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História e Historiografia da Antiguidade Clássica - APOL I

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LILIANA FRANCO NEVES - RU: 3659211 
Nota: 100 
PROTOCOLO: 20211109365921148AE8BD 
Disciplina(s): 
História e Historiografia da Antiguidade Clássica 
Data de início: 09/11/2021 20:17 
Prazo máximo entrega: - 
Data de entrega: 09/11/2021 20:40 
Atenção. Este gabarito é para uso exclusivo do aluno e não deve ser publicado ou compartilhado em redes sociais 
ou grupo de mensagens. 
O seu compartilhamento infringe as políticas do Centro Universitário UNINTER e poderá implicar sanções 
disciplinares, com possibilidade de desligamento do quadro de alunos do Centro Universitário, bem como 
responder ações judiciais no âmbito cível e criminal. 
Questão 1/10 - História e Historiografia da Antiguidade Clássica 
Atente para a seguinte citação: 
“O meio século seguinte [à Guerra do Peloponeso] é o de uma impossível estabilidade: nele estão 
às voltas três potências, Esparta, Atenas e Tebas, com a arbitragem do grande Rei e, por fim, um 
único derrotado, Esparta, mas nenhum verdadeiro vencedor numa Grécia exangue”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LEFEVRE, F. História do mundo grego antigo. Trad. Rosemary C. Abilio. São Paulo: Martins Fontes, 2013. p. 221. 
 
A partir destas informações e dos conteúdos do livro-base Antiguidade Clássica sobre o período 
posterior à Guerra do Peloponeso (431-405 a.C.), é correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 
A Com a vitória espartana, tem início o longo período de domínio de Esparta sobre a geopolítica do Mediterrâneo Oriental. 
 
B No fim da Guerra do Peloponeso, emerge como potência a cidade de Tebas, que seria a potência hegemônica ao longo do 
século seguinte. 
 
C Apesar da derrota, Atenas reconstituiu seu império e, após novos conflitos, conseguiu estabelecer um domínio duradouro 
sobre toda a Grécia. 
 
D Após a Guerra do Peloponeso, não houve uma cidade grega que prevalecesse sobre as outras, até que o reino macedônio 
submetesse a Grécia ao seu domínio. 
Você acertou! 
O século IV a.C.na Grécia foi marcado por uma grande instabilidade política, com a sucessão de hegemonias curtas de Esparta, Atenas 
e Tebas, até que Filipe II da Macedônia submetesse as cidades gregas ao seu império. “De acordo com Funari [...], [o] período posterior 
à Guerra do Peloponeso foi marcado pela ausência de uma potência hegemônica no mundo grego, tornando a unidade entre as poleis 
ainda mais precária [...]” (livro-base: 44). 
 
E Os traumas gerados pela Guerra do Peloponeso favoreceram a consolidação de um longo período de paz entre as cidades 
gregas, interrompido apenas com a invasão romana dois séculos depois. 
 
Questão 2/10 - História e Historiografia da Antiguidade Clássica 
Considere a seguinte citação: 
“Na Atenas de Péricles também era possível acompanhar as conferências dos sofistas. Esses sábios 
itinerantes, mestres do pensamento e da palavra, eram inevitavelmente atraídos pela grande cidade 
onde podiam gozar do estatuto de metecos [...]. Nela, mediante altas somas, ensinavam a organizar 
o discurso de modo que se pudesse argumentar sobre qualquer tipo de problema, em conformidade 
com hábitos da democracia, que se alimenta de debates contraditórios”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LEFEVRE, F. História do mundo grego antigo. Trad. Rosemary C. Abilio. São Paulo: Martins Fontes, 2013. p. 168. 
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Antiguidade Clássica sobre a 
filosofia grega, leia as afirmativas que seguem e marque (V) para as afirmativas verdadeiras, e F para 
as afirmativas falsas: 
 
( ) A filosofia grega recusava explicações míticas para resolver questões existenciais. 
( ) No mundo grego antigo, a filosofia se aproximava de diversos conhecimentos hoje considerados 
autônomos, como a matemática no caso de Pitágoras. 
( ) O discurso filosófico grego estava baseado na ideia de autoridade, pela qual as palavras de um 
sábio não poderiam ser questionadas. 
( ) A filosofia grega estava baseada na obra Teogonia, de Hesíodo, considerada a fonte primordial da 
sabedoria. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
Nota: 10.0 
 
