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EXECUÇÃO PENAL revisão

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LEI DE EXECUÇÃO PENAL:
Objetivos da execução penal:
• Efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal.
• Proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do
internado.
A LEP se aplica:
• Ao preso provisório.
• Ao condenado pela Justiça Eleitoral ou Militar.
Dois fatores para orientar a classificação com vistas à individualização
da pena:
• Antecedentes (o “histórico de vida” criminal da pessoa);
• Personalidade (estrutura de fatores que determinam as formas de comportamento da
pessoa).
• Não haverá qualquer distinção de natureza racial, social, religiosa ou política.
• Não está vedada distinção quanto à natureza do delito, idade ou sexo do apenado.
PERFIL GENÉTICO DO PRESO:
Somente alguns condenados, por ocasião do ingresso no estabelecimento prisional, terão
identificados seus perfis genéticos, de forma “obrigatória”, mediante extração do DNA. Deve ser
utilizada técnica adequada e indolor (ex.: saliva).
Mas a quem se aplica?
• Condenado por crime doloso praticado com violência grave contra a pessoa.
• Condenado por crime contra a vida.
• Condenado por crime contra a liberdade sexual.
• Condenado por crime sexual contra vulnerável.
Temos 3 regimes penitenciários:
• Regime fechado: em regra, o regime utilizado quando a pena aplicada é superior a 8
anos. (SEGURANÇA MÁXIMA)
• Regime semiaberto: em geral, aplicada ao réu primário que teve pena aplicada maior
que 4 anos até 8 anos. Cumprida em colônia agrícola, industrial ou similar.
• Regime aberto: como regra, aplicada ao réu primário que teve pena aplicada de até
quatro anos de prisão, desde que não reincidente. Cumprida na casa do albergado.
Considera-se egresso:
• o liberado definitivo, pelo prazo de 1 ano a contar da saída do estabelecimento;
• o liberado condicional, durante o período de prova.
A assistência ao egresso consiste:
• Na orientação e apoio para reintegrá-lo à vida em liberdade;
• Na concessão, se necessário, de alojamento e alimentação, em estabelecimento
adequado, pelo prazo de 2 meses. (prorrogável por mais 2).
A assistência será:
• Material
• Educacional
• à Saúde
• Social
• Egresso (apenas para lembrar que, além do condenado e do internado, também abrange
o egresso).
• Jurídica
• Religiosa
➢ Falou em assistência? Lembre-se do MESSE JR!
A assistência educacional compreende:
• a instrução escolar e
• a formação profissional do preso e do internado.
• O ensino de 1º grau (ensino fundamental) é obrigatório!
Art. 91. A colônia agrícola, industrial ou similar destina-se ao cumprimento da pena em regime
semiaberto.
Art. 93. A casa do albergado destina-se ao cumprimento de pena privativa de liberdade até 4
anos, em regime aberto, e da pena de limitação de fim de semana.
Art. 102. A Cadeia pública destina-se ao recolhimento de presos provisórios.
Art. 96. No Centro de observação realizar-se-ão os exames gerais e o criminológico, cujos
resultados serão encaminhados à Comissão Técnica de Classificação.
São órgãos da execução penal:
VI - o Patronato (é destinado a prestar assistência aos albergados e aos egressos.)
I - o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (13 membros).
IV - o Conselho Penitenciário;
VII - o Conselho da Comunidade.
V - os Departamentos Penitenciários;
II - o Juízo da Execução;
III - o Ministério Público;
VIII - a Defensoria Pública.
Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária:
• 13 membros, designados por ato do Ministro da Justiça, a quem fica subordinado.
• Dentre professores e profissionais da área de Direito Penal, Processual Penal,
Penitenciário e Ciências Correlatas,
• Representantes da comunidade,
• Representantes dos Ministérios da Área Social,
• Mandato de 2 anos, renovado 1/3 a cada ano.
• Sede em Brasília.
