE CORDEIRO e a prática recreativa como ... MICHELE CORDEIRO no ensino MICHELE CORDEIRO contribuindo MICHELE CORDEIRO ao despertar interesse .. MICHELE CORDEIRO Michele cordeiro Nota Revisar ortografia, acentuação (crase), pontuação!! Michele cordeiro Riscado Michele cordeiro Texto digitado do SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 5 2 TEMA ............................................................................................................................ 7 3 PROBLEMATIZAÇÃO ................................................................................................... 8 4 OBJETIVOS .................................................................................................................. 8 4.1. OBJETIVO GERAL ................................................................................................ 8 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................... 8 5 METODOLOGIA ............................................................................................................ 9 6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................................... 9 6.1 O PAPEL DO PROFESSOR NO ENSINO DE MATEMÁTICA................................ 9 6.2 CONCEITO DE JOGO .......................................................................................... 12 6.3 JOGO COMO FERRAMENTA LÚDICA NO ENSINO DE MATEMÁTICA ............. 14 6.3.1 EXEMPLOS DE JOGOS E SUAS APLICAÇÕES ........................................... 18 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................ 20 8 REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 22 5 1 INTRODUÇÃO Jogo é sinônimo de alegria, diversão, partida esportiva em que se torna parte integrante de um todo e ainda traz consigo o desenvolvimento do raciocínio lógico, mental e físico. As brincadeiras e os jogos trazem curiosidades que estimulam o pensar, levando aos alunos às possibilidades de adquirir conhecimentos através dos jogos, pois trazem o simbolismo com qual o jogador terá as motivações para ter novas ações, superação de seus limites, aprender a interagir com o outro e com o próprio jogo. Conforme o artigo do Professor Lino de Macedo no vídeo da Nova Escola (publicado em fevereiro de 2013), jogo é muito interessante, é uma atividade mental, faz você e os demais colegas (para um jogo em grupo), dialogarem chegando assim a uma melhor ação em função daquilo que se pensou na hora da reflexão, o jogo permite colocar questões de modo que os envolvidos entendam e vivam nas suas experiências do jogar e que elas possam concluir que o jogar bem, o compreender melhor a situação de jogo promove um se sair bem, um realizar bem as jogadas da mesma forma que um jogar certo, respeitar o colega promove um jogar gostoso mesmo que a gente perca porque possibilita uma troca de experiência coletiva. Brincar na escola não é somente atividade recreativa de distração, Vital (2003, p. 18, apud JESUS, 2011) traz que a brincadeira é um “recurso que ensina, desenvolve e educa de forma prazerosa”. Acredita-se que o presente trabalho contribui para a aprendizagem dos conceitos e conteúdo de matemática aos alunos, e também, na Reflexão dos professores em mudar suas didáticas em favor de um ensino de qualidade. A importância de utilizar os jogos no meio escolar vai além de uma atividade recreativa, é uma ferramenta educacional que traz o desenvolvimento do raciocínio lógico, físico e mental, trazem resultados positivos com mais rapidez, levando a interação dos alunos e o respeito entre ganhadores e perdedores, por meio de uma prática educativa atrativa e recreativa como ferramenta educacional. Muitos alunos demonstram grandes dificuldades na aprendizagem, sendo assim os professores devem propor novas práticas pedagógicas para um ensino de qualidade assimilando os conteúdos matemáticos de forma atrativa a seus alunos. MICHELE CORDEIRO a possibilidade MICHELE CORDEIRO .O jogo.. MICHELE CORDEIRO certo e o respeito ao colega promove MICHELE CORDEIRO MICHELE CORDEIRO promovem MICHELE CORDEIRO MICHELE CORDEIRO MICHELE CORDEIRO e, também, MICHELE CORDEIRO MICHELECORDEIRO MICHELE CORDEIRO frase repetida nesta página MICHELE CORDEIRO e, sendo assim, os ... MICHELE CORDEIRO MICHELE CORDEIRO apresentando MICHELE CORDEIRO Michele cordeiro Nota Revisar ortografia, acentuação (crase), pontuação, concordância em tempo, número e gênero!! Há mais erros do que foi destacado 6 De acordo com ALVES (2001 apud SANTOS, 2009, p. 9), “a importância da matemática, de um modo geral, é indiscutível, no entanto, a qualidade do ensino dessa área de conhecimento se encontra com um nível muito baixo”. Com isso, podem-se utilizar os jogos como uma ferramenta que possibilita ao aluno métodos facilitadores para sanar as suas dificuldades afinal é difícil entender e aprender matemática de forma tradicional. A aplicação de jogos nas aulas de