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A IMPORTÃNCIA DA ESCOLA PARA A COMUNIDADE SURDA

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A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA PARA A 
COMUNIDADE SURDA
Eni Werdan Rodrigues Leite
Michelly Barboza Salgado
Sara Teixeira Coutinho
ProfªEndye Samara Ferreira (Professor Orientador)
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
LBR 0042 – Seminário Interdisciplinar II
28/11/2018
RESUMO
A inclusão e o atendimento do aluno surdo na escola fundamental é o eixo deste trabalho. É 
essa a opção de iluminar a reflexão sobre a inclusão - na perspectiva do aluno surdo – 
revela, uma vez mais, a necessidade de (re)aprendermos a olhar a realidade escolar, de 
modo que enxerguemos, por dentro, a trama que envolve a questão da inclusão do aluno 
surdo. Quanto mais se tem falado em inclusão nas atuais reformas educativas, mais a 
exclusão se configura como produto de uma sociedade de desiguais a ser equacionado.Como 
manter acesa a utopia de incluir pessoas com necessidades especiais em uma sociedade que 
não resolveu se quer a questão da inclusão das pessoas ditas “normais”? Uma sociedade 
cuja lógica de funcionamento, se assenta na exclusão só poderá construir, na contradição, 
políticas de inclusão conseqüentes. A luta pelo atendimento dos alunos surdos e o direito ao 
convívio social igualitário são temas tratados com rigoroso cuidado neste trabalho. Para 
tanto, o professor e as instituições de ensino fundamental deverão capacitar-se no sentido de 
atender a clientela que passará a receber crianças com necessidades especiais, ou que já está 
recebendo como acontece em várias instituições.
Palavras-chave: Escola. Inclusão. Surdez.
1. INTRODUÇÃO
 
O presente trabalho tem como objetivo verificar e analisar a importância da escola 
para a comunidade surda. É imprescindível destacar que essas pessoas sempre encontraram 
2
grandes obstáculos em relação aos recursos didáticos, como, também, à metodologia e à 
forma como atuam os professores em sua prática pedagógica.
Assim, há expectativas de que com melhores condições no processo ensino-
aprendizagem; o sujeito com deficiência auditiva possa qualificar e estar mais preparado para 
ser incluído no mundo do trabalho e conseqüentemente na sociedade. 
A educação também é considerada como uma das principais formas de participação 
social dos homens. Neste sentido, o que se pretende abordar é o que se tem por fazer em 
relação a este desafio de inclusão do deficiente auditivo no ensino fundamental.
Quais estão sendo as medidas para receber esta clientela, uma vez que o professor 
deve sempre estar atento as dinâmicas que viabilizem o processo de ensino aprendizagem e 
quando receber um aluno especial, estas dinâmicas devem ser assim ainda melhor planejadas 
para atender o objetivo primordial da educação, que é ensinar e preparar o aluno para viver 
em sociedade.
Na verdade, a presente proposta pretende abordar caminhos necessários para se 
trabalhar com aluno com deficiência auditiva, uma vez que irá se exigir dos profissionais 
envolvidos neste processo muito estudos, dedicação e paciência, pois a sua grande maioria se 
encontra desesperados para lidar com esta situação, conforme MEC/SEESSP (1995).
O ponto fundamental refere-se ao desafio encontrado pelos professores em 
instituições que se encontram desesperados para assumir este papel que lhes é atribuído, visto 
que em sua grande maioria não possuem informação específica, portanto sentem-se de mãos 
atadas, às vezes incapazes de desempenhar o papel de ensinar, o que acaba frustrando 
educandos e educadores.
Neste sentido, as fontes de pesquisa foram de natureza bibliográficas, ou seja, 
buscando teorias que nos auxiliem a explicar este problema. 
 1.1 A PESSOA SURDA: DO DIAGNÓSTICO A PARTICIPAÇÂO SOCIAL 
A deficiência auditiva traz muitas limitações para o desenvolvimento do indivíduo. 
Considerando que a audição é essencial para a aquisição da linguagem falada, sua deficiência 
influi no relacionamento da mãe com o filho e cria lacunas nos processos psicológicos de 
integração de experiências, afetando o equilíbrio e a capacidade normal de desenvolvimento 
da pessoa.
