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Fisiologia do sistema nervoso @farmacolore FUNÇÕES Função sensitiva: captar informações do meio interno e externo do corpo e as conduzem ao SNC, por meio dos nervos sensitivos. Função integradora: essa informação, após chegada ao SNC, é processada. Função motora: os nervos motores vão conduzir essa informação do SNC para todo o organismo (glândulas e músculos). ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO Neurônio: eles têm como principal função a recepção de impulsos elétricos que transmitem toda a informação ao sistema. TIPOS DE NEURÔNIOS Neurônios sensoriais : São localizados na pele e em diversos órgãos sensoriais, que reagem a um tipo específico de estímulo do exterior (como por exemplo: tato, luz, audição, visão, olfato, paladar, álgico...), e reencaminham tais informações, operacionalizadas, nos respectivos corpos celulares, ao cérebro. Neurônios motores: após a recepção dos potenciais de ação, os encaminham, através de seus axônios, seja para fora do córtex cerebral, do tronco encefálico ou da medula espinhal, até alcançar as células efetoras (células musculares e glandulares) , regulando e modulando as atividades destes neurônios. Interneurônios: fazem parte do “maior conjunto de neurônios cerebrais”, desempenhando função integradora, entre neurônios sensoriais e neurônios motores, facilitando o fluxo de informações, a partir de neurônios sensoriais, localizados profundamente, na pele, até à medula espinhal, de onde, as informações são transferidas aos interneurônios, bem como aos neurônios motores. ESTRUTURA DO NEURÔNIO SINAPSES São locais onde o axônio de um neurônio se aproxima muito de outra célula. Nesses locais ocorre um grande potencial de ação que pode desencadear a liberação de mediadores químicos e estimular a outra célula (nervosa ou não). Sinapse elétrica: o trânsito de íons por junções especializadas entre as células, isso permite a passagem do potencial de ação de uma célula para a outra. Em geral, transmitem os sinais para ambas as direções. Sinapse química: tipo mais comum de sinapses, nesse tipo de reação acontece a despolarização ou a hiperpolarização da membrana da célula pós-sináptica. A sinapse química depende da liberação de neurotransmissores num espaço chamado de fenda sináptica. Sempre é transmitida em uma só di reção (neurônio pré- sináptico → neurônio pós-sináptico). Fisiologia do sistema nervoso @farmacolore @farmacolore 1- O potencial de ação chega ao terminal axônico; 2- Os canais de cálcio controlados por voltagem se abrem; 3- O cálcio entra na célula ; 4- O cálcio sinaliza para as vesículas; 5- As vesículas se movem para a membrana; 6- As vesículas ancoradas liberam o neurotransmissor por exocitose. 7- O neurotransmissor se difunde pela fenda sináptica e se liga aos receptores. 8- A ligação do neurotransmissor ao receptor ativa vias de transdução do sinal. a atividade dos neurotransmissores é interrompida por enzimas (ex. aceti lcolinesterase) que degradam a molécula, pelo transporte dos neurotransmissores para dentro da célula, ou pela difusão para longe da sinapse. TERMINAIS PRÉ-SINÁPTICOS São pequenos botões terminais; Esses terminais são separados pela fenda sináptica; Estruturas internas importantes: - vesículas transmissoras: possuem substâncias transmissoras, que podem excitar ou inibir o neurônio pós-sináptico. Isso depende do tipo de receptor (excitatório ou inibitório). - mitocôndrias : fornecem o ATP que dá energia necessária para sintetizar novas moléculas de substância transmissora. Sinapse excitatória: os canais iônicos vão ser ativados pela despolarização da membrana: torna o interior da célula mais positivo, trazendo o potencial de membrana mais perto de seu limite para disparar um potencial de ação. Sinapse inibitória: tende a manter o potencial da membrana do neurônio pós-sináptico abaixo do limiar de disparo de um potencial de ação. Esse tipo de reação é importante porque podem neutralizar ou anular, o efeito excitatório. MECANISMO DE