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NOVO Modelo_relatorio estagio acadêmico I_Farmácia Digital-convertido

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GRUPO SER EDUCACIONAL 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 
 
 
 
 
Elenize Raposo Ferreira 
04089339 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO ESTÁGIO ACADÊMICO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAIO- ANANINDEUA/PA2022 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4 
2 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA.....................................................................................5 
3 FAMÁCIA COMUNITÁRIA................................................................................................8 
4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL..................................................................................11 
5 CONCIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................13 
REFERÊNCIAS.................................................................................................................. ......14 
4 
Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A assistência farmacêutica e farmácia comunitária são dois ramos da atuação farmacêutica 
com atividasdes direcionadas para o medicamento e para o utente. De acordo com a lei nº 13.021 
de 8 de agosto de 2014, o farmacêutico pode atuar nas áreas de fármacos e medicamentos 
realizando a assitencia farmacêutica nas farmácias de qualquer natureza. Durante sua atuação o 
profissional farmacêutico presta orientação farmacêutica, esclarecendo ao paciente a relação 
benecício e risco, a conservação e a utilização de medicamentos inerentes a terapia e a importância 
do seu correto manuseio.
5 
Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital 
 
 
2 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 
 
A Assistência Farmacêutica, como política pública, teve início em 1971 com a instituição 
da Central de Medicamentos (CEME), que tinha como missão fornecer medicamentos às pessoas 
com baixas condições financeiras, que não tinham condições em adquiri-los e se caracterizava por 
manter uma política centralizada de aquisição e de distribuição de medicamentos. A CEME foi 
responsável pela Assistência Farmacêutica no Brasil até 1997, quando foi desativada devido a 
vários problemas, sendo suas atribuições transferidas para diferentes órgãos e setores do 
Ministério da Saúde (RODRIGUES et al. 2019,p 9). 
Em 30 de outubro de 1988 surge a Política Nacional de Medicamentos (Portaria nº. 
3.916/MS/MG) como parte essencial da Política Nacional de saúde constitui um dos elementos 
fundamentais para a efetiva emplementação de ações pacazes de promover a melhoria das 
condições da assistência a saúde da população ( CRISPIM et al. 2008,p 13) 
De acordo com a Resolução nº 338, de 6 de maio de 2004, do Conselho Nacional de Saúde, 
que aprovou a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, determina que Assistência 
farmacêutica(AF) está relacionada a um: Conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e 
recuperação da saúde, tanto individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo 
essencial e visando o acesso e ao seu uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa, o 
desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, 
programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, 
acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados 
concretos e da melhoria da qualidade de vida da população. (COSTA et al. 2015, p 26). 
A Assistência Farmacêutica não está restrita apenas à produção e distribuição de 
medicamentos, mas compreende um conjunto de procedimentos necessários à promoção, 
prevenção e recuperação da saúde, individual e coletiva, centrado no medicamento. Com esta 
concepção, a assistência Farmacêutica engloba as atividades de pesquisa, produção, distribuição, 
armazenamento, prescrição e dispensação, esta última entendida como o ato essencialmente de 
orientação quanto ao uso adequado e fármaco-vigilância (CORTEZ et al.2014, p 3). 
Diante disso a Assistência Farmacêutica é um dos componente muito impotante de um 
sistema de saúde, sendo um componente fudamental para efetiva implementações dessas ações 
com o propósito de melhorar as condições da assisêtncia a saúde da população. Sendo que esse 
conjunto de ações está voltado para prevenir doeças. Sendo assim apresentando como alternativa 
farmacêutica o uso de medicamento essenciais envolvendo observação e avaliação de seu 
emprego, afim de que se possa obter resultados precisos que auxiliem na saùde da população. 
E para efetiva implementação da AF no SUS, a Política Nacional de Medicamentos (PNM) 
constitui-se parte fundamental para a implantação de ações capazes de promover a melhoria das 
condições da assistência à saúde da população. O seu objetivo primeiro é garantir a necessária 
segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, a promoção do uso racional e o acesso da 
população àqueles considerados essenciais, por envolver atividades de caráter abrangente e 
multiprofissional, que têm como finalidade à promoção do acesso a medicamentos de qualidade, 
assim como de seu uso racional (MEROLA et al.2008). 
Dentre seus objetivos estão: assegurar a acessibilidade de medicamentos e farmacoterapia 
de qualidade à população, com ênfase nos grupos de risco; garantir o uso racional de 
medicamentos e de insumos farmacêuticos; oferecer serviços farmacêuticos e cuidados ao 
paciente e à comunidade, complementando a atuação de outros serviços de atenção à saúde e 
contribuir de maneira eficaz e efetiva para transformar o investimento com medicamentos em 
incremento de saúde e de qualidade de vida (ARAÚJO et al, 2006, p 144). 
O farmacêutico tem função importante na Assistência Farmacêutica, na medida em que é 
o único profissional da equipe de saúde que tem sua formação técnico-científica fundamentada na 
articulação de conhecimentos das áreas biológicas e exatas. Em relação à atividade do 
farmacêutico neste teatro de operações, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu que 
6 
Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital 
 