matemática ajuda os alunos a perderem o medo que sentem em relação a disciplina, alivia a sensação de incapacidade em entender os conteúdos de matemática pois essa prática é um método descontraído que tira toda a tensão e ansiedade dos alunos trazendo a confiança e motivação para aprender, e para que o professor possa ensinar. Os jogos devem ser bem pensados, planejados e aplicados pelo professor, e dessa forma conseguem transformar às aulas de matemática antes estressantes em atrações e divertimentos que auxiliam na construção do conhecimento. Os jogos sendo um método facilitador do processo de aprendizagem, trabalha muito o raciocínio lógico fazendo com que os alunos pensem nas estratégias para resolver a situação problema encontrada no momento, agindo para fazer a melhor jogada. Por intermédio do jogo educativo que caracteriza o aprender pensado e não mecanizado, pode-se observar uma maior interação dos alunos envolvidos, uma melhor concentração, uma maior rapidez e precisão no raciocínio, desenvolvimento do caráter social de ajuda mútua e cooperação e um nível menor de stress relacionado à rotina escolar. (BORIN, 1996, p.25) O maior objetivo da Matemática é ensinar o aluno a resolver problemas da disciplina em sala de aula o que o leva a aplicar na sua vida cotidiana também, isso é possível através dos jogos que trazem várias situações-problema. O professor como mediador deve proporcionar atividades que leve seus alunos a ter um raciocínio rápido, mas que potencialize o entendimento dos conceitos ensinados. Por meio dos jogos é possível ensinar os conteúdos matemáticos de maneira atrativa e divertida, pois os problemas contidos nele necessitam de soluções instantâneas que desenvolvem um raciocínio rápido no aluno, instigando a investigação potencializando assim o planejamento das atitudes a serem tomadas, e o leva a MICHELE CORDEIRO MICHELE CORDEIRO Melhorar essa colocação MICHELE CORDEIRO MICHELE CORDEIRO MICHELE CORDEIRO melhorar essa colocação MICHELE CORDEIRO MICHELE CORDEIRO Os jogos trabalham o raciocínio lógico independente disso MICHELE CORDEIRO MICHELE CORDEIRO agindo em busca da .. MICHELE CORDEIRO MICHELE CORDEIRO Melhorar essa colocação MICHELE CORDEIRO MICHELE CORDEIRO MICHELE CORDEIRO 7 questionar, se posicionar diante do possível erro e isso faz com que o aluno aprenda a solucionar não só os problemas de matemática em sala de aula como também os encontrados em seu cotidiano. Já para Alves (2001), a educação através de atividades lúdicas estimula significativamente as relações cognitivas, afetivas e sociais, além de proporcionar atitudes de crítica e criação nos educandos que se envolvem nesse processo. O mundo de hoje requer que as pessoas sejam bem informadas e capacitadas, e graças a informatização, a sociedade necessita de pessoas mais ágeis e rápidas que saibam calcular com rapidez, sabemos que os jovens de hoje querem tudo pronto sem precisar pensar, considerando que a concorrência é muito alta e vence o que está bem preparado. O jogo é ainda uma ferramenta interessante que leva à compreensão do mundo em que vive. Pessoas que participam de jogos tem um desenvolvimento emocional, físico, cognitivo moral e social muito mais elevado. O professor necessita procurar meios de incentivar os alunos, estimulando o prazer em aprender matemática. “O jogo não deve ser escolhido ao acaso, mas fazer parte de um projeto de ensino do professor, que possui uma intencionalidade com essa atividade" (STAREPRAVO, 2009, p. 49). Nesta perspectiva, o presente trabalho visa contribuir para a melhoria das aulas de matemática para os alunos do Ensino Fundamental, bem como a inovação da prática educacional docente em busca do êxito na vida educacional do educando proporcionando uma aprendizagem mais significativa, prática e prazerosa. 2 TEMA O presente trabalho baseia-se na importância do lúdico, por meio de jogos para o ensino de matemática no ensino fundamental, buscando auxiliar no desenvolvimento em relação ao conhecimento matemático, levando em conta a influência que tais atividades exercem sobre o processo de ensino aprendizagem, como concentração, respeito às regras, entre outros. MICHELE CORDEIRO MICHELE CORDEIRO MICHELE CORDEIRO Repensar a veracidade disso MICHELE CORDEIRO Acredito que esse parágrafo não agregou muito. Indico retirá-lo. MICHELE CORDEIRO Uma parte aqui faz referência ao que já foi mencionado. Indico retirá-la! Michele cordeiro Riscado Michele cordeiro Texto digitado criatividade 8 3 PROBLEMATIZAÇÃO Sabe-se que dentro de uma sala de aula existem diversos fatores que contribuem para o não aprendizado do aluno, como: problemas familiares, o espaço físico da escola, a metodologia utilizada na aula, todos estes fatores contribuem para o desinteresse, tornando as aulas de matemática “chatas”, gerando um obstáculo no entendimento. Analisando as aulas nota-se que o motivo é o formato tradicional e monótono da aula que não gera interesse e os alunos não identificam a utilidade desta aprendizagem em seu dia a dia, onde o professor detém o conhecimento e o aluno apenas reproduz (MACCARINI, 2010). Além disso, os conteúdos são decorados para a prova e depois ficam no esquecimento, ou seja, não são absorvidos o que torna o entendimento dos próximos conteúdos ainda mais difíceis. Por esse motivo define-se este Trabalho de Conclusão de Curso como uma, possível, ferramenta auxiliar nesse processo. Objetivando elencar a utilização de jogos de maneira lúdica na aplicação dos conceitos de matemática em situações do cotidiano, para que os conhecimentos possam ser captados de maneira ativa e participativa pelos alunos. 