LIBERAÇÃO DE NEUROTRANSMISSORES Quando um potencial de ação despolariza uma membrana pré-sináptica, os canais de cálcio situados lá se abrem, permitindo a passagem de vários íons de cálcio para os botões terminais. A quantidade de substância transmissora que sai é proporcional ao número de íons cálcio que entra. Logo em seguida, os íons cálcio se ligam à moléculas de proteínas especiais encontradas nos sítios de liberação dos terminais pré-sinápticos. A abertura desses sítios permite que algumas vesículas contendo neurotransmissores liberem seu conteúdo na fenda sináptica, depois de cada potencial de ação. PROTEÍNAS RECEPTORAS PÓS-SINÁPTICAS A memb. do neurônio pós sináptico conta com um grande número de PTNs receptoras, elas contém dois componentes importantes: (1) componente de ligação: ele se apresenta para fora da memb. na fenda sináptica, local onde ele vai se ligar ao neurotransmissor, vindo do terminal pré-sináptico. (2) componente ionóforo: ele atravessa toda a memb. pós-sináptica abrindo um canal que alcança o interior do neurônio pós-sináptico. Esse componente pode ser de dois tipos: (2.1) canal iônico: ele permite a passagem de alguns tipos de íons específicos através da memb. (2.2) ativador de “segundo mensageiro ” : é uma molécula que se projeta para o citoplasma celular, e ativa uma ou mais substâncias que funcionarão como “segundos mensageiros”, promovendo aumento ou diminuição das funções celulares específicas da célula pós-sináptica. CANAIS IÔNICOS Estão presentes nas membranas pós-sinápticas, e são de dois tipos: @farmacolore (1) canais catiônicos: eles conduzem os íons sódio e são revestidos com cargas negativas. Essas cargas vão atrair os íons sódio que estiverem carregados positivamente para o canal – isso aumenta a dimensão do canal. Mas, essas mesmas cargas negativas vão repelir os íons cloreto e outros ânions, impedindo sua passagem. (2) canais aniônicos: quando o diâmetro do canal aumenta, os íons cloreto passam pelo canal até atingirem seu lado oposto, enquanto o fluxo de cátions como sódio, potássio e cálcio está bloqueado principalmente porque seus íons hidratados são muito grandes para passar por eles. “SEGUNDOS MENSAGEIROS” PÓS-SINÁPTICOS (METABOTRÓPICO) Muitas funções do sistema nervoso, como a memória, necessitam de uma excitação ou inibição neuronal pós-sináptica prolongada, esse segundo mensageiro vai ser responsável por estender esse efeito. Um dos tipos de segundos mensageiros mais comuns é pelo uso das proteínas G. Ela vai estar ligada a uma porção do receptor que se projeta para o interior da célula. A proteína G é formada por três componentes distintos: (1) alfa, α ; (2) beta, β ; (3) gama, y; A porção alfa da PTN G se separa das porções beta e gama, e então fica livre para se deslocar pelo citoplasma da célula. Dentro do citoplasma ela executa uma ou mais funções, dependendo do neurônio. Quatro mudanças podem acontecer: (1) Abertura de canais específicos na memb. da célula pós-sináptica. (2) Ativação do monofosfato de adenosina cíclico (AMPc) ou monofosfato de guanosina cíclico (GMPc) na célula neuronal. (3) Ativação de uma ou mais enzimas intracelulares. (4) Ativação da transcrição gênica: pode provocar a formação de novas proteínas pelo neurônio. NEUROTRANSMISSORES São mensageiros químicos liberados pelos neurônios nas sinapses para que eles possam se comunicar entre si . 1- deve estar presente nos neurônios pré- sinápticos; 2- deve ser liberado por exocitose após a despolarização da membrana que vai depender do Ca2+; 3- eles deve se ligar à receptores nas membranas pós-sinápticas; 4- deve sofrer inativação sináptica por mecanismos específicos. excitatórios : aceti lco lina (2 receptores:Nicotínicos e Muscarínicos), ác. glutâmico (Glutamato), substância P, encefalinas e endorfinas. inibitórios: GABA, glicina, dopamina e serotonina. NEUROTRANSMISSORES CONVENCIONAIS - são armazenados em vesículas sinápticas; - são liberados quando o Ca2+ entra no terminal axonal em resposta a um potencial de ação; - atuam ligando-se a