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Fisiologia do Sistema Nervoso - Resumo

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Fisiologia do sistema nervoso 
 
@farmacolore 
FUNÇÕES 
 Função sensitiva: captar informações do meio 
interno e externo do corpo e as conduzem ao 
SNC, por meio dos nervos sensitivos. 
 Função integradora: essa informação, após 
chegada ao SNC, é processada. 
 Função motora: os nervos motores vão 
conduzir essa informação do SNC para todo o 
organismo (glândulas e músculos). 
 
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO 
 Neurônio: eles têm como principal função a 
recepção de impulsos elétricos que transmitem 
toda a informação ao sistema. 
 
TIPOS DE NEURÔNIOS 
 Neurônios sensoriais : São localizados na pele e em 
diversos órgãos sensoriais, que reagem a um tipo 
específico de estímulo do exterior (como por exemplo: 
tato, luz, audição, visão, olfato, paladar, álgico...), e 
reencaminham tais informações, operacionalizadas, nos 
respectivos corpos celulares, ao cérebro. 
 
 Neurônios motores: após a recepção dos potenciais de 
ação, os encaminham, através de seus axônios, seja para 
fora do córtex cerebral, do tronco encefálico ou da 
medula espinhal, até alcançar as células efetoras (células 
musculares e glandulares) , regulando e modulando as 
atividades destes neurônios. 
 
 Interneurônios: fazem parte do “maior conjunto de 
neurônios cerebrais”, desempenhando função integradora, 
entre neurônios sensoriais e neurônios motores, 
facilitando o fluxo de informações, a partir de neurônios 
sensoriais, localizados profundamente, na pele, até à 
medula espinhal, de onde, as informações são 
transferidas aos interneurônios, bem como aos neurônios 
motores. 
 
ESTRUTURA DO NEURÔNIO 
 
 
SINAPSES 
São locais onde o axônio de um neurônio se 
aproxima muito de outra célula. Nesses locais 
ocorre um grande potencial de ação que pode 
desencadear a liberação de mediadores químicos 
e estimular a outra célula (nervosa ou não). 
 
 Sinapse elétrica: o trânsito de íons por junções 
especializadas entre as células, isso permite a 
passagem do potencial de ação de uma célula 
para a outra. Em geral, transmitem os sinais para 
ambas as direções. 
 
 
 Sinapse química: tipo mais comum de sinapses, 
nesse tipo de reação acontece a despolarização 
ou a hiperpolarização da membrana da célula 
pós-sináptica. A sinapse química depende da 
liberação de neurotransmissores num espaço 
chamado de fenda sináptica. Sempre é 
transmitida em uma só di reção (neurônio pré-
sináptico → neurônio pós-sináptico). 
 
 
 
Fisiologia do sistema nervoso 
 
@farmacolore 
 
@farmacolore 
 
 
1- O potencial de ação chega ao terminal 
axônico; 
2- Os canais de cálcio controlados por 
voltagem se abrem; 
3- O cálcio entra na célula ; 
4- O cálcio sinaliza para as vesículas; 
5- As vesículas se movem para a membrana; 
6- As vesículas ancoradas liberam o 
neurotransmissor por exocitose. 
7- O neurotransmissor se difunde pela fenda 
sináptica e se liga aos receptores. 
8- A ligação do neurotransmissor ao 
receptor ativa vias de transdução do 
sinal. 
 
 a atividade dos neurotransmissores é 
interrompida por enzimas (ex. 
aceti lcolinesterase) que degradam a molécula, 
pelo transporte dos neurotransmissores para 
dentro da célula, ou pela difusão para longe 
da sinapse. 
 
 
TERMINAIS PRÉ-SINÁPTICOS 
 São pequenos botões terminais; 
 Esses terminais são separados pela fenda 
sináptica; 
 Estruturas internas importantes: 
 - vesículas transmissoras: possuem 
substâncias transmissoras, que podem excitar ou 
inibir o neurônio pós-sináptico. Isso depende do 
tipo de receptor (excitatório ou inibitório). 
 - mitocôndrias : fornecem o ATP que dá 
energia necessária para sintetizar novas 
moléculas de substância transmissora. 
 
 Sinapse excitatória: os canais iônicos vão ser 
ativados pela despolarização da membrana: 
torna o interior da célula mais positivo, trazendo 
o potencial de membrana mais perto de seu 
limite para disparar um potencial de ação. 
 
