Buscar

Slides de Aula I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Prof. Dr. Thiago Aloia
UNIDADE I
Fisiologia do 
Sistema Regulador
 O sistema nervoso tem uma importante função ligada à adaptação dos seres vivos ao meio 
ambiente que habitam. Para isso, o desenvolvimento de propriedades de irritabilidade 
(propriedade de ser sensível a um estímulo), condutibilidade (impulso elétrico conduzido 
pelas células do tecido nervoso) e contratilidade (movimentos celulares) foram e são 
essenciais para sua sobrevivência. 
Divisão anatômica:
 Sistema Nervoso Central (Encéfalo e Medula Espinhal) 
 Sistema Nervoso Periférico (Nervos)
Conceito e Classificação Anatômica
Fonte: Adaptado de: MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e 
fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 229. 
Entrada sensorial
Saída motora
Integração
Formação do Sistema Nervoso Central
Fonte: Adaptado de: MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e 
fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 388. 
(a) Tubo 
neural
(b) Vesículas 
encefálicas primárias
(c) Vesículas encefálicas 
secundárias
(d) Estruturas 
encefálicas adultas
(e) Cavidades 
neurais no 
encéfalo adulto
Ventrículos 
laterais
Terceiro 
ventrículo
Quarto 
ventrículo
Canal centralMedula espinal
Mielencéfalo
Metencéfalo
Mesencéfalo
Posterior 
(caudal)
Rombencéfalo
(cérebro 
posterior)
Mesencéfalo
(cérebro médio)
Anterior
(rostral)
Prosencéfalo
(cérebro 
anterior)
Telencéfalo
Diencéfalo
Diencéfalo (tálamo, 
hipotálamo, 
epitálamo), retina
Tronco encefálico: 
mesencéfalo
Tronco encefálico: 
ponte
Cerebelo
Tronco encefálico: 
bulbo
Aqueduto do 
mesencéfalo
Cérebro: hemisférios 
cerebrais (córtex, 
substância branca, 
núcleos da base)
 Onde ocorrem pensamentos, emoções, memórias e a maior parte dos impulsos que 
estimulam a contração de músculos e secreção glandular. 
A formação do SNC: 
 Prosencéfalo (cérebro, diencéfalo)
 Tronco encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo) 
 Cerebelo
 Ventrículos cerebrais: cavidades preenchidas
por líquor
 Hemisférios cerebrais
Sistema Nervoso Central (SNC)
Fonte: livro-texto.
 Lobo Frontal
 Lobo Parietal
 Lobo Occipital
 Lobo Temporal
Lobos Cerebrais
Fonte: Adaptado de: MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia 
e fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 244. 
(a)
(b)
Lobo frontal
Sulco 
central
Giro da ínsula
Giro
Lobo temporal 
(deslocado lateralmente)
Giro pré-central
Sulco central
Lobo frontal
Giro pós-central
Lobo parietal
Medula espinal
Sulco lateral
Sulco parietoccipital (na face 
mediana do hemisfério)
Fissura (um sulco 
mais profundo)
Córtex
(substância cinzenta)
Sulco
Substância branca
Lobo occipital
Lobo temporal
Fissura transversa 
do cérebro
Cerebelo
Ponte
Bulbo
 Lobo Frontal
 Lobo Parietal
 Lobo Occipital
 Lobo Temporal
Lobos Cerebrais
Fonte: Adaptado de: MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia 
e fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 244. 
Anterior
Posterior
Lobo frontal
Lobo parietal
Hemisfério 
cerebral direito
Lobo 
occipital
Fissura 
longitudinal
Veias e artérias 
cerebrais sob
a aracnoide
Hemisfério 
cerebral 
esquerdo
(d)
(c)
Hemisfério 
cerebral 
esquerdo
Fissura 
transversa 
esquerdo
Cerebelo
Tronco 
encefálico
Sistema Nervoso Periférico
Fonte: MARIEB, E. 
N.; HOEHN, K. 
Anatomia e fisiologia. 
3. ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2008. p. 263. 
