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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 
 
 
 
ELAINE DE ALMEIDA SALLES RA 170519 
GRASCIELE MELO DOS SANTOS CARONE RA 1705923 
IAMARA CARVALHO DE PAULA BARROS RA 1700490 
 
 
 
 
 
 
A importância do lúdico para o ensino da matemática no ensino 
fundamental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2021 
Link da apresentação: 
 https://youtu.be/-miO5NfgZkE 
https://youtu.be/-miO5NfgZkE
 
 
 
 
 
ELAINE DE ALMEIDA SALLES RA 170519 
GRASCIELE MELO DOS SANTOS CARONE RA 1705923 
IAMARA CARVALHO DE PAULA BARROS RA 1700490 
 
 
 
 
 
A importância do lúdico para o ensino da matemática no ensino 
fundamental. 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao 
curso de Licenciatura em Matemática da 
Universidade Virtual do Estado de São Paulo 
como requisito parcial para obtenção do título de 
Licenciado em Matemática. 
Orientador: Luiz Henrique Martinez Antunes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTO 
À Deus pelo dom da vida, pela fé e perseverança para vencer os 
obstáculos. Aos familiares, pelo apoio, dedicação e incentivo nessa 
fase do curso de graduação. E ao orientador Luiz Henrique Martinez 
Antunes. 
 
 
 
 
RESUMO 
O presente trabalho de conclusão de curso explana sobre a importância da atividade 
lúdica no ensino da matemática, com a utilização de jogos. Considerando que muitas das 
vezes o ensino da matemática, soa como maçante aos alunos, como uma disciplina de 
difícil assimilação, busca-se com este trabalho apresentar o jogo como uma ferramenta 
ao professor, trazendo ludicidade ao processo de ensino da matemática, tornando-a mais 
atrativa, despertando o interessante dos alunos pela disciplina. A metodologia utilizada 
para a realização deste trabalho foi revisão da bibliografia sobre o uso de jogos no ensino 
de conteúdos matemáticos para alunos do Ensino Fundamental. Abordando o lúdico 
através dos jogos, a fim de propiciar uma aprendizagem mais motivadora e interessante 
aos educandos. Dividido nos seguintes tópicos: O papel do professor no ensino da 
matemática, discorrendo sobre a importância da professor no processo de ensino 
aprendizagem, como um mediador e instigador entre o aluno e o conhecimento, 
precisando ter uma postura consciente no uso dos jogos para que esse venha ser uma 
ferramenta efetiva de ensino; Conceito de jogos, com vistas a conceituar o jogo, uma 
prática recreativa, como ferramenta educacional desenvolvendo habilidades e novos 
conhecimentos aos educandos; O jogo como ferramenta lúdica de ensino de matemática, 
explanando como o ensino de matemática aliado pode ser aliado ao lúdico, por meio dos 
jogos. É possível afirmar que os jogos são importantes no ensino de matemática, 
contribuem significativamente para o processo de aprendizagem dos alunos, 
despertando o interesse e motivação, além de ser contribuir na concentração, raciocino 
e respeito às regras por parte dos educandos. 
PALAVRAS CHAVES: Jogos; Lúdico; Matemática; Ensino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
MICHELE CORDEIRO
MICHELE CORDEIRO
Acredito que a intenção aqui é dizer brevemente do que se trata cada tópico, não sendo necessária a colocação desta oração.
MICHELE CORDEIRO
MICHELE CORDEIRO
e a prática recreativa como ...
MICHELE CORDEIRO
no ensino
MICHELE CORDEIRO
contribuindo
MICHELE CORDEIRO
ao despertar interesse ..
MICHELE CORDEIRO
Michele cordeiro
Nota
Revisar ortografia, acentuação (crase), pontuação!!
Michele cordeiro
Riscado
Michele cordeiro
Texto digitado
do
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 5 
2 TEMA ............................................................................................................................ 7 
3 PROBLEMATIZAÇÃO ................................................................................................... 8 
4 OBJETIVOS .................................................................................................................. 8 
4.1. OBJETIVO GERAL ................................................................................................ 8 
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................... 8 
5 METODOLOGIA ............................................................................................................ 9 
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................................... 9 
6.1 O PAPEL DO PROFESSOR NO ENSINO DE MATEMÁTICA................................ 9 
6.2 CONCEITO DE JOGO .......................................................................................... 12 
6.3 JOGO COMO FERRAMENTA LÚDICA NO ENSINO DE MATEMÁTICA ............. 14 
6.3.1 EXEMPLOS DE JOGOS E SUAS APLICAÇÕES ........................................... 18 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................ 20 
8 REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 22
5 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Jogo é sinônimo de alegria, diversão, partida esportiva em que se torna parte 
integrante de um todo e ainda traz consigo o desenvolvimento do raciocínio lógico, mental 
e físico. As brincadeiras e os jogos trazem curiosidades que estimulam o pensar, levando 
aos alunos às possibilidades de adquirir conhecimentos através dos jogos, pois trazem o 
simbolismo com qual o jogador terá as motivações para ter novas ações, superação de 
seus limites, aprender a interagir com o outro e com o próprio jogo. 
 Conforme o artigo do Professor Lino de Macedo no vídeo da Nova Escola 
(publicado em fevereiro de 2013), jogo é muito interessante, é uma atividade mental, faz 
você e os demais colegas (para um jogo em grupo), dialogarem chegando assim a uma 
melhor ação em função daquilo que se pensou na hora da reflexão, o jogo permite colocar 
questões de modo que os envolvidos entendam e vivam nas suas experiências do jogar 
e que elas possam concluir que o jogar bem, o compreender melhor a situação de jogo 
promove um se sair bem, um realizar bem as jogadas da mesma forma que um jogar 
certo, respeitar o colega promove um jogar gostoso mesmo que a gente perca porque 
possibilita uma troca de experiência coletiva. 
Brincar na escola não é somente atividade recreativa de distração, Vital (2003, 
p. 18, apud JESUS, 2011) traz que a brincadeira é um “recurso que ensina, desenvolve 
e educa de forma prazerosa”. Acredita-se que o presente trabalho contribui para a 
aprendizagem dos conceitos e conteúdo de matemática aos alunos, e também, na 
Reflexão dos professores em mudar suas didáticas em favor de um ensino de qualidade. 
A importância de utilizar os jogos no meio escolar vai além de uma atividade recreativa, 
é uma ferramenta educacional que traz o desenvolvimento do raciocínio lógico, físico e 
mental, trazem resultados positivos com mais rapidez, levando a interação dos alunos e 
o respeito entre ganhadores e perdedores, por meio de uma prática educativa atrativa e 
recreativa como ferramenta educacional. 
 Muitos alunos demonstram grandes dificuldades na aprendizagem, sendo 
assim os professores devem propor novas práticas pedagógicas para um ensino de 
qualidade assimilando os conteúdos matemáticos de forma atrativa a seus alunos. 
MICHELE CORDEIRO
a possibilidade 
MICHELE CORDEIRO
.O jogo..
MICHELE CORDEIRO
certo e o respeito ao colega promove
MICHELE CORDEIRO
MICHELE CORDEIRO
promovem
MICHELE CORDEIRO
MICHELE CORDEIRO
MICHELE CORDEIRO
e, também,
MICHELE CORDEIRO
MICHELECORDEIRO
MICHELE CORDEIRO
frase repetida nesta página
MICHELE CORDEIRO
e, sendo assim, os ...
MICHELE CORDEIRO
MICHELE CORDEIRO
apresentando
MICHELE CORDEIRO
Michele cordeiro
Nota
Revisar ortografia, acentuação (crase), pontuação, concordância em tempo, número e gênero!! Há mais erros do que foi destacado
6 
 
