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https://v3.camscanner.com/user/download INSTITUTO DE CIENCIAS DA SAUDE CURSO DE FARMACIA HEITOR VINICIUS GONÇALVES ANTONIO RA: N549GH0 TRABALHO OBRIGATORIO Estagio em assistência farmacêutica São Paulo – SP 2023 2 1 CURVA ABC DESENVOLVIMENTO 1.1 DEFINIÇÃO E IMPORTANCIA A análise ABC desempenha um papel crucial na gestão eficiente de estoques de medicamentos em farmácias hospitalares e comunitárias. Seu principal propósito é estabelecer normas de armazenamento que promovam tanto a eficiência econômica quanto a organização, contribuindo para a economia de despesas desnecessárias e facilitando investimentos e melhorias no gerenciamento e na aquisição de medicamentos (SANTOS; LUBIANA, 2017). Esse recurso desempenha um papel fundamental na administração e logística, reconhecendo que tanto as farmácias hospitalares quanto as comunitárias devem supervisionar o armazenamento, reabastecimento e reposição de medicamentos e equipamentos. A análise ABC leva em consideração a necessidade de demanda em relação à disponibilidade e uso equitativo, garantindo uma gestão eficaz (EVANGELISTA, 2022). A otimização de custos é alcançada por meio de uma padronização que se revela vantajosa e eficaz para o controle de gastos. A curva ABC desempenha um papel crucial ao categorizar os produtos mais relevantes para a gestão, fornecendo uma base sólida para a implementação de estratégias de redução de estoque (EVANGELISTA, 2022). 1.2 ELABORAÇAO DE TABELA E CURVA ABC Foi realizado uma pesquisa de campo com o objetivo de coletar informações sobre a quantidade de medicamentos distribuídos em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) na zona sul da cidade de São Paulo. Os dados obtidos abrangem um período específico, de 01/08/2023 a 28/09/2023, e proporcionam uma categorização dos medicamentos conforme seus níveis de consumo, classificados como baixo, médio e alto. A lista da tabela 1 subsequente apresenta detalhadamente os dados coletados durante este período. 3 Tabela 1 : lista de medicamento de baixo, médio e alto consumo em UBS MEDICANTOS DE BAIXO CONSUMO NOME DO MEDICANTO QUANTIDADE DISPENSADA Oseltamivir 75 mg cápsula 10 comprimidos Propatilnitrato 10 mg comprimido 50 comprimidos Varfarina 2,5 mg comprimido 90 comprimidos Fenobarbital 40mg/mL solução oral 14 frascos Brometo de Ipratrópio 0,25 mg/mL solução inalante 12 frascos MEDICANTOS DE MEDIO CONSUMO NOME DO MEDICANTO QUANTIDADE DISPENSADA Clonazepam 2 mg comprimido 12.060 cp Prometazina 25 mg comprimido 12.040 cp Paracetamol 500 mg comprimido 10.120 cp Diclofenaco 50 mg comprimido 9.180 cp Tiamina 300 mg comprimido 9.120 cp MEDICANTOS DE ALTO CONSUMO NOME DO MEDICANTO QUANTIDADE DISPENSADA Losartana 50 mg comprimido 122.190 cp Metformina 850 mg comprimido 60.720 cp Hidroclorotiazida 50 mg comprimido 60.640 cp Anlodipino 5 mg comprimido 56.640 cp Omeprazol 20 mg cápsula 56.350 cp Fonte: autoria do farmacêutico da unidade Fabiana Camargo de Santana CRF: 60.315SP, 2023. Após a análise da lista de medicamentos, foi conduzida uma revisão abrangendo a elaboração da tabela (2) e gráfico (1) curva ABC. A execução desse processo seguiu as normas e parâmetros estabelecidos pela teoria de Pareto que define a curva ABC com base nos seguintes critérios: 1. Categoria A: Engloba produtos com alta demanda, representando 80% do valor ou saída e 20% da quantidade máxima de itens. 2. Categoria B: Inclui produtos de demanda intermediária, representando 15% do valor ou saída e 30% da quantidade máxima de itens. 3. Categoria C: Refere-se a produtos de baixa demanda, representando 5% do valor ou saída e 5% da quantidade máxima de itens. Essa classificação, fundamentada nos princípios da teoria de Pareto, proporciona uma abordagem estratégica na gestão de estoques, destacando a importância de focar 4 os recursos nas categorias que contribuem significativamente para o valor total ou saída (FACHINNI et al.; 2019). Tabela 2 : Lista organizada para realização da curva ABC. Fonte: (Elaboração própria do autor, 2023). Gráfico 1 - Curva ABC consumo de medicamentos em UBS. Fonte: (Elaboração própia do autor, 2023). 