 31 pares de Nervos Espinhais Plexo 
cervical
Plexo 
braquial
Plexo lombar
Plexo sacral
Cauda equina
Alargamento lombar
Nervos intercostais
Alargamento cervical
Nervos cervicais 
C1-C8
Nervos torácicos 
T1-T12
Nervos lombares 
L1-L5
Nervos sacrais 
S1-S5
Nervo coccígeo 
C0
Fibras Nervosas
Fonte: Adaptado de: MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e 
fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 429. 
 Sensitivas (Aferente)
 Motoras (Eferente) Raiz dorsal 
(sensorial)
Nervo espinal Raiz ventral 
(motora)
Corno ventral 
(neurônios motores)
Corno dorsal 
(Inter neurônios)
Neurônio sensorial somático
Neurônio sensorial visceral
Neurônio motor visceral
Neurônio motor somático
Gânglio da 
raiz dorsal
 12 pares de Nervos Cranianos
Sistema Nervoso Periférico
Fonte: Adaptado de MARIEB, E. N.; 
HOEHN, K. Anatomia e fisiologia. 3. ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 484. 
Lobo frontal
Lobo temporal
Infundíbulo
Nervo facial (VII)
Nervo vestibulococlear (VIII)
Nervo glossofarínfeo (IX)
Nervo vago (X)
Nervo acessório (XI)
Nervo hipoglosso (XII)
Filamentos do nervo olfatório (I)
Bulbo olfatório
Trato olfatório
Nervo óptico (II)
Quiasma óptico
Trato óptico
Nervo oculomotor (III)
Nervo troclear (IV)
Nervo trigêmeo (V)
Nervo abducente (VI)
Cerebelo
Bulbo
(a)
(b) *OS = Parassimpáticas
Nervos 
cranianos I-IV
Nervos cranianos 
VII-XII
Função 
sensorial
Função 
sensorial
Função 
motora
Fibras 
PS*
Fibras 
PS*
Função 
motora
I Olfatório
II Óptico
III Oculomotor
IV Troclear
V Trigêmeo
VI Abducente
VII Facial
VIII Vestibulococlear
IX Glossofaríngeo
X Vago
XI Acessório
XII Hipoglosso
Sim
Alguma
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Sim
Não
Não
Sim (paladar)
Sim (audição e 
equilíbrio)
Sim (paladar)
Sim (paladar)
Não
Não
Sim (olfato)
Sim (visão)
Não
Não
Sim (sensibilidade 
geral)
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Sim
Não
Não
Não
 Sistema Nervoso Somático
 Sistema Nervoso Autônomo
Classificação Funcional do Sistema Nervoso 
Fonte: Adaptado de: MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e 
fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 262. 
SNC
SNP
Divisão Sensorial Divisão Motora
Divisão 
Parassimpática
Divisão 
Simpática
Sistema 
Nervoso 
Autônomo
Sistema 
Nervoso 
Somático
Explique a Divisão Anatômica e Funcional do Sistema Nervoso.
Interatividade
Resposta
Fonte: Adaptado de: MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e 
fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 262. 
SNC
SNP
Divisão Sensorial Divisão Motora
Divisão 
Parassimpática
Divisão 
Simpática
Sistema 
Nervoso 
Autônomo
Sistema 
Nervoso 
Somático
 Dura-máter
 Aracnoide
 Pia-máter
Meninges
Fonte: Adaptado de: MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 249. 
Seio sagital superior
Espaço subdural
Espaço subaracnoideo
(a)
(b)
Seio sagital superior
Crânio
Escalpo
Dura-máter
Seio transverso
Osso temporal
Lobo occipital
Tentório do cerebelo
Cerebelo
Aracnoide-máter 
sobre o bulbo
Pele do escalpo
Periósteo
Osso do crânio
Periosteal
Meníngea
Dura-
máter
Aracnoide-máter
Pia-máter
Granulações aracnoideas
Vasos sanguíneos
Foice do cérebro 
(apenas na fissura 
longitudinal)
 É a meninge mais superficial, resistente e formada por tecido conjuntivo com abundantes 
fibras colágenas. 