 
 
De acordo com ALVES (2001 apud SANTOS, 2009, p. 9), “a importância da 
matemática, de um modo geral, é indiscutível, no entanto, a qualidade do ensino dessa 
área de conhecimento se encontra com um nível muito baixo”. Com isso, podem-se 
utilizar os jogos como uma ferramenta que possibilita ao aluno métodos facilitadores para 
sanar as suas dificuldades afinal é difícil entender e aprender matemática de forma 
tradicional. 
A aplicação de jogos nas aulas de matemática ajuda os alunos a perderem o 
medo que sentem em relação a disciplina, alivia a sensação de incapacidade em 
entender os conteúdos de matemática pois essa prática é um método descontraído que 
tira toda a tensão e ansiedade dos alunos trazendo a confiança e motivação para 
aprender, e para que o professor possa ensinar. 
Os jogos devem ser bem pensados, planejados e aplicados pelo professor, e 
dessa forma conseguem transformar às aulas de matemática antes estressantes em 
atrações e divertimentos que auxiliam na construção do conhecimento. Os jogos sendo 
um método facilitador do processo de aprendizagem, trabalha muito o raciocínio lógico 
fazendo com que os alunos pensem nas estratégias para resolver a situação problema 
encontrada no momento, agindo para fazer a melhor jogada. 
 
Por intermédio do jogo educativo que caracteriza o aprender pensado e não 
mecanizado, pode-se observar uma maior interação dos alunos envolvidos, uma 
melhor concentração, uma maior rapidez e precisão no raciocínio, 
desenvolvimento do caráter social de ajuda mútua e cooperação e um nível 
menor de stress relacionado à rotina escolar. (BORIN, 1996, p.25) 
 
O maior objetivo da Matemática é ensinar o aluno a resolver problemas da 
disciplina em sala de aula o que o leva a aplicar na sua vida cotidiana também, isso é 
possível através dos jogos que trazem várias situações-problema. O professor como 
mediador deve proporcionar atividades que leve seus alunos a ter um raciocínio rápido, 
mas que potencialize o entendimento dos conceitos ensinados. 
Por meio dos jogos é possível ensinar os conteúdos matemáticos de maneira 
atrativa e divertida, pois os problemas contidos nele necessitam de soluções instantâneas 
que desenvolvem um raciocínio rápido no aluno, instigando a investigação 
potencializando assim o planejamento das atitudes a serem tomadas, e o leva a 
MICHELE CORDEIRO
MICHELE CORDEIRO
Melhorar essa colocação
MICHELE CORDEIRO
MICHELE CORDEIRO
MICHELE CORDEIRO
melhorar essa colocação
MICHELE CORDEIRO
MICHELE CORDEIRO
Os jogos trabalham o raciocínio lógico independente disso
MICHELE CORDEIRO
MICHELE CORDEIRO
agindo em busca da ..
MICHELE CORDEIRO
MICHELE CORDEIRO
Melhorar essa colocação
MICHELE CORDEIRO
MICHELE CORDEIRO
MICHELE CORDEIRO
7 
 