Art. 81. Incumbe ao Conselho da Comunidade:
• I - visitar, pelo menos mensalmente, os estabelecimentos penais existentes na comarca;
• II - entrevistar presos;
• III - apresentar relatórios mensais ao Juiz da execução e ao Conselho Penitenciário;
• IV - diligenciar a obtenção de recursos materiais e humanos para melhor assistência ao
preso ou internado, em harmonia com a direção do estabelecimento.
Art. 83-B. São indelegáveis as funções de direção, chefia e coordenação
no âmbito do sistema penal, bem como todas as atividades que exijam
o exercício do poder de polícia, e notadamente:
I - classificação de condenados;
II - aplicação de sanções disciplinares;
III - controle de rebeliões;
IV - transporte de presos para órgãos do Poder Judiciário, hospitais e outros locais externos aos
estabelecimentos penais.
EXECUÇÃO DAS PENAS EM ESPÉCIE:
Transitando em julgado a sentença que aplica pena privativa de liberdade, se o réu estiver ou
vier a ser preso, o Juiz ordena a expedição de guia de recolhimento para a execução.
Não confunda:
• Início do processo de execução: exige o trânsito em julgado da sentença.
• Início da execução da pena: exige o recolhimento do condenado à prisão.
• Para que a guia seja expedida é necessária a prisão do condenado.
A guia contém as seguintes informações:
• o nome do condenado.
• a sua qualificação civil e o número do registro geral.
• teor da denúncia, sentença condenatória, bem como certidão do trânsito em julgado;
• antecedentes e o grau de instrução;
• a data da terminação da pena;
• outras peças do processo reputadas indispensáveis ao adequado tratamento penitenciário.
• É dada ciência ao Ministério Público da guia de recolhimento.
• Sempre que houver modificação, a guia de recolhimento é retificada.
Sistema progressivo de cumprimento da pena:
• Regime fechado >> semiaberto >> aberto.
• O apenado só tem direito à progressão de regime se ostentar boa conduta carcerária.
• É vedada a progressão em saltos (per saltum).
• É permitida a regressão em saltos.
• O preso cautelar pode usufruir dos benefícios da execução, inclusive a progressão de
regime, mesmo sem o trânsito em julgado da sentença condenatória.
A execução da pena privativa de liberdade fica sujeita à forma regressiva, com a
transferência para qualquer dos regimes mais rigorosos, quando o condenado:
• Praticar fato definido como crime doloso ou falta grave (não é exigido o trânsito em
julgado);
• Sofrer condenação, por crime anterior, cuja pena, somada ao restante da pena em
execução, torne incabível o regime.
OBS: Não se considera hediondo ou equiparado o crime de tráfico de drogas previsto no §
4º do art. 33 da Lei nº 11.343.
PRISÃO DOMICILIAR:
É admitido o recolhimento do beneficiário de regime aberto em residência particular
quando se tratar de:
• condenado maior de 70 anos;
• acometido de doença grave;
• filho menor ou deficiente físico ou mental;
• gestante.
➢ Essa prisão domiciliar acima não é uma medida cautelar, mas sim uma prisão penal.
Substitui a casa do albergado.
AUTORIZAÇÃO DE SAÍDA:
PERMISSÃO DE SAÍDA (PS) = "Pronto Socorro":
• Doença do sentenciado ou falecimento de seu parente.
• Vale para os presos em regime semiaberto ou fechado, além dos presos provisórios.
• Não há mérito do sentenciado.
• há escolta policial do preso e o diretor do presídio pode conceder.
SAÍDA TEMPORÁRIA (ST) = "Só Tribunal".
• Exige-se mérito do sentenciado.
• Só o magistrado pode conceder.
• O benefício é válido apenas para aqueles que cumprem pena no regime semiaberto . 
• Hipóteses: visita à família, cursos ou ainda atividade de ressocialização.
➢ Prazo: É concedida por até 7 dias, podendo ser renovada por mais 4 vezes durante o
ano. Ou seja, no total são até 5 saídas por 7 dias (35 dias).
OBS.: Não tem direito à saída temporária o condenado que cumpre pena por praticar crime
hediondo com resultado morte.