 
esse é o profissional com melhor capacitação para conduzir as ações destinadas à melhoria do 
acesso e promoção do uso racional dos medicamentos, sendo ele indispensável para organizar os 
serviços de apoio necessários para o desenvolvimento pleno da assistência farmacêutica (DOS 
SANTOS et al.2017 p, 40). 
Sendo assim, o farmacêutico tem connhecimento no que dis respeito aos fármacos e 
medicamentos, através do qual conhece seus efeitos adversos e contraindicação, durante sua 
atuação o faracêutico é o responsável por da informação previlegiada ao paciente, sobre o uso 
adequado dos medicamentos, tomando medidas prenventivas que venha a contribuir para a 
diminuição do risco de se obter um resultado indesejado, concientizando a população dos 
benefícios e riscos ao adiquerir os medicamentos, contribuindo assim para uma qualidade de vida 
da população. 
No âmbito do Sistema Único de Sistema de Saúde (SUS).O farmacêutico tem papel 
bastante importante junto aos outros profissionais da equipe de saúde, em todos os níveis de 
atenção. O farmacêutico atua no cuidado direto do paciente, da família e da comunidade. A sua 
atuação tem o objetivo de reduzir a morbidade e a mortalidade relacionada ao uso de 
medicamentos. Além disso, o farmacêutico atua na promoção da saúde e prevenção de doenças 
(BRAGHIROLLI et al.2022, p 42). 
Com a criação do SUS, a assistência à saúde tornou-se disponível em todos os níveis de 
complexidade. Os medicamentos, um dos elementos mais utilizados para a melhoria da saúde, 
são também responsáveis por efeitos indesejados nos usuários, sendo algumas das causas o seu 
uso inadequado e a automedicação. Para promover a saúdee evitar problemas relacionados aos 
medicamentos a atenção farmacêutica é uma importante ferramenta e o farmacêutico um 
profissional imprescindível (LENZI et al 2012). “As atividades do farmacêutico dentro das 
equipes multidisciplinar são compreendidas pela prática em farmácia clínica”(BRAGHIROLLI 
et al.2022, p 77). Diante desse contexto as atribuições desenvolvidadas pelo farmacêutico clínico 
junto as equipes de saúde são definidas através da Resolução 585, de 29 de agosto de 2013.Como: 
Garantir que a equipe trabalhe centrada no paciente; 
Conhecer o caso clínico do paciente e avaliar se a prescrição médica esta compatível; 
Ajustar ou alterar a terapia medicamentosa sempre que não corresponder a ideal, diante da 
discussão com a equipe, nao só no início, mas ao decorrer da terapia (reconciliação dos 
medicamentos); 
Identificar possíveis problemas terapêuticos ou interações medicamentosa e avisar a 
equipe da necessidade de troca da medicação; 
Solicitar e interpretar exames laboratoriais de sua competência, quando for necessatio; 
Promover atividades para a promoção, proteção e recuperação da saúde, ou a prevenção 
de doenças e de outros problemas de saúde; 
Prestar assistencia farmaceutica ao paciente a fim de garantir a adesão ao tratamento e o 
uso correto dos medicamentos; 
Elaborar o plano de cuidado farmaceutico do paciente e garantir que ele entendeu o 
mesmo; 
Avaliar se o resultados das atividades foi satisfatótia (BRAGHIROLLI et al. 2022, p 83). 
Em relação aos obstáculos enfrentados pelo farmaceutico, a busca da exatidão na 
prescrição de medicamentos representa uma preocupação na área da saúde, seja no plano mundial, 
ou no nacional, em razão das consequências para a saúde individual e coletiva. As prescrições 
médicas escritas muitas vezes de maneira incompreensível ou com ausência de informações 
importantes significam um sério risco para a saúde do paciente (SIVA et al,2012). 
O farmacêutico, no âmbito do atendimento no SUS, enfrenta fatores dificultadores na 
realização da assistência farmacêutica, pois existem problemas relacionados à dificuldade de 
acesso ao medicamento, volume insuficiente de financiamento, ineficiência no sistema de 
aquisição, na gestão de estoque e na logística de distribuição de medicamentos. Além da 
prescrição irracional e a carência de ferramentas e mecanismos informatizados de controle de 
7 
Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital 
 