 No encéfalo possui dois folhetos: um interno e outro externo.
 Na medula espinhal, a meninge é formada apenas pelo folheto interno da dura‐máter. 
 A dura‐máter é vascularizada e inervada, sendo que a terminação nervosa sensitiva 
intracraniana se localiza na dura‐máter, ocasionando a maioria das dores de cabeça. 
Dura-máter
 Justaposta, a dura‐máter encontra‐se na camada 
aracnoide, uma membrana delicada que se 
separa da dura‐máter pelo espaço subdural. 
 A aracnoide também se separa da pia‐máter 
pelo espaço subaracnoideo que contém o 
líquido cerebrospinal (também chamado de 
líquor ou líquido cefalorraquidiano). 
Aracnoide e Pia-máter
Fonte: Adaptado de: MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e 
fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 250. 
Seio
sagital superior
Células 
ependimárias
Capilar
Tecido conjuntivo 
da pia-máter
Dentritos e solutos 
absorvidos desnecessários
Secção do 
plexo 
corioideo
Cavidade
do ventrículo
Filtrado contendo glicose, oxigênio, 
vitaminas e íons (Na+, CI, Mg2+, etc.)
(b)
Veia
cerebral superior
Plexo corioideo
Hipófise
Terceiro ventrículo
Corpo caloso
Forame 
interventricular
Cérebro coberto 
pela pia-máter
Filamentoterminal 
(porção inferior da 
pia-máter) 
Região inferir da 
medula espinal
Canal central da 
medula espinal
Dura-máter da 
medula espinal
Vasos cerebelares 
que suprem o plexo 
corioideo
Aqueduto do 
mesencéfalo
Abertura lateral
Quarto ventrículo
Abertura mediana
Cerebelo
Plexo corioideo
Confluência dos seios
Seio reto
Tentório do cerebelo
Granulações 
aracnoideas
Espaço subaracnoideo
aracnoideo-máter
Dura-máter meníngea
Dura-máter periosteal
Veia cerebral profunda
Espaços Meníngeos
Fonte: Adaptado de: MACHADO, A. B. M. HAERTEL, L. M. Neuroanatomia funcional. 3. ed. São
Paulo: Atheneu, 2014. p. 43. 
Características dos espaços meníngeos
Espaço Localização Conteúdo
Epidural (extradural)
Entre a dura-máter e o periósteo do 
canal vertebral
Tecido adiposo e plexo venoso 
vertebral interno
Subdural
Espaço virtual entre a dura-máter 
e a aracnoide
Pequena quantidade de líquido
Subaracnoideo Entre a aracnoide e a pia-máter
Líquido cerebrospinal 
(ou líquor)
 Neurônio
Fisiologia do Sistema Nervoso I – Células
Fonte: Adaptado de: BORGES, R. R. et al. Sincronização de disparos em redes neuronais com 
plasticidade sináptica. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 37, n. 2, 2015, p. 3. 
Axônio
Soma
Dendritos
Classificação dos Neurônios
Fonte: Adaptado de: MINAZAKI, C. K.. Fisiologia do Sistema Regulador. São Paulo: 
Editora Sol, 2021, p. 19.
Unipolar
Bipolar
Multipolar
Células da Glia ou Neuróglia
Fonte: MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e 
fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 231. 
Capilar
Neurônio
(a) Astrócito
(c) Células 
ependimárias
Fibras nervosas
Bainha de mielina
Prolongamento do 
oligodendrócito
(b) Célula microglial
(d) Oligodendrócito
Tecido encefálico ou 
da medula espinal
Corpo celular 
do neurônio
Células satélites
Fibra nervosa
Células de Schwann
(formando a bainha 
de mielina)
(e) Neurônio sensorial com células de Schwann e células satélites
Bainha de Mielina
Fonte: Adaptado de: MARIEB, E. N.; 
HOEHN, K. Anatomia e fisiologia. 3. ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 481. 