 
 
questionar, se posicionar diante do possível erro e isso faz com que o aluno aprenda a 
solucionar não só os problemas de matemática em sala de aula como também os 
encontrados em seu cotidiano. 
Já para Alves (2001), a educação através de atividades lúdicas estimula 
significativamente as relações cognitivas, afetivas e sociais, além de proporcionar 
atitudes de crítica e criação nos educandos que se envolvem nesse processo. 
O mundo de hoje requer que as pessoas sejam bem informadas e capacitadas, 
e graças a informatização, a sociedade necessita de pessoas mais ágeis e rápidas que 
saibam calcular com rapidez, sabemos que os jovens de hoje querem tudo pronto sem 
precisar pensar, considerando que a concorrência é muito alta e vence o que está bem 
preparado. 
O jogo é ainda uma ferramenta interessante que leva à compreensão do 
mundo em que vive. Pessoas que participam de jogos tem um desenvolvimento 
emocional, físico, cognitivo moral e social muito mais elevado. 
O professor necessita procurar meios de incentivar os alunos, estimulando o 
prazer em aprender matemática. “O jogo não deve ser escolhido ao acaso, mas fazer 
parte de um projeto de ensino do professor, que possui uma intencionalidade com essa 
atividade" (STAREPRAVO, 2009, p. 49). 
Nesta perspectiva, o presente trabalho visa contribuir para a melhoria das 
aulas de matemática para os alunos do Ensino Fundamental, bem como a inovação da 
prática educacional docente em busca do êxito na vida educacional do educando 
proporcionando uma aprendizagem mais significativa, prática e prazerosa. 
 
2 TEMA 
O presente trabalho baseia-se na importância do lúdico, por meio de jogos 
para o ensino de matemática no ensino fundamental, buscando auxiliar no 
desenvolvimento em relação ao conhecimento matemático, levando em conta a influência 
que tais atividades exercem sobre o processo de ensino aprendizagem, como 
concentração, respeito às regras, entre outros. 
MICHELE CORDEIRO
MICHELE CORDEIRO
MICHELE CORDEIRO
Repensar a veracidade disso
MICHELE CORDEIRO
Acredito que esse parágrafo não agregou muito. Indico retirá-lo.
MICHELE CORDEIRO
Uma parte aqui faz referência ao que já foi mencionado. Indico retirá-la! 
Michele cordeiro
Riscado
Michele cordeiro
Texto digitado
criatividade
8 
 
 
 
3 PROBLEMATIZAÇÃO 
Sabe-se que dentro de uma sala de aula existem diversos fatores que 
contribuem para o não aprendizado do aluno, como: problemas familiares, o espaço físico 
da escola, a metodologia utilizada na aula, todos estes fatores contribuem para o 
desinteresse, tornando as aulas de matemática “chatas”, gerando um obstáculo no 
entendimento. 
Analisando as aulas nota-se que o motivo é o formato tradicional e monótono 
da aula que não gera interesse e os alunos não identificam a utilidade desta 
aprendizagem em seu dia a dia, onde o professor detém o conhecimento e o aluno 
apenas reproduz (MACCARINI, 2010). Além disso, os conteúdos são decorados para a 
prova e depois ficam no esquecimento, ou seja, não são absorvidos o que torna o 
entendimento dos próximos conteúdos ainda mais difíceis. 
Por esse motivo define-se este Trabalho de Conclusão de Curso como uma, 
possível, ferramenta auxiliar nesse processo. Objetivando elencar a utilização de jogos 
de maneira lúdica na aplicação dos conceitos de matemática em situações do cotidiano, 
para que os conhecimentos possam ser captados de maneira ativa e participativa pelos 
alunos. 
 
4 OBJETIVOS 
4.1. OBJETIVO GERAL 
Utilizar jogos no aprendizado de matemática para os alunos do ensino 
fundamental, como uma ferramenta lúdica, visando uma maior assimilação do conteúdo 
bem como melhorar a qualidade de ensino dos alunos, na disciplina de matemática. 
 
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Fazer uma revisão da bibliografia sobre o uso de jogos no ensino da 
matemática para alunos do Ensino Fundamental. 
Michele cordeiro
Nota
memorizados
Michele cordeiro
Nota
Revisar pontuação e concordância
Michele cordeiro
Nota
padronizar ao longo do texto "ensino fundamental"
Michele cordeiro
Comentário do texto
revisar esta parte
9 
 
 
 
Evidenciar os efeitos do uso do lúdico na assimilação dos conteúdos em sala 
de aula: estímulo a curiosidade; desenvolver habilidades para criar estratégias; calcular 
e assimilar o conteúdo; e desenvolver a autoconfiança e concentração. 
 
5 METODOLOGIA 
Para a elaboração do presente trabalho de conclusão de curso, realizou-se 
uma revisão bibliográfica a respeito do uso do lúdico na aprendizagem da disciplina de 
matemática no Ensino Fundamental e também uma pesquisa descritiva sobre o tema “A 
importância do lúdico para o ensino da matemática no ensino fundamental”. 
O trabalho foi planejado de maneira a apresentar todos os aspectos que 
envolvem o uso do lúdico no ensino da matemática. Inicia-se pelo Papel do Professor no 
ensino da matemática,onde apresenta-se a importância deste nas diversas fases de 
desenvolvimento dos educandos, despertando o interesse pela matéria e 
consequentemente a sua assimilação. 
Na sequência traz o Conceito de Jogos, com o qual verifica-se que o educando 
participa ativamente, expressa suas emoções, fantasia, brinca. É um forte instrumento 
de aprendizagem. 
Por fim, aborda o uso do Jogo como ferramenta lúdica no Ensino da 
Matemática. Onde se verifica que o ensino vem passando por diversas reflexões onde se 
observa a necessidade de mudança na metodologia de ensino, para trazer o seu 
conteúdo mais próximo da realidade do educando e desta forma, fazer o seu aprendizado 
ser mais prazeroso e rápido. 
 