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 Lo sa rt an a M et af o rm in a H id ro cl o ro ti az id a A n lo d ip in o O m ep ra zo l C lo n az ep an Pr o m et ia zi n a P ar ac e ta m o l D ic lo fe n ac o Ti am in a V ar fa ri n a Pr o p at iln it ra to Fe n o b ar it al B ro m et o d e ip at rô n io O se lt am iv ir 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Gráfico da Curva ABC C B A ORDEM MERDICAMENTOS DOSAGEM FORMA FARMACÊUTICA QUANTIDADE DISPENSADA % % ACUMULADA CLASSIFICAÇÃO 1 Losartana 50mg Comprimidos 122.190 29,86% 29,86% A 2 Metformina 850mg Comprimidos 60.720 14,84% 44,70% A 3 Hidroclorotiazida 50mg Comprimidos 60.640 14,82% 59,52% A 4 Anlodipino 5mg Comprimidos 56.640 13,84% 73,36% A 5 Omeprazol 20mg Cápsulas 56.350 13,77% 87,13% B 6 Clonazepam 2mg Comprimidos 12.060 2,95% 90,08% B 7 Prometiazina 25mg Comprimidos 12.040 2,94% 93,02% B 8 Paracetamol 500mg Comprimidos 10.120 2,47% 95,49% C 9 Diclofenaco 50mg Comprimidos 9.180 2,24% 97,73% C 10 Tiamina 300mg Comprimidos 9.120 2,23% 99,96% C 11 Varfarina 2,5mg Comprimidos 90 0,02% 99,98% C 12 Propatilnitrato 10mg Comprimidos 50 0,01% 99,99% C 13 Fenobarital 40mg Solução oral 14 0,00% 99,99% C 14 Brometo de ipatrônio 0,25mg Solução inalatória 12 0,00% 99,99% C 15 Oseltamivir 75mg Cápsulas 10 0,00% 99,99% C Total: 409.236 99,99% 5 ANTIRETROVIRAIS: PREP E PEP 1.3 HIV O vírus da imunodeficiência humana, conhecido pela sigla em inglês HIV (human immunodeficiency virus), é responsável por desencadear, ao longo do tempo, um estágio mais grave da doença, a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Esta condição resulta no enfraquecimento do sistema imunológico, tornando o organismo vulnerável a doenças oportunistas. O HIV ataca o sistema imunológico, que é responsável por defender o corpo contra agentes patogênicos (BRASIL, 2017). Os linfócitos T-CD4+, também conhecidos como "helper" ou células auxiliares, desempenham um papel fundamental no recrutamento e na ativação de fagócitos, bem como na sinalização para os linfócitos B, que produzem anticorpos. Essas células são as mais afetadas pelo HIV. O vírus infecta os linfócitos CD4+ e altera o DNA da célula, fazendo com que ela comece a reproduzir cópias do vírus, perpetuando assim as células infectadas (SOUSA; COLLI, 2021). Embora o HIV não tenha cura, o acesso universal a testes de HIV e tratamentos com antirretrovirais oferecidos pelo Sistema Único de Saúde possibilita o controle da infecção. Isso ajuda a evitar que os pacientes desenvolvam AIDS e reduz as chances de transmissão do vírus, permitindo que os pacientes desfrutem de uma melhor qualidade de vida. No entanto, é fundamental destacar que o vírus ainda pode ser transmitido se os tratamentos não forem utilizados corretamente. Para combater esse problema de saúde, foram implementadas estratégias de prevenção contra a infecção pelo HIV, incluindo campanhas de uso de preservativos e a utilização de medidas como a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) (SOUSA; COLLI, 2021). As formas de transmissão do HIV incluem sexo vaginal, anal e oral desprotegido, o uso de objetos perfurocortantes infectados e não esterilizados ou compartilhados, transfusões de sangue contaminado e transmissão vertical da mãe para o filho. Por outro lado, materiais biológicos como urina, fezes, suor, lágrimas, saliva, vômito e secreções nasais, bem como o contato com objetos como sabonete, toalhas, lençóis, talheres, copos, assentos de ônibus e contatos físicos, como beijos, abraçose apertos de mão, não apresentam riscos de transmissão do vírus (BRASIL, 2023). 6 1.4 PREP A população alvo a receber a Profilaxia Pre-exposição (PrEP) E a Profilaxia Pos- Exposicao (PEP) são todos aqueles, adolescentes e adultos sexualmente ativos que estão em condições vulneráveis ou em risco aumentado para adquirir a infecção, como gays, homens e mulheres trans, travestis e casais sorodiferentes (quando um tem HIV e outro não) seja eles hetero cis ou não (BRASIL, 2022). A PrEP é uma das formas de prevenção contra a transmissão do HIV que compreende na tomada diária de um comprimido, que prepara o organismo para um possível contato com o vírus HIV, na qual deve ser usada por pessoas que irão realizar uma relação sexual com potencial de risco de infecção. Nela é usado dois medicamentos antirretrovirais em dose fixa em combinação em um único comprido, o fumarato de tenofovir desoproxila (TDF) 300 mg e entricitabina (FTC) 200 mg, usado em uma posologia de 1 (um) comprimido diário (BRASIL, 2022). A recente publicação pelo “PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS PARA PROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO (PrEP) DE RISCO À INFECÇÃO PELO