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Jogos Educativos em matemática no ensino fundamental II

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1 de 19 
 
Aluno (a): Kelly Costa Da Silva, concludente do curso de Licenciatura em Matemática na 
UNESA. 
Professor (a) da UNESA: Daniel Portinha Alves, mestre em Educação Matemática 
JOGOS EDUCATIVOS EM 
MATEMÁTICA NO ENSINO 
FUNDAMENTAL II 
 
 
 
 
Kelly Costa Da Silva 
MsC. Daniel Portinha Alves 
 
 
RESUMO 
Neste trabalho, pretende-se mostrar a importância da utilização dos jogos e 
brincadeiras, no Ensino da Matemática, buscando compreender e apresentar 
contribuições no processo de desenvolvimento da criança no Ensino Fundamental II. Os 
jogos não se constituem apenas em uma forma de entretenimento, na qual crianças 
gastam energia, mas sim, em meios que contribuem e enriquecerem o desenvolvimento 
intelectual das mesmas. A utilização de jogos e brincadeiras no Ensino Fundamental é 
de fundamental importância para o desenvolvimento das crianças, sendo um facilitador 
no processo ensino aprendizagem. Desta forma, esse tema foi escolhido mediante as 
dificuldades apresentadas pelos alunos, sobre a interpretação e resolução de problemas, 
na pratica de sala de aula, visando auxiliar no entendimento e aplicação do 
conhecimento Matemático. Uma vez, que esse, muitas vezes, é visto como um 
amontoado de cálculos e formulas. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Jogos - Matemática; Ensino – Aprendizagem; 
Educação-Matemática. 
 
 
 
 
 
 
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. 
 
 
1 INTRODUÇÃO: 
 
Tal interesse pelo tema aconteceu após a minha passagem pela sala de aula 
durante o período do meu Estágio Supervisionado, quando na ocasião pude perceber 
claramente o desinteresse ou o medo dos alunos pela disciplina. Segundo alguns, as 
aulas são maçantes e chatas. É raro encontrar em uma turma mais do que três alunos 
que se interessem pela disciplina. Outros ainda insistem em questionar as utilidades 
daquelas formulas cansativas no cotidiano ou onde aplicarão aquele tipo de 
conhecimento. 
 
Em vista das seguintes dificuldades apresentadas de muitos alunos, teóricos tem 
discutido o ensino da matemática. Classificado como ciência rigorosa pelos próprios 
alunos, o que torna preocupante a falta de interesse dos jovens pelo estudo deste 
assunto. Com regras, fórmulas e cálculos não fazem sentido para a maioria dos alunos 
porque eles simplesmente copiam a prática desestimulando o aprendizado. Os alunos 
não entendem a lógica do desenvolvimento da fórmula e reproduzem solução indicada 
pelo professor podendo ser resolvida com uma pequena análise e raciocínio. 
 
 A Matemática é uma ciência que tem por objetivo desenvolver e resolver 
situações-problemas, procurando estimular e resolver um raciocínio lógico, interligando 
as questões do estudo da Matemática com situações práticas habituais, entre muitas 
outras aplicações destinadas a pratica de habilidade das necessidades da vida humana. 
 
A Matemática é uma das ciências mais utilizadas em nossa vida diária. Quando 
éramos pequenos, encontramos problemas com suas aplicações todos os dias. Não é 
fácil entender e aprender matemática. Por exemplo, no processo de alfabetização das 
crianças, é necessário entender que elas não podem pensar logicamente, e é preciso 
incentivá-las a encontrar soluções para os problemas. 
 
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. 
 
Consideramos que a Educação Infantil ocupa um papel crucial nesse processo, 
pois se trata do período apropriado para a construção de novos conhecimentos. Dentre 
os principais conhecimentos que serão construídos nessa etapa da escolar, destacamos a 
inserção do aluno dentro de uma concepção voltada para a construção do conhecimento 
elaborado pela própria criança, sendo seu professor o principal mediador. 
 
