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14 HAYANDS - Saúde do Homem - 01 06 2022

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14. Saúde do Homem 
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) foi lançada com o 
intuito de orientar estratégias e ações visando à promoção de saúde e prevenção de agravos e tem 
como objetivo facilitar e ampliar o acesso da população masculina às ações e aos serviços da Rede 
SUS. O princípio básico da PNAISH é a orientação de ações e serviços de saúde para a população 
de homens entre 20 e 59 anos de idade, com garantia de integralidade, equidade e humanização 
do atendimento. 
O MS destaca que a PNAISH é desenvolvida a partir de cinco eixos temáticos: o acesso ao 
acolhimento, saúde sexual e reprodutiva, paternidade e cuidado, doenças prevalentes na 
população masculina e prevenção de violência e acidentes. Mozer e Corrêa (2014, p. 581). 
O público masculino tem particularidades que precisam ser compreendidas, levando em 
consideração sua forma de inserção na sociedade Storino et a.l (2013, p.639), assim, evidencia-se 
o direcionamento para a implementação da assistência em saúde sexual e reprodutiva, no âmbito 
da atenção integral à saúde do homem, adulto ou jovem, propondo a ampliação e a qualificação do 
cuidado no planejamento reprodutivo masculino e feminino, inclusive assistência à infertilidade 
(BRASIL, 2009). 
Entretanto estudos demonstram que um dos desafios para o Sistema Único de Saúde é a 
presença reduzida de homens nos serviços de atenção básica à saúde. A busca pelos serviços é 
maior entre as mulheres fazendo com que a maioria dos usuários, adentrem ao sistema pela 
atenção ambulatorial e hospitalar de média e alta complexidade com diagnósticos tardios 
(MOREIRA et al., 2016; TRILICO et al., 2015; TONELI e MULLER, 2015). 
Dados do MS informam que, excluindo as internações por gravidez, parto e puerpério, o sexo 
masculino tem o maior número de internações, correspondendo a 51% em comparação às 
mulheres com maior proporção na faixa etária de 50 a 59 anos correspondendo a 30% do 
percentual de internações (BRASIL, 2015). 
A ausência desse grupo nos serviços de AB pode decorrer de vários fatores, dentre algumas 
justificativas está a cultura de gênero, desvalorização do autocuidado, e a percepção de saúde. 
Somado a estes fatores também está o próprio contexto da Estratégia Saúde da Família, que se 
organiza não priorizando o atendimento à população masculina (ALBUQUERQUE et al., 2014; 
ARRUDA et al., 2017; SOUZA et al., 2015). 
Em consequência da baixa valorização com os cuidados relacionados à saúde, vem tendo 
destaque quatro grupos principais de patologias envolvendo os homens: Doenças do aparelho 
circulatório, digestivo, respiratório e tumores, além das causas externas, que representam forte 
impacto na mortalidade e morbidade da população masculina. Em relação a estas vulnerabilidades, 
a taxa de óbitos na população masculina e maior que a feminina, No entanto, observa-se que muitas 
dessas mortes poderiam ser evitadas, se não fosse à resistência masculina para procurar os 
serviços de saúde, com vista à prevenção de agravos. (MOREIRA et al., 2014; ALVES, 2016; 
OPAS/OMS, 2019). 
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Entre os principais motivos pelos quais os homens não procuram os serviços da atenção 
básica de saúde estão a cultura de gênero, desvalorização do autocuidado, barreiras socioculturais, 
vergonha, horário de funcionamento e a dificuldade ao acesso dos serviços de assistência. 
Os homens são mais suscetíveis a doenças por suas dificuldades em relação ao autocuidado 
e sua crença que podem não adoecer. De acordo com Couto e Gomes (2012), a PNAISH é um 
importante instrumento para que a saúde do homem receba investimentos e apoio para a 
desconstrução do ideal de que o homem deve ser viril e forte e corajoso, acreditando que adoecer 
o tornaria fraco e covarde, e assim, desvalorizar ações para o autocuidado. 
Concluindo, de acordo com Saparavich e Canesqui (2013), a PNAISH objetiva melhoras nas 
condições de saúde dos homens, redução dos índices de morbimortalidade, e que, assim como as 
mulheres, os homens tenham mais cuidado com a saúde. Segundo os autores, a maioria da 
população masculina procura assistência quando já acometidos por alguma doença o que reforça 
a implementação da PNAISH como importante ferramenta governamental para vigilância, 
prevenção e promoção à saúde do público masculino. 
Referencias 
SOBRAL, Divanilda Leite de Almeida. Câncer de próstata: um agravo para a saúde do homem. 
Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 06, Vol. 11, pp. 102-113. 
Junho de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: 
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/saude-do-homem, DOI: 
10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/saude/saude-do-homem 
SILVA, Jhonatan Mariano da [1], CASTRO, Luzia de Moraes [2], MARIANO, Joseane Maria da Silva 
[3], NUNES, Ronaldo Lima [4] 
SILVA, Jhonatan Mariano da. Et al. Concepções sobre a saúde do homem segundo a Política 
Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH). Revista Científica Multidisciplinar 
Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 12, Vol. 15, pp. 183-196. Dezembro de 2020. ISSN: 2448-
0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/politica-nacional 
 
 
 
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