3
Mesmo assim, ainda hoje, a sociedade conhece pouco o deficiente. Esse 
desenvolvimento se reflete; na ausência de estatísticas brasileiras tanto a respeito de seu 
número real quanto das formas de assistência disponíveis, de sua integração social e de sua 
inclusão no mercado de trabalho. 
O retrato da ausência de informação se reflete na rara presença desse assunto em 
noticiários, e na pequena oferta de trabalho adequados a deficientes – apesar de eles 
corresponderem a cerca de cem por cento da população de países em desenvolvimento, como 
o Brasil.
No Brasil existem muitas leis voltadas para os deficientes, indicando a necessidade 
de diferenciação em relação aos demais cidadãos. No entanto, mesmo após decretadas, as leis 
são implantadas de modo lento e parcial,sendo ignoradas pela maior parte da população. Os 
deficientes precisam sempre recorrer à legislação para reivindicar seus direitos de cidadão.
1.2 ATENDIMENTO ESCOLAR: UM PROCESSO INTEGRADOR
Partindo do principio que a educação é um direito de todos, o atendimento 
educacional às pessoas especiais, em ambiente escolar comum ou em grupos especializados, 
está assegurado na Constituição Brasileira.
Ações como a proposta no capítulo V – “A educação especial” – da Lei de Diretrizes 
e Bases da Educação Nacional ( LDB 9394/96), vêm demonstrando a abertura do processo de 
atendimento educacional e a garantia de introduzir nele inovações, objetivando assegurar 
maiores possibilidades de integração do portador de necessidades especiais a sociedade.
De acordo com Sassaki (1998, p.09), “a sociedade inclusiva começou a ser 
construída a partir de algumas experiências de inserção social de pessoas com deficiência, 
ainda na década de oitenta”. Ainda segundo o referido autor (1998, p.42):
A inclusão social, portanto, é um processo que contribuiu para a 
construção de um novo tipo de sociedade através de transformações, 
pequenas ou grandes, nos ambientes físicos e na mentalidade de todas 
as pessoas, portanto também do próprio portador de necessidades 
especiais. (SASSAKI, 1998, p. 42).
Acredita-se que o processo de integração, que busca normalizar a pessoa com 
deficiência e atribuir-lhe a responsabilidade de adequação ao meio social, não propõe, 
conforme constata Mantoan (1998),nenhuma mudança na estrutura social vigente, cabendo ao 
4
individuo a responsabilidade de se “adequar” ao sistema. Entretanto, as práticas 
integracionista demonstram que as pessoas com deficiência não precisam e nem devem ser 
excluídas socialmente.
O processo de inclusão vai muito além da inserção dos alunos na escola, exigindo 
uma mudança na estrutura social vigente, no sentido de se organizar uma sociedade que 
atenda aos interesses de todas as pessoas, indiscriminadamente.
Sabe-se o Capitalismo é a exclusão social, e neste aspecto, as práticas integracionista 
favorecem a manutenção desse sistema quando propõe que cabe a cada pessoa adaptar-se à 
estrutura social vigente. Já o processo de inclusão denuncia as desigualdades e o desrespeito 
às minorias, reivindicando não só a mudança de estrutura físicas, mas também de concepções 
pensamento e planejamentos de sociedade, procurando uma nova forma de organização social 
em que as diferenças individuais sejam respeitadas e não menosprezadas.
Acredita-se que a inclusão da pessoa com deficiência seja fundamental, porém, como 
pensar em uma sociedade inclusiva num sistema capitalista que é organizado de maneira 
excludente? Será a inclusão uma utopia, como afirma Glat (1998), ou uma possibilidade de 
acontecer? Pensando no homem como ser em transformação, sujeito de sua própria história, 
estas são questões para as quais não se tem uma resposta. 
Segundo Sassaki (1997) Educação inclusa significa dar oportunidades a todos os 
estudantes, incluindo aqueles com necessidades especiais, para que possam receber serviços 
educacionais eficazes na preparaçãode pessoas para uma vida satisfatória na sociedade, em 
classes adequadas às suas idades. 