 O desafio de reconstruir conhecimento e estimular a aprendizagem de forma 
prazerosa, valorizar o conhecimento e o comportamento dos alunos, propondo um 
levantamento permanente da técnica de uso para que lhe dê sentido e ação. 
Constantemente procurando maneiras de tornar o curso mais agradável e interessante 
para aqueles alunos que não entendem o que e ensinado e torná-los conscientes de si 
mesmos a importância da disciplina em suas vidas. De acordo com Garcia (2017, p. 35), 
“uma das abordagens diferenciadas em sala de aula são os jogos, que constituem uma 
importante ferramenta de ensino”. 
 
Portanto, é fundamental que os educadores incentivem e criem condições 
adequadas para a construção e conhecimento pessoal para os alunos, aprenderem 
matemática de uma forma significativa é essencial. Desenvolvendo a autonomia social, 
moral e intelectual dos alunos. 
 
Assim, usam os “Jogos Educativos” para priorizar a construção do conhecimento 
através de atividades que despertam o interesse dos alunos. O uso dos jogos e 
brincadeiras é uma excelente alternativa para estudantes sentir se motivados e 
interessados pelas atividades, alcançando assim, o saber matemático. 
 
“[...] a introdução de jogos como estratégia de ensino-aprendizagem 
na sala de aula é um recurso pedagógico que apresenta excelentes 
resultados, pois cria situações que permitem ao aluno desenvolver 
métodos de resolução de problemas, estimula a sua criatividade num 
ambiente desafiador e ao mesmo tempo gerador de motivação, que é 
um dos grandes desafios ao professor que procura dar significado aos 
conteúdos desenvolvidos.”, (BARBOSA; CARVALHO, 2009, p.3). 
 
Portanto, ajuda a construir uma atitude positiva em relação aos erros evolutivos. 
A crítica e a intuição em termos de emoção, cooperação, respeito mútuo e iniciativa 
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. 
 
pessoal são vitais para o desenvolvimento social dos cidadãos. Os jogadores farão 
cálculos mentais e compreenderão que a paciência é uma virtude essencial, porque os 
erros colocam tudo em risco. Eles vão refletir sobre suas estratégias erradas, encontrar 
erros, corrigi-los e vão vencer. 
 
Por sua vez, os educadores devem ser deliberados na escolha dos jogos, a fim de 
complementar atividade regular em sala de aula e o método a ser estudado. Como 
Garcia (2017, p. 37) revelou, “cabe ao professor contextualizar os jogos pedagógicos 
inserindo-os no planejamento anual a partir de uma sondagem com os estudantes sobre 
suas principais dificuldades em matemática.”. 
 
A escolha do jogo visa tornar a abstração da matemática mais próxima da 
situação real dos alunos. Estimular o interesse dos alunos no conhecimento e, assim, 
aumentar a frequência e a participação nas atividades escolares. Desta forma, as 
aplicações de jogos possam e devem ser reorganizados a usar continuamente técnicas 
que permita o melhor uso de acordo com a finalidade pedagógica. Os jogos também 
podem ajudar os professores a avaliar e determinar a dificuldade de todos os alunos, 
sem que percebam. 
 
Atrair a atenção e o desejo dos alunos por meio de jogos é uma estratégia de 
ensino muito boa eficiente, mas ainda raramente usado em ambientes escolares. O 
professor precisa planejar use jogos para simplificar o processo de ensino, fornecer 
conhecimento e fortalecer o conteúdo do aplicativo. Ribas (2016, p.4) dizem-nos que “o 
professor de Matemática necessita incorporar recursos que possam dinamizar o processo 
de ensino desta disciplina e consiga mobilizar a atenção e a participação dos educados”. 
 
2. Jogos educativos como ferramentas de aprendizagem 
 
Muitos alunos apresentam dificuldade com a matemática, cheia de regras e 
fórmulas, sem qualquer significação com o seu mundo, e se acham incapazes de 
aprender. Não é fácil despertar o interesse nesta importante disciplina que está inserida 
no cotidiano das pessoas, em quase todas as ciências. 
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. 
 