 Sinapse inibitória: tende a manter o potencial 
da membrana do neurônio pós-sináptico abaixo 
do limiar de disparo de um potencial de ação. 
Esse tipo de reação é importante porque podem 
neutralizar ou anular, o efeito excitatório. 
 
MECANISMO DE LIBERAÇÃO DE 
NEUROTRANSMISSORES 
Quando um potencial de ação despolariza uma 
membrana pré-sináptica, os canais de cálcio 
situados lá se abrem, permitindo a passagem de 
vários íons de cálcio para os botões terminais. A 
quantidade de substância transmissora que sai é 
proporcional ao número de íons cálcio que entra. 
Logo em seguida, os íons cálcio se ligam à 
moléculas de proteínas especiais encontradas nos 
sítios de liberação dos terminais pré-sinápticos. A 
abertura desses sítios permite que algumas 
vesículas contendo neurotransmissores liberem 
seu conteúdo na fenda sináptica, depois de cada 
potencial de ação. 
 
PROTEÍNAS RECEPTORAS PÓS-SINÁPTICAS 
A memb. do neurônio pós sináptico conta com 
um grande número de PTNs receptoras, elas 
contém dois componentes importantes: 
 (1) componente de ligação: ele se apresenta 
para fora da memb. na fenda sináptica, local 
onde ele vai se ligar ao neurotransmissor, vindo 
do terminal pré-sináptico. 
 (2) componente ionóforo: ele atravessa toda 
a memb. pós-sináptica abrindo um canal que 
alcança o interior do neurônio pós-sináptico. 
Esse componente pode ser de dois tipos: 
 (2.1) canal iônico: ele permite a passagem de 
alguns tipos de íons específicos através da 
memb. 
 (2.2) ativador de “segundo mensageiro ” : é 
uma molécula que se projeta para o citoplasma 
celular, e ativa uma ou mais substâncias que 
funcionarão como “segundos mensageiros”, 
promovendo aumento ou diminuição das funções 
celulares específicas da célula pós-sináptica. 
 
CANAIS IÔNICOS 
Estão presentes nas membranas pós-sinápticas, e 
são de dois tipos: 
 
@farmacolore 
 
 (1) canais catiônicos: eles conduzem os íons 
sódio e são revestidos com cargas negativas. 
Essas cargas vão atrair os íons sódio que 
estiverem carregados positivamente para o canal 
– isso aumenta a dimensão do canal. Mas, essas 
mesmas cargas negativas vão repelir os íons 
cloreto e outros ânions, impedindo sua passagem. 
 (2) canais aniônicos: quando o diâmetro do 
canal aumenta, os íons cloreto passam pelo 
canal até atingirem seu lado oposto, enquanto o 
fluxo de cátions como sódio, potássio e cálcio 
está bloqueado principalmente porque seus íons 
hidratados são muito grandes para passar por 
eles. 
 
“SEGUNDOS MENSAGEIROS” PÓS-SINÁPTICOS 
(METABOTRÓPICO) 
Muitas funções do sistema nervoso, como a 
memória, necessitam de uma excitação ou 
inibição neuronal pós-sináptica prolongada, esse 
segundo mensageiro vai ser responsável por 
estender esse efeito. 
Um dos tipos de segundos mensageiros mais 
comuns é pelo uso das proteínas G. Ela vai estar 
ligada a uma porção do receptor que se projeta 
para o interior da célula. A proteína G é formada 
por três componentes distintos: 
 (1) alfa, α ; 
 (2) beta, β ; 
 (3) gama, y; 
A porção alfa da PTN G se separa das porções 
beta e gama, e então fica livre para se deslocar 
pelo citoplasma da célula. Dentro do citoplasma 
ela executa uma ou mais funções, dependendo 
do neurônio. Quatro mudanças podem acontecer: 
(1) Abertura de canais específicos na memb. 
da célula pós-sináptica. 
(2) Ativação do monofosfato de adenosina 
cíclico (AMPc) ou monofosfato de guanosina 
cíclico (GMPc) na célula neuronal. 
(3) Ativação de uma ou mais enzimas 
intracelulares. 
(4) Ativação da transcrição gênica: pode 
provocar a formação de novas proteínas pelo 
neurônio. 
 
NEUROTRANSMISSORES 
São mensageiros químicos liberados pelos 
neurônios nas sinapses para que eles possam se 
comunicar entre si . 
 