4 OBJETIVOS 4.1. OBJETIVO GERAL Utilizar jogos no aprendizado de matemática para os alunos do ensino fundamental, como uma ferramenta lúdica, visando uma maior assimilação do conteúdo bem como melhorar a qualidade de ensino dos alunos, na disciplina de matemática. 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Fazer uma revisão da bibliografia sobre o uso de jogos no ensino da matemática para alunos do Ensino Fundamental. Michele cordeiro Nota memorizados Michele cordeiro Nota Revisar pontuação e concordância Michele cordeiro Nota padronizar ao longo do texto "ensino fundamental" Michele cordeiro Comentário do texto revisar esta parte 9 Evidenciar os efeitos do uso do lúdico na assimilação dos conteúdos em sala de aula: estímulo a curiosidade; desenvolver habilidades para criar estratégias; calcular e assimilar o conteúdo; e desenvolver a autoconfiança e concentração. 5 METODOLOGIA Para a elaboração do presente trabalho de conclusão de curso, realizou-se uma revisão bibliográfica a respeito do uso do lúdico na aprendizagem da disciplina de matemática no Ensino Fundamental e também uma pesquisa descritiva sobre o tema “A importância do lúdico para o ensino da matemática no ensino fundamental”. O trabalho foi planejado de maneira a apresentar todos os aspectos que envolvem o uso do lúdico no ensino da matemática. Inicia-se pelo Papel do Professor no ensino da matemática,onde apresenta-se a importância deste nas diversas fases de desenvolvimento dos educandos, despertando o interesse pela matéria e consequentemente a sua assimilação. Na sequência traz o Conceito de Jogos, com o qual verifica-se que o educando participa ativamente, expressa suas emoções, fantasia, brinca. É um forte instrumento de aprendizagem. Por fim, aborda o uso do Jogo como ferramenta lúdica no Ensino da Matemática. Onde se verifica que o ensino vem passando por diversas reflexões onde se observa a necessidade de mudança na metodologia de ensino, para trazer o seu conteúdo mais próximo da realidade do educando e desta forma, fazer o seu aprendizado ser mais prazeroso e rápido. 6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 6.1 O PAPEL DO PROFESSOR NO ENSINO DE MATEMÁTICA Diversos autores como Alves (2001), Dante (1999), Giancaterino (2009), Huizinga (2007) e Smole (2000), relataram que os educadores têm buscado métodos Michele cordeiro Nota desenvolvimento..., cálculo e assimilação do ..., desenvolvimento de Michele cordeiro Nota Revisar pontuação, acentuação Michele cordeiro Nota repetição de "onde" 10 diferentes para superar as dificuldades em sala de aula em relação à aprendizagem dos conteúdos matemáticos de seus alunos. A matemática é muito importante na vida do aluno, pois ajuda com o desenvolvimento do seu raciocínio e na resolução dos problemas do cotidiano. “É preciso desenvolver no aluno a habilidade de elaborar um raciocínio lógico e fazer uso inteligente e eficaz dos recursos disponíveis, para que ele possa propor boas soluções às questões que surgem em seu dia-a-dia, na escola ou fora dela.” (DANTE, 1999, p.11-12). Assim, compete ao professor estimular e despertar o interesse no aluno pela matemática, fazendo uso de um método mais dinâmico e criativo, contribuindo para uma aprendizagem satisfatória para todos (SMOLE, 2000). Atualmente, já não há mais espaço para o professor embasado no método tradicional de ensino de matemática, onde ele é o detentor, transmissor do conhecimento e o aluno mero receptor. Maccarini (2010) corrobora sobre o professor e o aluno nesta perspectiva tradicional de ensino: Na concepção tradicional de ensino da matemática, evidenciam-se dois papéis bem distintos no processo do ensinar e do aprender: Do professor que ensina, avalia, pergunta, cobra, enfim, detém o saber, o poder e o controle sobre o que ensina e deve ser ensinado; do aluno – que aprende, busca o saber que não possui, responde. Reproduz o que o professor ensina, somente é avaliado (não participa do processo de avaliação), enfim, é um ser passivo que só recebe o saber. A responsabilidade pela aprendizagem recai toda sobre o aluno (MACCARINI, 2010, p. 12). Sabe-se que esta metodologia não condiz com a