A inclusão implica em primeiro lugar, aceitar todas as crianças como pessoa, com 
seres humanos únicos e diferentes entre si. As diferenças individuais existem entre todos os 
seres humanos, portanto, não se justifica classificar um grupo de pessoas como sendo 
especial, justamente porque possuem déficits sensoriais motores, intelectuais, afetivos ou 
comportamentais. Na realidade todas as pessoas possuem déficits e habilidades nessas 
mesmas áreas, mas conseguem encontrar maneiras de se saírem bem na vida.
A deficiência física é um quarto construído por limitações fundamentais da 
mobilidade e da locomoção do aluno. Dependendo de sua natureza e grau, pode significar 
também diminuição da capacidade de manipulação de objetos e mesmo de comunicação.
O próprio aluno é sempre a melhor fonte de informações sobre si mesmo. Não 
devemos subestimar a sua capacidade de saber o que é bom ou não para ele. Mas os pais 
também devem ser procurados para complementar estas informações. Caso haja necessidade, 
fazer um acordo com o médico do aluno, para saber mais detalhes sobre as suas condições 
5
físicas e quais suas possibilidades e limitações, sempre visando a obter sua participação 
produtiva no processo ensino-aprendizagem. É necessário ter em mente que a finalidade de 
ajuda é para que ele se sinta seguro e confortável.
Conversar com a turma sobre a necessidade de cada um e desse aluno em particular é 
um procedimento que promove consciência e a cooperação. É importante que o grupo 
conheça as necessidades especificas desse aluno e como é importante colaborar para que ele 
se sinta em classe caso seja pode-se sempre conseguir no grupo, colegas amadurecidos e 
responsáveis que podem nos auxiliar nos cuidar a assistência às peculiaridades do colega com 
deficiência física.
A participação consciente e responsável dos demais alunos é muito importante para 
integração social desse aluno. Para que isso ocorra, entretanto, precisamos dar-lhe as 
oportunidades para falar a respeito da deficiência, explicitar suas fantasias e mitos, 
confrontando tudo isso com as características peculiares da realidade do colega deficiente.
No Referencial Curricular (PCN, 1998, v.1) verificamos que a qualidade do processo 
envolve questões mais amplas implicadas às políticas públicas, às decisões orçamentárias, à 
implantação de recursos humanos, aos materiais adequados em termos de quantidade e 
qualidade e à adoção de medidas educacionais compatíveis em suas diferentes modalidades.
Os educadores devem estar dispostos às mudanças e estar constantemente revisando 
seus conceitos, ideologias e valores, para atuar como elemento facilitador no processo de 
conscientização da construção de sua cidadania. Esse processo de construção deve partir da 
sua aprendizagem e dos conhecimentos prévios que esta prática possibilita. Os professores 
devem ser “colocados em um contexto de aprendizagem e aprender a fazer fazendo: errando, 
acertando, tendo problemas a resolver, discutindo, construindo hipóteses, observando, 
revendo, argumentando, tomando decisões, pesquisando” (LEITE, 1999, p. 28).
Apesar de a formação e capacitação docente serem reconhecidas pelas políticas 
públicas referentes à educação, a realidade é que os professores não foram e não são formados 
para uma educação inclusiva, foram formados em um modelo seletivo/excludente para uma 
escola seletiva/excludente, e tendem a reproduzir este modelo em suas práticas. A proposta de 
como romper com esse círculo vicioso passa pela formação em um modelo inclusivo para 
uma escola inclusiva, o que certamente requer profunda mudança no enfoque da formação 
acadêmica.
Os princípios que norteiam a educação em nosso país são predominantemente 
baseados na normalização e integração, não dando prioridade às diferenças. A prática 
pedagógica tem demonstrado que os direitos de todos os portadores de necessidades especiais 
6
só vão se efetivar se houver mudanças de atitudes em todas as instâncias da sociedade e da 
escola.
A igualdade em relação aos direitos não exige como condição de existência a 
uniformidade dos seres humanos, a igualdade convive e se enriquece com a diferença. No 
entanto, a desigualdade é socialmente construída e, muitas vezes, aprofundada e mantida, 
baseada nos mecanismos de diferenciação, no preconceito e na discriminação que levam a 
uma situação de exclusão social. Em contraposição a atitude preconceituosa, discute-se a 
constituição da alteridade: o reconhecimento do outro, da condição de ser outro, de ser 
diferente.