MONITORAMENTO ELETRÔNICO:
O juiz pode definir a fiscalização por meio da monitoração eletrônica em duas
situações:
• Autorizar a saída temporária no regime semiaberto; ou
• Determinar a prisão domiciliar.
• A monitoração eletrônicanão é utilizada no regime aberto.
• O benefício é revogado se o condenado praticar crime doloso.
• Apenas para a saída temporária e prisão domiciliar.
• A monitoração eletrônica não vale para o livramento condicional. 
➢ OBS.: falta grave não interrompe o prazo para obtenção de livramento condicional.
Remição:
• A regra geral é a seguinte: o condenado que cumpre a pena em regime fechado ou
semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da
pena.
• A remição é declarada pelo juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a defesa.
• Importante: a remição também vale para a prisão cautelar!
A contagem de tempo da remição é feita à razão de:
• Remição por trabalho: diminuição de 1 dia de pena a cada 3 dias de trabalho.
• Remição por estudo: diminuição de 1 dia de pena a cada 12 h de frequência escolar.
• OBS: PODEM ACUMULAR: TRABALHO + ESTUDO.
➢ Exemplo: se o preso tanto trabalha quanto estuda (4 horas diárias de estudo), ao final de 3
dias ele terá remido 2 dias: um pelo trabalho e outro pelo estudo.
Remição por estudo: é acrescida de um terço no caso de conclusão do ensino
fundamental durante o cumprimento da pena.
Regra importante:
• o preso impossibilitado, por acidente, de prosseguir no trabalho ou nos estudos
continua a ser beneficiado com a remição.
• No caso de falta grave, o juiz pode revogar até 1/3 do tempo remido (e não a
totalidade), recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar.
• A remição por trabalho só cabe para quem está no regime fechado ou semiaberto.
• Para o regime aberto, é até possível a remição por estudo, não por trabalho.
• OBS.: O juiz poderá suspender, pelo período de 2 a 4 anos, a execução da pena
privativa de liberdade não superior a 2 anos.
• O cometimento de falta grave não interrompe contagem de prazo para liberdade
condicional, indulto ou comutação de pena. Porém, altera: remição e progressão de
regime.
• O condenado por crime político não está obrigado ao trabalho.
Execução das Medidas de Segurança:
• É uma espécie do gênero sanção penal.
• Não é uma pena em sentido estrito.
• É aplicada ao agente não imputável.
• Detentiva (internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico); ou
• Restritiva (tratamento ambulatorial).
• A medida de segurança só se inicia com a expedição da guia pelo juiz. 
• Ao Ministério Público é dada ciência da guia de recolhimento e de sujeição a tratamento.
• O Código Penal estabelece que a medida de segurança é aplicada por tempo
indeterminado (não há prazo máximo). Porém foi estabelecido um prazo mínimo: de 1 a 3
anos.
O isolamento, a suspensão e a restrição de direitos não poderão exceder a trinta
dias, ressalvada a hipótese do regime disciplinar diferenciado.
Assim que transitada em julgado a sentença que aplicar medida de segurança, é ordenada a
expedição de guia para a execução.
Existe uma possibilidade de antecipação do exame médico.
REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO – RDD
Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasionar
subversão da ordem ou disciplina internas, sujeitará o preso provisório, ou condenado, nacional
ou estrangeiro, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as
seguintes características:
I - duração máxima de até 2 (dois) anos, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta
grave de mesma espécie;
II - recolhimento em cela individual
III - visitas quinzenais, de 2 (duas) pessoas por vez, a serem realizadas em instalações
equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos, por pessoa da família ou, no
caso de terceiro, autorizado judicialmente, com duração de 2 (duas) horas.
IV - direito do preso à saída da cela por 2 (duas) horas diárias para banho de sol, em grupos
de até 4 (quatro) presos, desde que não haja contato com presos do mesmo grupo criminoso.
V - entrevistas sempre monitoradas, exceto aquelas com seu defensor, em instalações
equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos, salvo expressa autorização
judicial em contrário.