 
prescrição e uso dos medicamentos (SOUZA NEVES et al.2015,p 84). 
O farmacêutico no SUS enfrenta diversos problemas para colocar em prática o cuidado 
farmacêutico, como acúmulo de atividades administrativas e relacionadas à gestão de 
medicamentos, o que acarreta o afastamento de profissional do contato direto com o paciente, a 
falta de investimentos em recursos humanos, tecnológicos e estrutura física da Unidade de Saúde, 
além da falta de sensibilização dos gestores municipais e membros da equipe de saúde para a 
importância desta prática tão importante e também dos benefícios para os usuários do SUS, além 
de baixos salários, sobrecarga de atividades em serviços de saúde, falta de mais farmacêuticos, 
excesso de outros profissionais que ficam sobre a responsabilidade dos farmacêuticos, além da 
responsabilidade de controle dos medicamentos da Portaria 344/98 (FERNANDES et al.2021, p 
70-71). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital 
 
 
3 FARMÁCIA COMUNITÁRIA 
 
Com o desenvolvimento da humanidade e dos conhecimentos científicos e tecnológicos, 
o setor Farmacêutico foi progredindo, dando origem à indústria farmacêutica que, por sua vez, 
alterou a realidade da farmácia de oficina. Passou-se à farmácia comunitária. A farmácia 
comunitária tem vindo a orientar o seu trabalho para o utente e para as suas necessidades, 
aumentando cada vez mais os denominados serviços farmacêuticos prestados aos utentes. 
Atualmente, considera-se que o papel do farmacêutico na Saúde Pública é de elevada importância. 
Para além da dispensa e aconselhamento dos medicamentos, o farmacêutico é também 
responsável pela educação acerca do seu uso correto e por garantir a máxima efetividade e 
segurança, tanto na saúde do utente como na saúde das populações. Para exercer este papel, os 
profissionais Farmacêuticos especializaram-se em diversas áreas distintas e específicas, 
aumentando cada vez mais a lista de serviços clínicos prestados nas farmácias comunitárias ( 
ANGELOVA et al 2018). 
Farmácia refere-se a um estabelecimento farmacêutico não hospitalares e não laboratoriais 
que atendem a comunidade. As farmácias comunitárias no Brasil são, em sua maioria, privada, de 
propriedades particulares, mas que ainda existem farmácias públicas vinculadas a rede nacional 
de farmácia populares ou esferas públicas municipais ou estaduais. No Brasil as farmácias 
comuitárias caracteriza-se como estabelecimento que agrega dimenções comerciais, sanitárias, 
técnicas e sociais (CORRER et al.2013, p 4). 
A farmácia percorre um caminho misto entre um estabelecimento comercial e um 
estabelecimento de saúde, o que confere características específicas para sua regulação sanitária 
no Brasil. A produção de medicamentos em escala industrial a partir da década de 1930 direcionou 
a farmácia para um contexto expressivamente comercial, conectando a dispensação do medi-
camento mais a uma venda de produtos que a um processo integrante do cuidado ao paciente. Isso 
ficou caracterizado tanto na Lei nº 5.991, de 19 de dezembro de 1973, que conceitua a farmácia 
como comércio quanto pela sua própria organização, que promoveria mais a produtividade e a 
lucratividade (este último, para farmácias privadas) em torno especialmente dos medica-
mentos do que o atendimento humanizado ao usuário (DE ALMEIDA JUBÉ 2022. p,27) 
Em 2014 a publicação da lei 13.021/14 representou um marco para saúde pública e defesa 
do consumidor, as farmácias deixaram de ser apenas um estabelecimento comercial, sendo 
reconhecidas como estabelecimentos de saúde através da prestação de assistência farmacêutica e 
em contrapartida a população tem atendimento farmacêutico em qualquer farmácia do Brasil seja 
ela pública ou privada (TOSCANO NETO et al. 2022, p 8). 
Em 2009 foi publicada a RDC n°44 que dispõe sobre boas práticas farmacêuticas, para 
controle sanitário, regulando as atividades realizadas nas farmácias e drogarias como os serviços 
farmacêuticos, venda, comercialização e dispensação de produtos farmacêuticos como 
medicamentos e outros produtos para saúde e cosméticos. As farmácias precisam seguir a RDC 
44/2009 atendendo aos parâmetros estabelecidos para que continuem exercendo suas atividades, 
como em relação a disposição e organização do espaço físico, definição dos setores técnicos 
administrativos e na correta manutenção da documentação necessária junto aos órgãos 
fiscalizadores( TOSCANO NETO,et al.2022, p12). 
O medicamento é um item primordial na promoção e recuperação da saúde da população, 
quando instruído e utilizado de forma correta. O processo de cuidado ao usuário do medicamento 
começa com a aquisição pela farmácia, passa pelo correto armazenamento e culmina com a 
dispensação ao paciente com as orientações pertinentes, sendo todas essa etapas controladas pelo 
farmacçeutico. Deste modo o comércio de medicamentos isentos de prescrição (MIPs) por 
estabelecimento não farmacêuticos (bares, padarias e mercadinhos) pode colocar em risco a saúde 
da paopulação, visto que os medicamentos não são isentos a reações adversas, interações 
medicamentosas e toxicidades ( BARBOSA,2018). 
Diante da lei 13.021/2014, conforme o trecho: o artigo. 6º da referida lei de regência trouxe 
9 
Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital 
 