A V – F – F – V 
 
B V – F – V – V 
 
C F – V – V – F 
 
D F – V – F – V 
 
E V – V – F – F 
Você acertou! 
a filosofia grega baseava-se no raciocínio crítico e no diálogo de ideias de diversas naturezas (políticas, matemáticas, éticas etc), 
contrapondo-se à autoridade de sábios ou de narrativas míticas. “Ao buscarem respostas para as questões que atormentavam seus 
contemporâneos, os filósofos gregos inovaram por recusar as explicações míticas e religiosas e estabelecer uma tentativa de argumentar 
com a razão. [...] É certo que, ao buscar uma compreensão de mundo que extrapolasse a aparência e conseguisse ordenar o cotidiano, 
esses primeiros pensadores se aproximaram de áreas do conhecimento que atualmente se encontram separadas. [...]” (livro-base: 72, 
73) 
 
Questão 3/10 - História e Historiografia da Antiguidade Clássica 
Leia a seguinte citação: 
“[A tirania] é um fenômeno ambíguo, ainda mais difícil de ser compreendido porque nossas fontes, 
em sua maioria, provêm da Atenas democrática dos séculos V e IV [a.C.], em que se impôs a 
posteriori uma imagem negativa do tirano”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LEFEVRE, F. História do mundo grego antigo. Trad. Rosemary C. Abilio. São Paulo: Martins Fontes, 2013. p. 119. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Antiguidade Clássica sobre a tirania grega, é 
correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 
A a tirania grega pode ser explicada exclusivamente em função da genialidade de determinados indivíduos que conseguiram 
manipular grandes segmentos da população. 
 
B apesar de não contar com legitimidade constitucional, os regimes tirânicos eram extremamente estáveis. 
 
C os tiranos gregos eram assim chamados por conta da extrema violência com a qual conduziam a vida política. 
 
D as tiranias resolveram o problema da escassez de terra nas cidades gregas, motivo principal de sua grande estabilidade 
política. 
 
E as tiranias ligam-se à crise social vivida pelas cidades gregas, explorada por líderes carismáticos, que buscavam apoio popular, 
sem garantir estabilidade ao regime. 
Você acertou! 
as tiranias gregas antigas, diferentemente do que o termo pode indicar atualmente, poderiam ser regimes que prestavam grandes serviços 
a diferentes grupos da população (reforma agrárias aos mais pobres, guerras e festivais para os mais ricos) em busca de apoio político; 
seu surgimento é explicado em função da crise social que atravessava as cidades gregas, crise esta que, normalmente, não era resolvida 
pelos tiranos e que gerava uma grande instabilidade política. “Nesse sentido, esse processo falhou ao não ser capaz de diminuir o abismo 
social causado pela concentração de terras na mão de um pequeno grupo, bem como demonstrou incapacidade em gerir a crise social 
consequente, o que favoreceu o surgimento dos regimes tirânicos” (livro-base, p. 33-34). 
 
Questão 4/10 - História e Historiografia da Antiguidade Clássica 
Leia a seguinte citação: 
“O século III d.C. foi marcado pela pressão constante nas fronteiras, sobretudo na oriental, e pela 
instabilidade política no centro do Império. Após a dinastia dos Severos, que tomara o poder na guerra 
civil de 193 d.C. e que se extinguira em 235 d.C., o Império conheceu uma sucessão de imperadores 
frágeis e chegou mesmo a ser dividido em três reinados: na Itália, nas Gálias e no oriente. O Senado 
perdeu gradativamente seu poder, assim como a cidade de Roma. Até o século IV d.C., sem dúvida, 
Roma permaneceu como a capital do Império: sua plebe teve seus benefícios aumentados e foi 
cercada pela muralha de Aureliano, uma das maiores construções da do mundo antigo”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GUARINELLO, N. Ensaios sobre História Antiga.2014 Tese (Livre-Docência). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, 
Universidade de São Paulo, 2014. p. 315. 
A partir da citação e dos conteúdos do livro-base Antiguidade Clássica sobre o fim do Império 
Romano, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A O Império Romano caiu exclusivamente por causas internas, tais como as crises monetária e fiscal. 
 
B O Império Romano caiu exclusivamente por causas externas, tais como as invasões bárbaras. 
 
C A queda do império romano foi causada pelas crises ambientais geradas pela superexploração das terras férteis. 
 
D As revoltas escravas destruíram a unidade do Império Romano, levando ao seu colapso. 
 