Citoplasma da 
células de Schwann
Axônio
(a)
(b)
(c)
(d)
Membrana 
plasmática da 
célula de Schwann
Núcleo da célula 
de Schwann
Neurilema
Neurilema
Bainha de 
mielina
Bainha de 
mielina
Citoplasma 
da célula de 
Schwann
Nervo
Fonte: Adaptado de: MARIEB, E. N.; 
HOEHN, K. Anatomia e fisiologia. 3. ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 481. 
Vasos sanguíneos Perineuro
Fibras nervosasEndoneuro
(a)
Fascículo
Fascículos
Vasos 
sanguíneos
Axônio
Bainha de 
mielina
Endoneuro
Perineuro
Epineuro
(b)
Em alguns acidentes em provas automobilísticas, tem-se dado como causa de lesões sérias ou 
morte do piloto a desaceleração violenta sofrida pelo encéfalo, mesmo que não haja fratura da 
caixa craniana. Porém há um mecanismo de proteção do encéfalo, responsável por absorver 
os choques mecânicos exercidos, qual(is) é(são)?
Interatividade
Em alguns acidentes em provas automobilísticas, tem-se dado como causa de lesões sérias ou 
morte do piloto a desaceleração violenta sofrida pelo encéfalo, mesmo que não haja fratura da 
caixa craniana. Porém há um mecanismo de proteção do encéfalo, responsável por absorver 
os choques mecânicos exercidos, qual(is) é(são)?
A presença de meninges (dura-máter, aracnoide, pia-máter).
Resposta
 Impulsos Nervosos
Fisiologia do Sistema Nervoso II – Potencial de Membrana
Fonte: Adaptado de: MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e 
fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 238. 
Estímulo despolarizante Estímulo hiperpolarizante
Tempo (ms)Tempo (ms)
(a) (b)
0 1 2 3 4 5 6 70 1 2 3 4 5 6 7 P
o
te
n
c
ia
l 
d
e
 m
e
m
b
ra
n
a
 (
v
o
lt
a
g
e
m
, 
m
V
)
P
o
te
n
c
ia
l 
d
e
 m
e
m
b
ra
n
a
 
(v
o
lt
a
g
e
m
, 
m
V
)
+50
0
-50
-70
-100
+50
0
-50
-70
-100
Interior 
positivo
Interior 
negativo
Potencial 
de repouso
Potencial 
de repouso
Despolarização
Hiper-
polarização
Potencial de Membrana
Fonte: Adaptado de: MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e 
fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 238. 
Interior
da célula
Exterior da célula
Exterior 
da célula
Interior
da célula
Membrana 
plasmática
Bomba 
de N+-K+
K+K+
K+
K+
Na+
Na+
Na+
Na+Na+
Na+Na+
15 mM
Na+
150 mM
K+
5 mM
A-
0,2 mM
CI-
120 mM
CI-
10 mM A-
100 mM
K+
150 mM
Mecanismo de um Potencial Graduado
Fonte: Adaptado de: MARIEB, E. N.; 
HOEHN, K. Anatomia e fisiologia. 3. ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 239. 
(a) Despolarização
(b) Propagação da despolarização
Região despolarizada Estímulo
Membrana 
plasmática
Fases do Potencial de Ação
Fonte: Adaptado de: MARIEB, E. N.; 
HOEHN, K. Anatomia e fisiologia. 3. ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 239. 
Fora da 
célula
Dentro 
da célula
Na+
K+
Fase despolarizante: abertura dos canais de Na+2 3
Fase repolarizante: canais de Na+
Inativados, abertura de canais de K+
Dentro 
da célula K
+
Na+
Fora da 
célula
Potencial de ação
3
2
Membrana 
plasmática
P
o
te
n
c
ia
l 
d
e
 m
e
m
b
ra
n
a
 (
m
V
)
P
e
rm
e
a
b
ili
d
a
d
e
 r
e
la
ti
v
a
 d
a
 m
e
m
b
ra
n
a
1
4
1
Fora da célula
Na+
Dentro 
da célula
Dentro 
da célula
Fora da célula Na+
K+K+
Canal 
de sódio
Canal de 
potássio
Tempo (ms)
PNa
PK
Limiar
0 1 2 3 4
+30
0
-55
-70
4
Hiperpolarização: canais de K+ permanecem 
abertos; canais de Na+ restaurados
1
Estado de repouso: Todos os canais de Na+ e K+
regulados estão fechados (comporta de ativação do Na+
fechada; comporta de inativação aberta)
Comporta de ativação
Comporta de inativação
 Propagação Contínua 
 Propagação Saltatória
Tipos de Propagação
Fonte: Adaptado de: MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e 
fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 256. 