O entendimento de que essas diferenças não podem ser geradoras de 
exclusão ou impeditivas da construção da igualdade, coloca na agenda 
de todas as instituições sociais a inclusão, sem a qual toda a 
legitimidade dos princípios democráticos está ameaçada (AQUINO, 
1998, p.66).
À continuidade entre o significado negativo da educação especial, predomínio 
obsessivo de uma concepção clínica, círculo de baixas expectativas pedagógicas se 
acrescenta outra questão muito problemática: a falta de reflexão educativa sobre a 
educação especial. Entretanto, é necessário incluir a análise dos fatos que governam a 
educação de crianças especiais dentro dos problemas educativos gerais.
O fato de que a Educação Especial esteve virtualmente excluída do debate educativo 
é a primeira e a maior discriminação, sobre a qual se projetam sutilmente todas as demais 
discriminações; civis, legais, laborais, culturais, entre outras. O direito à educação 
[...] deve ser analisado, avaliado e planificado conjuntamente a partir do 
conceito de uma educação plena, significativa, justa, participativa, sem 
restrições impostas pela beneficiência e a caridade, sem o obsessão curativa 
da medicina, evitando toda generalização que pretenda discutir educação só 
a partir e para míticas crianças normais (SKLIAR, 1997, p.15).
Para concluir essa reflexão sobre educação especial, Carvalho (2000, p.17) propõe 
que:
[...] por educação especial, entenda-se o conjunto de recursos que todas as 
escolas devem organizar e disponibilizar para remover barreiras para a 
aprendizagem de alunos que, por características bio-psicossociais necessitam 
7
de apoio diferenciado daqueles que estão disponíveis na via comum da 
educação escolar. (CARVALHO, 2000, p.17).
Este conceito traz implicações político-administrativas extensivas a todos os alunos 
que, no processo de educação escolar, por inúmeras causas, enfrentam barreiras mais 
complexas do que as enfrentadas por seus pares ditos normais. Pois não é desejável no 
próximo milênio, a possibilidade do ensino especial expandir-se como um outro sistema. 
Espera e deseja-se que todas as crianças, jovens e adultos, todos (com ou sem deficiência) 
tenham mais sucesso em suas vidas acadêmicas, e possam exercitar suas cidadanias plenas.
As pessoas com deficiência fazem parte integrante e indissociável da 
sociedade. Os serviços especializados destinados especificamente a 
essas pessoas cumprem o papel fortalecedor da segregação, inclusão 
fixadora na condição deficiente como se não pudessem beneficiar-se 
de serviços comuns a que as pessoas convencionais da sociedade 
recorrem. (ONOTE,1994, p.66, in: SKLIAR, 2000, p.49)
Culminando a nossa discussão sobre a educação especial, é importante esclarecer 
que os movimentos em prol de uma educação para todos são movimentos de inclusão de 
todos em escolas de qualidade, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, 
sociais, emocionais, lingüísticas ou outras, para garantir-lhes a permanência bem sucedida, 
no processo educacional escolar desde a educação infantil até a universidade , a Educação 
Especial mais discutida no nosso país nas últimas décadas; a inclusão de alunos com 
necessidades educacionais especiais no sistema regular de ensino. “E este tema hoje torna-se 
propostade intervenção amparada e fomentada pela legislação em vigor e, determinante das 
políticas públicas educacionais tanto em nível federal, quanto estadual e municipal”. (GLAT, 
NOGUEIRA, 2000, p.23).
2. A INTEGRAÇÃO À ESCOLA 
A chamada Educação inclusiva teve inicio nos Estados Unidos através da Lei Pública 
94. 142, de 1975 e, atualmente, já se encontra na sua segunda década de implementação.
Falar da escola inclusiva, nos remete primeiramente analisar a inclusão social: 
processo pelo qual a sociedade se adapta para incluir as pessoas até então marginalizar e estas 
procuram capacidades para participar na vida da sociedade.