realidade vivenciada hoje, onde tudo está transformando-se muito rápido, onde a informação e conhecimento está cada vez mais acessível, por meio das tecnologias. O aluno leva esta bagagem à sala de aula, quebrando assim a ideia tradicional de que apenas o professor é o detentor do conhecimento. É preciso considerar o aluno como ser ativo e detentor de conhecimento no processo de aprendizagem de matemática. Para Giancaterino (2009, p. 164) “o processo de aprendizagem é como uma construção, contínua e mutável, que requer de nós, professores de Matemática, constante adaptação para que possamos retirar desse processo o melhor e aproveitar todas as suas etapas.” Michele cordeiro Nota repetição de "onde" Michele cordeiro Nota estão cada vez 11 O professor no ensino de matemática, exerce um papel fundamental como um orientador, instigador e mediador entre o conhecimento e o aluno (MACCARINI, 2010). O professor na figura desse elo entre aluno e o conhecimento, pode ser visto como um facilitador na busca de conhecimento. Como facilitador no processo de ensino, o professor deve utilizar de ferramentas que visem facilitar a aprendizagem, tornando-a mais atrativa para os alunos. Dentre as ferramentas que podem facilitar a aprendizagem, aponta-se o jogo, como ferramenta lúdica de ensino. Usar os jogos no ensino de matemática é fazer com que os educandos aprendam de uma maneira diferenciada o conteúdo, despertando o interesse do aluno. Segundo Alves (2001 apud SANTOS, 2009, p. 8), os jogos vêm sendo muito pesquisado como método de ensino, principalmente por professores dos primeiros anos do ensino fundamental, enquanto nos demais anos da educação básica esta técnica é utilizada com menor frequência. Piaget (1964) nos mostra que é notável a importância de cada estágio do desenvolvimento para formação humana, e a ligação entre eles. O equilíbrio entre adaptação, assimilação e acomodação que comandam as passagens dos estágios, as quais devem receber muita atenção e atendimento, pois nesse processo acontece a progressão do conhecimento. Segundo a Teoria de Piaget (1964), o desenvolvimento cognitivo se dá por assimilação e acomodação. O indivíduo constrói esquemas de assimilação mentais para abordar a realidade. É através das acomodações que leva construção de novos esquemas de assimilação em que se dá o desenvolvimento cognitivo. Os professores devem conhecer as fases de desenvolvimento das crianças e propor jogos de acordo com sua idade (Piaget 1978). O jogo de exercício é relacionado como um período sensório motor até 2 anos de idade, período para suprir as necessidades. Exemplo: o bebê mama para sobreviver, somente pelo prazer de mamar. Já o jogo simbólico usa-se na fase pré-operatória dos 2 aos 6 anos de idade, propicia prazer, usa como simbolismos fatores e elementos de seu cotidiano, trazendo Michele cordeiro Nota Revisar pontuação, acentuação Michele cordeiro Nota Acredito que dentro da subseção "O papel do professor no ensino de matemática"não deveriam tratar sobre jogos pois as duas próximas seções foram dedicadas à isso. 12 uma melhor compreensão de mundo para a criança. Exemplo: a imitação do papai e da mamãe. O jogo de regras é bem-vindo no período operacional concreto a partir dos 7 anos de idade, na qual o pensamento começa a se organizar, onde a criança aprende o limite entre o espaço e tempo do que é certo ou errado, do que se pode ou não pode fazer. Exemplo: Tomadas de decisão e planejar suas jogadas. A partir dos onze anos, inicia-se o último período de desenvolvimento mental iniciado na adolescência e prolonga-se até a idade adulta, o operacional-formal este período é caracterizado pela capacidade de raciocinar com hipóteses verbais e não somente com materiais concretos. Trata-se do pensamento proposicional, pelo qual o adolescente, ao raciocinar, manipula e utiliza hipóteses. Para Piaget (1978), uma fase se relaciona com a outra, começando desde quando bebê e prossegue, passando pela assimilação, pelo simbolismo até chegar à acomodação. O educador nesse processo deve levar em consideração a importância do conhecimento das fases de desenvolvimento humano, tendo entendimento das particularidades de cada estágio, e saber quais as melhores abordagens pode utilizar quando necessário, ajudando seus alunos no desenvolvimento das habilidades ou estimulando a aquisição de conhecimento e de novos saberes. 6.2 CONCEITO DE JOGO No Minidicionário Sacconi (1996) “os jogos são tidos como passatempo recreativo sujeito a certas regras, e forma esportiva por mero divertimento, geralmente passatempo infantil”. O jogo é uma das raras atividades espontâneas das crianças, que permite compreender suas representações e o desenvolvimento de suas estruturas cognitivas. O jogo traça um paralelo entre estágios de desenvolvimento físico e intelectual das crianças (HUIZINGA, 2007). Sendo de suma importância para a criança, pois através dele ela aprende a expressar suas emoções, se comunicar com o mundo, criar novos Michele cordeiro Nota troque "do que" por "o que" Michele cordeiroNota Revisar concordâncias Michele cordeiro Realce Michele cordeiro Nota Nesta subseção, o conceito de jogo e suas características deveriam ser tratados independente da aplicação no ensino de matemática. 