Nó de Ranvier
Corpo celular
Bainha de 
mielina
Axônio 
distal
Diferenças da Condução
Fonte: Adaptado de: Tortora; Derrickson (2010); Widmaier; Raff; Strang (2013). 
Axônios de maior 
diâmetro (5 a 20 µm) –
tipo A
Axônios de diâmetro 
médio (2 a 3 µm) –
tipo B
Axônios de menor 
diâmetro (0,5 a 1,5 µm) 
– tipo C
Axônios Todos mielinizados Mielinizados Amielínicos
Período refratário 
absoluto
Pequeno Um pouco maior Maior
Velocidade do 
impulso
12 a 130m/seg 15 m/seg 0,5 a 2 m/seg
 Os neurônios entram em contato com outros neurônios transportando informações através
da sinapse nervosa. 
 Essa comunicação ocorre entre regiões do sistema nervoso central e o periférico, podendo 
também relacionar‐se e controlar as funções de células não neuronais ou efetuadoras, como 
as células musculares (esqueléticas, cardíacas ou lisas) e as secretoras (glândulas). 
Existem dois tipos de sinapses: 
 Sinapses elétricas; 
 Sinapses químicas.
Fisiologia do Sistema Nervoso III – Sinapses e Neurotransmissores
 Na sinapse elétrica, os neurônios pré-sinápticos e os neurônios pós-sinápticos estão unidos 
pelas junções comunicantes (tipo GAP), que permitem a movimentação dos íons de um 
neurônio para outro. 
 Entre as junções, existem muitos conéxons tubulares, que conectam o citossol das 
duas células. 
Vantagens: 
 Comunicação muito mais rápida, pois o potencial de ação segue diretamente de um neurônio 
para o outro.
 Sincronização dos sinais produzindo o potencial de ação ao 
mesmo tempo.
 A sinapse elétrica é aproximadamente 1000 vezes mais rápida 
que a sinapse química. 
Sinapses Elétricas
Sinapses Elétricas
Fonte: Adaptado de: VAL DA SILVA, R. do. et al. Papel das sinapses elétricas em crises 
epilépticas. Journal of Epilepsy Clinical Neurophysiology, v. 16, n. 4, p. 150, 2010. 
Célula 1
Célula 2
3 nin
Passagem de íons e pequenas moléculas
Conexons Canais iônicos especiais formados
por poros em cada membrana
Junções comunicantes na sinapse elétrica
Junção comunicante
regiãode aproximação
entre duas células
Qual a diferença entre um axônio mielinizado e um amielínico quanto à localização dos canais 
de Na+ regulados por voltagem?
Interatividade
Qual a diferença entre um axônio mielinizado e um amielínico quanto à localização dos canais 
de Na+ regulados por voltagem?
Em um axônio mielinizado os canais de sódio regulados por voltagem estão localizados apenas 
nos Nós de Ranvier, e no axônio amielínico, eles ocorrem ao longo de todo o comprimento do 
axônio. 
Resposta
 As sinapses químicas apresentam como característica a polarização da membrana, elemento 
pré‐sináptico, neurotransmissor, elemento pós‐sináptico e uma fenda sináptica que separa as 
membranas sinápticas. 
 Os neurotransmissores são armazenados em vesículas sinápticas formando vesículas 
agranulares, granulares pequenas e granulares grandes e opacas. 
 As vesículas são produzidas pelo pericárdio e nas terminações axônicas por brotamento do 
retículo endoplasmático liso e são eliminadas por exocitose. 