E O fim do Império Romano foi causado tanto pelas crises internas quanto pelas diversas invasões de povos germânicos entre 
os séculos IV e V d.C. 
Você acertou! 
Após um longo debate sobre a causalidade do fim do império romano, é consenso atualmente que tanto causas internas quanto causas 
externas contribuíram para a crise (livro-base, p. 110-11). 
 
Questão 5/10 - História e Historiografia da Antiguidade Clássica 
Atente para a citação: 
“A ênfase no treinamento comum para a guerra não implicou na igualdade de riqueza de todos os 
espartanos, apenas em sua igualdade perante os explorados: uma vida comum, hábitos de consumo 
comuns, um forte sentimento de comunidade. Todos os espartanos se tornaram, por assim dizer, 
aristocratas, mas sob a condição de se fecharem para o exterior, de proibirem o uso da moeda, de 
manterem hábitos simples, de ocultarem suas diferenças de riqueza, participando de uma educação 
militar comum e de um banquete ritual: a syssitia. Todo o Peloponeso era sua área de influência”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GUARINELLO, N. Ensaios sobre História Antiga. 2014 (Tese) Livre-Docência. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, 
Universidade de São Paulo, 2014. p. 244. 
A partir das informações da citação e dos conteúdos do livro-base Antiguidade Clássica sobre 
Esparta, é correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 
A Esparta desenvolveu-se como uma comunidade de guerreiros por causa da falta de terras férteis em seu território rural. 
 
B A estrutura política espartana era extremamente aberta para os não-cidadãos, como periecos e hilotas. 
 
C O critério fundamental para a obtenção de direitos políticos em Esparta era o trabalho agrícola, base da vida econômica na 
região. 
 
D Os espartanos fundaram seu poder militar na contratação de mercenários, disponíveis em todo o Mediterrâneo. 
 
E Esparta era uma comunidade de guerreiros que controlava um amplo território agrícola, cultivado por populações sem direitos 
políticos plenos, os periecos e hilotas. 
Você acertou! 
A enorme capacidade bélica de Esparta estava fundada no trabalho agrícola de populações submetidas (periecos e hilotas), que não 
tinham direitos políticos apesar de serem a base econômica para a formação de Esparta como uma comunidade de guerreiros (livro-base, 
p. 38-39). 
 
Questão 6/10 - História e Historiografia da Antiguidade Clássica 
Considere a seguinte citação: 
“Um impacto diferente teve o processo de colonização, que se iniciou no século VIII a.C. As colônias 
(apoikia) se diferenciam dos emporia por terem como objetivo, não apenas o comércio, mas a 
transferência definitiva de população. Isso implicava no estabelecimento de assentamentos estáveis 
e na ocupação de territórios para a produção agrícola. Mas as colônias nunca perderam contato com 
o mar. Sempre foram fundadas no litoral”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GUARINELLO, N. Ensaios sobre História Antiga. Tese de Livre-Docência. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, 
Universidade de São Paulo, 2014. p. 225. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Antiguidade Clássica sobre a colonização 
grega, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A A colonização grega foi organizada pela ação de grandes empresas coloniais, equivalentes às “companhias de comércio” 
holandesas do século XVI e XVII. 
 
B As colônias gregas estavam submetidas às metrópoles de modo equivalente à colonização moderna. 
 
C O processo de colonização foi marcado pela convivência pacífica entre os gregos recém-chegados e os povos nativos, 
incorporados às novas cidades em pé de igualdade com os colonizadores. 
 
D As colônias gregas não estavam submetidas economicamente às metrópoles, apesar de manterem laços culturais. 
Você acertou! 
A colonização grega, diferentemente da colonização europeia na Idade Moderna, não visava o estabelecimento de economias 
dependentes nem foram organizadas por grandes empresas; pelo contrário, as novas cidades tinham grande autonomia em relação à 
metrópole, mantendo apenas laços religiosos e culturais, e partiam da ação de grupos oriundos, por vezes, de diversas cidades, 
organizador em torno de um fundador. “[...] Tratava-se de expedições organizadas que, embora mantivessem influência cultural e religiosa 
da terra de seus fundadores, não configuravam colônias de fato, no sentido de que não eram obrigadas a fornecer materiais e matérias-
primas para a cidade de origem. [...] No que se refere às relações entre as cidades-mãe e as colônias, [...] alguns historiadores tendem a 
afirmar que elas não eram imperialistas, mas sim baseadas em costumes comuns entre elas [...]. Outros [...] defendem que mantinham, 
sim, laços religiosos e sentimentais [...] (livro-base: 31-33). 
 