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
6.1 O PAPEL DO PROFESSOR NO ENSINO DE MATEMÁTICA 
 
Diversos autores como Alves (2001), Dante (1999), Giancaterino (2009), 
Huizinga (2007) e Smole (2000), relataram que os educadores têm buscado métodos 
Michele cordeiro
Nota
desenvolvimento..., cálculo e assimilação do ..., desenvolvimento de
Michele cordeiro
Nota
Revisar pontuação, acentuação
Michele cordeiro
Nota
repetição de "onde"
10 
 
 
 
diferentes para superar as dificuldades em sala de aula em relação à aprendizagem dos 
conteúdos matemáticos de seus alunos. 
A matemática é muito importante na vida do aluno, pois ajuda com o 
desenvolvimento do seu raciocínio e na resolução dos problemas do cotidiano. “É preciso 
desenvolver no aluno a habilidade de elaborar um raciocínio lógico e fazer uso inteligente 
e eficaz dos recursos disponíveis, para que ele possa propor boas soluções às questões 
que surgem em seu dia-a-dia, na escola ou fora dela.” (DANTE, 1999, p.11-12). Assim, 
compete ao professor estimular e despertar o interesse no aluno pela matemática, 
fazendo uso de um método mais dinâmico e criativo, contribuindo para uma 
aprendizagem satisfatória para todos (SMOLE, 2000). 
Atualmente, já não há mais espaço para o professor embasado no método 
tradicional de ensino de matemática, onde ele é o detentor, transmissor do conhecimento 
e o aluno mero receptor. Maccarini (2010) corrobora sobre o professor e o aluno nesta 
perspectiva tradicional de ensino: 
 
Na concepção tradicional de ensino da matemática, evidenciam-se dois papéis 
bem distintos no processo do ensinar e do aprender: Do professor que ensina, 
avalia, pergunta, cobra, enfim, detém o saber, o poder e o controle sobre o que 
ensina e deve ser ensinado; do aluno – que aprende, busca o saber que não 
possui, responde. Reproduz o que o professor ensina, somente é avaliado (não 
participa do processo de avaliação), enfim, é um ser passivo que só recebe o 
saber. A responsabilidade pela aprendizagem recai toda sobre o aluno 
(MACCARINI, 2010, p. 12). 
 
Sabe-se que esta metodologia não condiz com a realidade vivenciada hoje, 
onde tudo está transformando-se muito rápido, onde a informação e conhecimento está 
cada vez mais acessível, por meio das tecnologias. O aluno leva esta bagagem à sala de 
aula, quebrando assim a ideia tradicional de que apenas o professor é o detentor do 
conhecimento. É preciso considerar o aluno como ser ativo e detentor de conhecimento 
no processo de aprendizagem de matemática. 
Para Giancaterino (2009, p. 164) “o processo de aprendizagem é como uma 
construção, contínua e mutável, que requer de nós, professores de Matemática, 
constante adaptação para que possamos retirar desse processo o melhor e aproveitar 
todas as suas etapas.” 
Michele cordeiro
Nota
repetição de "onde"
Michele cordeiro
Nota
estão cada vez
11 
 
 
 
O professor no ensino de matemática, exerce um papel fundamental como um 
orientador, instigador e mediador entre o conhecimento e o aluno (MACCARINI, 2010). 
O professor na figura desse elo entre aluno e o conhecimento, pode ser visto como um 
facilitador na busca de conhecimento. Como facilitador no processo de ensino, o 
professor deve utilizar de ferramentas que visem facilitar a aprendizagem, tornando-a 
mais atrativa para os alunos. Dentre as ferramentas que podem facilitar a aprendizagem, 
aponta-se o jogo, como ferramenta lúdica de ensino. 
Usar os jogos no ensino de matemática é fazer com que os educandos 
aprendam de uma maneira diferenciada o conteúdo, despertando o interesse do aluno. 
Segundo Alves (2001 apud SANTOS, 2009, p. 8), os jogos vêm sendo muito pesquisado 
como método de ensino, principalmente por professores dos primeiros anos do ensino 
fundamental, enquanto nos demais anos da educação básica esta técnica é utilizada com 
menor frequência. 
Piaget (1964) nos mostra que é notável a importância de cada estágio do 
desenvolvimento para formação humana, e a ligação entre eles. O equilíbrio entre 
adaptação, assimilação e acomodação que comandam as passagens dos estágios, as 
quais devem receber muita atenção e atendimento, pois nesse processo acontece a 
progressão do conhecimento. Segundo a Teoria de Piaget (1964), o desenvolvimento 
cognitivo se dá por assimilação e acomodação. O indivíduo constrói esquemas de 
assimilação mentais para abordar a realidade. É através das acomodações que leva 
construção de novos esquemas de assimilação em que se dá o desenvolvimento 
cognitivo. 
Os professores devem conhecer as fases de desenvolvimento das crianças e 
propor jogos de acordo com sua idade (Piaget 1978). O jogo de exercício é relacionado 
como um período sensório motor até 2 anos de idade, período para suprir as 
necessidades. Exemplo: o bebê mama para sobreviver, somente pelo prazer de mamar. 
Já o jogo simbólico usa-se na fase pré-operatória dos 2 aos 6 anos de idade, 
propicia prazer, usa como simbolismos fatores e elementos de seu cotidiano, trazendo 
Michele cordeiro
Nota
Revisar pontuação, acentuação
Michele cordeiro
Nota
Acredito que dentro da subseção "O papel do professor no ensino de matemática"não deveriam tratar sobre jogos pois as duas próximas seções foram dedicadas à isso.
12 
 