Sinapses Químicas
Sinapses Químicas
Fonte: Adaptado de: MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e fisiologia. 
3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 239. 
Ca2+
1
Mitocôndria
Terminal axonal do 
neurônio pré-sináptico
Membrana 
pós-sináptica
2
3 4
Fenda 
sináptica
Axônio do neurônio 
pré-sináptico
Vesículas sinápticas 
contendo moléculas de 
neurotransmissores
Canal iônico 
(fechado) Canal iônico (aberto)
Canal iônico 
fechado
Neurotransmissor 
degradado
Membrana 
pós-sináptica
Canal iônico aberto
5
Receptor
Neurotransmissor
Na+
Na+
 Axodendrítica: ocorre entre axônio de um neurônio para o dendrito do outro neurônio, 
correspondendo à maioria das sinapses.
 Axossomática: entre axônio de um neurônio e corpo celular do outro. 
 Axoaxônica: entre axônio de um e axônio do outro neurônio.
Tipos de Sinapses Químicas
Fonte: Adaptado de: MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 231. 
Axônio
Corpo celular
Sinapses 
axodendriticas
Sinapses 
axoaxônicas
Sinapses 
axossomáticas
Dendritos
 O potencial pós-sináptico excitatório (PPSE) ocorre quando o total de estímulos excitatórios
superam os inibitórios, podendo ser sublimiar se for menor que o limiar para gerar um 
impulso nervoso. Quando se atinge o limiar, ocorre a despolarização e passagem do 
impulso nervoso. 
 O potencial pós-sináptico inibitório (PPSI) ocorre quando há hiperpolarização e inibição do 
neurônio pós-ganglionar, portanto não se gera um impulso nervoso.
Potencial Pós-Sináptico Excitatório (PPSE) e Inibitório (PPSI) 
Fonte: Adaptado de: BORGES, R. R. et al. Sincronização de disparos em redes neuronais com 
plasticidade sináptica. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 37, n. 2, 2015, p. 4. 
Sinapse
Potencial pós-sináptico
Excitatório (PPSE)
Despolarização do 
neurônio
pós-sináptico
Inibitório (PPSI)
Hiperpolarização
do neurônio
pós-sináptico
Inibição pré-sináptica
 As sinapses representam a maioria das sinapses interneuronais e neuroefetoras. Na sinapse 
química, a comunicação entre as células ocorre com a liberação de uma substância química 
denominada neurotransmissor. 
Exemplos de neurotransmissores: 
 Acetilcolina, glicina, glutamato, aspartato, ácido‐amino‐butírico (GABA), dopamina, 
noradrenalina, adrenalina, histamina, substância P, endorfina e encefalina. 
Neurotransmissores
Tipos de Neurotransmissores
Fonte: Adaptado de: MINAZAKI, C. K. Fisiologia do Sistema Regulador. São Paulo: Editora Sol, 2021, 
p. 31.
Química
Respostas agudas Ação lenta prolongada
Neuropeptídeos
Moléculas 
pequenas de
ação rápida
Liberação de
neurotransmissores
Agonista – imita efeitos
Antagonista –
bloqueia efeitos
 Classe I: acetilcolina.
 Classe II: aminas: norepinefrina, epinefrina, dopamina, serotonina, histamina.
 Classe III: aminoácidos: ácido gama aminobutírico (Gaba), glicina, glutamato, aspartato.
 Classe IV: óxido nítrico. 
Classes de Neurotransmissores
Fonte: Adaptado de: MINAZAKI, C. K.. Fisiologia do Sistema Regulador. São
Paulo: Editora Sol, 2021, p. 31.
Neurotransmissores
Moléculas pequenas de ação rápida
Acetilcolina 
(Ach) classe I
Aminoácidos 
classe III
Gases classe IVAminas biogênicas classe II
 É um importante neurotransmissor do sistema nervoso periférico – como na junção
neuromuscular e no encéfalo.
 A síntese da ACh ocorre no citoplasma das terminações sinápticas e ocorre a partir da colina 
e da acetilcoenzima A. 