8
Segundo Sassaki apud Oliveira (2000) a sociedade inclusiva começou a ser 
construída a partir de algumas experiência de inserção social de pessoas com deficiência ainda 
na década de 80, principalmente através das lutas de entidades em instituições 
representativas.Um marco no Brasil, foi a promulgação da Constituição de 1988 (Constituição 
Cidadã )
A partir da década de 90, em varias partes do mundo, inclusive no Brasil, grandes e 
pequenas modificações forma sendo percebidas em setores como escolas, empresas, área de 
lazer, edifícios urbanos, possibilitando a participação plena de pessoas deficientes, com 
igualdades de oportunidades junto a população em geral.
Na vida educacional, tornou-se necessário que houvesse uma reestruturação geral 
para que se pudesse acolher todo o aspecto da diversidade humana representada pelo alunado 
em potencial, ou seja, pessoas com deficiência, físicas, mentais, sensoriais ou múltiplas e com 
qualquer grau de severidade dessa deficiência; pessoas sem necessidades especiais e com 
características atípicas.
Tiveram grande destaque no processo de inclusão à conferência mundial de educação 
para todos de 1990, e a conferência mundial de Salamanca, de 1994. Nessa conferência foram 
avaliadas situações reais que mostravam grande número de crianças adolescentes que estavam 
fora da escola; daquelas que apesar de freqüentá-las não aprendiam; da não aceitação dos que 
apresentam necessidades educativas especiais ou da falta de atendimento adequado a estes 
que acabavam mostrando resultados de fracasso escolar.
A escola que devemos defender e que devemos querer, deve ser aquela onde os pais 
possam por ela, no desejo de uma formação igualitária para seus filhos, na convivência com o 
outro, sem descriminações e preconceitos. Uma escola onde eles sejam ouvidos e envolvidos 
com a proposta educacional a ser trabalhada.
A escola deve adequar-se a qualquer criança ou adolescente, mantendo programas e 
currículos adaptados, criando novos recursos para que possa atender da melhor maneira 
possível as necessidades educacionais de nossos alunos.
Acredita-se que, seguindo este caminho, estará promovendo uma nova relação com a 
inclusão, mudando nossos conceitos e atitudes de maneira consciente, responsável e 
progressiva, visando uma constante mobilização social, que viabilize uma escola, aquela que 
priorize o direito de educação para todos.
2.1 PREVENÇÕES: CONQUISTANDO A SENSIBILIDADE DO SER HUMANO
9
A proposta que se apresentará de inclusão, baseia-se no modelo de prevenção, inicia-
se pelo conceito de preocupação materna primária, Winnicott (1993) pediatra e psicanalista 
inglês, descreveu esta atitude como sendo as primeiras providencia que a mãe inicia ao 
planejar a inclusão do projeto bebê/filho e posteriormente todos os cuidados dispensados 
durante a gravidez. Nesse momento as fantasias podem ser elaborados positivamente, 
favorecendo a criação de um espaço interno imaginário (na mente materna primeiramente ) 
para depois aparecer um espaço externo real, aonde eles ser humano será incluído e aceito. 
Portanto antes que exista o bebê concreto ele já esta vivo na mente da mãe, vai 
ocupando e conquistando um lugar de identidade. Nesse espaço imaginário, a mãe pode odiar 
seu bebê antes que ele a odeie, porque ao permitir a entrada do novo, do desconhecido, do 
diferente e talvez “deficiente” (quando há presença de sentimentos persecutórios constante ), 
fere nosso narcisismo (nossa imagem de espelho perfeita e ideal). 
Ao mesmo tempo que a mãe alimenta a fantasia do igual, perfeito, feio,bonito 
aparece a ambivalência dos afetos: é a vez da luta entre o amor e ódio, bem e mal,perfeito e 
imperfeito, aceitar e rejeitar, conhecer e o desconhecimento, medo do estranho, ou será 
familiar !
Este pressuposto teórico ajuda a compreender esta dinâmica relacional humana entra 
a maternidade imaginaria e a maternidade ambiente que poderá acolher ou excluir: 
dependendo da forças dos afetos amorosos ou destrutivos.
