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GRUPO SER EDUCACIONAL CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO I Elenize Raposo Ferreira 04089339 RELATÓRIO DO ESTÁGIO ACADÊMICO I MAIO- ANANINDEUA/PA2022 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4 2 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA.....................................................................................5 3 FAMÁCIA COMUNITÁRIA................................................................................................8 4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL..................................................................................11 5 CONCIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................13 REFERÊNCIAS.................................................................................................................. ......14 4 Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital 1 INTRODUÇÃO A assistência farmacêutica e farmácia comunitária são dois ramos da atuação farmacêutica com atividasdes direcionadas para o medicamento e para o utente. De acordo com a lei nº 13.021 de 8 de agosto de 2014, o farmacêutico pode atuar nas áreas de fármacos e medicamentos realizando a assitencia farmacêutica nas farmácias de qualquer natureza. Durante sua atuação o profissional farmacêutico presta orientação farmacêutica, esclarecendo ao paciente a relação benecício e risco, a conservação e a utilização de medicamentos inerentes a terapia e a importância do seu correto manuseio. 5 Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital 2 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA A Assistência Farmacêutica, como política pública, teve início em 1971 com a instituição da Central de Medicamentos (CEME), que tinha como missão fornecer medicamentos às pessoas com baixas condições financeiras, que não tinham condições em adquiri-los e se caracterizava por manter uma política centralizada de aquisição e de distribuição de medicamentos. A CEME foi responsável pela Assistência Farmacêutica no Brasil até 1997, quando foi desativada devido a vários problemas, sendo suas atribuições transferidas para diferentes órgãos e setores do Ministério da Saúde (RODRIGUES et al. 2019,p 9). Em 30 de outubro de 1988 surge a Política Nacional de Medicamentos (Portaria nº. 3.916/MS/MG) como parte essencial da Política Nacional de saúde constitui um dos elementos fundamentais para a efetiva emplementação de ações pacazes de promover a melhoria das condições da assistência a saúde da população ( CRISPIM et al. 2008,p 13) De acordo com a Resolução nº 338, de 6 de maio de 2004, do Conselho Nacional de Saúde, que aprovou a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, determina que Assistência farmacêutica(AF) está relacionada a um: Conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e ao seu uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população. (COSTA et al. 2015, p 26). A Assistência Farmacêutica não está restrita apenas à produção e distribuição de medicamentos, mas compreende um conjunto de procedimentos necessários à promoção, prevenção e recuperação da saúde, individual e coletiva, centrado no medicamento. Com esta concepção, a assistência Farmacêutica engloba as atividades de pesquisa, produção, distribuição, armazenamento, prescrição e dispensação, esta última entendida como o ato essencialmente de orientação quanto ao uso adequado e fármaco-vigilância (CORTEZ et al.2014, p 3). Diante disso a Assistência Farmacêutica é um dos componente muito impotante de um sistema de saúde, sendo um componente fudamental para efetiva implementações dessas ações com o propósito de melhorar as condições da assisêtncia a saúde da população. Sendo que esse conjunto de ações está voltado para prevenir doeças. Sendo assim apresentando como alternativa farmacêutica o uso de medicamento essenciais envolvendo observação e avaliação de seu emprego, afim de que se possa obter resultados precisos que auxiliem na saùde da população. E para efetiva implementação da AF no SUS, a Política Nacional de Medicamentos (PNM) constitui-se parte fundamental para a implantação de ações capazes de promover a melhoria das condições da assistência à saúde da população. O seu objetivo primeiro é garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, a promoção do uso racional e o acesso da população àqueles considerados essenciais, por envolver atividades de caráter abrangente e multiprofissional, que têm como finalidade à promoção do acesso a medicamentos de qualidade, assim como de seu uso racional (MEROLA et al.2008). Dentre seus objetivos estão: assegurar a acessibilidade de medicamentos e farmacoterapia de qualidade à população, com ênfase nos grupos de risco; garantir o uso racional de medicamentos e de insumos farmacêuticos; oferecer serviços farmacêuticos e cuidados ao paciente e à comunidade, complementando a atuação de outros serviços de atenção à saúde e contribuir de maneira eficaz e efetiva para transformar o investimento com medicamentos em incremento de saúde e de qualidade de vida (ARAÚJO et al, 2006, p 144). O farmacêutico tem função importante na Assistência Farmacêutica, na medida em que é o único profissional da equipe de saúde que tem sua formação técnico-científica fundamentada na articulação de conhecimentos das áreas biológicas e exatas. Em relação à atividade do farmacêutico neste teatro de operações, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu que 6 Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital esse é o profissional com melhor capacitação para conduzir as ações destinadas à melhoria do acesso e promoção do uso racional dos medicamentos, sendo ele indispensável para organizar os serviços de apoio necessários para o desenvolvimento pleno da assistência farmacêutica (DOS SANTOS et al.2017 p, 40). Sendo assim, o farmacêutico tem connhecimento no que dis respeito aos fármacos e medicamentos, através do qual conhece seus efeitos adversos e contraindicação, durante sua atuação o faracêutico é o responsável por da informação previlegiada ao paciente, sobre o uso adequado dos medicamentos, tomando medidas prenventivas que venha a contribuir para a diminuição do risco de se obter um resultado indesejado, concientizando a população dos benefícios e riscos ao adiquerir os medicamentos, contribuindo assim para uma qualidade de vida da população. No âmbito do Sistema Único de Sistema de Saúde (SUS).O farmacêutico tem papel bastante importante junto aos outros profissionais da equipe de saúde, em todos os níveis de atenção. O farmacêutico atua no cuidado direto do paciente, da família e da comunidade. A sua atuação tem o objetivo de reduzir a morbidade e a mortalidade relacionada ao uso de medicamentos. Além disso, o farmacêutico atua na promoção da saúde e prevenção de doenças (BRAGHIROLLI et al.2022, p 42). Com a criação do SUS, a assistência à saúde tornou-se disponível em todos os níveis de complexidade. Os medicamentos, um dos elementos mais utilizados para a melhoria da saúde, são também responsáveis por efeitos indesejados nos usuários, sendo algumas das causas o seu uso inadequado e a automedicação. Para promover a saúdee evitar problemas relacionados aos medicamentos a atenção farmacêutica é uma importante ferramenta e o farmacêutico um profissional imprescindível (LENZI et al 2012). “As atividades do farmacêutico dentro das equipes multidisciplinar são compreendidas pela prática em farmácia clínica”(BRAGHIROLLI et al.2022, p 77). Diante desse contexto as atribuições desenvolvidadas pelo farmacêutico clínico junto as equipes de saúde são definidas através da Resolução 585, de 29 de agosto de 2013.Como: Garantir que a equipe trabalhe centrada no paciente; Conhecer o caso clínico do paciente e avaliar se a prescrição médica esta compatível; Ajustar ou alterar a terapia medicamentosa sempre que não corresponder a ideal, diante da discussão com a equipe, nao só no início, mas ao decorrer da terapia (reconciliação dos medicamentos); Identificar possíveis problemas terapêuticos ou interações medicamentosa e avisar a equipe da necessidade de troca da medicação; Solicitar e interpretar exames laboratoriais de sua competência, quando for necessatio; Promover atividades para a promoção, proteção e recuperação da saúde, ou a prevenção de doenças e de outros problemas de saúde; Prestar assistencia farmaceutica ao paciente a fim de garantir a adesão ao tratamento e o uso correto dos medicamentos; Elaborar o plano de cuidado farmaceutico do paciente e garantir que ele entendeu