13 mundos, fantasiar, portanto o jogo é mais que uma brincadeira, é um forte instrumento de aprendizagem, pois cabe ao adulto o papel de observar este desenvolvimento (ALMEIDA, 2005). Pelo fato de o jogo ser uma atividade que traz prazer e estimula as emoções, também motiva a criatividade e torna-se contagiante trazendo a participação dos alunos por meio de sua atratividade. Com os jogos, os alunos assumem o papel principal, solucionando possíveis problemas que para elas tem importância, permitindo até mesmo resolverem conflitos internos, que podem passar despercebidos aos olhos de um adulto (ALMEIDA, 2005). Conforme Aroeira et al (2006) no jogo, as crianças recebem inúmeros benefícios, como o prazer, pois esse papel foi escolhido por elas, ficam livres dos comandos de adultos, sentem felicidade e estímulo para realizarem inúmeras descobertas, testando, fazendo novas explorações e experimentações. A importância de utilizar os jogos no meio escolar traz resultados positivos com mais rapidez, levando a interação dos alunos, o respeito entre ganhadores e perdedores, oferecendo uma prática educativa e recreativa como ferramenta educacional desenvolvendo o raciocínio lógico, físico e mental. Os jogos trazem combinações, aventuras, ensinam a correr riscos, a tomada de decisões, a ceder, interagir, o respeito entre os jogadores; é uma prática educativa e recreativa que traz uma melhor interação onde desenvolve o caráter social trazendo o respeito, a cooperação e a ajuda mútua entre os jogadores, além de diminuir o stress, melhora a concentração dos alunos, pois eles podem experimentar e explorar as estratégia desenvolvendo o raciocínio lógico para que aprenda de verdade e não somente adquira o aprendizado mecanizado ou decorado. É por isso que os professores devem fazer uso dos jogos em suas aulas como práticas pedagógicas para trazer a assimilação dos conteúdos por meio dele. Essa técnica é muito poderosa que deve ser utilizada por professores de matemática para o seu ensino. Michele cordeiro Nota Revisar pontuação, acentuação (crase) Michele cordeiro Nota e estimula o respeito.. Michele cordeiro Realce Michele cordeiro Realce Michele cordeiro Comentário do texto Revise esta parte 14 O jogo deve ser utilizado como um facilitador para a aprendizagem, com muitas oportunidades para a construção de ideias e a memorização de processos, visto que a sua repetição é mais agradável do que a resolução de uma centena de exercícios. Nesse sentido corrobora Grando: As posturas, atitudes e emoções demonstradas pelas crianças, enquanto se joga, são as mesmas desejadas na aquisição do conhecimento escolar. Espera-se um aluno participativo, envolvido na atividade de ensino, concentrado, atento, que elabore hipóteses sobre o que interage, que estabeleça soluções alternativas e variadas, que se organize segundo algumas normas e regras e, finalmente, que saiba comunicar o que pensa, as estratégias de solução de seus problemas. (GRANDO, 2000, p.17) 6.3 JOGO COMO FERRAMENTA LÚDICA NO ENSINO DE MATEMÁTICA O ensino da matemática vem passando por críticas na maneira como está sendo ensinada, considerando que ainda se usa a metodologia tradicional de ensino e essa não condiz com a realidade dos alunos de hoje, que são os protagonistas do processo de ensino-aprendizagem. Diante disso, há a necessidade de mudança, de atualização e da utilização de diferentes metodologias e instrumentos de ensino, com novas formas de pensar e aprender, para que não seja uma disciplina em que ocorra a mera transmissão de conteúdos totalmente desprovidos de significado. Nessa perspectiva, o professor que incorpora a utilização de tendências metodológicas diferenciadas, possibilita ao aluno a compreensão reflexiva na aprendizagem. Uma metodologia prazerosa são os jogos, os quais, conseguem resultados positivos em sala de aula, introduzindo uma dinâmica promotora de muita motivação para os alunos, e constituindo, para o professor, uma experiência gratificante. Colabora com os nossos pensamentos o que Silva menciona: Ensinar por meio de jogos é um caminho para o educador desenvolver aulas mais interessantes, descontraídas e dinâmicas, podendo competir em igualdade de condições com os inúmeros recursos a que o aluno tem acesso fora da escola, despertando ou estimulando sua vontade de frequentar com assiduidade a sala de aula e incentivando seu envolvimento nas atividades, sendo agente no processo de ensino e aprendizagem, já que aprende e se diverte, simultaneamente (SILVA, 2004, p.26). Michele cordeiro Comentário