Se o predomínio for por sentimento perigoso e destrutivo, a defesa será o 
afastamento, a rigidez, o impedimento, à distância do outro, negação, não quer conhecer. Se 
forem predominados os sentimentos amorosos, reparadores e construtivos, haverá 
continência, flexibilidade, compaixão, segurança, desejo de conhecimento.
Se as instituições querem que sejam familiares, escolares, sociais ou empresarias, 
quiseram se constituir como espaços que acolham as diferenças, a meta não deve ser 
necessariamente enquadrar, mas sim ajudar o “diferente”a encontrar um lugar social, uma 
identidade. Poderá auxiliar a encontrar respostas por diversas vias, através de outras formas de 
conhecimento e possibilidades. Entra aqui a teoria da inteligência múltipla, a flexibilidade, as 
competência e habilidades intelectuais humanas.
O que se chama de preocupações materna primária, representa uma metáfora para a 
escola, para os professores e para os funcionários se prepararem para receber o possível 
educando incluso.
10
O desafio psicanalítico foi, desde o inicio, propiciar a escuta das diferenças e 
contribuir para que o sujeito possa entender seu bem estar dentro delas. Trabalhar como aluno 
com necessidades especiais exige a disponibilidade (interna e externa- maternidade 
imaginaria e maternidade ambiente suficiente) da equipe administrativa escolar, 
disponibilidade do educador, dos pais e do aluno. 
 O objetivo principal desta intervenção é um caráter preventivo gradativo, 
promovendo o pensar sobre a inclusão, sua representação simbólica em nós seres humanos; 
através da sensibilização, conscientização e informação sobre inclusão no meio escolar.
Consideramos o meio escolar como sendo todos os componentes da escola: equipe 
administrativa (diretores, assistente de direção, coordenador, orientador, pessoal de 
secretaria), professores, merendeiras, auxiliares, serventes, porteiros, pais do educando em 
classes especial e inclusos.
Aplicação do conceito de vida independente para as pessoas com necessidades 
especiais Sassaki (1998) preconiza que, na instituição educativa, devem ser adotadas medidas 
que garantam a locomoção sem barreiras, num ambiente planejado, devidamente conservado e 
amplamente sinalizado, bem como a remoção das bandeiras atitudinais por parte de gestores, 
professores, funcionários e alunos. 
Além disso, é tarefa da instituição adaptar currículos aos alunos com necessidades 
especiais e isso envolve necessariamente uma reflexão conjunta dos envolvidos no processo 
educativo.
3. EDUCAÇÃO PARA TODOS 
Em março de 1990, o Brasil participou da Conferência Mundial sobre Educação para 
todos, em Jomtien, Tailândia, na qual foi proclamada a Declaração de Jomtien. Nesta 
Declaração, os paises relembram que ‘a educação é um direito fundamental de todos, 
mulheres, homens, de todas as idades, no mundo inteiro’.
Declaram, também entender que a educação é de fundamental importância para o 
desenvolvimento da pessoas e das sociedades, sendo um elemento que’pode contribuir para 
conquistar um mundo mais puro,e que, ao mesmo tempo favorecer o processo social, 
econômico e cultural a tolerância e a cooperação internacional”
Tendo em vista, ao assinar a Declaração de Jomtien, o Brasil assumiu perante a 
comunidade internacional o compromisso deerradicar o analfabetismo e universal o ensino 
fundamental no país. Para cumprir com este compromisso, o Brasil tem criado instrumentos 
11
norteados para ação educacional e documentos legais para apoiar a construção de sistemas 
educacional e documentos legais para apoiar a construção de sistema educacionais inclusivos, 
nas diferentes esferas publicas: municipais, estadual e federal.