HIV” estabelece o uso de uma dose ataque de 2 comprimidos de TDF/FTC no primeiro dia de tratamento seguidos de 1 comprimido diário nos dias seguintes, o que resulta em uma diminuição do número de doses necessárias para concentração na mucosa anal pelo fármaco, depois de 7 dias de uso diário da profilaxia, e na região cervicovaginal que variava cerca de 20 dias de uso diário do fármaco, que impacta em um primeiro retorno mais rápido do paciente, não mais com um mês de tratamento mas sim depois de 20 a 25 dias do início da profilaxia (BRASIL, 2022). É importante alertar que o uso da PrEP não previne infecções sexualmente transmissíveis (IST) e nem hepatites viram, o que reforça a relevância do profissional de saúde fornecer a orientação da prevenção contra essas ocorrências como o uso regular do preservativo, higienização e genitálias correta e eficaz antes e depois de relações, higienização de “brinquedos” sexuais, etc (BRASIL, 2022). Os critérios de elegibilidade para o início a profilaxia são segundo a PCDT PrEP (2022, p.22): “A PrEP deve ser considerada para pessoas a partir de 15 anos, com peso corporal igual ou superior a 35 kg, sexualmente ativas e que apresentem contextos de risco”. Para os adolescentes deve ser garantido o sigilo e a privacidade e não necessário a presença de responsáveis, acompanhamentos somente em casos de risco a vida ou 7 internação (BRASIL, 2022). A Testagem para HIV deve fornecer resultado “não regente para HIV” igualmente para exames laboratoriais e para conferencia e visualização de fluxograma para diagnostico de HIV o PCDT de PreP recomenda consultar o “Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV em Adultos e Crianças”. Os critérios para exclusão são exames e testes HIV positivo e Clearance de creatinina (ClCr) estimado abaixo de 60 mL/min. É recomendado que o início da PrEP ocorra no mesmo dia ou o mais próximo da realização dos testes e exames com resultados negativos, até um prazo máximo de sete dias (BRASIL, 2022). A prescrição de PrEP deve ser feita exclusivamente por profissional médico no âmbito do sistema de saúde privada e, no pelo Sistema Único de Saúde, e por todos os profissionais de saúde atualmente habilitados à prescrição de medicamentos como por exemplo os farmacêuticos capacitados que conforme a Portaria PM-DST/AIDS nº 364/2020A e a Resolução do Conselho Federal de Farmácia nº 713/2021. 1.5 PEP A Profilaxia Pós-Exposição (PEP) é uma medida de prevenção de urgência para pessoas que se expuseram a uma relação sexual com potencial de infecção por HIV, hepatites virais ou infeções sexualmente transmissíveis (IST) e depois da avaliação de risco deve ser recomendado o início imediato do PEP dentro de uma faixa no mínimo 2 horas até 72 horas após exposição para diminuir o risco de infecção, o tratamento e feito com antirretrovirais e seguido por 28 dias sem interrupções. A exposição poder da categoria ocupacional, que se refere a exposição por profissionais da saúde a cortes com materiais perfurocortantes contaminados ou da categoria não ocupacional que se refere a relação sexual com consentimento onde acontece o rompimento do preservativo por exemplo ou em ato de violência sexual (BRASIL, 2023). A Prevenção Combinada é o conjunto de ações preventivas, utilizados em conjuntos ou em sequência, que visa ampliar os métodos de intervenção pra controle de HIV, das IST e das hepatites virais que possam acometer a população vulnerável gerando novas infecções. Os métodos utilizados em combinação ou individualmente são: testagem para HIV; prevenção da transmissão vertical; tratamento das IST e 8 hepatites virais, imunização para hepatites A e B; programa de redução de danos para usuários de álcool e outras substancias; PrEP; PEP; e o tratamento de pessoas com HIV e AIDS (BRASIL, 2023). A indicação de início de Profilaxia Pós-Exposição só está indicada para pessoas que realizaram atividade sexual com possível risco de infecção e que a partir de testes rápidos apresentarem status sorológico “não reagente”, caso os testes rápidos obtiverem resultados “reagentes” o tratamento com os antirretrovirais não está indicado e em caso de “inconclusivo” fazer exames laboratoriais e avaliar caso clinico (BRASIL, 2021). O esquema preferencial de PEP para adultos, orientado pelo “Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Pós Exposição de Risco (PEP) à Infecção pelo HIV, IST e Hepatites Virais”, é 1 comprimido