receptores da memb. da célula pós-sinápticas. Os neurotransmissores convencionais podem ser divididos em dois grupos: Pequenas moléculas neurotransmissoras - Aminoácidos: glutamato, GABA e glicina. - Aminas biogênicas: dopamina, norepinefrina, epinefrina, serotonina e histamina que são sintetizados a partir de A.A percursores. - Neurotransmissores purinérgicos ATP e adenosina, que são nucleotídeos e nucleosídeos. @farmacolore - Aceti lcolina: não se encaixa nas outras categorias, mas é um neurotransmissor fundamental nas junções neuromusculares e em outras sinapses. Neuropeptídeos São maiores que o grupo anterior, e possuem três ou mais aminoácidos. São eles, as endorfinas e encefalinas, que inibem a dor; a substância P, que transporta os sinais da dor; e o neuropeptídeo Y, que estimula a fome e pode prevenir convulsões. NEUROTRANSMISSORES NÃO CONVENCIONAIS Não são armazenados em vesículas sinápticas e talvez possam transmitir mensagens do neurônio pós-sinápticos para o neurônio pré-sináptico. - endocabinoides; - neurotransmissores gasosos. JUNÇÃO NEUROMUSCULAR O movimento de um músculo envolve duas vias nervosas complexas: a via nervosa sensitiva até o cérebro e a via nervosa motora até o músculo. Esse circuito é composto por doze etapas básicas: (1) . Os receptores sensitivos da pele detectam as sensações e transmitem um sinal ao cérebro. (2). Sinal é transmitido ao longo de um nervo sensitivo até a medula espinhal. (3). Uma sinapse na medula espinhal conecta o nervo sensitivo a um nervo da medula espinhal. (4). O nervo cruza para o lado oposto da medula espinhal. (5). O sinal é transmitido e ascende pela medula espinhal. (6). Uma sinapse no tálamo conecta a medula espinhal às fibras nervosas que transmitem o sinal até o córtex sensitivo. (7). O córtex sensitivo detecta o sinal e faz com que o córtex motor gere um sinal de movimento. (8). O nervo que transmite o sinal cruza para outro lado, na base do cérebro. (9). O sinal é transmitido para baixo pela medula espinhal. (10). Uma sinapse conecta a medula espinhal a um nervo motor. (11) . O sinal prossegue ao longo do nervo motor. (12). O sinal atinge a placa motora, onde ele estimula o movimento muscular. @farmacolore POTENCIAL DE AÇÃO Potencial de repouso: - Negativo, -65mv. - meio interno negativo, meio externo positivo. - íons K+no meio interno, e Na+ e Cl- no exterior. Potencial de Ação: - positivo, -45mv. - positivo no meio interno, e negativo no meio externo. - íons Na+ no meio interno (neurotransmissor excitatório). Impulso Nervoso: - meio interno, -70mv. - permeabil idade aumentada aos íons Cl- e K+. - maior saída de K+ (neurotransmissor inibitório). PRINCIPAIS DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO Sistema Nervoso Centra l ENCÉFALO: Está localizado na caixa craniana; é dividido em 3 partes: cérebro, cerebelo e tronco encefálico. - Cérebro: cerca de 90% da massa encefálica; grande aumento de superfície decorrente de suas pregas; dividido em dois hemisférios (direito e esquerdo); dividido em duas partes: o CÓRTEX (externo)- substância cinzenta (corpos de neurônios). o REGIÃO INTERNA- substância branca (dendritos e axônios). o Funções: sensações, atos conscientes e voluntários (movimentos), pensamentos, memória, inteligência, aprendizagem, sentidos, equil íbrio. Tálamo: o reorganização dos estímulos nervosos o percepção sensorial (consciência). @farmacolore Hipotálamo: regulador da homeostase corporal: temperatura, apetite, balanço hídrico, contro le da hipófise e outras glândulas - Cerebelo: responsável pelo equil íbrio do corpo; tônus e vigor muscular; orientação espacial; coordenação dos movimentos. - Tronco encefálico: mesencéfalo: recepção e coordenação da contração muscular; postura corporal. ponte: manutenção da postura corporal, equi l íbrio do corpo e tônus muscular. bulbo: controle dos batimentos cardíacos, contro le dos movimentos respi ratórios , contro le da deglutição (engoli r) . MEDULA ESPINHAL : protegida pela coluna vertebral. Desta região, partem nervos que possuem