do texto revisar Michele cordeiro Realce Michele cordeiro Comentário do texto Revisar esta parte 15 Todo jogo, seja da natureza que for, desafia, encanta, traz alegria, surpreende. “[...] por sua dimensão lúdica, o jogar pode ser visto como uma das bases sobre a qual se desenvolve o espírito construtivo, a imaginação, a capacidade de sistematizar e abstrair e a capacidade de interagir socialmente” (SMOLE et al, 2007, p.10). Os jogos, segundo os autores Kami (1991) e Krulik (1993 apud SMOLE et al, 2007, p.11-12), têm os seguintes significados em relação às necessidades de aprendizagem pelo jogo em aulas de matemática: O jogo deve ser para dois ou mais jogadores, sendo, portanto, uma atividade que os alunos realizam juntos; O jogo deverá ter um objetivo a ser alcançado pelos jogadores, ou seja, ao final, haverá um ganhador; O jogo deverá permitir que os alunos assumam papéis interdependentes, opostos e cooperativos, isto é, os jogadores devem perceber a importância de cada um na realização dos objetivos do jogo, na execução das jogadas, e observar que um jogo não se realiza a menos que cada jogador concorde com as regras estabelecidas e coopere seguindo-as e aceitando suas consequências; O jogo precisa ter regras preestabelecidas que não podem ser modificadas no decorrer de uma jogada, isto é, cada jogador deve perceber que as regras são um contrato aceito pelo grupo e que sua violação representa uma falta; havendo o desejo de fazer alterações, isso deve ser discutido com todo o grupo e, e no caso de concordância geral, podem ser impostas ao jogo daí por diante; No jogo, deve haver possibilidades de usar estratégias, estabelecer planos, executar jogadas e avaliar a eficácia desses elementos nos resultados obtidos, isto é, o jogo não deve ser mecânico e sem significado para os jogadores. O educador precisa tomar cuidado quando for trabalhar com jogos pedagógicos, já que precisa ter um objetivo específico e claro, para acontecer de forma significativa o processo de ensino e aprendizagem, caso contrário, as atividades representarão apenas um jogo para passar o tempo. A “perspectiva do jogo na educação matemática não significa ser a ‘matemática transmitida de brincadeira`, mas a Michele cordeiro Realce Michele cordeiro Riscado Michele cordeiro Texto digitado acontecendo de maneira significativa no Michele cordeiro Nota revisar aspas 16 ‘brincadeira que evolui até o conteúdo sistematizado` (MOURA, 1990 apud BRENELLI,1996, p.24). Conforme SMOLE et al. Trabalhar com jogos envolve o planejamento de uma sequência didática. Exige uma série de intervenções do professor para que, mais que jogar, mais que brincar, haja aprendizagem. Há que se pensar como e quando o jogo será proposto e quais possíveis explorações ele permitirá para que os alunos aprendam (2007, p.15). Antes de apresentar o jogo aos alunos, deve haver critérios e clareza tanto para escolher o jogo, como para refletir sobre qual jogo escolher, e se através desse jogo alcançará o objetivo ao qual se propõe, a compreensãode conceitos matemáticos. Uma maneira de o professor observar se o jogo escolhido vai surtir efeito positivo é jogando, por isso, “leia as regras e simule jogadas verificando se o jogo apresenta situações desafiadoras aos alunos, se envolve conceitos adequados àquilo que você deseja que eles aprendam, levando ao desenvolvimento do raciocínio e da cooperação entre eles” (SMOLE et al, 2007, p.14). O aplicador precisa também se ater à questão de fácil e difícil. Se o jogo é muito fácil ou muito difícil, pode fazer com que os alunos se desmotivem e o objetivo não será alcançado, por isso, deve ser uma proposta que desperte o desejo de querer mais. O professor deve ser o mediador desse processo, desde a forma como vai apresentar o jogo, a organização da sala, o tempo, a forma de registros e explorações. Um aspecto importante a pensar é o tempo, pois autores afirmam que não é na primeira vez que se joga que haverá compreensão por parte do aluno. O “tempo de aprender exige que haja repetições, reflexões, discussões, aprofundamento e mesmo registros’’ (SMOLE et al, 2007, p.17). Um ponto importante é a produção de um registro do jogo, a partir do qual o professor tem uma ferramenta importantíssima de avaliação. A educação através de atividades lúdicas estimula significativamente as relações cognitivas, afetivas sociais, além de proporcionar atitudes de crítica e criação nos educandos que se envolvem nesse processo. Michele cordeiro Nota redundância Michele cordeiro Realce Michele cordeiro Realce Michele cordeiro Nota desde ... até ... 