coformulado de Tenofovir/Lamivudina (TDF/3TC) 300mg/300mg + 1 comprimido de Dolutegravir (DTG) 50 mg ao dia, com duração de 28 dias, onde TDF não é indicado para paciente com insuficiência renal aguda e DTG é indicado para pessoa acima de 6 anos de idade e com peso superior a 20kg (BRASIL, 2021). O PCDT PEP também dispõe de tratamento alternativos para adultos que podem ter impossibilidade de ter acesso a algum antirretroviral do esquema preferencial, que são eles: na impossibilidade de TDF (Tenofovir): AZT (Zidovudina)/3TC (Lamivudina) + DTG (Dolutegravir); na impossibilidade de DTG: TDF/3TC + ATV (Atazanavir) + RTV (Ritonavir); e na impossibilidade de ATV + RTV: TDF/3TC + DRV (Darunavir) + RTV (BRASIL, 2021). Assim como na prescrição de PrEP somente profissionais da saúde capacitados e liberados pelo seu respectivo conselho e legislação podem prescrever tal profilaxia, estão inclusos como prescritores médicos, farmacêuticos e enfermeiros, de forma que a prescrição por esses profissionais visa a uma maior aplicabilidade da profilaxia a uma ampla população. Os formulários para as solicitações das profilaxias para prescrição e avalição estão disponíveis nos sites do governo como o SICLOM (BRASIL, 2021). 2 ABORDAGEM AO PACIENTE TRANSEXUAL 2.1 A POPULAÇÃO TRANS O termo “trans” é utilizado por pessoas que não se identificam com o gênero em 9 que foi atribuído ao nascer, pode ser usado como uma abreviação para pessoas que se identificam como mulheres ou homens transexuais, travestis, pessoas transmasculinas, não binarias e inclui também pessoa que não se identificam com nenhum gênero ou com mais de um deles. É um termo aceito tanto pela literatura coo por movimentos sociais (SÃO PAULO, 2020). A sociedade brasileira de medicina de família e comunidade trans dados estatísticos que mostra que existem cerca de 1,38% de pessoas trans no Brasil, mas infelizmente ainda não se realizou um censo de pessoas transgênero no país, o que não impossibilita dizer que essa população ainda carece de muitas necessidades e os serviços de saúde devem se planejar e organizar para oferecer cuidados de qualidade e respeitosos como o uso de nome social do paciente (SBMFC, 2020). Grande parte da populaçãotrans está sujeita a maiores taxas de adoecimentos gerais como o alcoolismo, o tabagismo e as infecções por vírus de HIV e IST e mentais como a ansiedade e depressão, que se devem a exclusão social e as violências mentais e físicas cometidas decorrentes da transfobia. Esse cenário é potencializado pela falta de políticas públicas, pela exclusão no mercado de trabalho e pré-conceitos vindos de pessoas cisheteronormativas. No nível de Atenção Básica sinais dos possíveis acontecimentos dos listados devem ser identificados, notificados, amparados e cuidados oferecendo espaço o espaço de rede de atenção (SÃO PAULO, 2020). Em 2019 a OMS retirou o termo “transexualidade” do capítulo de “saúde mental” da anteriormente CID-10, que trazia consigo uma patologizaçao sobre o termo, mas que foi revisada depois das recomendações de diversas entidades ao redor do mundo que comprovarão que esse termo não se relaciona como um transtorno mental, a nova versão do documento traz a CID-11 que apresenta o novo o termo “Incongruência de Gênero”, presente no capítulo “condições relacionadas à saúde sexual” (SÃO PAULO, 2020). A procura preferencial de tratamentos por essa população é sob a oferta da prescrição de hormônios na chamada terapia hormonal ou hormonioterapia, já que desejam mudanças corporais. Por muitas vezes a falta de acessibilidade a uma unidade básica de saúde leva a automedicação com hormônios, doses ou formas de aplicações incorretas levando a complicação de efeitos adversos. A harmonização é um direito constitucional para pessoas transexuais, travestis e para aqueles que desejam mudanças corporais, assim como é também um direito o acesso ao tratamento com 10 antirretrovirais para tratamento contra infecções (SÃO PAULO, 2020). O “Protocolo para o atendimento de pessoas transexuais e travestis no município de São Paulo” (p.15, 2020) visa: “apoiar a Atenção Básica no acolhimento e no cuidado específico para essas populações” promovendo melhores condições de abordagem e observações frente a situação que lhe pode ser apresentada. 