 
 
uma melhor compreensão de mundo para a criança. Exemplo: a imitação do papai e da 
mamãe. 
O jogo de regras é bem-vindo no período operacional concreto a partir dos 7 
anos de idade, na qual o pensamento começa a se organizar, onde a criança aprende 
o limite entre o espaço e tempo do que é certo ou errado, do que se pode ou não pode 
fazer. Exemplo: Tomadas de decisão e planejar suas jogadas. 
A partir dos onze anos, inicia-se o último período de desenvolvimento mental 
iniciado na adolescência e prolonga-se até a idade adulta, o operacional-formal este 
período é caracterizado pela capacidade de raciocinar com hipóteses verbais e não 
somente com materiais concretos. Trata-se do pensamento proposicional, pelo qual o 
adolescente, ao raciocinar, manipula e utiliza hipóteses. Para Piaget (1978), uma fase se 
relaciona com a outra, começando desde quando bebê e prossegue, passando pela 
assimilação, pelo simbolismo até chegar à acomodação. 
O educador nesse processo deve levar em consideração a importância do 
conhecimento das fases de desenvolvimento humano, tendo entendimento das 
particularidades de cada estágio, e saber quais as melhores abordagens pode utilizar 
quando necessário, ajudando seus alunos no desenvolvimento das habilidades ou 
estimulando a aquisição de conhecimento e de novos saberes. 
 
6.2 CONCEITO DE JOGO 
 
No Minidicionário Sacconi (1996) “os jogos são tidos como passatempo 
recreativo sujeito a certas regras, e forma esportiva por mero divertimento, geralmente 
passatempo infantil”. O jogo é uma das raras atividades espontâneas das crianças, que 
permite compreender suas representações e o desenvolvimento de suas estruturas 
cognitivas. 
O jogo traça um paralelo entre estágios de desenvolvimento físico e intelectual 
das crianças (HUIZINGA, 2007). Sendo de suma importância para a criança, pois através 
dele ela aprende a expressar suas emoções, se comunicar com o mundo, criar novos 
Michele cordeiro
Nota
troque "do que" por "o que" 
Michele cordeiroNota
Revisar concordâncias
Michele cordeiro
Realce
Michele cordeiro
Nota
Nesta subseção, o conceito de jogo e suas características deveriam ser tratados independente da aplicação no ensino de matemática.
13 
 
 
 
mundos, fantasiar, portanto o jogo é mais que uma brincadeira, é um forte instrumento 
de aprendizagem, pois cabe ao adulto o papel de observar este desenvolvimento 
(ALMEIDA, 2005). 
Pelo fato de o jogo ser uma atividade que traz prazer e estimula as emoções, 
também motiva a criatividade e torna-se contagiante trazendo a participação dos alunos 
por meio de sua atratividade. Com os jogos, os alunos assumem o papel principal, 
solucionando possíveis problemas que para elas tem importância, permitindo até mesmo 
resolverem conflitos internos, que podem passar despercebidos aos olhos de um adulto 
(ALMEIDA, 2005). 
Conforme Aroeira et al (2006) no jogo, as crianças recebem inúmeros 
benefícios, como o prazer, pois esse papel foi escolhido por elas, ficam livres dos 
comandos de adultos, sentem felicidade e estímulo para realizarem inúmeras 
descobertas, testando, fazendo novas explorações e experimentações. 
 A importância de utilizar os jogos no meio escolar traz resultados positivos 
com mais rapidez, levando a interação dos alunos, o respeito entre ganhadores e 
perdedores, oferecendo uma prática educativa e recreativa como ferramenta educacional 
desenvolvendo o raciocínio lógico, físico e mental. 
Os jogos trazem combinações, aventuras, ensinam a correr riscos, a tomada 
de decisões, a ceder, interagir, o respeito entre os jogadores; é uma prática educativa e 
recreativa que traz uma melhor interação onde desenvolve o caráter social trazendo o 
respeito, a cooperação e a ajuda mútua entre os jogadores, além de diminuir o stress, 
melhora a concentração dos alunos, pois eles podem experimentar e explorar as 
estratégia desenvolvendo o raciocínio lógico para que aprenda de verdade e não 
somente adquira o aprendizado mecanizado ou decorado. 
É por isso que os professores devem fazer uso dos jogos em suas aulas como 
práticas pedagógicas para trazer a assimilação dos conteúdos por meio dele. Essa 
técnica é muito poderosa que deve ser utilizada por professores de matemática para o 
seu ensino. 
Michele cordeiro
Nota
Revisar pontuação, acentuação (crase)
Michele cordeiro
Nota
e estimula o respeito..
Michele cordeiro
Realce
Michele cordeiro
Realce
Michele cordeiro
Comentário do texto
Revise esta parte
14 
 
 
 
 O jogo deve ser utilizado como um facilitador para a aprendizagem, com 
muitas oportunidades para a construção de ideias e a memorização de processos, visto 
que a sua repetição é mais agradável do que a resolução de uma centena de exercícios. 
Nesse sentido corrobora Grando: 
As posturas, atitudes e emoções demonstradas pelas crianças, enquanto se joga, 
são as mesmas desejadas na aquisição do conhecimento escolar. Espera-se um 
aluno participativo, envolvido na atividade de ensino, concentrado, atento, que 
elabore hipóteses sobre o que interage, que estabeleça soluções alternativas e 
variadas, que se organize segundo algumas normas e regras e, finalmente, que 
saiba comunicar o que pensa, as estratégias de solução de seus problemas. 
(GRANDO, 2000, p.17) 
 