Para a Declaração da Salamanca, a Conferência Mundial sobre Necessidades 
Educativas Especiais: Acesso e Qualidade, realizado pelo Unesco em Salamanca (Espanha), 
em junho 1994 teve com objetivo especifico de discussão, a atenção educacional aos alunos 
com necessidades educacionais especiais. Nela os paises signatários dos quais o Brasil faz 
parte declaram:
 -Todas as crianças de ambos os sexos, tem direito fundamental a educação e que 
elas devem ser dadas a oportunidade de obter e manter um nível aceitável de conhecimentos;
 - Cada criança tem característica, interesses, capacidades e necessidades de 
aprendizagem que lhes são próprios;
- Os sistemas educativos devem ser projetados e os programas aplicados de modo 
que tenha em vista toda a gama dessas diferentes características e necessidades;
- As pessoas com necessidades educacionais especiais devem ter acesso as escolas 
comuns, que deverão integrá-las numa pedagogia centrada na criança, capaz de atender a 
essas necessidades;
- As escolas comuns, com essa orientação integradora, representam o meio mais 
eficiente de combater atitudes discriminatórias, de criar comunidades acolhedoras, construir 
uma sociedade integradora e de dar educação para todos.
 - A Declaração dirige a todos os governos, incitando-os a:
- Dar a mais prioridade política e orçamentária à melhoria de seus sistemas 
educativos, para que possa abranger todas as crianças, independente de suas diferenças ou 
dificuldades individuais;
 - Adotar, com força da lei ou política, o principio de educação integrada, que 
permita a matricula de todas as crianças em escolas comuns, a menos que haja convincentes 
para o contrário;
 - Criar mecanismo descentralizados e participativos, de planejamentos e supervisão 
e avaliação de ensino de crianças e adultos com necessidades educacionais especiais;
 - Promover e facilitar a participação de pais, comunidades e organizações de pessoas 
com deficiência no planejamento e no processo de tomada de decisões, para atender alunos 
com necessidades educacionais especiais;
12
- Assegurar que num contesto de mudanças sistemáticas, os programas de formação 
de professorado, tanto inicial como continua, estejam voltados para atender às necessidades 
educacionais especiais, nas escolas integradoras.
 - A Assembléia Geral das Nações Unidas sobre a Criança, analisou a situação 
mundial da criança estabeleceu metas a serem alcançadas.
Entendendo que a educação é direita e um fator fundamental para reduzir a pobreza e 
o seu desenvolvimento, deu alta prioridade à tarefa de garantir que, até o ano de 2015, todas 
as crianças tenham acesso a um ensino primário de boa qualidade, gratuito e obrigatório e que 
termine seus estudos. Ao assinar esta Declaração Brasil comprometeu-se com o alcance dos 
objetivos proposto, quem à transformação dos sistemas educacionais inclusivos.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O termo inclusão tem sido em muitos casos compreendido de forma equivocada, têm 
sido visto do ponto de vista social em apenas incluir, colocar junto com outros e ponto final, a 
inclusão é ante de tudo um processo de se auto-analisar, de procurar no outro o que ele tem a 
nos oferecer, a forma como vê a vida, as coisas e as pessoas.
No ambiente inclusivo somos todos diferentes em busca de objetivos comuns, somos 
fadados ao mesmo fracasso, mas também temos a perspectiva de realizações conjuntas se 
todos trabalharmos por um lugar comum a todos.
Grande parte dos estudos realizados tem o grave problema de ter partido do 
pressuposto de que as crianças surdas constituem um grupo relativamente homogêneo, cuja 
variabilidade individual é semelhante à das crianças ouvintes com as quais são comparadas. 
No entanto, este pressuposto não condiz com a realidade, já que existem muitos 
subgrupos dentro do grupo de crianças surdas e as diferenças entre elas são, às vezes, maiores 
que as encontradas entre os surdos como coletivo e os ouvintes. São quatro as variáveis 
diferenciadoras mais significativas e que mais influem na evolução dos surdos: o nível de 
perda auditiva, a idade do início da surdez, sua etiologia e os fatores educacionais e 
comunicativos.
Como um processo lento, mas gradual, a aprendizagem do surdo tem um tempo e 
uma modalidade que cabe em especial a “escola”, oferecer, surgirá um emaranhado de 
situações do dia a dia que possam sistematizar todo o processo de ensino-aprendizagem, por 
outro lado não se deseja afirmar, que seja somente na escola, como o único lugar onde deve 
13
ocorrer estas mudanças, mas também e principalmente dentro do seio familiar, nas 
associações e grupos de sociais formados pelos sujeitos surdos.
Entrevista:
Qual a importância da escola para a comunidade surda?