 
A maioria dos alunos expressou medo e insatisfação com as aulas de 
matemática, 
Tornando o processo de aprendizagem repleto de complicações. Nós também temos 
uma geração de alunos que não querem pensar e esperam que tudo esteja pronto e 
completo. Vários educadores procuraram métodos diferenciados que podem superar 
dificuldades,aproximar a matéria do cotidiano dos alunos, evitar a insatisfação com a 
matéria e subverter a matemática duro. 
 
O ensino desta disciplina requer a utilização de ferramentas adequadas ao ensino 
de competências para a construção do conhecimento dos jovens. Os educadores devem 
criar um ambiente estimulante que estimule a curiosidade, o espírito cooperativo e o 
prazer de aprendizagem dos alunos. Com exceção da aprendizagem intermediária, eles 
permitem que todos cooperem uns com os outros e encontrem soluções para desafios 
em outras disciplinas. 
 
Os jogos vêm a favorecer a concentração, habilidades, respeito, pois, exigem 
regras a serem cumpridas e seguidas, pois os conflitos acontecem no meio social e o 
respeito mutuo que faz onde o aluno tenha o desenvolvimento com uma aprendizagem 
significativa. A troca de informações por meio de jogos traz uma significativa 
socialização da matemática aos alunos, permitindo que eles aprendam e interajam com 
os colegas. 
 
Não é uma tarefa fácil introduzir os jogos e de que forma levar o aluno a pensar 
em aprender com os jogos dentro da escola. Esse é um grande desafio, pois os jogos 
podem causar erros e não estamos preparados para cometer erros na vida. Isso ajuda a 
orientar os alunos a pensar e raciocinar. Essa é a melhor estratégia, o melhor 
movimento, se estiver correto. O jogo exige rapidez nas decisões, agilidade, desenvolve 
uma visão espacial, o diálogo é a melhor solução para resolução dos problemas na vida. 
 
Em um paradigma de aprendizagem significativo, atividades divertidas 
promovem muito a cognição, as relações emocionais e fornecem o desenvolvimento de 
atitudes críticas. Brincar, no ambiente escolar, é excelente para evolução do aluno. A 
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. 
 
ludicidade contribui para a estruturação do pensamento reflexivo do estudante, bem 
como sua participação na edificação do seu conhecimento e habilidades, valorizando o 
respeito à liberdade de pensar, o incentivo à descoberta e o encorajamento à 
criatividade. 
 
 Quando uma situação lúdica é intencionalmente criada pelo professor, revela-se 
a sua dimensão educativa. O recurso estimula o interesse, a construção e a assimilação 
de conceitos, desenvolvendo a conduta social do indivíduo. 
 
Jogar constitui uma atividade natural que compõe os processos mentais do 
indivíduo, enriquecendo a argumentação, a organização do pensamento crítico, a 
intuição e a criação de estratégias, que podem ser constantemente revisadas, sem 
demandar qualquer exigência ou obrigação. 
 
Jogos matemáticos reduzem a avaliação negativa do assunto e constituem 
maneira interessante de fazer perguntas. Eles são dispositivos eficazes para a memória 
conteúdo, porque eles terão discussões em grupo para chegar a um acordo no processo 
de cumprimento das regras, Criatividade, para ensinar os indivíduos a pensar de forma 
independente na construção do conhecimento Lógica matemática. 
 
Essas competições ligam conceitos matemáticos abstratos com concretos e 
promovem a inter-relação desses dois universos. Os alunos estabelecem relações causais 
entre os fatos e buscam estratégias para resolver situações polêmicas. Esta etapa é muito 
útil para que os professores encontrem lacunas no ensino e observem o 
desenvolvimento da aprendizagem. 
 
A simulação de jogos requer soluções rápidas e organizadas para os impasses, 
estabelecendo uma atitude positiva em relação aos erros, como correções necessárias 
acontecem naturalmente, e não vão deixar uma impressão negativa nos alunos. 
 
O conteúdo inserido em sala de aula é de fácil compreensão pelo meio de jogos, 
aproximando professores e alunos, reduz a precipitação por alguns alunos que têm medo 
do assunto e pensam que não podem aprendê-la. Os alunos se aproveitam o 
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conhecimento de participação em jogos para adquirir as especificações necessárias em 
matemática. 
 