17 De acordo com Alves (2001 apud SANTOS, 2009), a importância da matemática, de um modo geral, é indiscutível, e o seu aprendizado utilizando a metodologia tradicional mostra-se deficiente. Para que essa situação mude é necessário que os educadores inovem sua didática, utilizando os jogos como um método facilitador de aprendizagem, o brincar na escola não é somente atividade recreativa de distração. O ensino da matemática ocorre quando os docentes têm o controle de situações e estimulam os alunos, fazendo com que eles analisem, pensem, interpretem, alçando teorias, buscando e descobrindo as inúmeras saídas e apontar suas ideias, e demonstrar suas emoções (MOURA, 2007). O perfil do educando mudou tornando-se necessário a alteração da metodologia de ensino para que possam entender o uso em sua vida. Assim, torna-se necessário a mudança da didática tradicional para uma forma mais atraente, prazerosa e dinâmica ao educando, trazendo a motivação e o aprendizado. No Brasil, os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática (PCN´s, 1998), do Ministério de Educação e Cultura (MEC), em relação à inserção de jogos no ensino de Matemática, pontuam que eles: Constituem uma forma interessante de propor problemas, pois permitem que estes sejam apresentados de modo atrativo e favorecem a criatividade na elaboração de estratégias de resolução de problemas e busca de soluções. Propiciam a simulação de situações-problema que exigem soluções vivas e imediatas, o que estimula o planejamento das ações (PCN, 1998, p. 46). Sendo assim, a utilização de jogos como um meio facilitador para a aprendizagem torna-se necessário. Adotar jogos nas aulas de matemática é dar a chance aos alunos de desbloquear as incapacidades e dificuldades apresentadas ao tentar interpretar as situações problemas, pois para eles não é fácil entender e aprender matemática. Os jogos devem ser bem planejados como um método pedagógico eficiente para a construção do conhecimento matemático. Na atualidade são utilizados jogos matemáticos que podem transformar a sala de aula num ambiente acolhedor, diferente e divertido; ajudando e facilitando no processo de ensino-aprendizagem, trabalhando o Michele cordeiro Nota Revisar concordância Michele cordeiro Nota Marked definida por Michele cordeiro Michele cordeiro Realce 18 raciocínio lógico para que o aluno pense para agir e busque a melhor solução do problema exposto. Usamos a matemática direta ou indiretamente desde a nossa infância, e podemos ver que as crianças desenvolvem noções matemáticas mesmo antes de entrar na escola, pois elas estão em constante contato com placas, letreiros, jornais e revistas, seu cotidiano é rico em informações, e a escola tem a função de dar continuidade ao processo de aprendizagem na matemática (MOURA, 2007, p. 41). Alves (2005) destaca a importância dos jogos nas aulas de matemática, sendo que este se apresenta como uma atividade lúdica, colaborando para que de maneira prazerosa auxilie na aprendizagem, contribuindo com o trabalho do professor no que se refere ao identificar as dificuldades apresentadas e solucionando-as. Grando (2000) aponta vantagens e desvantagens no uso do lúdico no ensino da matemática. Como algumas das vantagens encontramos a motivação, criatividade, socialização e fixação de conteúdo. Isso nos leva a acreditar como o uso do lúdico ajuda o aprendizado e desenvolvimento dos educandos e vem de encontro ao seu perfil atual. Por outro lado, como desvantagens temos o entendimento do jogo somente como uma diversão e não um aprendizado. Os alunos jogam e se sentem motivados apenas pelo jogo, sem saber porque o jogam. Caso isso ocorra o lúdico não alcançará o seu objetivo no adquirir o entendimento do conteúdo. Para que isso não ocorra a utilização do jogo em sala precisa ser planejada pelo professor, é preciso que essa atividade seja significativa para os alunos e efetiva para o aprendizado. 6.3.1 EXEMPLOS DE JOGOS E SUAS APLICAÇÕES Tratando da educação infantil, para Piaget (1978), o jogo é visto como próprio da infância, constitui-se em expressão e condição para o desenvolvimento. Há diversos jogos que podem ser utilizados na educação infantil com ênfase na concentração, como os jogos com blocos de encaixe, pega varetas, memorização por meio do jogo da memória e aquisição de conceitos matemáticos, como a amarelinha. Ao brincar de amarelinha a criança aprende regras, respeitando sua vez de jogar, além de ver o Michele cordeiro Realce Michele cordeiro Comentário do texto substitua pois não fez sentido Michele cordeiro Riscado que o uso Michele cordeiro Riscado Michele cordeiro Texto digitado e 19 emprego dos números na contagem e como estabelecimento de ordem, na ordem de cada criança jogar. Nos anos iniciais do ensino fundamental, 1º ao 5º Ano, existem diversas atividades lúdicas que podem ser desenvolvidas visando o ensino de conteúdos matemáticos, como brincadeiras populares que envolvam contagem, bingo, dominós, jogos de tabuleiro, entre outros. Para os alunos mais velhos, nos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º Ano), também há muitos jogos que podem ser utilizados ou até mesmo criados juntamente com os alunos, trazendo a leveza da