gânglios nervosos e se ramificam até a periferia do corpo. Funções: controle dos movimentos do corpo. Regula as funções viscerais. Processa as informações sensoriais dos membros, tronco e órgãos internos. Conduz o fluo de informações aferentes e eferentes ao encéfalo. Sistema Nervoso Periférico - Nervos Cranianos: 12 pares que saem so encéfalo e inervam a cabeça, os pulmões, o coração e o tubo digestório ; podem ser de três tipos: sensoriais : enviam impulsos dos órgãos ao SNC. motores: enviam impulsos do SNC aos órgãos. mistos: enviam impulsos em ambos os sentidos. @farmacolore - Pares de nervos: OLFATÓRIO (sensitivo) : responsável pela inervação da mucosa olfatória. Percepção do olfato. ÓPTICO (sensitivo) : responsável pela visão, por transmitir impulsos aferentes especiais de luz para o cérebro. OCULOMOTOR (motor) : controle da movimentação do globo ocular, da pupila e do cristalino. TROCLEAR (motor) : inerva o músculo obliquo superior. esse músculo realiza os movimentos de adução, depressão e rotação medial (interna) do olho. TRIGÊMEO (misto) : controle dos movimentos da mastigação (ramo motor); percepções sensoriais da face, seios da face e dentes (ramo sensorial). ABDUCENTE (motor) : Controle da movimentação do globo ocular. FACIAL (mista) : Controle dos músculos faciais – mímica facial (ramo motor); Percepção gustativa no terço anterior da língua (ramo sensorial) . VESTÍBULO-COCLEAR(sensitiva) : Percepção postural originária do labirinto (ramo vestibular) ; Percepção auditiva (ramo coclear). GLOSSOFARÍNGEO (mista) : Percepção gustativa no terço posterior da língua, percepções sensoriais da faringe, laringe e palato. VAGO (mista): Percepções sensoriais da orelha, faringe, laringe, tórax e vísceras. Inervação das vísceras torácicas e abdominais. ACESSÓRIO (motora) : Controle motor da faringe, laringe, palato dos músculos esternocleidomastóideo e trapézio. HIPOGLOSSO (motora): Controle dos músculos da faringe, da laringe e da língua. - Nervos raquidianos (espinais): 31 pares de nervos mistos. Cada nervo raquidiano se une à medula através das “raízes” do nervo e uma dessas “raízes” une- se à parte dorsal da medula, sendo chamado de raiz dorsal, enquanto a outra raiz se une à parte ventral da medula, sendo chamada de raiz ventral. A raiz dorsal de um nervo raquidiano é constituída por neurofibras sensitivas e a raiz ventral é constituída somente por neurofibras motoras. Cada par de raízes se une em um único nervo misto. - Nervos mistos: Plexo cervical: nervo frênico, cutâneo, porção espinhal do nervo acessório (XI). Plexo braquial: nervo músculocutâneo, mediano, ulnar, circunflexo (axila), radial. Plexo lombar: nervo cutâneo, femoral, ramos cutâneos, safeno, genitofemoral Plexo sacro: nervo ciático (nervo tibial e fibular comum), pudendo, 5o nervo sacral e os coccígeos (suprem a cauda dos animais) o Nervo ciático: controla as articulações do quadril, joelho e tornozelo, e também os músculos posteriores da coxa e os músculos da perna e do pé. O nervo ciático é o mais longo do corpo humano– liga o dedão do pé à região lombar ATOS REFLEXOS Os atos reflexos ou simplesmente reflexos são respostas automáticas, involuntárias a um estímulo sensorial. O percurso dos impulsos nervosos pelos órgãos que desencadeiam o ato reflexo é chamado de arco reflexo. Em um ato reflexo atua um órgão sensorial – pele, olhos, ouvidos,... - ligado a neurônios sensoriais ou aferentes que o comunicam com a medula espinhal por uma raiz dorsal e, no interior desta, fazem sinapse com neurônios associativos que, por sua vez, fazem sinapse com neurônios motores ou eferentes cujos axônios saem da medula por uma raiz ventral, comunicando-a com um órgão efetor que executa uma resposta ao estímulo recebido – como músculos ou glândulas. @farmacolore Tipos de Receptores Sensoriais e os Estímulos que Detectam Tipos básicos de receptores sensoriais: (1) mecanorreceptores que detectam a compressão mecânica ou o estiramento do receptor ou dos tecidos adjacentes ao receptor; Sensibilidades táteis da