 
os requisitos necessários para regular funcionamentos da farmácia de qualquer natureza. Exige-se autorização e o licenciamento da autoridade competente, além das segunintes condiçoes: 
I - ter a presença de farmacêutico durante todo o horário de funcionamento; 
II - ter localização conveniente, sob o aspecto sanitário; 
III - dispor de equipamentos necessários à conservação adequada de imunobiológicos; 
IV - contar com equipamentos e acessórios que satisfaçam aos requisitos técnicos 
estabelecidos pela vigilância sanitária (SANTANA et al.2017 p 42).‘‘As farmácias comunitárias, 
particularmente farmácias e drogarias privadas, estão sujeitas a um conjunto de normas 
estabelecidas por leis, decretos, portarias e resoluções. O principal órgão responsável pela 
regulamentação e fiscalização das farmácias, sob o ponto de vista sanitário, é a Anvisa”( 
CORRER et al, 2013, p 11-12) 
A profissão farmacêutica sofreu ao longo dos anos várias mudanças. A prática 
farmacêutica evolui em direcção a uma prática mais orientada para o doente e isto levou a que se 
desenvolvesse o conceito de farmácia clínica. O envolvimento dos farmacêuticos, com o objetivo 
de melhorar os resultados clínicos obtidos com a utilização dos medicamentos ganha cada vez 
mais importância e permite que o farmacêutico assuma um papel essencial e se responsabilize 
pelas necessidades assistenciais do utente e da comunidade, surgindo aquilo que hoje conhecemos 
como Cuidados Farmacêuticos.( PINHEL et al. 2014,p 4). 
Dando continuidade no que se refere ao trecho acima cidato, ainda segundo o autor 
(PINHEL, 2014) os Cuidados Farmacêuticos englobam um conjunto de processos clínicos tais 
como a cedência, o aconselhamento, a revisão da terapêutica, a educação para a saúde, a 
farmacovigilância, o seguimento farmacoterapêutico e, no âmbito geral, o uso racional do 
medicamento. O número de profissionais da nossa área que se preocupa em desempenhar bem 
este papel cresce todos os dias, pois é este tipo de serviços que estão hoje no centro das atenções 
do farmacêutico comunitário, e são vistos como o futuro da profissão. 
A farmácia comunitária, pública ou privada, tem a responsabilidade e a oportunidade de 
transformar-se em um ponto de atenção à saúde, indo além de seu papel tradicional de distribuição 
de medicamentos. Como estabelecimento de saúde, pode prestar serviços farmacêuticos ao 
paciente de forma articulada à rede, tendo como referência a unidade de atenção primária e 
comunicando-se também com outros pontos de atenção à saúde como hospitais, serviços 
domiciliares, consultórios particulares, etc. Os estabelecimentos privados, ainda que não 
responsáveis pelo atendimento “gratuito” à população, deveriam estar cientes de seu papel no 
SUS e articular-se à rede de serviços de saúde (CORRER et al.2013 p,20-21). 
Segundo o autor (CORRER,2013) além da venda de medicamentos, os serviços mais 
comuns prestados em farmácias são a aplicação de injetáveis e pequenos curativos, a nebulização 
e a medida da pressão arterial. Segundo o mesmo a farmácia inclui um balcão de atendimento, 
uma sala de injetáveis, armário ou sala de psicotrópicos, estoque de medicamentos, área de 
perfumaria e autoatendimento, copa, banheiros para clientes e escritório administrativo. 
A farmácia comunitária é, nos dias de hoje, o ponto socorro da população no que respeita 
à procura de cuidados de saúde essenciais. As farmácias são locais de prestação de cuidados de 
saúde bastante acessíveis e dotados de profissionais competentes e capazes de responder às 
necessidades primárias de saúde das populações, particularmente no que diz respeito à assistência 
farmacoterapêutica, sempre com o objetivo de servir a população com a mais alta qualidade 
(LEITÃO et al.2015,p12). 
Para a dispensação de medicamentos ocorra em todo o horário de funcionamento da 
farmácia, é obrigatório a presença do farmacêutico em tempo integral, desde a implantação 
da Lei nº 13.021/14, a qual transformou as farmácias no Brasil em unidades de prestação 
de assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva, 
deixando de ser um estabelecimento comercial (DE SOUZA FREITAS,2022).“O farmacêutico 
ocupa uma posição privilegiada entre o prescritor e o paciente.Tal deverar envolver o 
desenvolvimento da capacidade de comunicação escrita,verbal, e não verbal”(BASTOS et 
10 
Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital 
 