ludicidade para a sala de aula. O jogo Dominó humano, além de colaborar na socialização do aluno com os demais colegas da sala, desenvolve o raciocínio lógico e conceitos matemáticos. Para jogar, são distribuídas fichas de forma aleatória entre os alunos. A professora pede para que um deles se levante e vá para a frente da lousa e comece a ler o que tem na sua ficha. O aluno lê, por exemplo: eu tenho 10, quem tem 4x5? O aluno que tiver com o resultado vai ao lado do primeiro aluno e assim vai até formar um dominó com a participação de todos os alunos da sala. Fonte: http://ensfundamental1.wordpress.com/407-2/415-2/ Esse jogo, além de fácil confecção, é adaptável, pois as fichas podem ser alteradas, aumentando o valor dos números ou mudando a operações, podendo assim trabalhar as quatros operações básicas da matemática, adição, subtração, multiplicação e divisão. Essa versatilidade permite que o dominó humano possa ser jogado por alunos http://ensfundamental1.wordpress.com/407-2/415-2/ Michele cordeiro Riscado Michelecordeiro Texto digitado as Michele cordeiro Riscado Michele cordeiro Texto digitado : 20 dos anos iniciais e finais do ensino fundamental, apenas adequando as fichas do jogo ao conteúdo de cada turma. Para o ensino de juros compostos, nos anos finais, um exemplo de jogo que pode ser utilizado é o jogo do ônibus, citado por Pin, Melo, Silva e Uribe (2016), consiste em uma simulação, os alunos são passageiros de um ônibus, estipula-se um valor inicial para a passagem e quantidade de paradas do ônibus, a cada parada cobra-se uma taxa em porcentagem para acréscimo no valor da passagem. Calcula-se o novo valor da passagem a cada parada. O jogo do ônibus é adaptável, pois o preço inicial da passagem, o número de paradas e a taxa em porcentagem podem ser alteradas. Neste jogo visando o ensino de juros compostos, o valor da passagem representa o capital, o número de paradas representa o tempo de investimento e a taxa de acréscimo da passagem representa a taxa de juros. A versatilidade dos jogos permite que os próprios alunos participem da sua elaboração e até mesmo façam parte do jogo, como no dominó humano e no jogo do ônibus e são passíveis de alterações, para adequá-los à faixa etária dos alunos e ao conteúdo a ser aprendido. 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este projeto teve a finalidade de reafirmar, através de uma pesquisa bibliográfica, que o uso do lúdico com os alunos do ensino fundamental, em sala de aula, auxilia em despertar o prazer pela aprendizagem, estimular a curiosidade, desenvolver habilidades para criar estratégias, aumentar sua participação e como resultado melhorar a assimilação do conteúdo da disciplina de matemática. A utilização de jogos como ferramenta lúdica em sala de aula traz ao educando a oportunidade de despertar-se para a criatividade, motivação, prazer e interesse. O jogo desafia o aluno a buscar soluções para determinada situação e quando se sente desafiado o aluno tem interesse em mostrar seus conhecimentos, e a parte lúdica traz prazer pela atividade. Michele cordeiro Riscado Michele cordeiro Texto digitado e Michele cordeiro Riscado Michele cordeiro Texto digitado .Os Michele cordeiro Nota revise a pontuação Michele cordeiro Riscado Michele cordeiro Texto digitado trabalhado, revisado... 21 Apesar da importância de metodologias diferenciadas de ensino por parte do professor, é preciso que o aluno esteja predisposto a aprender matemática. É necessário atenção, concentração e interesse que são possíveis de despertar no aluno por meio de jogos. Constata-se que a intervenção com jogos corrobora com esse processo. O desenvolvimento do presente trabalho nos proporcionou a exploração do lúdico na aplicação de jogos nas aulas de Matemática com a intenção de resgatar o prazer dos alunos no desenvolvimento das atividades e foco nas atividades. Ensinar Matemática depende muito mais da capacidade do professor de encontrar um caminho em meio à experiência que seus alunos trazem para a sala do que da execução de um plano extremamente minucioso e elaborado. É necessário, portanto, que, visualize a Matemática permeando o cotidiano. Além disso, evidenciar as diversas oportunidades de se apresentar conceitos matemáticos por meio de jogos. Michele cordeiro Comentário do texto Está sem sentido. Revise Michele cordeiro Riscado Michele cordeiro Comentário do texto "exploração do lúdico teoricamente" 22 8 REFERÊNCIAS ALMEIDA, P. N. de. Educação Lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola, 2005. ALVES, Eva Maria Siqueira. A ludicidade e o ensino da matemática: Uma prática possível. Campinas, SP: Papirus, 2001. ALVES, Eva Maria Siqueira. A ludicidade e o ensino de matemática: Uma prática possível. 2 ed. Campinas: SP: Papirus, 2005.AROEIRA, Maria Luísa Campos, Mendes. Rosa Emília A., Soares; Maria Inês B. 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