 
 6.3 JOGO COMO FERRAMENTA LÚDICA NO ENSINO DE MATEMÁTICA 
 
O ensino da matemática vem passando por críticas na maneira como está 
sendo ensinada, considerando que ainda se usa a metodologia tradicional de ensino e 
essa não condiz com a realidade dos alunos de hoje, que são os protagonistas do 
processo de ensino-aprendizagem. Diante disso, há a necessidade de mudança, de 
atualização e da utilização de diferentes metodologias e instrumentos de ensino, com 
novas formas de pensar e aprender, para que não seja uma disciplina em que ocorra a 
mera transmissão de conteúdos totalmente desprovidos de significado. 
Nessa perspectiva, o professor que incorpora a utilização de tendências 
metodológicas diferenciadas, possibilita ao aluno a compreensão reflexiva na 
aprendizagem. Uma metodologia prazerosa são os jogos, os quais, conseguem 
resultados positivos em sala de aula, introduzindo uma dinâmica promotora de muita 
motivação para os alunos, e constituindo, para o professor, uma experiência gratificante. 
Colabora com os nossos pensamentos o que Silva menciona: 
 
Ensinar por meio de jogos é um caminho para o educador desenvolver aulas mais 
interessantes, descontraídas e dinâmicas, podendo competir em igualdade de 
condições com os inúmeros recursos a que o aluno tem acesso fora da escola, 
despertando ou estimulando sua vontade de frequentar com assiduidade a sala 
de aula e incentivando seu envolvimento nas atividades, sendo agente no 
processo de ensino e aprendizagem, já que aprende e se diverte, 
simultaneamente (SILVA, 2004, p.26). 
Michele cordeiro
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revisar
Michele cordeiro
Realce
Michele cordeiro
Comentário do texto
Revisar esta parte
15 
 
 
 
 
Todo jogo, seja da natureza que for, desafia, encanta, traz alegria, surpreende. 
“[...] por sua dimensão lúdica, o jogar pode ser visto como uma das bases sobre a qual 
se desenvolve o espírito construtivo, a imaginação, a capacidade de sistematizar e 
abstrair e a capacidade de interagir socialmente” (SMOLE et al, 2007, p.10). 
Os jogos, segundo os autores Kami (1991) e Krulik (1993 apud SMOLE et al, 
2007, p.11-12), têm os seguintes significados em relação às necessidades de 
aprendizagem pelo jogo em aulas de matemática: 
 O jogo deve ser para dois ou mais jogadores, sendo, portanto, uma 
atividade que os alunos realizam juntos; 
 O jogo deverá ter um objetivo a ser alcançado pelos jogadores, ou seja, ao 
final, haverá um ganhador; 
 O jogo deverá permitir que os alunos assumam papéis interdependentes, 
opostos e cooperativos, isto é, os jogadores devem perceber a importância de cada um 
na realização dos objetivos do jogo, na execução das jogadas, e observar que um jogo 
não se realiza a menos que cada jogador concorde com as regras estabelecidas e 
coopere seguindo-as e aceitando suas consequências; 
 O jogo precisa ter regras preestabelecidas que não podem ser modificadas 
no decorrer de uma jogada, isto é, cada jogador deve perceber que as regras são um 
contrato aceito pelo grupo e que sua violação representa uma falta; havendo o desejo de 
fazer alterações, isso deve ser discutido com todo o grupo e, e no caso de concordância 
geral, podem ser impostas ao jogo daí por diante; 
 No jogo, deve haver possibilidades de usar estratégias, estabelecer planos, 
executar jogadas e avaliar a eficácia desses elementos nos resultados obtidos, isto é, o 
jogo não deve ser mecânico e sem significado para os jogadores. 
 O educador precisa tomar cuidado quando for trabalhar com jogos 
pedagógicos, já que precisa ter um objetivo específico e claro, para acontecer de forma 
significativa o processo de ensino e aprendizagem, caso contrário, as atividades 
representarão apenas um jogo para passar o tempo. A “perspectiva do jogo na educação 
matemática não significa ser a ‘matemática transmitida de brincadeira`, mas a 
Michele cordeiro
Realce
Michele cordeiro
Riscado
Michele cordeiro
Texto digitado
acontecendo de maneira significativa no 
Michele cordeiro
Nota
revisar aspas
16 
 
 
 
‘brincadeira que evolui até o conteúdo sistematizado` (MOURA, 1990 apud 
BRENELLI,1996, p.24). 
Conforme SMOLE et al. 
 
Trabalhar com jogos envolve o planejamento de uma sequência didática. Exige 
uma série de intervenções do professor para que, mais que jogar, mais que 
brincar, haja aprendizagem. Há que se pensar como e quando o jogo será 
proposto e quais possíveis explorações ele permitirá para que os alunos 
aprendam (2007, p.15). 
 
Antes de apresentar o jogo aos alunos, deve haver critérios e clareza tanto 
para escolher o jogo, como para refletir sobre qual jogo escolher, e se através desse jogo 
alcançará o objetivo ao qual se propõe, a compreensãode conceitos matemáticos. 
Uma maneira de o professor observar se o jogo escolhido vai surtir efeito 
positivo é jogando, por isso, “leia as regras e simule jogadas verificando se o jogo 
apresenta situações desafiadoras aos alunos, se envolve conceitos adequados àquilo 
que você deseja que eles aprendam, levando ao desenvolvimento do raciocínio e da 
cooperação entre eles” (SMOLE et al, 2007, p.14). 
O aplicador precisa também se ater à questão de fácil e difícil. Se o jogo é 
muito fácil ou muito difícil, pode fazer com que os alunos se desmotivem e o objetivo não 
será alcançado, por isso, deve ser uma proposta que desperte o desejo de querer mais. 
O professor deve ser o mediador desse processo, desde a forma como vai apresentar o 
jogo, a organização da sala, o tempo, a forma de registros e explorações. 
Um aspecto importante a pensar é o tempo, pois autores afirmam que não é 
na primeira vez que se joga que haverá compreensão por parte do aluno. O “tempo de 
aprender exige que haja repetições, reflexões, discussões, aprofundamento e mesmo 
registros’’ (SMOLE et al, 2007, p.17). 
Um ponto importante é a produção de um registro do jogo, a partir do qual o 
professor tem uma ferramenta importantíssima de avaliação. 
A educação através de atividades lúdicas estimula significativamente as 
relações cognitivas, afetivas sociais, além de proporcionar atitudes de crítica e criação 
nos educandos que se envolvem nesse processo. 
Michele cordeiro
Nota
redundância
Michele cordeiro
Realce
Michele cordeiro
Realce
Michele cordeiro
Nota
desde ... até ...
17 
 