o mesmo; Avaliar se o resultados das atividades foi satisfatótia (BRAGHIROLLI et al. 2022, p 83). Em relação aos obstáculos enfrentados pelo farmaceutico, a busca da exatidão na prescrição de medicamentos representa uma preocupação na área da saúde, seja no plano mundial, ou no nacional, em razão das consequências para a saúde individual e coletiva. As prescrições médicas escritas muitas vezes de maneira incompreensível ou com ausência de informações importantes significam um sério risco para a saúde do paciente (SIVA et al,2012). O farmacêutico, no âmbito do atendimento no SUS, enfrenta fatores dificultadores na realização da assistência farmacêutica, pois existem problemas relacionados à dificuldade de acesso ao medicamento, volume insuficiente de financiamento, ineficiência no sistema de aquisição, na gestão de estoque e na logística de distribuição de medicamentos. Além da prescrição irracional e a carência de ferramentas e mecanismos informatizados de controle de 7 Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital prescrição e uso dos medicamentos (SOUZA NEVES et al.2015,p 84). O farmacêutico no SUS enfrenta diversos problemas para colocar em prática o cuidado farmacêutico, como acúmulo de atividades administrativas e relacionadas à gestão de medicamentos, o que acarreta o afastamento de profissional do contato direto com o paciente, a falta de investimentos em recursos humanos, tecnológicos e estrutura física da Unidade de Saúde, além da falta de sensibilização dos gestores municipais e membros da equipe de saúde para a importância desta prática tão importante e também dos benefícios para os usuários do SUS, além de baixos salários, sobrecarga de atividades em serviços de saúde, falta de mais farmacêuticos, excesso de outros profissionais que ficam sobre a responsabilidade dos farmacêuticos, além da responsabilidade de controle dos medicamentos da Portaria 344/98 (FERNANDES et al.2021, p 70-71). 8 Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital 3 FARMÁCIA COMUNITÁRIA Com o desenvolvimento da humanidade e dos conhecimentos científicos e tecnológicos, o setor Farmacêutico foi progredindo, dando origem à indústria farmacêutica que, por sua vez, alterou a realidade da farmácia de oficina. Passou-se à farmácia comunitária. A farmácia comunitária tem vindo a orientar o seu trabalho para o utente e para as suas necessidades, aumentando cada vez mais os denominados serviços farmacêuticos prestados aos utentes. Atualmente, considera-se que o papel do farmacêutico na Saúde Pública é de elevada importância. Para além da dispensa e aconselhamento dos medicamentos, o farmacêutico é também responsável pela educação acerca do seu uso correto e por garantir a máxima efetividade e segurança, tanto na saúde do utente como na saúde das populações. Para exercer este papel, os profissionais Farmacêuticos especializaram-se em diversas áreas distintas e específicas, aumentando cada vez mais a lista de serviços clínicos prestados nas farmácias comunitárias ( ANGELOVA et al 2018). Farmácia refere-se a um estabelecimento farmacêutico não hospitalares e não laboratoriais que atendem a comunidade. As farmácias comunitárias no Brasil são, em sua maioria, privada, de propriedades particulares, mas que ainda existem farmácias públicas vinculadas a rede nacional de farmácia populares ou esferas públicas municipais ou estaduais. No Brasil as farmácias comuitárias caracteriza-se como estabelecimento que agrega dimenções comerciais, sanitárias, técnicas e sociais (CORRER et al.2013, p 4). A farmácia percorre um caminho misto entre um estabelecimento comercial e um estabelecimento de saúde, o que confere características específicas para sua regulação sanitária no Brasil. A produção de medicamentos em escala industrial a partir da década de 1930 direcionou a farmácia para um contexto expressivamente comercial, conectando a dispensação do medi- camento mais a uma venda de produtos que a um processo integrante do cuidado ao paciente. Isso ficou caracterizado tanto na Lei nº 5.991, de 19 de dezembro de 1973, que conceitua a farmácia como comércio quanto pela sua própria organização, que promoveria mais a produtividade e a lucratividade (este último, para farmácias privadas) em torno especialmente dos medica- mentos do que o