1- deve estar presente nos neurônios pré-
sinápticos; 
2- deve ser liberado por exocitose após a 
despolarização da membrana que vai depender 
do Ca2+; 
3- eles deve se ligar à receptores nas 
membranas pós-sinápticas; 
4- deve sofrer inativação sináptica por 
mecanismos específicos. 
 
 excitatórios : aceti lco lina (2 receptores:Nicotínicos e Muscarínicos), ác. glutâmico 
(Glutamato), substância P, encefalinas e 
endorfinas. 
 inibitórios: GABA, glicina, dopamina e 
serotonina. 
 
 NEUROTRANSMISSORES CONVENCIONAIS 
 - são armazenados em vesículas sinápticas; 
 - são liberados quando o Ca2+ entra no 
terminal axonal em resposta a um potencial de 
ação; 
 - atuam ligando-se a receptores da memb. da 
célula pós-sinápticas. 
 
 
Os neurotransmissores convencionais podem ser 
divididos em dois grupos: 
 
 Pequenas moléculas neurotransmissoras 
 - Aminoácidos: glutamato, GABA e glicina. 
 
 
 - Aminas biogênicas: dopamina, norepinefrina, 
epinefrina, serotonina e histamina que são 
sintetizados a partir de A.A percursores. 
 
 - Neurotransmissores purinérgicos ATP e 
adenosina, que são nucleotídeos e nucleosídeos. 
 
@farmacolore 
 
 
 - Aceti lcolina: não se encaixa nas outras 
categorias, mas é um neurotransmissor 
fundamental nas junções neuromusculares e em 
outras sinapses. 
 
 
 
 Neuropeptídeos 
São maiores que o grupo anterior, e possuem 
três ou mais aminoácidos. São eles, as 
endorfinas e encefalinas, que inibem a dor; a 
substância P, que transporta os sinais da dor; e 
o neuropeptídeo Y, que estimula a fome e pode 
prevenir convulsões. 
 
 
 
 NEUROTRANSMISSORES NÃO CONVENCIONAIS 
Não são armazenados em vesículas sinápticas e 
talvez possam transmitir mensagens do neurônio 
pós-sinápticos para o neurônio pré-sináptico. 
 - endocabinoides; 
 - neurotransmissores gasosos. 
 
 
JUNÇÃO NEUROMUSCULAR 
O movimento de um músculo envolve duas vias 
nervosas complexas: a via nervosa sensitiva até 
o cérebro e a via nervosa motora até o 
músculo. Esse circuito é composto por doze 
etapas básicas: 
(1) . Os receptores sensitivos da pele detectam as 
sensações e transmitem um sinal ao cérebro. 
(2). Sinal é transmitido ao longo de um nervo 
sensitivo até a medula espinhal. 
(3). Uma sinapse na medula espinhal conecta o 
nervo sensitivo a um nervo da medula espinhal. 
(4). O nervo cruza para o lado oposto da medula 
espinhal. 
(5). O sinal é transmitido e ascende pela medula 
espinhal. 
(6). Uma sinapse no tálamo conecta a medula 
espinhal às fibras nervosas que transmitem o 
sinal até o córtex sensitivo. 
(7). O córtex sensitivo detecta o sinal e faz com 
que o córtex motor gere um sinal de movimento. 
(8). O nervo que transmite o sinal cruza para 
outro lado, na base do cérebro. 
(9). O sinal é transmitido para baixo pela medula 
espinhal. 
(10). Uma sinapse conecta a medula espinhal a 
um nervo motor. 
(11) . O sinal prossegue ao longo do nervo motor. 
(12). O sinal atinge a placa motora, onde ele 
estimula o movimento muscular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@farmacolore 
 
POTENCIAL DE AÇÃO 
 
 
 Potencial de repouso: 
 - Negativo, -65mv. 
 - meio interno negativo, meio externo 
positivo. 
 - íons K+no meio interno, e Na+ e Cl- no 
exterior. 
 
 Potencial de Ação: 
 - positivo, -45mv. 
 - positivo no meio interno, e negativo no 
meio externo. 
 - íons Na+ no meio interno (neurotransmissor 
excitatório). 
 
 Impulso Nervoso: 
 - meio interno, -70mv. 
 - permeabil idade aumentada aos íons Cl- e 
K+. 
 - maior saída de K+ (neurotransmissor 
inibitório). 
 