 
 
De acordo com Alves (2001 apud SANTOS, 2009), a importância da 
matemática, de um modo geral, é indiscutível, e o seu aprendizado utilizando a 
metodologia tradicional mostra-se deficiente. Para que essa situação mude é necessário 
que os educadores inovem sua didática, utilizando os jogos como um método facilitador 
de aprendizagem, o brincar na escola não é somente atividade recreativa de distração. 
O ensino da matemática ocorre quando os docentes têm o controle de 
situações e estimulam os alunos, fazendo com que eles analisem, pensem, interpretem, 
alçando teorias, buscando e descobrindo as inúmeras saídas e apontar suas ideias, e 
demonstrar suas emoções (MOURA, 2007). 
O perfil do educando mudou tornando-se necessário a alteração da 
metodologia de ensino para que possam entender o uso em sua vida. Assim, torna-se 
necessário a mudança da didática tradicional para uma forma mais atraente, prazerosa 
e dinâmica ao educando, trazendo a motivação e o aprendizado. 
No Brasil, os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática (PCN´s, 
1998), do Ministério de Educação e Cultura (MEC), em relação à inserção de jogos no 
ensino de Matemática, pontuam que eles: 
 
Constituem uma forma interessante de propor problemas, pois permitem que 
estes sejam apresentados de modo atrativo e favorecem a criatividade na 
elaboração de estratégias de resolução de problemas e busca de soluções. 
Propiciam a simulação de situações-problema que exigem soluções vivas e 
imediatas, o que estimula o planejamento das ações (PCN, 1998, p. 46). 
 
 Sendo assim, a utilização de jogos como um meio facilitador para a 
aprendizagem torna-se necessário. Adotar jogos nas aulas de matemática é dar a chance 
aos alunos de desbloquear as incapacidades e dificuldades apresentadas ao tentar 
interpretar as situações problemas, pois para eles não é fácil entender e aprender 
matemática. 
Os jogos devem ser bem planejados como um método pedagógico eficiente 
para a construção do conhecimento matemático. Na atualidade são utilizados jogos 
matemáticos que podem transformar a sala de aula num ambiente acolhedor, diferente e 
divertido; ajudando e facilitando no processo de ensino-aprendizagem, trabalhando o 
Michele cordeiro
Nota
Revisar concordância
Michele cordeiro
Nota
Marked definida por Michele cordeiro
Michele cordeiro
Realce
18 
 
 
 
raciocínio lógico para que o aluno pense para agir e busque a melhor solução do 
problema exposto. 
 
Usamos a matemática direta ou indiretamente desde a nossa infância, e 
podemos ver que as crianças desenvolvem noções matemáticas mesmo antes 
de entrar na escola, pois elas estão em constante contato com placas, letreiros, 
jornais e revistas, seu cotidiano é rico em informações, e a escola tem a função 
de dar continuidade ao processo de aprendizagem na matemática (MOURA, 
2007, p. 41). 
 
Alves (2005) destaca a importância dos jogos nas aulas de matemática, sendo 
que este se apresenta como uma atividade lúdica, colaborando para que de maneira 
prazerosa auxilie na aprendizagem, contribuindo com o trabalho do professor no que se 
refere ao identificar as dificuldades apresentadas e solucionando-as. 
Grando (2000) aponta vantagens e desvantagens no uso do lúdico no ensino 
da matemática. Como algumas das vantagens encontramos a motivação, criatividade, 
socialização e fixação de conteúdo. Isso nos leva a acreditar como o uso do lúdico ajuda 
o aprendizado e desenvolvimento dos educandos e vem de encontro ao seu perfil atual. 
Por outro lado, como desvantagens temos o entendimento do jogo somente 
como uma diversão e não um aprendizado. Os alunos jogam e se sentem motivados 
apenas pelo jogo, sem saber porque o jogam. Caso isso ocorra o lúdico não alcançará o 
seu objetivo no adquirir o entendimento do conteúdo. Para que isso não ocorra a 
utilização do jogo em sala precisa ser planejada pelo professor, é preciso que essa 
atividade seja significativa para os alunos e efetiva para o aprendizado. 
 
