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APG 01 - SOI 2 Introdução ao SN, neurônios, PA e sinapses

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MONITORIA SOI II
APG 01
- Estruturas do Sistema Nervoso
- Divisões do SN
- Morfofisiologia do neurônio
- Sinapse neural
- Potencial de ação e neurotransmissores
ESTRUTURAS DO SISTEMA NERVOSO
- Sistema Nervoso Central: 
- Encéfalo (dentro do crânio, 85 bilhões de 
neurônios)
- Medula espinal (envolvida pelas vértebras);
- Conexão pelo forame magno do osso occipital;
- Informações sensitivas, pensamentos, 
emoções, memórias, motoras...
- Sistema Nervoso Periférico:
- Nervos, gânglios, plexos entéricos e
receptores sensitivos;
- Dividido em Somático, Autônomo e Entérico.
- Funções do SN:
- Sensitiva (aporte);
- Integradora (processamento);
- Motora (saída).
ANATOMIA DO SNC
- Medula espinhal:
- Base do crânio até costelas;
- Tecido nervoso + canal central;
- Arcos reflexos;
- Cervical, lombar, sacral, caudal, raiz dorsal e 
ventral;
- Subordinada ao encéfalo, mas age
independentemente;
- Conduz os impulsos ao cérebro ou do 
cérebro e coordena atos involuntários.
ANATOMIA DO SNC
- Encéfalo:
- Centro de controle para registro de sensações e tomada de decisões;
- Inteligência, emoções, comportamento e memória;
- TRONCO ENCEFÁLICO:
- Contínuo com a medula;
- Mesencéfalo: movimento dos olhos;
- Ponte: equilíbrio, postura e respiração;
- Bulbo: respiração e pressão, reflexos de deglutição, tosse e vômito.
- Funções vitais (batimento regular do coração, pressão sanguínea e respiração), além da consciência;
- DIENCÉFALO:
- Tálamo + Hipotálamo + Epitálamo.
- O tálamo processa quase toda informação sensorial que chega ao córtex cerebral e quase toda a informação motora que vem
do córtex;
- O hipotálamo contém os centros que regulam a temperatura corporal, a fome e o balanço hídrico (também é uma glândula).
- TELENCÉFALO:
- Cérebro (maior parte do encéfalo).
- CEREBELO:
- Região inferoposterior;
- 1/10 da massa encefálica;
- Coordenação, planejamento e execução dos movimentos, postura e movimentos da cabeça e dos olhos.
- Integra a informação recebida da medula sobre a posição do corpo, a informação motora do córtex e a informação sobre o 
equilíbrio vinda da orelha interna.
- Além disso, o encéfalo é revestido por três membranas (meninges): pia-máter, aracnoide e dura-máter.
ANATOMIA DO SNC
ANATOMIA DO SNC (CÉREBRO)
- Hemisférios ligados entre si ao longo do 
plano sagital;
- Substância cinzenta, substância branca,
vasos sanguíneos, líquido
cefalorraquidiano...
- Substância branca: fibras mielínicas
(axônios), profundas.
- Tratos = SNC - Nervos = 
SNP
- Substância cinzenta: corpos dos
neurônios (córtex cerebral), amielínicas.
- Núcleos = SNC - Gânglios = 
SNP
- Córtex Cerebral:
- Região de substância cinzenta que 
forma a face externa do cérebro;
- Série de pregas (sulcos) e fissuras 
(essas dividem o córtex em lobos).
ANATOMIA DO SNP 
- NERVOS CRANIANOS:
- Conexão com o encéfalo;
- 12 pares de nervos cranianos que podem ser sensitivos, motores ou mistos;
- Sensitivos x Senroriais (olfatório (I), óptico (II), vestibulococlear (VIII));
- Motores (oculomotor (III), troclear (IV), abducente (VI), acessório (XI) e hipoglosso (XII);
- Mistos (trigêmeo (V), facial (VII), glossofaríngeo (IX) e vago (X)).
ANATOMIA DO SNP 
- NERVOS ESPINHAIS / RAQUIDIANOS:
- Conexão com a medula espinhal;
- Raiz dorsal e ventral;
- Plexos: quando ramos de diferentes nervos se unem;
- O nervo espinhal é a porção que passa para fora das vértebras através do forame intervertebral;
- Inervação do tronco, membros superiores e inferiores e partes da cabeça;
- 31 pares.
ANATOMIA DO SNP 
- PRINCIPAIS PLEXOS NERVOSOS:
- Plexo cervical: ramos ventrais dos 4 nervos cervicais (pescoço, diafragma, pele, cabeça, tórax);
- Plexo braquial: (C5 – 68 e T1), inerva o membro superior;
- Plexo lombar: (L1 – L4), inerva o membro inferior;
- Plexo sacral: nervos sacrais e coccígeos.
HISTOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
- Os nervos são feixes de fibras nervosas envoltos por tecido conjuntivo;
- O tecido conjuntivo forma três canadas: epineuro, perineuro e endoneuro.
- As fibras nervosas são constituídas por um axônio e suas bainhas envoltórias. 
- O tecido conjuntivo que reveste um axônio e suas bainhas envoltórias é chamado de endoneuro. 
- Um grupo de fibras nervosas formam os feixes ou tratos do SNC e os nervos do SNP.
- As fibras nervosas organizam-se em feixes. Cada feixe, por sua vez, é envolvido por uma bainha conjuntiva 
denominada perineuro. 
- Vários feixes agrupados paralelamente formam um nervo. 
- O nervo também é envolvido por uma bainha de tecido conjuntivo, chamada epineuro.
NEURÔNIOS
- Responsáveis pela recepção e processamento de 
informações através da transmissão por meio da 
liberação de neurotransmissores;
- Excitabilidade + Condutibilidade
- Neurônios bipolares, que têm um dendrito e um 
axônio
- Neurônios multipolares, que apresentam vários 
dendritos e um axônio
- Neurônios pseudounipolares, que apresentam junto 
ao corpo celular um prolongamento único que logo se 
divide em dois, dirigindo-se um ramo para a periferia e 
outro para o SNC.
- Motores (eferentes): controlam órgãos efetores, tais 
como glândulas exócrinas e endócrinas e fibras 
musculares.
- Sensoriais (aferentes): recebem estímulos sensoriais 
do meio ambiente e do próprio organismo.
- Interneurônios: estabelecem conexões entre 
neurônios, sendo, portanto, fundamentais para a 
formação de circuitos neuronais desde os mais simples 
até os mais complexos.
NEURÔNIOS
- Dendritos: principal local para receber os estímulos 
do ambiente ou de outros neurônios;
- Corpo celular ou Pericário: centro da célula, onde 
ficam as organelas;
- Axônio: prolongamento único e ramificado na
terminação, conduz o impulso para outras células;
- Células da glia: envolvem e nutrem os neurônios.
- Astrócitos: sustentação, composição iônica e
molecular do ambiente extracelular dos 
neurônios;
- Oligodendrócitos: produzem a bainha de
mielina para o SNC;
- Bainha de mielina: membrana lipídica que 
recobre os axônios, isolante elétrico, rápida 
comunicação.
- Microglia: células fagocitárias.
- Células de Schwann: produzem a bainha de 
mielina para o SNP / Nódulo de Ranvier.
- Células ependimárias: revestem os ventrículos 
e o canal central da medula, ajudando na 
movimentação do líquido cefalorraquidiano.
- Células Satélites: envolvem os corpos celulares
dos neurônios nos gânglios. Suporte e regulação 
de trocas de substâncias.
POTENCIAL DE AÇÃO
- São sinais que os neurônios geram e conduzem pelos axônios para transmiti-los até os tecidos inervados por eles, que 
serão estimulados ou inibidos.
- É causado por um estímulo em mV, que deve ter um valor suficiente para mudar a carga do neurônio até o limiar.
- O potencial de ação é gerado quando um estímulo muda o potencial de ação da membrana para os valores do potencial 
limiar, que geralmente está em torno de -50 a -55 mV. 
- Regra do tudo ou nada.
POTENCIAL DE AÇÃO
- Um potencial de ação é causado por alterações temporárias na permeabilidade da membrana à difusão de
íons.
- A hipopolarização é o aumento inicial do potencial de membrana até o valor do potencial limiar. O potencial
limiar abre canais voltaicos de sódio e causam um grande influxo de íons sódio. Esta fase é chamada de
despolarização. Durante a despolarização, o interior da célula fica cada vez mais eletropositivo, até que o
potencial chegue próximo ao equilíbrio de sódio de +61mV. Essa fase de extrema positividade é a fase do
pico de ultrapassagem.
- Após a ultrapassagem, a permeabilidade do sódio reduz subitamente devido ao fechamento de seus canais.
O valor de ultrapassagem do potencial de ação abre canais voltaicos de potássio, o que causa um efluxo de
potássio, reduzindo a eletropositividade da célula. Essa é a fase de repolarização, cujo propósito é fazer a
membrana retornar ao seu potencial de repouso.
- A repolarização sempre leva primeiro à hiperpolarização, um estado no qual o potencial de membranaé mais
negativo do que o potencial de repouso. Mas logo depois disso, a membrana estabelece novamente o seu
potencial de membrana.