pele (epiderme e derme). Terminações nervosas livres Terminações expandidas. Discos de Merkel. Mais muitas outras variações Terminações espraiadas Terminações de Ruffini. Terminações encapsuladas Corpúsculos de Meissner. Corpúsculos de Krause. Órgãos do folículo capilar. Sensibilidade do tecido profundo Terminações nervosas livres. Terminações expandidas Terminações espraiadas Terminações de Ruffini. Terminações encapsuladas Corpúsculos de Pacini. Mais algumas outras variações. Terminações musculares. Fusos musculares. Receptores tendinosos de Golgi. Audição: o Receptores auditivos da cóclea Equilíbrio; o Receptores vestibulares Pressão arterial; o Barorreceptores dos seios carotídeos e da aorta. (2) termorreceptores que detectam alterações da temperatura, alguns receptores detectam o frio, outros detectando calor; (3) nociceptores (receptores da dor) que detectam danos que ocorrem nos tecidos, sejam danos físicos ou químicos; (4) receptores eletromagnéticos, que detectam a luz que incide na retina dos olhos; e (5) quimiorreceptores, que detectam o gosto na boca, o cheiro no nariz, o nível de oxigênio no sangue arterial, a osmolalidade dos líquidos corpóreos, a concentração de dióxido de carbono e outros fatores que compõem a química do corpo. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Os corpos celulares dos neurônios do Sistema Nervoso Simpático estão na medula espinhal e em gânglios próximos a ela. E suas sinapses contam com a ação da adrenalina como neurotransmissor. Sistema Nervoso Parassimpático, os corpos celulares dos neurônios situam-se no encéfalo, na medula espinhal e em gânglios distantes da mesma (próximos aos órgãos inervados). O neurotransmissor atuante em suas sinapses é a acetilcolina. o SNA controla: - musculatura lisa (visceral e vascular); - secreções exócrinas (e algumas endócrinas); - frequência cardíaca; - processos metabólicos, como uti l ização de glicose. As ações do sistema simpático e parassimpático são opostas em algumas situações: - controle da frequência cardíaca; - músculo liso gastrointestinal . As ações do sistema simpático e parassimpático NÃO são opostas em algumas situações - glândulas salivares; - músculo ci l iar. @farmacolore A atividade simpática aumenta no estresse. A atividade parassimpática predomina durante a saciedade e repouso. Ambos os sistemas exercem um contro le fisiológico contínuo de órgãos específicos em condições normais. AÇÃO ANTAGÔNICA DO SNAP E SNAS SOBRE OS ÓRGÃOS SENSAÇÃO SOMÁTICA OU SOMESTÉSICA Tipos de sensações do corpo: Exteroceptivas – sensações sentidas na pele. Proprioceptivas – informam ao cérebro o estado físico do corpo. Viscerais – Origem nos órgãos internos. ÁREAS CEREBRAIS ESPECÍFICAS PARA A DETECÇÃO DAS DIFERENTES MODALIDADES DE SENSAÇÕES: TÁLAMO – principal área cerebral para a determinação da modalidade da sensação. ÁREA CINZENTA CENTRAL DO MESENCÉFALO E HIPOTÀLAMO – principais locais para a detecção da dor. CÓRTEX CEREBRAL – acentua a capacidade de detecção das diversas modalidades. FUNÇÃO DOS NÍVEIS DO SN NA SENSAÇÃO SOMÁTICA 1) MEDULA ESPINHAL – reflexos medulares que determinam atividades motoras diretas e indiretas. 2) TRONCO CEREBRAL – produzem reações motoras subconscientes. 3) CEREBELO – controle subconsciente da função motora (equil íbrio e movimento) 4) TÁLAMO – campo da consciência. 5) CÓRTEX CEREBRAL – armazém de informações de memórias, experiências passadas, interpretação detalhada. VIAS PARA A TRANSMISSÃO SENSORIAL: (medula para o cérebro): Ambos os sistemas se reúnem parcia lmente ao nível do Tálamo. SISTEMA DORSAL – informações sensoriais de transmissão rápida e com fidelidade: - sensações de tato de alto grau de localização do estímulo e de transmissão de gradações finais de intensidade; - vibratórias; - movimento contra a pele; - posição; - pressão. SISTEMA ÂNTERO – LATERAL – informações que não precisam ser transmitidas rapidamente e com pouco grau de fidelidade. Amplo espectro de modalidades sensoriais: - dor, frio, calor; - de tato e pressão imprecisas; - cócegas