PRINCIPAIS DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO 
 
 Sistema Nervoso Centra l 
 
 
 ENCÉFALO: Está localizado na caixa craniana; é 
dividido em 3 partes: cérebro, cerebelo e tronco 
encefálico. 
 
 
 
- Cérebro: 
 cerca de 90% da massa encefálica; 
 grande aumento de superfície decorrente 
de suas pregas; 
 dividido em dois hemisférios (direito e 
esquerdo); 
 dividido em duas partes: 
o CÓRTEX (externo)- substância 
cinzenta (corpos de neurônios). 
o REGIÃO INTERNA- substância 
branca (dendritos e axônios). 
 
 
 
o Funções: sensações, atos conscientes e 
voluntários (movimentos), pensamentos, 
memória, inteligência, aprendizagem, 
sentidos, equil íbrio. 
 
 
 Tálamo: 
o reorganização dos estímulos nervosos 
o percepção sensorial (consciência). 
 
@farmacolore 
 
 
 Hipotálamo: 
 regulador da homeostase corporal: 
temperatura, apetite, balanço hídrico, 
contro le da hipófise e outras 
glândulas 
 
 
 
- Cerebelo: 
 responsável pelo equil íbrio do corpo; 
 tônus e vigor muscular; 
 orientação espacial; 
 coordenação dos movimentos. 
 
 
 
- Tronco encefálico: 
 mesencéfalo: recepção e coordenação da 
contração muscular; postura corporal. 
 ponte: manutenção da postura corporal, 
equi l íbrio do corpo e tônus muscular. 
 bulbo: controle dos batimentos cardíacos, 
contro le dos movimentos respi ratórios , 
contro le da deglutição (engoli r) . 
 
 
 
 
 
 MEDULA ESPINHAL : protegida pela coluna 
vertebral. Desta região, partem nervos que 
possuem gânglios nervosos e se ramificam 
até a periferia do corpo. 
 
 Funções: controle dos movimentos do 
corpo. Regula as funções viscerais. 
Processa as informações sensoriais 
dos membros, tronco e órgãos 
internos. Conduz o fluo de 
informações aferentes e eferentes ao 
encéfalo. 
 
 
 
 Sistema Nervoso Periférico 
 
- Nervos Cranianos: 12 pares que saem so 
encéfalo e inervam a cabeça, os pulmões, o 
coração e o tubo digestório ; podem ser de três 
tipos: 
 sensoriais : enviam impulsos dos órgãos 
ao SNC. 
 motores: enviam impulsos do SNC aos 
órgãos. 
 mistos: enviam impulsos em ambos os 
sentidos. 
 
 
@farmacolore 
 
 
 
 
 
 
- Pares de nervos: 
 OLFATÓRIO (sensitivo) : responsável pela 
inervação da mucosa olfatória. Percepção 
do olfato. 
 ÓPTICO (sensitivo) : responsável pela 
visão, por transmitir impulsos aferentes 
especiais de luz para o cérebro. 
 OCULOMOTOR (motor) : controle da 
movimentação do globo ocular, da pupila 
e do cristalino. 
 TROCLEAR (motor) : inerva o músculo obliquo 
superior. esse músculo realiza os movimentos de 
adução, depressão e rotação medial (interna) do 
olho. 
 TRIGÊMEO (misto) : controle dos movimentos 
da mastigação (ramo motor); percepções 
sensoriais da face, seios da face e dentes (ramo 
sensorial). 
 ABDUCENTE (motor) : Controle da 
movimentação do globo ocular. 
 FACIAL (mista) : Controle dos músculos 
faciais – mímica facial (ramo motor); 
Percepção gustativa no terço anterior da 
língua (ramo sensorial) . 
 VESTÍBULO-COCLEAR(sensitiva) : Percepção 
postural originária do labirinto (ramo 
vestibular) ; Percepção auditiva (ramo 
coclear). 
 GLOSSOFARÍNGEO (mista) : Percepção 
gustativa no terço posterior da língua, 
percepções sensoriais da faringe, laringe 
e palato. 
 VAGO (mista): Percepções sensoriais da 
orelha, faringe, laringe, tórax e vísceras. 
Inervação das vísceras torácicas e 
abdominais. 
 ACESSÓRIO (motora) : Controle motor da 
faringe, laringe, palato dos músculos 
esternocleidomastóideo e trapézio. 
 HIPOGLOSSO (motora): Controle dos 
músculos da faringe, da laringe e da 
língua. 
 