2.2 TERAPIA HORMONAL A terapia hormonal esta inclusa no “Processo Transexualizador” para pessoas transexuais e travestis a partir de 18 anos de idade, e agora também a possibilidade de início de hormonização cruzada com 16 anos de idade segundo a atual resolução CFM nº 2.265/2019. E caso de procura do serviço por menor com idade inferior as estabelecidas, deve ser encaminhado para o serviço especifico de atendimento da criança e adolescente. O acompanhamento de todo processo deve ser observado por um profissional de saúde qualificado que tem como objetivo minimizar potenciais agravos (SÃO PAULO, 2020). O encaminhamento para serviço especializado deve conter informações gerais da pessoa incluindo avaliação psicossocial, e caso haja diagnóstico de problemas de saúde metal adicional o planejamento terapêutico; tempo de acompanhamento, abordagens e/ou reavaliações; descrever se há doenças, tratamento e diagnostico atual; antecedentes pessoais, familiares para fatores de risco para enfermidades; exames realizados; contato profissional e disponibilidade para discussão do caso. A pessoa que quer passar por esse procedimento necessita estar ciente que algumas transformações são irreversíveis então o diálogo e o esclarecimentos de todas as dúvidas devem ser feito (SÃO PAULO, 2020). Preferencialmente o tratamento com hormônios é iniciado com doses baixas a medias e são gradualmente aumentadas, afim fim de obter as transformações corporais em até 5 anos, sendo essa a fase de indução, posteriormente é indicado a utilização de doses menores para a manutenção dessas transformações (SÃO PAULO, 2020). 11 2.3 TRAVESTIS, MULHERES TRANSEXUAIS E PESSOAS TRANSFEMININAS A hormonização desse grupo é feita principalmente com estrógenos que possuem os efeitos de feminilização como desenvolvimento das glândulas mamarias e redistribuição de gordura corporal. Esse tratamento é contraindicado em casos de doenças cardiovasculares, câncer, condições psiquiátricas e alegria a componentes (SÃO PAULO, 2020). O quatro 1 apresentam as listas de antiandrógenos para hormonização de travestis, mulheres transexuais e pessoas transfemininas disponibilizada pelo “Protocolo para o atendimento de pessoas transexuais e travestis no município de São Paulo” (SÃO PAULO, 2020) Quadro 1 – Estrógenos para hormonização de Travestis, mulheres transexuais e pessoas transfemininas. Fonte: (Elaboração própia do autor, 2023). 13 2.4 ANTIANDRÓGENOS São conhecidos como “bloqueadores de testosterona” e tem ação inibir todas reações masculinizantes como a diminuição da pilificação e oleosidade da pele, reduzir musculatura e força, atrofia dos testículos diminuindo tamanho, libido e produção de espermatozoides. Deve se atentar aos riscos como alterações de humor, tromboembolismo associado ao uso de pílulas anticoncepcionais com estrógenos sintéticos de uso oral (SÃO PAULO, 2020). O quatro 2 e 3 apresentam as listas de antiandrógenos para hormonização de travestis, mulheres transexuais e pessoas transfemininas disponibilizada pelo “Protocolo para o atendimento de pessoas transexuais e travestis no município de São Paulo” (SÃO PAULO, 2020). Quadro 2 – Antiandrógenos para hormonização de Travestis, mulheres transexuais e pessoas transfemininas. Fonte: (Elaboração própia do autor, 2023). Quadro 3 – Antiandrógenos para hormonização de Travestis, mulheres transexuais e pessoas transfemininas. Fonte: (Elaboração própia do autor, 2023). 16 2.5 HOMENS TRANS E PESSOAS TRANSMASCULINAS Os andrógenos utilizados na terapia para esse público são formulações de testosterona. as mudanças corporais esperadas são o crescimento de pelos faciais e corporais, crescimento de cartilagem tireoide, voz mais grave, aumento da força e massa muscular, cessação da menstruação, inibição da ovulação, alteração de libido que pode aumentar, hipertrofia de clitóris, atrofia vaginal, entre outros. Alterações emocionais e de comportamento podem ser esperadas, sendo eles positivas como a sensação de ganho enérgico ou negativas como ansiedade e irritabilidade (SÃO PAULO, 2020). Contraindicações apresentadas se estabelecem a partir de paciente com hipersensibilidade aos componentes das fórmulas, gravis ou amamentação, doenças cardiovasculares, câncer que podem ter interferência da testosterona, irritabilidade excisava, doenças psiquiátricas não controladas (SÃO PAULO, 2020). 