Além de esses jogos trabalharem a inteligência verbal, digital, visual e abstrata, 
promovem a hierarquia, normas, trabalho em equipe, respeito pelos outros e por sua 
cultura. Eles exploram o potencial e as limitações dos pertencentes na aquisição de 
novos conhecimentos, Estabelecendo e revendo valores. 
 
Brincar pode construir a lógica e o pensamento abstrato do aluno, permitindo 
que ele se adapte às suas regras próprias, conceitos e desenvolva ainda mais a 
habilidade e a necessidade de resolver os conflitos que podem ocorrer na sua vida e na 
sala de aula no ambiente escolar. 
 
Quando o jogo é em grupo, ele pode desenvolver naturalmente o raciocínio 
lógico, a participação e o compartilhamento de informações. Também cultiva a 
confiança do jogador na defesa de suas opiniões e o incentivo a estudar os temas 
discutidos em aula para que se torne um adversário mais preparado para vencer as 
disputas. 
 
Portanto, o fracasso do jogo desperta o interesse das pessoas na reflexão ao se 
depararem com erros, portanto os alunos estudam para corrigir os erros que cometeram 
e alcançar a resposta correta, no processo de transformação dos alunos em sujeito ativo 
de aprendizagem educacional, o fracasso não é totalmente uma perda, porque os alunos 
ganham conhecimento quando analisam seus erros. 
 
Os jogos são propícios à desconstrução e recriação criativa, tendo em vista o 
novo conhecimento adquirido por meio das utilizadas no jogo e contribuindo para 
Reconstrução de conceitos matemáticos em que o atraso do aluno e observado. Segundo 
Rosada (2013, p.16), “o professor deve ser um pesquisador intencional manter uma 
relação da sua metodologia com a realidade dos alunos, observando quais os seus 
interesses, para ter uma relação entre a aprendizagem e o conhecimento matemático do 
aluno”. 
 
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. 
 
Jogar é uma atividade natural, constitui um processo psicológico pessoal, 
Argumentação rica, organização de pensamento crítico, intuição e criatividade Uma 
estratégia que pode ser continuamente modificada sem quaisquer requisitos ou 
obrigação. 
 
 
 
3. Papel do professor no processo de ensino de jogos matemáticos 
 
O desempenho insatisfatório dos alunos indica que a matemática é um bom filtro 
social. Aguardando à alta taxa de retenção das pessoas menos favorecidos. Para tornar a 
educação justa e igual a todas as pessoas, o professor deve sempre buscar novos 
conhecimentos e empreender Atitude reflexiva e desenvolver métodos de ensino mais 
eficaz para o ensino da matéria. 
 
O professor não é mais o detentor do conhecimento, é ele quem fornece as 
informações necessárias para que o aluno crie condições para que se desenvolvam 
sozinhos e caminhem com as próprias pernas. Hoje, o objetivo de um educador é usar 
seu conhecimento para usar os alunos a pensar, valorizar os pontos positivos e corrigir 
os negativos. Os professores deixam de ser apenas divulgadores de conhecimento, mas 
passam a inspirar os alunos a buscarem conhecimento em diferentes situações-
problema. 
 
Os professores devem estar atentos à realidade dos alunos, saber o que eles 
fazem e dar sugestões. Investigar e refletir constantemente sobre a utilização dos 
recursos pedagógicos para tornar suas ações relevantes e buscar a excelência no 
processo formação do aluno. 
 
O papel dos educadores é inspirar e estimular a criatividade dos alunos soluções 
e proposições, porque serão capazes de criar suas próprias situações-problema e novas 
soluções, gerando conhecimento matemático. Chagas (2018, p.64) “O item principal na 
colaboração, na estrutura do ensino, será sempre as relações humanas. Por mais que 
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. 
 
tentem elaborar aulas tecnicistas ou em formatos deturpados durante os tempos com a 
intenção em se manter retilíneo certo conceito educacional, as relações entre docente e 
discente serão edificadoras”. 
 