- Nervos raquidianos (espinais): 31 pares de nervos mistos. 
 Cada nervo raquidiano se une à medula através 
das “raízes” do nervo e uma dessas “raízes” une-
se à parte dorsal da medula, sendo chamado 
de raiz dorsal, enquanto a outra raiz se une à 
parte ventral da medula, sendo chamada de raiz 
ventral. A raiz dorsal de um nervo raquidiano é 
constituída por neurofibras sensitivas e 
a raiz ventral é constituída somente por 
neurofibras motoras. 
 Cada par de raízes se une em um único nervo 
misto. 
 
 
- Nervos mistos: 
 Plexo cervical: nervo frênico, cutâneo, porção 
espinhal do nervo acessório (XI). 
 Plexo braquial: nervo músculocutâneo, mediano, 
ulnar, circunflexo (axila), radial. 
 Plexo lombar: nervo cutâneo, femoral, ramos 
cutâneos, safeno, genitofemoral 
 Plexo sacro: nervo ciático (nervo tibial e fibular 
comum), pudendo, 5o nervo sacral e os 
coccígeos (suprem a cauda dos animais) 
o Nervo ciático: controla as articulações 
do quadril, joelho e tornozelo, e também 
os músculos posteriores da coxa e os 
músculos da perna e do pé. O nervo 
ciático é o mais longo do corpo humano– liga o dedão do pé à região lombar 
 
ATOS REFLEXOS 
Os atos reflexos ou simplesmente reflexos são respostas 
automáticas, involuntárias a um estímulo sensorial. O 
percurso dos impulsos nervosos pelos órgãos que 
desencadeiam o ato reflexo é chamado de arco reflexo. 
 
Em um ato reflexo atua um órgão sensorial – pele, olhos, 
ouvidos,... - ligado a neurônios sensoriais ou aferentes 
que o comunicam com a medula espinhal por uma raiz 
dorsal e, no interior desta, fazem sinapse com neurônios 
associativos que, por sua vez, fazem sinapse com 
neurônios motores ou eferentes cujos axônios saem da 
medula por uma raiz ventral, comunicando-a com um 
órgão efetor que executa uma resposta ao estímulo 
recebido – como músculos ou glândulas. 
 
@farmacolore 
 
 
 
Tipos de Receptores Sensoriais e os Estímulos que 
Detectam 
Tipos básicos de receptores sensoriais: 
(1) mecanorreceptores que detectam a compressão 
mecânica ou o estiramento do receptor ou dos tecidos 
adjacentes ao receptor; 
 Sensibilidades táteis da pele (epiderme e derme). 
 Terminações nervosas livres Terminações 
expandidas. 
 Discos de Merkel. 
 Mais muitas outras variações Terminações 
espraiadas Terminações de Ruffini. 
 Terminações encapsuladas Corpúsculos de 
Meissner. Corpúsculos de Krause. Órgãos do 
folículo capilar. Sensibilidade do tecido profundo 
Terminações nervosas livres. 
 Terminações expandidas Terminações 
espraiadas Terminações de Ruffini. 
 Terminações encapsuladas Corpúsculos de Pacini. 
Mais algumas outras variações. 
 Terminações musculares. Fusos musculares. 
Receptores tendinosos de Golgi. 
 Audição: 
o Receptores auditivos da cóclea 
Equilíbrio; 
o Receptores vestibulares Pressão 
arterial; 
o Barorreceptores dos seios carotídeos e 
da aorta. 
(2) termorreceptores que detectam alterações da 
temperatura, alguns receptores detectam o frio, outros 
detectando calor; 
(3) nociceptores (receptores da dor) que detectam danos 
que ocorrem nos tecidos, sejam danos físicos ou químicos; 
(4) receptores eletromagnéticos, que detectam a luz que 
incide na retina dos olhos; e 
(5) quimiorreceptores, que detectam o gosto na boca, o 
cheiro no nariz, o nível de oxigênio no sangue arterial, a 
osmolalidade dos líquidos corpóreos, a concentração de 
dióxido de carbono e outros fatores que compõem a 
química do corpo. 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
 
 Os corpos celulares dos neurônios do Sistema Nervoso 
Simpático estão na medula espinhal e em gânglios 
próximos a ela. E suas sinapses contam com a ação da 
adrenalina como neurotransmissor. 
 