2.6 DISPENSAÇÃO DE TERAPIA HORMONAL As prescrições estrógenos e andrógenos advindas dos serviços de saúde municipais do sus, no caso do município de São Paulo, devem ser aviadas conforme a Portaria nº. 2.190/2015. A terapia de hormonização só pode ser dispensada por precisão de profissional medico autorizado pela Supervisão de Saúde Distrital ou pela Coordenação Regional de Saúde para prescrever em região presente. A validade da prescrição ao relata ‘uso continuo” tem validade de seis meses caso contrário a validade ser torna por 30 dias a partir de sua emissão (SÃO PAULO, 2020). Em caso de terapia de hormonização com a utilização de testosterona somente está autorizada a retirada em farmácia por enfermeiros e aplicação na sala de medicação adequada (SÃO PAULO, 2020). 2.7 MEDICAMENTOS ANTIRRETROVIRAIS ANTI-HIV Na década de 1980 os primeiros fármacos antirretrovirais (ARV) entraram no mercado, o mecanismo de ação deles impede a multiplicam dos vírus no organismo afetado, não matam o vírus, mas evitam o enfraquecimento do sistema imunológico evitando um quadro de Aids, sendo importante para a manutenção de tempo e qualidade 17 de vida de quem tem essa infecção (BRASIL, 2022). O Sistema único de saúde (SUS) distribui gratuitamente o coquetel antiaids, desde 1996. Existe no presente 22 medicamentos distribuídos gratuitamente peloSUS, em 38 apresentações farmacêuticas divididos em seis tipos. Devido a efeitos tóxicos os medicamentos Estavudina (D4T) e Indinavir (IDV) deixaram de ser distribuídos pela rede pública de saúde (BRASIL, 2022). A primeira classe oferecida são os “Inibidores Nucleosídeos da Transcriptase Reversa” que atuam sobre a enzima transcriptase reversa e tornam a cadeia de DNA modificado defeituoso impedindo que o vírus se reproduza (BRASIL, 2022). 3 COMITÊ PARA USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS 3.1 COMITÊ Segundo a “Organização Mundial de Saúde” (OMS) o uso racional de medicamentos se apresenta quando um paciente recebe e faz o uso de fármacos para suas condições clinicas estabelecidas, em doses adequadas e para suas necessidades individuais seguindo um período de tempo adequado usufruindo de menor custo para si e para comunidade. O uso indevido de medicamentos é considerado um problema a nível mundial que resulta em riscos para a saúde e desperdício financeiros (BRASIL, 2020). É estimado que mais da metade dos fármacos são prescritos, dispensados e vendidos de forma inadequada, implicando também em uma adesão errônea dos pacientes que não os utilizam de fora correta. O uso irracional de medicamentos pode incluir pacientes “polifarmácia”, uso inadequado de antimicrobianos como dosagem e uso em infecções não bacterianas, uso excessivo ou sub uso de medicamentos, automedicação, não adesão a dosagem que é prescrita, uso excessivo de injeções quando disponibilidade de formulações orais, entre outros (BRASIL, 2020). Em decorrência desses atos foi instituído o Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos (CNPURM) pelo Ministério da Saúde e posteriormente recriado pela Portaria GM/MS nº 3.221, de 09 de dezembro de 2019 que tem como proposito “orientar e propor ações, estratégias e atividades para a promoção do uso racional de medicamentos, considerando Política Nacional de Promoção da Saúde” 18 (BRASIL, 2020). As entidades participantes do Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos são ANVISA, Opas, Conselhos Nacionais e Federais de saúde, entidades educacionais como a Fundação Oswaldo Cruz e MEC e o Ministério da Saúde e seus departamentos (BRASIL, 2020). Esse comitê deve ser montado para oferecer implementações de ações intersetoriais e interfederativas que vão favorecer o fornecimento de subsídios para a oferta de serviços e assistência farmacêutica para a sociedade civil e para todas as esferas do governo. Tais ações reforçam a importância dos profissionais de saúde em ofertar informações corretas sobre o uso de medicamentos para a população (BRASIL, 2020). 3.2 DESCONGESTIONATE NASAL A automedicação é uma pratica comum e que vem crescendo entre a população brasileira, é relatada como uma forma de aliviar ou tratar sintomas e patologias que são perceptíveis através de medicamentos sintéticos, industrializados e remédios caseiros como a famosa indicação de “chazinho” pela vizinhança. Essa ação pode ser feita pela ida em farmácia e drogarias e adquirir o medicamento sem prescrição no balcão, compartilhamento de medicamentos por familiares e amigos, encerramento precoce ou prolongamentos do tratamento prescrito. Fatores políticos, culturas e socioeconômicos estão intimamente ligados a esse tema (VIRGENS et al.; 2022). Os descongestionantes