6.3.1 EXEMPLOS DE JOGOS E SUAS APLICAÇÕES 
 
Tratando da educação infantil, para Piaget (1978), o jogo é visto como próprio 
da infância, constitui-se em expressão e condição para o desenvolvimento. Há diversos 
jogos que podem ser utilizados na educação infantil com ênfase na concentração, como 
os jogos com blocos de encaixe, pega varetas, memorização por meio do jogo da 
memória e aquisição de conceitos matemáticos, como a amarelinha. Ao brincar de 
amarelinha a criança aprende regras, respeitando sua vez de jogar, além de ver o 
Michele cordeiro
Realce
Michele cordeiro
Comentário do texto
substitua pois não fez sentido
Michele cordeiro
Riscado
que o uso
Michele cordeiro
Riscado
Michele cordeiro
Texto digitado
e 
19 
 
 
 
emprego dos números na contagem e como estabelecimento de ordem, na ordem de 
cada criança jogar. 
Nos anos iniciais do ensino fundamental, 1º ao 5º Ano, existem diversas 
atividades lúdicas que podem ser desenvolvidas visando o ensino de conteúdos 
matemáticos, como brincadeiras populares que envolvam contagem, bingo, dominós, 
jogos de tabuleiro, entre outros. 
Para os alunos mais velhos, nos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º 
Ano), também há muitos jogos que podem ser utilizados ou até mesmo criados 
juntamente com os alunos, trazendo a leveza da ludicidade para a sala de aula. O jogo 
Dominó humano, além de colaborar na socialização do aluno com os demais colegas da 
sala, desenvolve o raciocínio lógico e conceitos matemáticos. Para jogar, são distribuídas 
fichas de forma aleatória entre os alunos. A professora pede para que um deles se levante 
e vá para a frente da lousa e comece a ler o que tem na sua ficha. O aluno lê, por exemplo: 
eu tenho 10, quem tem 4x5? O aluno que tiver com o resultado vai ao lado do primeiro 
aluno e assim vai até formar um dominó com a participação de todos os alunos da sala. 
 
 
Fonte: http://ensfundamental1.wordpress.com/407-2/415-2/ 
Esse jogo, além de fácil confecção, é adaptável, pois as fichas podem ser 
alteradas, aumentando o valor dos números ou mudando a operações, podendo assim 
trabalhar as quatros operações básicas da matemática, adição, subtração, multiplicação 
e divisão. Essa versatilidade permite que o dominó humano possa ser jogado por alunos 
http://ensfundamental1.wordpress.com/407-2/415-2/
Michele cordeiro
Riscado
Michelecordeiro
Texto digitado
as
Michele cordeiro
Riscado
Michele cordeiro
Texto digitado
:
20 
 
 
 
dos anos iniciais e finais do ensino fundamental, apenas adequando as fichas do jogo ao 
conteúdo de cada turma. 
Para o ensino de juros compostos, nos anos finais, um exemplo de jogo que 
pode ser utilizado é o jogo do ônibus, citado por Pin, Melo, Silva e Uribe (2016), consiste 
em uma simulação, os alunos são passageiros de um ônibus, estipula-se um valor inicial 
para a passagem e quantidade de paradas do ônibus, a cada parada cobra-se uma taxa 
em porcentagem para acréscimo no valor da passagem. Calcula-se o novo valor da 
passagem a cada parada. 
O jogo do ônibus é adaptável, pois o preço inicial da passagem, o número de 
paradas e a taxa em porcentagem podem ser alteradas. Neste jogo visando o ensino de 
juros compostos, o valor da passagem representa o capital, o número de paradas 
representa o tempo de investimento e a taxa de acréscimo da passagem representa a 
taxa de juros. 
A versatilidade dos jogos permite que os próprios alunos participem da sua 
elaboração e até mesmo façam parte do jogo, como no dominó humano e no jogo do 
ônibus e são passíveis de alterações, para adequá-los à faixa etária dos alunos e ao 
conteúdo a ser aprendido. 
 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Este projeto teve a finalidade de reafirmar, através de uma pesquisa 
bibliográfica, que o uso do lúdico com os alunos do ensino fundamental, em sala de aula, 
auxilia em despertar o prazer pela aprendizagem, estimular a curiosidade, desenvolver 
habilidades para criar estratégias, aumentar sua participação e como resultado melhorar 
a assimilação do conteúdo da disciplina de matemática. 
A utilização de jogos como ferramenta lúdica em sala de aula traz ao educando 
a oportunidade de despertar-se para a criatividade, motivação, prazer e interesse. O jogo 
desafia o aluno a buscar soluções para determinada situação e quando se sente 
desafiado o aluno tem interesse em mostrar seus conhecimentos, e a parte lúdica traz 
prazer pela atividade. 
Michele cordeiro
Riscado
Michele cordeiro
Texto digitado
e
Michele cordeiro
Riscado
Michele cordeiro
Texto digitado
.Os
Michele cordeiro
Nota
revise a pontuação 
Michele cordeiro
Riscado
Michele cordeiro
Texto digitado
trabalhado, revisado...
21 
 
 
 
Apesar da importância de metodologias diferenciadas de ensino por parte do 
professor, é preciso que o aluno esteja predisposto a aprender matemática. É necessário 
atenção, concentração e interesse que são possíveis de despertar no aluno por meio de 
jogos. Constata-se que a intervenção com jogos corrobora com esse processo. 
O desenvolvimento do presente trabalho nos proporcionou a exploração do 
lúdico na aplicação de jogos nas aulas de Matemática com a intenção de resgatar o 
prazer dos alunos no desenvolvimento das atividades e foco nas atividades. 
Ensinar Matemática depende muito mais da capacidade do professor de 
encontrar um caminho em meio à experiência que seus alunos trazem para a sala do que 
da execução de um plano extremamente minucioso e elaborado. É necessário, portanto, 
que, visualize a Matemática permeando o cotidiano. Além disso, evidenciar as diversas 
oportunidades de se apresentar conceitos matemáticos por meio de jogos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Michele cordeiro
Comentário do texto
Está sem sentido. Revise
Michele cordeiro
Riscado
Michele cordeiro
Comentário do texto
"exploração do lúdico teoricamente" 
22 
 
 
 
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