 Os neurônios colinérgicos liberam a Ach, que pode se ligar a receptores nicotínicos ou 
muscarínicos. 
 Nas sinapses inibitórias, a ACh diminui a frequência cardíaca
quando elas são formadas pelo neurônios parassimpáticos
periféricos, como a inibição do coração pelo nervo vago. 
Classe I – Acetilcolina
 As aminas biogênicas são produzidas a partir de aminoácidos modificados e 
descarboxilados. Dentro deste grupo estão a norepinefrina, a epinefrina, a dopamina e a 
serotonina. A norepinefrina, epinefrina e dopamina são classificadas como catecolaminas.
 No geral, esses neurotransmissores
participam de processos importantes
como o estado de consciência,
a regulação da pressão arterial, 
a atenção dirigida, o humor, a motivação, 
o movimento e a ejeção hormonal.
Aminas Biogênicas
Fonte: Adaptado de: MINAZAKI, C. K.. Fisiologia do Sistema Regulador. 
São Paulo: Editora Sol, 2021, p. 32.
Tirosina L-Dopa
Dopamina
Norepinefrina
Epinefrina
Tirosina hidroxilase
Dopa descarboxilase
Dopamina β hidroxilase
Feniletanolamina-N-metilransferase
PNMT
(norepinefrina metilada)
 Os aminoácidos são neurotransmissores no SNP, sendo o aspartato e glutamato os que 
possuem potentes efeitos excitatórios. 
 O glutamato é considerado um dos vitais neurotransmissores de sinapses excitatórias
do SNC. 
 O ácido gama-aminobutírico (Gaba) e a glicina possuem efeitos inibitórios. O Gaba é o 
principal neurotransmissor de efeito no SNC, porém não é considerado um dos 20 
aminoácidos usados para sintetizar proteínas. 
 A glicina é um neurotransmissor liberado por interneurônios do 
tronco encefálico e da medula espinhal. Liga-se a receptores 
ionotrópicos (hiperpolarização), mantendo o equilíbrio entre 
inibição e excitação da medula espinhal, permitindo a 
regulação da contração dos músculos esqueléticos.
Aminoácidos
 São neurotransmissores que possuem de 3 a 40 aminoácidos e podem ter ação excitatória 
ou inibitória. 
 Dentro desse grupo, estão as encefalinas, as betaendorfinas, as dinorfinas e a substância P. 
 As encefalinas possuem um potente efeito analgésico. 
 As endorfinas e dinorfinas são denominadas peptídeos opioides, que também possuem 
efeito analgésico. 
 Há uma relação desses neuropeptídios com o aprendizado, a 
memorização, o prazer, a euforia, a termorregulação, o impulso 
sexual e algumas vezes com a depressão e esquizofrenia.
Neuropeptídeos
Convite à participação da atividade do tutor:
 Tema: Neurotransmissores. 
 Leia o texto: https://ensaioseciencia.pgsskroton.com.br/article/view/7590/5607
O texto descreve a ação da norepinefrina e serotonina (5-hidroxitriptamina - 5-HT) 
na depressão. De acordo com o texto, como esses hormônios são obtidos (síntese) 
no organismo? 
Convite à participação do chat
 BORGES, R. R. et al. Sincronização de disparos em redes neuronais com plasticidade 
sináptica. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 37, n. 2, 2015, p. 3.
 MACHADO, A. B. M. HAERTEL, L. M. Neuroanatomia funcional. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 
2014.
 MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 
 MINAZAKI, C. K.. Fisiologia do Sistema Regulador. São Paulo: Editora Sol, 2021.
 TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 12ª. edição. 
Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2010.
 WIDMAIER, E. P.; RAFF,H.; STRANG, K. T. V. Fisiologia 
Humana: os Mecanismos das Funções Corporais, 12 ed., 
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2013.
 VAL DA SILVA, R. do. et al. Papel das sinapses elétricas em 
crises epilépticas. Journal of Epilepsy Clinical 
Neurophysiology, v. 16, n. 4, p. 150, 2010. 
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

Continue navegando