E As novas cidades, fundadas por fugitivos de guerras e conflitos sociais, rompiam radicalmente os laços religiosos e políticos 
com as metrópoles. 
 
Questão 7/10 - História e Historiografia da Antiguidade Clássica 
Considere a citação: 
“As décadas de 130 a 120 [a. C] foram anos de crise na Itália. Os conflitos dividiram a ordem 
senatorial, a ordem dos cavaleiros (segunda em importância), os cidadãos romanos e os aliados 
itálicos. A ideia fundamental era a de privatizar as terras públicas, diminuindo as posses dos mais 
ricos até níveis máximos (cerca de 125 ha) e dividir o restante entre os mais pobres. Os dois principais 
defensores dessas medidas, os tribunos da plebe Tibério e seu irmão Caio Graco, foram ambos 
assassinados pela elite. Mas uma certa distribuição de terras foi efetivamente realizada”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GUARINELLO, N. Ensaios sobre História Antiga. 2014. Tese (Livre-Docência). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, 
Universidade de São Paulo, 2014. p. 290. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Antiguidade Clássica sobre a proposta 
de reforma agrária dos irmãos Graco, no final do século II a.C. em Roma, leia as afirmativas que 
seguem e marque V para as afirmativas verdadeiras, e F para as afirmativas falsas: 
 
( ) A reforma agrária dos irmãos Graco visavam destruir o latifúndio, considerado o maior inimigo do 
desenvolvimento sustentável na Roma antiga. 
( ) A proposta de reforma agrária dos irmãos Graco estava articulada também à luta pela abolição da 
escravidão em Roma. 
( ) O objetivo da proposta de reforma agrária romana era a diminuição das tensões sociais, além de 
garantir meios para que os camponeses continuassem no exército. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
Nota: 10.0 
 
A V – F – F 
 
B V – V – F 
 
C F – F – V 
Você acertou! 
A afirmativa III é a única verdadeiras porque o exército romano era formado por camponeses encarregados da compra das próprias armas; 
sem terras, os camponeses não teriam meios de permanecer no exército. Assim, longe de combater a escravidão ou o latifúndio, a reforma 
visava diminuir as tensões provocadas pelo aparecimento de camponeses sem terra e sem condições de se manterem como soldados. 
Razões que explicam por que as afirmativas I e II são falsas (livro-base, p. 107) 
 
D F – V – F 
 
E V – F – VQuestão 8/10 - História e Historiografia da Antiguidade Clássica 
Atente para a citação: 
“A expansão imperialista provocou rachaduras no próprio centro imperial: nos conflitos entre ricos e 
pobres, entre devedores e credores, entre romanos e itálicos e entre generais rivais e seus 
respectivos exércitos. Foram esses conflitos que geraram a chamada Guerra Civil, que durou quase 
cem anos e só teve fim com a instauração do Império Romano”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GUARINELLO, N. Ensaios sobre História Antiga. Tese de Livre-Docência. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, 
Universidade de São Paulo, 2014. p. 290. 
Tendo em vista a citação acima e os conteúdos do livro-base Antiguidade Clássica sobre as 
consequências do imperialismo romano, analise as seguintes asserções: 
 
I. Com a expansão imperialista, alguns generais passaram a concentrar o poder político na sociedade 
romana. 
 
PORQUE 
 
II. O sistema político republicano não tinha instituições que limitassem o poder dos indivíduos mais 
poderosos. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira. 
 
B As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira. 
 
C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
Você acertou! 
o crescimento no poder dos generais romanos foi uma decorrência das estruturas sociais e da própria expansão imperial. Ainda que o 
sistema republicano tinha instituições que buscavam limitar seu poder, tal como o rodízio e a curta duração do mandato dos cônsules, 
estes limites não foram suficientes, o que fez com que o sistema político inteiro entrasse em crise. “Também como consequência das 
guerras expansionistas podemos apontar o fortalecimento de alguns personagens militares. [...] os cônsules eram eleitos anualmente, em 
parte para evitar que o poder se concentrasse durante longos períodos na mão de um único indivíduo e [...] para evitar que ele ficasse 
muito tempo nas mãos dos generais do exército romano”.(livro-base: 108). 
 
D A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
 
E As asserções I e II são proposições falsas. 
 