A introdução de jogos na sala de aula é um grande desafio porque requer um 
planejamento de ordem das aulas, pois o professor devetrazer materiais didáticos para 
desenvolver o conteúdo para aplicação em sala de aula ou para preparar um novo tema 
do curso, e promover uma aprendizagem da matéria de forma natural. 
 
Os jogos combinam uma teoria com uma prática fascinante e 
interessante. Educador é o divulgador do conhecimento verdadeiro, para promover e 
encorajar o processo de aprendizagem permite que os alunos participem ativamente do 
processo de ensino e estabeleçam uma aprendizagem da matemática é de grande 
importância para os alunos. Esses jogos aproximam uma interação entre professores e 
os alunos. Permite troca de experiências, apresentações, discussões e tornam a sala de 
aula mais interessante e produtiva. 
 
O educador que coloca o jogo em seu projeto de ensino deve possuir uma 
deliberada, escolher aquele mais adequado ao conteúdo e a metodologia que se deseja 
trabalhar, determinar técnicas para o seu maior aproveitamento. A escolha da atividade 
não pode ser ao acaso e esporádica, deve ser realizada durante todo o ano como 
estratégia na edificação do saber do estudante. Quando o aluno não sabe ainda como 
vencer a partida, eles fazem tentativas, elabora sua própria técnica para alcançar a 
resposta. Ao procurar identificar a melhor estratégia, o professor obtém pistas sobre o 
que o educando não compreende e pode planejar uma intervenção mais apropriada para 
ajudá-lo a encontrar o melhor caminho. 
 
O uso de jogos permite uma avaliação contínua sem os alunos percebem que em 
todo o processo de expansão, modificação, ajuste o método de ensino para adaptá-lo ao 
método de ensino. Os professores identificam as dificuldades de cada um, mudam e 
reorganizam o jogo de acordo com o propósito de ensino. 
 
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. 
 
Essas atividades podem analisar e avaliar a dificuldade dos alunos em 
compreender o jogo, autocontrole, respeito, desenvolver objetivos, ações vencedoras e 
comunique-se com outros participantes. 
 
Os educadores observam as reações dos alunos com as vitórias, derrotas e 
empates, sua cooperação e estratégia, seu entusiasmo por materiais coletivos, seu nível 
de comprometimento e se eles podem seguir as regras. De um modo geral, o professor 
pode observar como as maiores dificuldades, pode modificar ou remodelar sua prática 
de ensino e determinar o conteúdo precisa ser mais explorados para que o conhecimento 
seja acomodado de forma mais considerável para o aluno. 
 
A utilização dos jogos sem critérios não é eficaz para aprendizagem. Tal recurso 
pedagógico deve ser regido por objetivos, regras e metas a serem alcançadas, de tal 
forma que tudo ocorra natural e prazerosamente para o aluno. Os jogos podem se perder 
por falta de incentivos quando não houver a intencionalidade do professor em sua 
escolha, ou quando o educador não conseguir identificar o tempo em que o aluno estará 
suscetível a ser desafiado pelo jogo. O docente precisa estar sempre atento, com um 
planejamento organizado e uma atividade interessante e desafiadora. 
 
Os professores devem evitar o abandono de conteúdos por falta de adequada 
administração do tempo ou, ainda, pelo encanto dos alunos somente pelos jogos, 
desprezando às tarefas escritas. Os educadores devem sempre ter em mente que o 
objetivo do jogo é ensinar brincando, sem obrigação ou interferência constante no 
processo. 
 
É importante para o aluno compreender que aquele momento sem ocupação 
escrita é essencial para sua formação, pois ele fará uso de seus conhecimentos e 
experiências para investigar, argumentar e propor soluções na busca por resultados, 
desenvolvendo capacidades para resolução de problemas em seu cotidiano. 
 
Contextualizar o currículo com fatos vivenciados pelos estudantes dentro da 
escola ou fora dela é a principal tarefa do professor. Entretanto, o educador não deve 
descartar o desenvolvimento de conteúdos mais avançados em função da significação da 
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. 
 
aprendizagem, ou seja, por acreditar que a exploração do tema não faça sentido em 
razão da realidade do aluno. É importante frisar que a aquisição de conhecimento pode 
ser alcançada através de outros meios, no trabalho em cima das dúvidas, provocando a 
imaginação do estudante para que ele compreenda a importância do estudo em sua 
formação intelectual. 
 