 
al.2007,p 48). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital 
 
 
4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
 
 Fluxograma da Farmácia Comunitária 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Organização da 
farmácia 
comunitária
Dimensão
técnica
Qualidade dos
medicamentos
Dimensão sanitária
cuidado com os
medicamentos e como é
armazenado
Dimensão comercial
Prescrições adequadas
e atendimento correto
Dimensão social
Atendimento
humanitário e cuidado
12 
Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital 
 
 
A assistência farmacêutica, dentro de seu contexto organizacional, dispõe de componentes 
que representam as estratégias e ações relacionadas aos objetivos técnicos, científicos e 
operacionais (DE SOUZA NEVES et al.2015,p 90). 
O ciclo da assistência farmacêutica surge com intuito de promover à população o acesso 
aos medicamentos essenciais, esse preceito é aprovado pela Política Nacional de Medicamentos, 
a qual destaca a importância da promoção do uso racional dos medicamentos garantindo à 
população a segurança, eficácia e qualidade dos mesmos ( DE SOUZA NEVES et al.2015, p 90). 
 
Fluxograma da Assistência Farmacêutica 
Assistência Farmacêutica
Armazenamento
Etapa onde ocorre a
conservação e de um
controle de estoque eficaz.
Distribuição
Etapa onde ocorre o
procedimento de entrega
dos medicamentos em
unidade de saúde.
Prescrição
Etapa que define o
medicamento a se
consumido pelo paciente.
Dispensação
Etapa onde o
farmacêutico entrega ao
paciente a medicação
por um profissional.
Seleção
Etapa de escolha do
medicamento com base em
critérios epidemiológicos.
Programação
Etapa onde é estimada as
quantidades necessária de
medicamentos a serem adqueridos
pela população na quantidade
adequada e no tempo oportuno.
Aquisição
Etapas de procedimento de
compra dos medicamentos de
acordo com uma programação
estabelecida.
13 
Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital 
 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Diante do conteúdo abordado e na convivência da disciplina, foi entendido que a 
assistência farmacêutica está presente de forma mais efetiva desde o ano de 1988 através da 
Politica Nacional de Medicamentos (PNM), onde atravéz da qual a atuação do farmacêutico se 
tornou mais valorizada. Então devido a desativação da Central de Medicamentos (CEME) ocorreu 
um grande marco que foi a assistência farmacêutica como política pública. Sendo que a (CEME) 
durante o período de sua existência tinha como missão o fornecimento de medicamento a 
população de baixa renda. 
 A mesma mantia uma política centralizada de aquisição e de distribuição de 
medicamentos e a partir do momento de sua desativação surge a Política Nacional de 
Medicamentos através da portaria 3.916 com o propósito de garantir a necessária segurança, 
eficácia e qualidade dos medicamentos promovendo o uso racional e acesso aqueles considerados 
essenciais, sendo este disponível para a população.Sendo assim a Política Nacional da Assistência 
farmacêutia que foi criada a partir da Resolução 338, tem-se o seu estabelecimento tornando-se 
um elemento fundamental no SUS, sendo parte integral da Política Nacinal de Saúde, porque a 
assistência farmacêutica vai garantir o acesso da população aos serviços farmacêuticos incluindo 
o medicamento e insumo farmacêutico além de garantir seu uso racional. A PNM tem como uma 
de suas diretrizes a Relação Nacionalde Medicamentos Essenciais (RENAME) a importãnacia 