e coceira ; - sexuais. REFERÊNCIAS Sistema Nervoso Sistema Nervoso. https://www2.ibb.unesp.br/departamentos/Morfologia/material_ didatico/Profa_Maeli/Aulas_Bio/Aula_nervoso.pdf Nervos cranianos | Colunistas - Sanar Medicina. Sanar | Medicina. Published 2020. Accessed May 6, 2021. https://www.sanarmed.com/nervos-cranianos-colunistas http://www.fonovim.com.br/arquivos/ee0bc4f6f599f0d50759f7 4c64feed0a-Aula-4---Medula-Espinhal---Completo.pdf http://www.colegionc.net.br/site/sites/default/files/anexos/aula _sistema_nervoso.pdf https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/impulso-nervoso.htm https://www.msdmanuals.com/pt- br/profissional/dist%C3%BArbios- neurol%C3%B3gicos/neurotransmiss%C3%A3o/neurotransmiss%C3 %A3o https://pt.khanacademy.org/science/biology/human- biology/neuron-nervous-system/a/neurotransmitters-their- receptors http://www.fonovim.com.br/arquivos/ee0bc4f6f599f0d50759f74c64feed0a-Aula-4---Medula-Espinhal---Completo.pdf http://www.fonovim.com.br/arquivos/ee0bc4f6f599f0d50759f74c64feed0a-Aula-4---Medula-Espinhal---Completo.pdf http://www.colegionc.net.br/site/sites/default/files/anexos/aula_sistema_nervoso.pdf http://www.colegionc.net.br/site/sites/default/files/anexos/aula_sistema_nervoso.pdf https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/impulso-nervoso.htm https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/neurotransmiss%C3%A3o/neurotransmiss%C3%A3o https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/neurotransmiss%C3%A3o/neurotransmiss%C3%A3o https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/neurotransmiss%C3%A3o/neurotransmiss%C3%A3o https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/neurotransmiss%C3%A3o/neurotransmiss%C3%A3o https://pt.khanacademy.org/science/biology/human-biology/neuron-nervous-system/a/neurotransmitters-their-receptors https://pt.khanacademy.org/science/biology/human-biology/neuron-nervous-system/a/neurotransmitters-their-receptors https://pt.khanacademy.org/science/biology/human-biology/neuron-nervous-system/a/neurotransmitters-their-receptors @farmacolore https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4054028/mod_resource/ content/1/2017Sinapse%20Odonto%20.pdf http://portal.unisepe.com.br/unifia/wp- content/uploads/sites/10001/2019/01/001_A-FUNCIONALIDADE- DOS-NEUROTRANSMISSORES-NO-TDAH-1-arquivo-crreto.pdf http://fisio2.icb.usp.br:4882/wp- content/uploads/2016/04/Apresenta%C3%A7%C3%A3o- neurotransmissores-1-2016.pdf http://professor.pucgoias.edu.br/sitedocente/admin/arquivosUplo ad/17272/material/2Receptores%20Sensoriais.pdf http://professor.pucgoias.edu.br/sitedocente/admin/arquivoUpload/17272/material/2Receptores%20Sensoriais.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4054028/mod_resource/content/1/2017Sinapse%20Odonto%20.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4054028/mod_resource/content/1/2017Sinapse%20Odonto%20.pdf http://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2019/01/001_A-FUNCIONALIDADE-DOS-NEUROTRANSMISSORES-NO-TDAH-1-arquivo-crreto.pdf http://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2019/01/001_A-FUNCIONALIDADE-DOS-NEUROTRANSMISSORES-NO-TDAH-1-arquivo-crreto.pdf http://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2019/01/001_A-FUNCIONALIDADE-DOS-NEUROTRANSMISSORES-NO-TDAH-1-arquivo-crreto.pdf http://fisio2.icb.usp.br:4882/wp-content/uploads/2016/04/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-neurotransmissores-1-2016.pdf http://fisio2.icb.usp.br:4882/wp-content/uploads/2016/04/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-neurotransmissores-1-2016.pdf http://fisio2.icb.usp.br:4882/wp-content/uploads/2016/04/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-neurotransmissores-1-2016.pdf http://professor.pucgoias.edu.br/sitedocente/admin/arquivosUpload/17272/material/2Receptores%20Sensoriais.pdf http://professor.pucgoias.edu.br/sitedocente/admin/arquivosUpload/17272/material/2Receptores%20Sensoriais.pdf
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