atendimento humanizado ao usuário (DE ALMEIDA JUBÉ 2022. p,27) Em 2014 a publicação da lei 13.021/14 representou um marco para saúde pública e defesa do consumidor, as farmácias deixaram de ser apenas um estabelecimento comercial, sendo reconhecidas como estabelecimentos de saúde através da prestação de assistência farmacêutica e em contrapartida a população tem atendimento farmacêutico em qualquer farmácia do Brasil seja ela pública ou privada (TOSCANO NETO et al. 2022, p 8). Em 2009 foi publicada a RDC n°44 que dispõe sobre boas práticas farmacêuticas, para controle sanitário, regulando as atividades realizadas nas farmácias e drogarias como os serviços farmacêuticos, venda, comercialização e dispensação de produtos farmacêuticos como medicamentos e outros produtos para saúde e cosméticos. As farmácias precisam seguir a RDC 44/2009 atendendo aos parâmetros estabelecidos para que continuem exercendo suas atividades, como em relação a disposição e organização do espaço físico, definição dos setores técnicos administrativos e na correta manutenção da documentação necessária junto aos órgãos fiscalizadores( TOSCANO NETO,et al.2022, p12). O medicamento é um item primordial na promoção e recuperação da saúde da população, quando instruído e utilizado de forma correta. O processo de cuidado ao usuário do medicamento começa com a aquisição pela farmácia, passa pelo correto armazenamento e culmina com a dispensação ao paciente com as orientações pertinentes, sendo todas essa etapas controladas pelo farmacçeutico. Deste modo o comércio de medicamentos isentos de prescrição (MIPs) por estabelecimento não farmacêuticos (bares, padarias e mercadinhos) pode colocar em risco a saúde da paopulação, visto que os medicamentos não são isentos a reações adversas, interações medicamentosas e toxicidades ( BARBOSA,2018). Diante da lei 13.021/2014, conforme o trecho: o artigo. 6º da referida lei de regência trouxe 9 Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital os requisitos necessários para regular funcionamentos da farmácia de qualquer natureza. Exige-se autorização e o licenciamento da autoridade competente, além das segunintes condiçoes: I - ter a presença de farmacêutico durante todo o horário de funcionamento; II - ter localização conveniente, sob o aspecto sanitário; III - dispor de equipamentos necessários à conservação adequada de imunobiológicos; IV - contar com equipamentos e acessórios que satisfaçam aos requisitos técnicos estabelecidos pela vigilância sanitária (SANTANA et al.2017 p 42).‘‘As farmácias comunitárias, particularmente farmácias e drogarias privadas, estão sujeitas a um conjunto de normas estabelecidas por leis, decretos, portarias e resoluções. O principal órgão responsável pela regulamentação e fiscalização das farmácias, sob o ponto de vista sanitário, é a Anvisa”( CORRER et al, 2013, p 11-12) A profissão farmacêutica sofreu ao longo dos anos várias mudanças. A prática farmacêutica evolui em direcção a uma prática mais orientada para o doente e isto levou a que se desenvolvesse o conceito de farmácia clínica. O envolvimento dos farmacêuticos, com o objetivo de melhorar os resultados clínicos obtidos com a utilização dos medicamentos ganha cada vez mais importância e permite que o farmacêutico assuma um papel essencial e se responsabilize pelas necessidades assistenciais do utente e da comunidade, surgindo aquilo que hoje conhecemos como Cuidados Farmacêuticos.( PINHEL et al. 2014,p 4). Dando continuidade no que se refere ao trecho acima cidato, ainda segundo o autor (PINHEL, 2014) os Cuidados Farmacêuticos englobam um conjunto de processos clínicos tais como a cedência, o aconselhamento, a revisão da terapêutica, a educação para a saúde, a farmacovigilância, o seguimento farmacoterapêutico e, no âmbito geral, o uso racional do medicamento. O número de profissionais da nossa área que se preocupa em desempenhar bem este papel cresce todos os dias, pois é este tipo de serviços que estão hoje no centro das atenções do farmacêutico comunitário, e são vistos como o futuro da profissão. A farmácia comunitária, pública ou privada, tem a responsabilidade e a oportunidade de transformar-se em um ponto de atenção à saúde, indo além de seu papel tradicional de distribuição de medicamentos. Como estabelecimento de