- Para a comunidade em si, tem sido muito importante. Eles ficam conhecidos na escola, o 
aluno tem contato com eles (surdos); tem experiências e um crescimento grande. Aprendemos 
com eles e nos incluímos no mundo deles. (Maria Aparecida, pedagoga)
Quais as dificuldades do aluno(a) no aprendizado?
- A maior dificuldade do aluno é a disciplina de Português, ex.: Verbos... e Matemática. Até 
por que o(a) aluno(a) não sabe muito a LIBRAS. (Leandro Gouelt Prof. Bilíngue)
Gostaria que falasse como é o desenvolvimento do(a) aluno(a) na escola, o que pensa sobre a 
inclusão? Ela se cumpre?
- O desenvolvimento depende do aluno, se ele tem ou não dificuldade para entender, assim 
como também depende da família para ajudá-lo nesse processo. Quanto a inclusão, a idéia é 
boa para todos. Eles podem se comunicar tanto com surdos como ouvintes. Aqui realmente se 
vê a inclusão; mesmo com a falta de materiais, está sendo bem aceita. (Leandro Gouelt Prof. 
Bilíngue)
Como a Comunidade Surda influencia na escola regular?
- A escola influencia no laço afetivo das salas de aula, com base na cooperação, de modo que 
os alunos se sintam seguros e possam compartilhar suas experiências de aprendizagem e 
complementá-las com seus saberes. (Maria Aparecida C. Siqueira, pedagoga)
Como a escola tem contribuído com a Comunidade Surda?
- Garantindo uma qualidade de ensino educacional, onde os seus alunos possam reconhecer e 
respeitar a diversidade de acordo com suas potencialidades e necessidades. (Maria Aparecida, 
pedagoga)
Quais as dificuldades da escola na inclusão de alunos surdos?
- A escola encontra dificuldades, pois não possui estrutura adequada, ou seja, espaço físico. 
(Maria Aparecida, pedagoga)
O que gostaria que mudasse na sua educação, ou seja, dos surdos em geral?
- Melhorar a questão de haver mais profissionais qualificados nas séries iniciais. Porque 
muitas vezes há falta desses profissionais. (Vitória Maria, Aluna Surda)
Como se sente nesta escola?
- Atualmente bem integrada. A turma a aceita muito bem, e tem colaborado para o seu 
desenvolvimento. (Vitória Maria, Aluna Surda)
Qual a importância da escola para você? Gosta de estudar?
- Sim. Entendo que aqui é o lugar que se aprende auxiliando o seu desenvolvimento. O que se 
aprende na escola vira experiências que se leva para casa. (Vitória Maria, Aluna Surda)
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Como a escola tem visto o aluno com deficiências em geral?
-Com olhar diferenciado, assim como toda a equipe pedagógica, tem boa aceitação. Aqui 
nesta escola, esses alunos não sofrem preconceito, são acolhidos por todos. Também os 
alunos da escola criaram consciência, auxiliam os deficientes. (Adiléia Maria A. Zanon, Prof. 
Educação Especial)
Como foi o processo educacional, a realidade da escola, para as pessoas da Comunidade 
Surda?
- Depois da lei da inclusão, ficou mais fácil trabalhar comesses alunos. Isto é, quando tem 
profissionais capacitados. Na maioria das escolas faltam esses profissionais. Ainda existem 
professores que não aceitam o surdo usar Libras em sala de aula. (Maria Aparecida, 
pedagoga)
Sua aluna surda sabe Libras?
-Sabe pouco, é filha de pais ouvintes. Os pais descobriram a surdez aos 3 anos de idade. A 
aluna não tem problema cognitivo, só a surdez, foi prejudicada nas séries iniciais pois veio de 
uma escola onde não havia intérprete. Atualmente esta sendo alfabetizada, agora no 5º ano 
(ensino fundamental). Idade da aluna: 11 anos. (Sabrina Nogueira, Intérprete)
Entrevista realizada na escola: (EEEF Stelita Ramos) 25\09\18
End.: Rua Silvano Teixeira Santos, 90, Porto Novo, Cariacica ES.
Participação: Pedagoga, Professor bilíngüe, Professor Educação Especial, Intérprete, 
Aluna Surda.
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