 
4 Construção de jogos na sala de aula 
 
O Jogo educativo é um recurso pedagógico utilizado pelo professor para motivar 
os alunos a estudarem determinados assuntos, contextualizando o conteúdo através de 
brincadeiras desafiadoras. 
É uma alternativa eficiente em substituição às aulas convencionais porque 
proporcionam a memorização de tópicos importantes de forma fácil, divertida e 
interessante, além de desenvolver o social do indivíduo com a interação de toda a turma. 
 
Temos alguns indicadores que nos permitem concluir que estamos começando a 
sair de uma visão do jogo como puro material instrucional para incorporá-lo ao ensino, 
tornando-o mais lúdico e propiciando o tratamento dos aspectos efetivos que 
caracterizam o ensino e a aprendizagem como uma atividade, de acordo com a definição 
de Leontiev (1988). 
 
Os jogos, ultimamente, vêm auxiliando o ensino da matemática em nossas 
escolas numa tentativa de trazer o lúdico para dentro da sala de aula. Além disso, as 
atividades lúdicas podem ser consideradas como uma estratégia que estimula o 
raciocínio levando o aluno a enfrentar situações conflitantes relacionadas com seu 
cotidiano e, também, a utilização dos jogos vem confirmar o valor formativo da 
matemática, não no sentido apenas de auxiliar na estruturação do pensamento e do 
raciocínio dedutivo, mas, também, de auxiliar na aquisição de atitudes. 
 
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. 
 
Essa metodologia representa, em sua essência, uma mudança de postura em 
relação ao que é ensinar matemática, ou seja, ao adotá-la, o professor será um 
espectador do processo de construção do saber pelo seu aluno, e só irá interferir ao final 
do mesmo, quando isso se fizer necessário através de questionamentos, por 
exemplo, que levem os alunos a mudanças de hipóteses, apresentando situações que 
forcem a reflexão ou para a socialização das descobertas dos grupos, mas nunca para 
dar a resposta certa. Ao aluno, d e acordo com essa visão, caberá o papel daquele que 
busca e constrói o seu saber através da análise das situações que se apresentam 
no decorrer do processo (BORIN, 1998, p.10-11). 
 
No primeiro momento tiveram alunos que queriam desistir do trabalho por falta 
de criatividade ou até mesmo falta de estimulo por minha parte como mediador. Mas, a 
ideia de realizar esse trabalho em grupo fez com que as ideias fluíssem e as imaginações 
se tornassem visíveis. A construção foi o principal foco do trabalho, pois os alunos 
tiveram que aprofundar na teoria dos números racionais para criarem as regras e as 
operações que conteriam o jogo. 
 
Nas figuras abaixo podemos observar a construção de jogos por alunos do 
ensino fundamental II na qual, demonstraram criatividade e competência para 
elaboração de jogos em forma de trabalho para o segundo trimestre na disciplina de 
matemática em uma rede privada de ensino. 
 
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. 
 
 
 Figura 1. Jogos de Matemática criados por alunos dos 9° ano, Fonte Própria 
autoria. 
 
Para a construção do jogo da figura 1 a esquerda os alunos utilizaram um jogo 
como de bingo que eles já tinham em casa e adaptaram para a matemática. Eles fizeram 
fichas numeradas de 0 a 99 na qual, nelas tinham as quatro operações matemáticas: 
adição, subtração, multiplicação e divisão. Onde para marcar o número na cartela teria 
que a certar a operação contida em cada ficha. 
 
Na mesma figura a direita foi utilizada uma cartolina onde os discentes 
desenharam seu próprio jogo. Nesse jogo, eles utilizaram cartas que continham regras 
de pular 1, 2 o u 3 casas e se caso errasse a pergunta também voltaria 1,2 ou 3 
casas. Nesse jogo, as operações eram de adição e subtração de números decimais. 
 