nasais tópicos têm ação indutora de vasoconstrição, favorecendo a sensação de alívio nas narinas que se encontravam “entupidas” devido a presença de muco em grande quantidade nas vias nasais que prejudicam a ventilação e geram desconforto, o quadro se deve principalmente por relação com rinite, sinusite, resfriados entre outros (VIRGENS et al.; 2022). Esses fármacos se dividem entre os imidazólicos que se apresentam como nafazolina, oximetazolina, tetraidrozolina, e quexilometazolina sendo o principal grupo responsável pelo efeito rebote e dependência do fármaco devido a sua rápida ação e sua longa duração, e os catecolaminas grupo em que são apresentados as epinefrina, efedrina e fenilefrina. Em relação à automedicação os medicamentos descongestionastes nasais tópicos são os mais procurados pela população brasileira 19 devido a venda indevida em drogarias e farmácias, sem prescrição e sem informação sobre efeitos adversos o que alerta para uma preocupação em realizar ações pra o seu uso racional evitando riscos à saúde do (VIRGENS et al.; 2022). A orientação para uso desses fármacos é habitualmente limitada a administração de 1 a 2 gotas em cada narina, podendo ser administrada 4 a 6 vezes ao dia não excedendo 24 gostas ao dia, durante 3 a 5 dias de preferência, pois o uso durante 15 dias ou mais sem consciência de toxicidade do fármaco e seus efeitos adversos apresenta alto potencial da pessoa desenvolver outra patologia dependente (VIRGENS et al.; 2022). O medicamento Neosoro® tem sua utilização muito popular entre as pessoas, por ser de fácil acesso e resolvendo o problema em que foi proposto faz parte da classe dos imidazólicos que são comercializados sem prescrição medica e desempenham a desobstrução nasal. Considerados os mais potentes devido a sua rápida ação descongestionante de longa duração, o uso excessivo pode levar ao efeito rebote (condição onde ouve a suspenção repentina do tratamento que provoca o retorno de sintomas) ocasionando em uma rinite medicamentosa e a vasoconstrição de outros vasos sanguíneos que podem desencadear quadro de arritmia cardíaca e hipertensão arterial (VIRGENS et al.; 2022). O uso indiscriminado desses medicamentos vasoconstritores provoca uma modificação na morfologia da mucosa nasal onde ocorre a ruptura de vasos sanguíneos da região do revestimento endotelial e extravasamento de componentes extracelulares ocasionado em edema e inflamação. Esse quadro é ocasionado em decorrência da rinite medicamentosa que apresenta congestão nasal, gotejamento pós-natal, espirros recorrentes mesmo com a utilização dos medicamentos (VIRGENS et al.; 2022). Os descongestionantes nasais são contraindicados em caso de hipertensão arterial, diabetes mellitus, hipotireoidismo e hiperplasia prostática já que a ação vasoconstritora pode ocasionar ou aumento de pressão arterial e da força de contração, aumento também de glicemia e pode causar retenção urinaria prejudicando esses quadros já existentes (VIRGENS et al.; 2022). A dispensação de descongestionantes nasais tópicos está incluído na RDC Nº 98, de 1º de agosto de 2019 lista de medicamentos isentos de prescrição, mas aqueles que possuem ativos vasoconstritores devem ser dispensados por encaminhamento de receituário médico. Mesmo a dispensação de grande parte desses fármacos não sendo 20 preciso de receituário medico a venda e distribuição deve ser feita com muita precaução e orientação pelo farmacêutico informando sobre forma de aplicação, efeitos adversos, tempo de uso e posologia (VIRGENS et al.; 2022). 3.3 BULA NEOSORO® Fonte: bulário do paciente, consulta Anvisa, 2021. 21 CONCLUSÃO Esta pesquisa revela que os medicamentos Losartana, Metformina, Hidroclorotiazida e Anlodipino, classificados na categoria A da Curva ABC, representam cerca de 80% da quantidade de medicamentos dispensados, ocupando aproximadamente 20% do total. Os fármacos Omeprazol, Clonazepam e Prometazina, classificados como categoria B, compreendem cerca de 15% da quantidade dispensada, contribuindo com aproximadamente 30% do volume total em estoque. Os medicamentos restantes, classificados na categoria C, como Paracetamol, Diclofenaco, Tiamina, Oseltamivir, Propatilnitrato, Varfarina, Fenobarbital, Brometo de ipratrópio, equivalem a cerca de 5% da quantidade dispensada, mas representam aproximadamente 50% do volume total de itens. Este estudo conclui que a Curva ABC é uma ferramenta crucial para a administração