saúde, pode prestar serviços farmacêuticos ao paciente de forma articulada à rede, tendo como referência a unidade de atenção primária e comunicando-se também com outros pontos de atenção à saúde como hospitais, serviços domiciliares, consultórios particulares, etc. Os estabelecimentos privados, ainda que não responsáveis pelo atendimento “gratuito” à população, deveriam estar cientes de seu papel no SUS e articular-se à rede de serviços de saúde (CORRER et al.2013 p,20-21). Segundo o autor (CORRER,2013) além da venda de medicamentos, os serviços mais comuns prestados em farmácias são a aplicação de injetáveis e pequenos curativos, a nebulização e a medida da pressão arterial. Segundo o mesmo a farmácia inclui um balcão de atendimento, uma sala de injetáveis, armário ou sala de psicotrópicos, estoque de medicamentos, área de perfumaria e autoatendimento, copa, banheiros para clientes e escritório administrativo. A farmácia comunitária é, nos dias de hoje, o ponto socorro da população no que respeita à procura de cuidados de saúde essenciais. As farmácias são locais de prestação de cuidados de saúde bastante acessíveis e dotados de profissionais competentes e capazes de responder às necessidades primárias de saúde das populações, particularmente no que diz respeito à assistência farmacoterapêutica, sempre com o objetivo de servir a população com a mais alta qualidade (LEITÃO et al.2015,p12). Para a dispensação de medicamentos ocorra em todo o horário de funcionamento da farmácia, é obrigatório a presença do farmacêutico em tempo integral, desde a implantação da Lei nº 13.021/14, a qual transformou as farmácias no Brasil em unidades de prestação de assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva, deixando de ser um estabelecimento comercial (DE SOUZA FREITAS,2022).“O farmacêutico ocupa uma posição privilegiada entre o prescritor e o paciente.Tal deverar envolver o desenvolvimento da capacidade de comunicação escrita,verbal, e não verbal”(BASTOS et 10 Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital al.2007,p 48). 11 Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital 4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Fluxograma da Farmácia Comunitária Organização da farmácia comunitária Dimensão técnica Qualidade dos medicamentos Dimensão sanitária cuidado com os medicamentos e como é armazenado Dimensão comercial Prescrições adequadas e atendimento correto Dimensão social Atendimento humanitário e cuidado 12 Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital A assistência farmacêutica, dentro de seu contexto organizacional, dispõe de componentes que representam as estratégias e ações relacionadas aos objetivos técnicos, científicos e operacionais (DE SOUZA NEVES et al.2015,p 90). O ciclo da assistência farmacêutica surge com intuito de promover à população o acesso aos medicamentos essenciais, esse preceito é aprovado pela Política Nacional de Medicamentos, a qual destaca a importância da promoção do uso racional dos medicamentos garantindo à população a segurança, eficácia e qualidade dos mesmos ( DE SOUZA NEVES et al.2015, p 90). Fluxograma da Assistência Farmacêutica Assistência Farmacêutica Armazenamento Etapa onde ocorre a conservação e de um controle de estoque eficaz. Distribuição Etapa onde ocorre o procedimento de entrega dos medicamentos em unidade de saúde. Prescrição Etapa que define o medicamento a se consumido pelo paciente. Dispensação Etapa onde o farmacêutico entrega ao paciente a medicação por um profissional. Seleção Etapa de escolha do medicamento com base em critérios epidemiológicos. Programação Etapa onde é estimada as quantidades necessária de medicamentos a serem adqueridos pela população na quantidade adequada e no tempo oportuno. Aquisição Etapas de procedimento de compra dos medicamentos de acordo com uma programação estabelecida. 