As intervenções pedagógicas com jogos nas aulas de matemática podem ser 
realizadas, segundo (Grando, 2004) em sete momentos distintos: familiarização com o 
material do jogo, reconhecimento das regras, jogar para garantir regras, intervenção 
pedagógica verbal, registro do jogo, intervenção escrita e jogar com competência. 
 
1º Momento: Familiarização dos alunos com o material do jogo. 
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. 
 
 
É o momento em que os alunos entram em contato com o material do jogo, 
identificando objetos já conhecidos, por exemplo, dados, peões, tabuleiros, etc. E realiza 
simulações de possíveis jogadas. 
 
2º Momento: Reconhecimento das regras 
 
No segundo momento os alunos devem reconhecer as regras do jogo e estas 
podem ser expostas de diferentes maneiras, dentre elas: explicadas pelo professor, lidas 
pelos alunos, ao serem realizadas simulações de partidas pelo professor e alguns alunos 
para compreensão dos demais. 
 
3º Momento: O “jogo pelo jogo” – jogar para garantir regras 
 
Por ser o momento do jogo espontâneo, possibilita ao aluno jogar para garantir a 
assimilação das regras. É o momento de exploração de algumas noções matemáticas 
presentes no jogo. Neste momento é fundamental a compreensão e o cumprimento das 
regras do jogo. 
 
4º Momento: Intervenção pedagógica verbal 
 
Este é o momento das intervenções verbais do professor e tem com as 
características os questionamentos e observações realizados por ele para que os alunos 
analisem suas jogadas. 
 
Neste momento é importante analisar os procedimentos que os alunos utilizam 
na resolução de problemas, para garantir que haja a relação deste processo com a 
conceitualização matemática. 
 
Esses momentos citados pelo autor a acima foram os tópicos abordados em 
todos os trabalhos dos alunos. Primeiro passo a familiarização com o material do jogo 
levou aos alunos um contato com o material, construindo – o e testando jogadas 
possíveis ou não. 
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. 
 
 
5º Momento: Registro do jogo 
 
Registrar os pontos, os procedimentos e os cálculos utilizados é uma maneira 
para sistematizar e formalizar por meio da linguagem matemática. Através do registro o 
professor conhece melhor seus alunos. Assim, é importante que o professor estabeleça 
estratégias de intervenções em que haja necessidade do registro escrito do jogo. 
 
 Através do registro podem ser analisadas as jogadas “erradas” e construções de 
estratégias. Sistematizar um raciocínio por escrito contribui para a melhor compreensão 
do aluno em relação a suas próprias formas de raciocínio e também para o 
aperfeiçoamento de como explicitá-lo. 
 
6º Momento: Intervenção escrita 
 
Este é o momento da problematizarão das situações de jogo. É importante que o 
professor ou mesmo os alunos proponham novas situações problema. Com a resolução 
dos problemas ocorre uma analise mais específica sobre o jogo e aspectos não ocorridos 
do jogo podem ser abordados. 
Neste momento os limites e possibilidades são registrados pelo professor e este 
direciona os alunos para os conceitos matemáticos trabalhados no jogo. 
 
7º Momento: Jogar com competência 
 
Neste momento o aluno retoma a situações de jogo e executa estratégias 
definidas e analisadas durante a resolução de problemas. O processo de análise do jogo 
e as intervenções obtidas nos momentos anteriores farão sentido no contexto do próprio 
jogo. 
 
Os sete momentos propostos pela autora possibilitam a estruturação de um 
trabalho pedagógico com jogos nas aulas de Matemática. Porém, é necessário que o 
professor realize boas intervenções pedagógicas durante o jogo para garantir a 
aprendizagem dos conceitos matemáticos pelos alunos. 
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. 
 
 
Em relação ao conhecimento das regras, cada jogo feito pelos alunos tinha que ter o 
manual (figura 2) aonde deveria conter o memorial descritivo do jogo seguida do seu 
manual com todas as instruções básicas para que todos se divertissem. O manual é 
importantíssimo para que se tenha regularidade na hora da diversão. 
 