e controle de estoque em farmácias.Ela facilita a tomada de decisões mais eficientes e coerentes, contribuindo para a redução de custos desnecessários. A organização racional proporcionada pela Curva ABC permite o levantamento de dados essenciais sobre a utilização e o abastecimento dos medicamentos nos estoques das farmácias, otimizando a logística de tempo para pedidos conforme a demanda. As profilaxias PrEP e PEP são vitais, especialmente para a população LGBTQIAPN+, considerada de risco elevado. Essas intervenções reduzem a probabilidade de novas infecções e complicações graves. A capacitação de profissionais de saúde, como médicos, farmacêuticos e enfermeiros, na prescrição e recomendação dessas estratégias combinadas, promove maior adesão às medidas preventivas. A destigmatização em relação à transmissão do HIV e outros preconceitos contribui para melhorar a qualidade de vida dessa população, que enfrenta estigmas diários. Os medicamentos antirretrovirais para a profilaxia estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e em redes privadas para a PrEP. No entanto, apenas aqueles elegíveis com base em avaliações de risco, sinais e sintomas, e testes laboratoriais podem iniciar as profilaxias. A comunidade de pessoas transexuais e travestis enfrenta discriminação e violência de uma sociedade transfóbica, agravada pela falta de políticas públicas, resultando em sérios problemas sociais e de saúde mental. É crucial destacar a importância do treinamento para profissionais de saúde, abordando cuidados e atenção 22 básica específicos para transexuais e travestis. A inclusão de pessoas trans na formação, visando esclarecer as realidades vividas pela população LGBTQIAPN+, pode aprimorar a qualificação das práticas. Profissionais de saúde devem oferecer acolhimento e ações de cuidado tanto a nível individual quanto comunitário. 23 REFERENCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de HIV/AIDS, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Governo brasileiro, 2022. Disponível em: <https://www.gov.br/aids/pt-br/assuntos\>. Acesso em: 22 abr. 2023. BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) de Risco à Infecção pelo HIV. 2022. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo\_clinico\_profilaxia\_prep.pdf\>. Acesso em: 22 abr. 2023. BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Pós Exposição de Risco (PEP) à Infecção pelo HIV, IST e Hepatites Virais. 2021.Disponívelem:<https://www.gov.br/conitec/ptbr/midias/protocolos/resumidos/2023 0208\_PCDT\_Resumido\_PEP\_final.pdf\>. Acesso em: 24 abr. 2023. EVANGELISTA, D. C. Gestão de estoques: um estudo comparativo da aplicação da ferramenta curva ABC em uma farmácia. 2022. Disponível em: http://hdl.handle.net/11612/4042. Acesso em: 04 de abr. de 2023. FACCHINI, E.; SILVA, J. R.; LEITE, V. M. Curva ABC e estoque de segurança. South American Development Society Journal, v. 5, n. 13, p. 73, 2019. Disponível em: http://www.sadsj.org/index.php/revista/article/view/191/205. Acesso em: 13 de abr. de 2023. SANTOS, B. T.; LUBIANA, C. O uso da curva ABC para a tomada de decisão na composição de estoque. Inter-American Journal of Development and Research, v. 1, n. 1, p. 62-78, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.32916/iadrj.v1i1.22. Acesso em 04 de abr. de 2023. 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S. de; COLLI, L. F. M. A Farmacoterapia da AIDS e a Estratégia de Uso da PrEP em Indivíduos em Situação de Risco. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, v. 7, n. 11, p. 964–981, 2021. DOI: 10.51891/rease. v7i11.3126. Disponível em: <https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/3126\>. Acesso em: 22 abr. 2023. https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/3126%5C%3E INSTITUTO DE CIENCIAS DA SAUDE TRABALHO OBRIGATORIO 1 CURVA ABC DESENVOLVIMENTO 1.1 DEFINIÇÃO E IMPORTANCIA 1.2 ELABORAÇAO DE TABELA E CURVA ABC 1.3 HIV 1.4 PREP 1.5 PEP 2 ABORDAGEM AO PACIENTE TRANSEXUAL 2.1 A POPULAÇÃO TRANS 2.2 TERAPIA HORMONAL 2.3 TRAVESTIS, MULHERES TRANSEXUAIS E PESSOAS TRANSFEMININAS 2.4 ANTIANDRÓGENOS 2.5 HOMENS TRANS E PESSOAS TRANSMASCULINAS 2.6 DISPENSAÇÃO DE TERAPIA HORMONAL 2.7 MEDICAMENTOS ANTIRRETROVIRAIS ANTI-HIV 3 COMITÊ PARA USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS 3.1 COMITÊ 3.2 DESCONGESTIONATE NASAL 3.3 BULA NEOSORO® CONCLUSÃO REFERENCIAS
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