 Sistema Nervoso Parassimpático, os corpos celulares 
dos neurônios situam-se no encéfalo, na medula espinhal 
e em gânglios distantes da mesma (próximos aos órgãos 
inervados). O neurotransmissor atuante em suas sinapses 
é a acetilcolina. 
 
 o SNA controla: 
 - musculatura lisa (visceral e vascular); 
 - secreções exócrinas (e algumas endócrinas); 
 - frequência cardíaca; 
 - processos metabólicos, como uti l ização de 
glicose. 
 
 As ações do sistema simpático e 
parassimpático são opostas em algumas 
situações: 
 - controle da frequência cardíaca; 
 - músculo liso gastrointestinal . 
 
As ações do sistema simpático e parassimpático 
NÃO são opostas em algumas situações 
 - glândulas salivares; 
 - músculo ci l iar. 
 
@farmacolore 
 
 
 A atividade simpática aumenta no estresse. 
 A atividade parassimpática predomina durante 
a saciedade e repouso. 
 Ambos os sistemas exercem um contro le 
fisiológico contínuo de órgãos específicos em 
condições normais. 
 
 AÇÃO ANTAGÔNICA DO SNAP E SNAS SOBRE OS 
ÓRGÃOS 
 
 
SENSAÇÃO SOMÁTICA OU SOMESTÉSICA 
Tipos de sensações do corpo: 
 Exteroceptivas – sensações sentidas na pele. 
 Proprioceptivas – informam ao cérebro o 
estado físico do corpo. 
 Viscerais – Origem nos órgãos internos. 
ÁREAS CEREBRAIS ESPECÍFICAS PARA A 
DETECÇÃO DAS DIFERENTES MODALIDADES DE 
SENSAÇÕES: 
 
 TÁLAMO – principal área cerebral para a 
determinação da modalidade da sensação. 
 
 ÁREA CINZENTA CENTRAL DO MESENCÉFALO E 
HIPOTÀLAMO – principais locais para a detecção 
da dor. 
 
 CÓRTEX CEREBRAL – acentua a capacidade de 
detecção das diversas modalidades. 
 
FUNÇÃO DOS NÍVEIS DO SN NA SENSAÇÃO 
SOMÁTICA 
 
1) MEDULA ESPINHAL – reflexos medulares que 
determinam atividades motoras diretas e 
indiretas. 
 
2) TRONCO CEREBRAL – produzem reações 
motoras subconscientes. 
 
3) CEREBELO – controle subconsciente da função 
motora (equil íbrio e movimento) 
 
4) TÁLAMO – campo da consciência. 
 
5) CÓRTEX CEREBRAL – armazém de informações 
de memórias, experiências passadas, 
interpretação detalhada. 
 
VIAS PARA A TRANSMISSÃO SENSORIAL: 
(medula para o cérebro): 
Ambos os sistemas se reúnem parcia lmente ao 
nível do Tálamo. 
 
 SISTEMA DORSAL – informações sensoriais de 
transmissão rápida e com fidelidade: 
 - sensações de tato de alto grau de 
localização do estímulo e de transmissão de 
gradações finais de intensidade; 
 - vibratórias; 
 - movimento contra a pele; 
 - posição; 
 - pressão. 
 
 SISTEMA ÂNTERO – LATERAL – informações 
que não precisam ser transmitidas rapidamente e 
com pouco grau de fidelidade. Amplo espectro de 
modalidades sensoriais: 
 - dor, frio, calor; 
 - de tato e pressão imprecisas; 
 - cócegas e coceira ; 
 - sexuais. 
 
REFERÊNCIAS 
 
Sistema Nervoso Sistema Nervoso. 
https://www2.ibb.unesp.br/departamentos/Morfologia/material_
didatico/Profa_Maeli/Aulas_Bio/Aula_nervoso.pdf 
 
Nervos cranianos | Colunistas - Sanar Medicina. Sanar | 
Medicina. Published 2020. Accessed May 6, 2021. 
https://www.sanarmed.com/nervos-cranianos-colunistas 
http://www.fonovim.com.br/arquivos/ee0bc4f6f599f0d50759f7
4c64feed0a-Aula-4---Medula-Espinhal---Completo.pdf 
http://www.colegionc.net.br/site/sites/default/files/anexos/aula
_sistema_nervoso.pdf 
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@farmacolore 
 
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