POTENCIAL DE AÇÃO (Período refratário)
- Períodos nos quais as células são incapazes de produzir potenciais de ação normais;
- Período refratário absoluto:
- Durante o potencial de ação;
- Não importa o quão intenso seja o estímulo, outro potencial não pode ser provocado;
- Fechamento das comportas de inativação de Na+, em resposta à despolarização, que ficam fechadas até que a célula
seja novamente repolarizada.
- Período refratário relativo:
- Principalmente durante o pós-potencial hiperpolarizante;
- Pode ser provocado um potencial somente se aplicada uma corrente despolarizante maior do que a usual.
PROPAGAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO
- O potencial de ação é gerado no corpo do neurônio e propagado pelo seu axônio;
- A propagação não reduz a qualidade do potencial;
- Ele não se move, mas ele cria um novo potencial no segmento adjacente da membrana neuronal;
- A velocidade de propagação depende da espessura e da mielinização: quando mais espesso, maior a velocidade,
além de ser maior também nos axônios mielinizados;
- A bainha de mielina garante a condução saltatória, o que aumenta a velocidade de transmissão nervosa;
- Ela conserva energia para o axônio, pois somente os Nodos de Ranvier se despolarizam;
- Evita a perda de íons, requerendo menos gasto de energia para restabelecer as diferenças de concentração de sódio
e potássio através da membrana.
ANIMAÇÃO – POTENCIAL DE AÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=GAU4r0XleRU
SINAPSES
- É o local de comunicação entre dois neurônios;
- A transmissão do impulso nas sinapses ocorre graças aos neurotransmissores;
- Neurônio pré-sináptico → Célula pós-sináptica (pode ser um neurônio ou uma célula efetora);
- Podem ser elétricas ou químicas.
- Sinapse elétrica:
- Impulsos são conduzidos diretamente entre as membranas plasmáticas por meio de junções
comunicantes;
- Presença de conexinas tubulares (túneis que ligam o citosol de duas células), que permitem o fluxo de
íons;
- Comuns no músculo liso, cardíaco, embrião e encéfalo;
- Vantagens: comunicação mais rápida e sincronização.
- Sinapse química:
- As membranas não se tocam, mas são separadas pela fenda sináptica, preenchida com líquido
intersticial;
- Impulso → Neurônio pré-sináptico libera um neurotransmissor → liga-se a receptores no pós-sináptico
→ Sinal químico → Potencial de ação.
- Impulso mais lento que o elétrico
SINAPSES
- Uma sinapse química comum transmite um sinal da seguinte maneira:
1. Um impulso nervoso chega a um botão (varicosidade) sináptico de um neurônio pré-sináptico.
2. A fase de despolarização do impulso nervoso abre canais de Ca2+ dependentes de voltagem, que estão presentes na
membrana dos botões sinápticos. Como os íons cálcio estão mais concentrados no líquido extracelular, o Ca2+ entra no
botão sináptico pelos canais abertos.
3. O aumento na concentração de Ca2+ dentro do neurônio pré-sináptico serve como um sinal que dispara a exocitose das
vesículas sinápticas. À medida que as membranas vesiculares se fundem com a membrana plasmática, as moléculas de
neurotransmissores que estão dentro das vesículas são liberadas na fenda sináptica. Cada vesícula sináptica contém
milhares de moléculas de neurotransmissores.
NEUROTRANSMISSORES
- Substâncias químicas que estimulam a geração de
potenciais de ação alterando a permeabilidade da
membrana pós-sináptica. São produzidos pelos
neurônios e armazenados pelas vesículas que estão em
maior concentração no terminal axônico.
- Receptores ionotrópicos (canais iônicos): canais de
íons dependentes de ligantes, ou seja, eles precisam
que um mensageiro químico se ligue a sua superfície
para permitir que íons passem;
- Receptores metabotrópicos (ligados à proteína G):
cascata ativada pelo neurotransmissor.
- Excitatórios: promovem fenômenos de liberação
(exaltação funcional de determinados circuitos
neuronais). Exemplo: noradrenalina (estado de alerta,
stress), dopamina (humor), acetilcolina (cognição).
- Inibitórios: provocam fenômenos de bloqueio/ inibição.
Exemplo: endorfinas (relacionadas à dor)
NEUROTRANSMISSORES
REFERÊNCIAS
- Moore, Keith L.; DALLEY, Arthur F.. Anatomia orientada para a clínica. 6 ed. Rio De Janeiro: Editora Guanabara Koogan
S.A., 2011.
- GUYTON, Arthur C.; HALL, John E.. Tratado de fisiologia médica. 13º ed. ed. Rio De Janeiro: Editora Elsevier Ltda, 2017.
- COSTANZO, L.S. – Fisiologia – 6ª Edição, Editora Elsevier, 2018. -CINGOLANI, HOUSSAY e cols.

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