de se adotar essa lista de medicamentos essenciais, é quando se tem padronizado quais 
medicamentos será utilizado para tratar uma determinada doença, diante disso o médico quando 
vai prescrever o medicamento tem uma lista que estarão disponíveis no SUS inclusive nas 
unidades básica de saúde (UBS) para que o paciente possa adiquerir e usar para o seu tratamento. 
A partir do momento que a atuação do farmaceutico passou a ser mais valorizada o papel 
central do mesmo é induzir o paciente ao uso racional dos medicamentos e é de sua 
responsabilidade o acompanhamento quanto a adesão ao tratamento, sua obrigação é prestar 
orientação farmacêutica esclarecendo ao paciente quais são os riscos e benéfícios do seu 
tratamento, como é a correta concervação, como é correta a utilização dos fármacos, dos 
medicamentos, dos insumos farmacêuticos e se ocorre a interação medicamentosa. 
Diante do conteúdo estudado, o mesmo trouxe para o desenvolvimento do meu 
aprendizado e para minha formação uma ampla abordagem no que diz respeito a saúde da 
população. Aprendir que é de fundamental importância o farmacêutico prestar atenção 
farmacêutica, que visa principalmente a qualidade de vida do paciente, isso consiste em entregar 
o medicamento ao paciente junto com a informação a transformação da informação técnica em 
uma liguagem coloquial para o paciente,tudo isso vai visar o paciente usar a medicação prescrita 
e não prescrita pelo médico comprir o tratamento até o final para se obter a cura ou a melhora da 
qualidade de vida para o paciente. Por fim o farmacêutico é um profissional com muita 
responsabilidade e com total dedicação,sua atuação na dispensação se inicia desde a recepção do 
medicamento,verificação de lote, validade do medicamento, quantidade o armazenamento para 
que se possa entregar o medicamento em ótima condição ao paciente. Todo esse conhecimento 
me ajudará durante a minha atuação como uma profissional farmacêutica.
14 
Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Lei nº 13.021, de 8 de agosto de 2014. Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das 
atividades farmacêuticas. Diário Oficial da União, 2014. 
SANTANA, Kamila Dos Santos. O papel do profissional farmacêutico na promoção da saúde e do 
uso racional de medicamentos. 2017. 
 
RODRIGUES, Roberta Meira Leite et al. O papel do farmacêutico na assistência farmacêutica com 
ênfase na orientação quanto ao uso racional de medicamentos. 2019. 
 
BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n° 338 de 6 de maio de 2004. Aprova a Política 
Nacional de Assistência Farmacêutica. Conselho Nacional de Saúde. Brasília. 2004. Disponivel 
https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucao_sanitaria/338.pdf 
 
CORTEZ, Daniela Xavier; CORTEZ, Francisca de Oliveira Xavier; LEITE, Renata Miranda. 
Assistência farmacêutica no SUS. Revista Interfaces: Saúde, Humanas e Tecnologia, v. 2, n. 5, 
2014. 
 
MEROLA, Yula Lima; TERRA, Fábio Souza; COSTA, Ana Maria Duarte Dias. Incentivo a 
Assistência Farmacêutica na Atenção Básica: um projeto em discussão. Revista Eletrônica de 
Farmácia, v. 5, n. 1, 2008. 
 
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	1 INTRODUÇÃO
	2 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
	3 FARMÁCIA COMUNITÁRIA
	4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
	5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	REFERÊNCIAS

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