13 Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante do conteúdo abordado e na convivência da disciplina, foi entendido que a assistência farmacêutica está presente de forma mais efetiva desde o ano de 1988 através da Politica Nacional de Medicamentos (PNM), onde atravéz da qual a atuação do farmacêutico se tornou mais valorizada. Então devido a desativação da Central de Medicamentos (CEME) ocorreu um grande marco que foi a assistência farmacêutica como política pública. Sendo que a (CEME) durante o período de sua existência tinha como missão o fornecimento de medicamento a população de baixa renda. A mesma mantia uma política centralizada de aquisição e de distribuição de medicamentos e a partir do momento de sua desativação surge a Política Nacional de Medicamentos através da portaria 3.916 com o propósito de garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos promovendo o uso racional e acesso aqueles considerados essenciais, sendo este disponível para a população.Sendo assim a Política Nacional da Assistência farmacêutia que foi criada a partir da Resolução 338, tem-se o seu estabelecimento tornando-se um elemento fundamental no SUS, sendo parte integral da Política Nacinal de Saúde, porque a assistência farmacêutica vai garantir o acesso da população aos serviços farmacêuticos incluindo o medicamento e insumo farmacêutico além de garantir seu uso racional. A PNM tem como uma de suas diretrizes a Relação Nacionalde Medicamentos Essenciais (RENAME) a importãnacia de se adotar essa lista de medicamentos essenciais, é quando se tem padronizado quais medicamentos será utilizado para tratar uma determinada doença, diante disso o médico quando vai prescrever o medicamento tem uma lista que estarão disponíveis no SUS inclusive nas unidades básica de saúde (UBS) para que o paciente possa adiquerir e usar para o seu tratamento. A partir do momento que a atuação do farmaceutico passou a ser mais valorizada o papel central do mesmo é induzir o paciente ao uso racional dos medicamentos e é de sua responsabilidade o acompanhamento quanto a adesão ao tratamento, sua obrigação é prestar orientação farmacêutica esclarecendo ao paciente quais são os riscos e benéfícios do seu tratamento, como é a correta concervação, como é correta a utilização dos fármacos, dos medicamentos, dos insumos farmacêuticos e se ocorre a interação medicamentosa. Diante do conteúdo estudado, o mesmo trouxe para o desenvolvimento do meu aprendizado e para minha formação uma ampla abordagem no que diz respeito a saúde da população. Aprendir que é de fundamental importância o farmacêutico prestar atenção farmacêutica, que visa principalmente a qualidade de vida do paciente, isso consiste em entregar o medicamento ao paciente junto com a informação a transformação da informação técnica em uma liguagem coloquial para o paciente,tudo isso vai visar o paciente usar a medicação prescrita e não prescrita pelo médico comprir o tratamento até o final para se obter a cura ou a melhora da qualidade de vida para o paciente. Por fim o farmacêutico é um profissional com muita responsabilidade e com total dedicação,sua atuação na dispensação se inicia desde a recepção do medicamento,verificação de lote, validade do medicamento, quantidade o armazenamento para que se possa entregar o medicamento em ótima condição ao paciente. Todo esse conhecimento me ajudará durante a minha atuação como uma profissional farmacêutica. 14 Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital REFERÊNCIAS BRASIL. Lei nº 13.021, de 8 de agosto de 2014. Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. Diário Oficial da União, 2014. SANTANA, Kamila Dos Santos. O papel do profissional farmacêutico na promoção da saúde e do uso racional de medicamentos. 2017. RODRIGUES, Roberta Meira Leite et al. O papel do farmacêutico na assistência farmacêutica com ênfase na orientação quanto ao uso racional de medicamentos. 2019. BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n° 338 de 6 de maio de 2004. Aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Conselho Nacional de Saúde. Brasília. 2004. Disponivel https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucao_sanitaria/338.pdf CORTEZ, Daniela Xavier; CORTEZ, Francisca de Oliveira Xavier; LEITE, Renata Miranda. Assistência farmacêutica no SUS. 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Tem farmacêutico na farmácia: as percepções dos farmacêuticos sobre seu trabalho nas farmácias comunitárias do estado do Rio de Janeiro. 2007. 1 INTRODUÇÃO 2 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 3 FARMÁCIA COMUNITÁRIA 4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS
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