Questão 9/10 - História e Historiografia da Antiguidade Clássica 
Considere a seguinte citação: 
“Afinal de contas, o que dá unidade à história grega? Não é a história de um país específico ou de 
um território, já que ‘os gregos se espalharam por toda a bacia do Mediterrâneo e além’”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GUARINELLO, N. Uma morfologia da História: as formas da História Antiga. Politeia, Vitória da Conquista-BA, v. 3, n. 1, p. 41-61, 2003. 
p. 53. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Antiguidade Clássica sobre a relação entre 
geografia e política na Grécia Antiga, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A O relevo acidentado do território foi determinante para que a Grécia Antiga nunca se unificasse em um Estado centralizado. 
 
B As amplas planícies do território grego foram a base da formação do Império grego centralizado em Atenas. 
 
C O relevo acidentado favoreceu, ainda que não fosse determinante, a fragmentação política da Grécia Antiga. 
Você acertou! 
O relevo montanhoso e as diversas ilhas não foram os únicos fatores que impediram a unificação das cidades gregas em um único estado, 
ainda que as comunicações terrestres fossem particularmente dificultadas; algumas cidades, como Atenas e Corinto, chegaram a constituir 
impérios marítimos, sem, jamais, unificar todas as cidades gregas sob um único governo. “O território grego era recortado por inúmeras 
montanhas e formado por algumas ilhas. Essa geografia dificultou a formação de um Estado único, favorecendo, portanto, o surgimento 
das chamadas cidades-Estado, unidades territoriais independentes que tinham governo próprio” (livro-base, p. 22-23). 
 
D As cidades-Estado diferiam em função da posição geográfica, sendo as montanhosas as que apresentavam maior população. 
 
E Apesar das facilidades das comunicações marítimas, nenhuma cidade grega chegou a formar um império marítimo. 
 
Questão 10/10 - História e Historiografia da Antiguidade Clássica 
Considere a citação: 
“Nem todos os estrangeiros, no entanto, se tornaram escravos. As cidades portuárias, em especial, 
formaram a base de um fluxo de pessoas através do Mediterrâneo, sobretudo artesãos, 
comerciantes, mercenários e pensadores. Em Atenas, por exemplo, possuíam um estatuto especial, 
eram metecos, ou coabitantes. Concentravam-se no porto da cidade, o Pireu, e participavam da vida 
social dos atenienses, embora fossem excluídos da vida política. Os escravos, quando libertados, 
assumiam um estatuto similar ao dos metecos. Já em Roma, um escravo libertado podia tornar-se 
cidadão. Essas diferenças mostram como cada cidade ou região lidou com a questão do fechamento 
de seus territórios e com a mobilidade mediterrânica de modo específico”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GUARINELLO, N. Ensaios sobre História Antiga. Tese de Livre-Docência. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, 
Universidade de São Paulo, 2014. p. 250. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Antiguidade Clássica sobre a escravidão na 
Roma Antiga, leia as afirmativas que seguem e marque (V) para as afirmativas verdadeiras, e (F) 
para as afirmativas falsas: 
 
I. ( ) A escravidão romana era vitalícia, não havendo possibilidade de mudança de status da parte do 
escravizado. 
II. ( ) Os libertos romanos, ainda que não gozassem de direitos cívicos plenos, poderiam ascender 
socialmente. 
III. ( ) Todos os escravizados romanos eram tratados da mesma forma pelos seus senhores, 
independentemente da função exercida. 
VI. ( ) A escravidão romana era limitada ao espaço doméstico, pois os campos eram cultivados por 
trabalhadores livres. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
Nota: 10.0 
 
A V – F – F – V 
 
B V – F – V – V 
 
C F – V – V – F 
 
D F – V – F – V 
 
E F – V – F – F 
Você acertou! 
As afirmativas I, III e IV são falsas pois a escravidão romana não era vitalícia, podendo o escravizado se tornar um “liberto”, que poderia 
inclusive ascender socialmente; dependendo da função exercida, o escravizado tinha mais ou menos prestígio, como no caso dos 
escravizados-professores, muito mais valorizados do que os escravizados que cultivavam os campos dos latifúndios romanos (livro-base: 
128-30). A afirmativa II é a única verdadeira pois “[...] escravizados com capacidades peculiares, que dispusessem de conhecimento 
interessantes ao seu senhor, podiam alcançar uma posição privilegiada, melhor do que de alguns cidadãos pobres que precisavam se 
preocupar com a fome cotidiana [...]” (livro-base: 129)

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