 
(figura 2) Jogo com manual de instrução, Fonte Própria autoria. 
 
O jogar para garantir regras e a intervenção pedagógica verbal está interligado 
entre si, pois, no que diz respeito ao convívio entres os jogadores no caso os alunos, eles 
irão se interagir para que se tenha um resultado eficaz podendo ter observações por eles 
e uma otimização nas jogadas. 
 
E no caso da intervenção escrita depende do jogo, mas todos tiveram isso por 
que tiveram que elaborar um trabalho escrito contendo as normas e após a criação foi 
jogar e aprender o material exposto em cada jogo. 
 
 
 
 
 
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. 
 
5 CONCLUSÃO 
 
Os jogos matemáticos são recursos facilitadores da aprendizagem que permitem 
a estruturação do raciocínio lógico do aluno através de brincadeiras. Fornecem 
contextos a problemas e instrumentos para construção de estratégias, auxiliando na 
memorização de conteúdos e na formação da autonomia do indivíduo. 
 
 Os jogos proporcionam um aprendizado prazeroso, sem que o estudante perceba 
que está de fato aprendendo, fazendo com que alguns sequer notem que para ganhar, 
estavam resolvendo os cálculos que se queixavam de fazer antes durante as aulas. 
 
 As partidas permitem que as falhas de aprendizagem sejam verificadas durante 
a atividade e prontamente sanadas pelo professor; propiciam o desenvolvimento da 
interdisciplinaridade, já que os jogos admitem a unificação de currículos, construindo 
uma aprendizagem mais significativa para os alunos; e preparam os estudantes para 
enfrentarem e solucionarem as dificuldades que surgirão em suas vidas, contribuindo 
positivamente para a formação e atuação do indivíduo dentro de sua sociedade. 
 
Antes de implantar os jogos, o educador precisa realizar sondagens diagnósticas 
para conhecer as dificuldades, considerar as dúvidas, questionamentos e sugestões dos 
alunos. Deve planejar e detalhar o tempo e espaço necessário para realização da 
atividade e ter a incumbência de mediar, intervir e verificar se a aprendizagem está de 
fato ocorrendo, contribuindo para o desenvolvimento do ponto em que se observa baixo 
rendimento na turma. 
 
Tendo em vista que os jogos apresentam grande aceitação entre os estudantes e 
estes possuem diferenças e limitações únicas de cada ser, os recursos são 
estrategicamente utilizados para envolver toda a classe, inclusive aqueles que 
apresentam dificuldades em compreender a matemática tradicional dos livros. Aprender 
a aprender passa a fazer parte da rotina de alunos e educadores. 
 
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. 
 
O professor deve estar atento às diversas possibilidades de seu trabalho em sala, 
perceber o momento exato em que deve parar com as aulas tradicionais e dar início a 
outras metodologias para ensinar, tornando o ambiente mais agradável para 
aprendizagem. Assim, matemática torna-se mais relevante, produtiva e divertida, sem 
aquela ansiedade e o medo de antes. 
 
Ensinar é mais do que proporcionar condições para que os alunos construam 
seus próprios conhecimentos. As condições que percebemos como a prática adotada 
pelos professores no ensino de matemática devem envolver materiais específicos, jogos, 
história da matemática, computadores, pesquisas de matemática, o uso de livros 
didáticos e quadros negros (considerando abstração e desempenho), prática é necessária 
para aprender certo conteúdo) e outros métodos. 
 
Através do uso de jogos, o desenvolvimento e o conhecimento de todos são bem 
participados no processo de ensino, e os alunos se envolvem em interação social, 
cooperação em grupo e pensamento cognitivo em sala de aula. Com isso, eles se 
desenvolvem por meio do estímulo de ideias, da realização e resolução de cálculos.19 de 19 
 
 
. 
 
 
6 Referências 
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ensino aprendizagem das operações com números inteiros. 2009. 16f. Artigo - PUC, RS, 
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caminho para a docência integradora. Ed. Autografia, Rio de Janeiro: 2018. 
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perspectiva do professor PDE: produções didático-pedagógicas, Paraná, v. 2, p. 1-30, 
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