VI - fiscalização do conteúdo da correspondência;
VII - participação em audiências judiciais preferencialmente por videoconferência, garantindo-se
a participação do defensor no mesmo ambiente do preso.
§ 1º O regime disciplinar diferenciado também será aplicado aos presos provisórios ou
condenados, nacionais ou estrangeiros:
I - que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da
sociedade;
II - sob os quais recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer
título, em organização criminosa, associação criminosa ou milícia privada,
independentemente da prática de falta grave.
Incidentes de execução:
São eles:
• Anistia
• Conversões - Pena não superior a 2 anos.
• Indulto
• Desvio
• EXcesso
➢ Falou em incidentes de execução? ACIDEX!
➢ O monitoramento de áudio e vídeo é VEDADO nas celas.
Excesso ou Desvio:
Sempre que algum ato for praticado além dos limites fixados na sentença, em normas legais
ou regulamentares.
De acordo com a LEP, podem suscitar o incidente de excesso ou desvio de execução:
• O Ministério Público;
• O Conselho Penitenciário;
• O sentenciado;
• Qualquer dos demais órgãos da execução penal.
Ué? “Qualquer dos demais órgãos da execução penal”? Então temos que recordar quais são os
órgãos da execução penal! Lembra?
O PATRÃO DEU 3 CONSELHOS AO DEPARTAMENTO: JUIZ, MP E DEFENSORIA
• PATRÃO = o Patronato.
• 3 CONSELHOS = Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, Conselho
Penitenciário e Conselho da Comunidade.
• DEPARTAMENTO = os Departamentos Penitenciários.
• JUIZ = o Juízo da Execução.
• MP = - o Ministério Público.
• DEFENSORIA = a Defensoria Pública.
Um dispositivo bem simples, mas que cai:
• O condenado por crime político não está obrigado ao trabalho.
ATENÇÃO: Na falta de estabelecimento adequado, o cumprimento da prisão civil e da prisão
administrativa se efetiva em seção especial da Cadeia Pública. Lembre que a cadeia pública,
originalmente, tem por finalidade abrigar os presos provisórios.
Sistema Penitenciário Federal:
Os estabelecimentos penais federais são considerados, por lei, como de segurança máxima.
Lei nº 11.671/2008: A lei basicamente regulamenta duas situações:
• a inclusão de presos em estabelecimentos penais federais de segurança máxima; e
• a transferência de presos de outros estabelecimentos para estabelecimentos penais
federais de segurança máxima.
O Juízo federal de execução é competente para as ações de natureza penal que tenham por
objeto:
• Fatos ou incidentes relacionados à execução da pena; ou
• Infrações penais ocorridas no estabelecimento penal federal.
Os diretores dos estabelecimentos penais federais de segurança máxima ou o Diretor do
Sistema Penitenciário Federal podem suspender e restringir o direito de visitas. (por meio
de ato fundamentado).
As gravações das visitas não podem ser utilizadas como meio de prova de infrações penais
que ocorreram antes do ingresso do preso no estabelecimento.
Processo de transferência para estabelecimentos penais federais de
segurança máxima:
• O início do processo se dá com a admissibilidade pelo juiz da origem da necessidade
da transferência do preso.
Podem requerer o processo de transferência:
• a autoridade administrativa (ex.: delegado de polícia, secretário de segurança pública,
secretário de justiça etc);
• o Ministério Público; e
• o próprio preso.
Instruídos os autos do processo de transferência, são ouvidos, no prazo de 5 dias cada
(quando não requerentes):
• a autoridade administrativa;
• o Ministério Público;
• a defesa;
• o Departamento Penitenciário Nacional – DEPEN, a quem é facultado indicar o
estabelecimento.
• O pedido pode ser negado!
➢ A inclusão de presoem estabelecimento penal federal de segurança máxima deve ser
excepcional e por prazo determinado.
➢ O período de permanência é de até 3 anos, renovável por iguais períodos, quando
solicitado motivadamente pelo juízo de origem, observados os requisitos da transferência,
e se persistirem os motivos que a determinaram.
➢ A renovação pode ser aceita ou rejeitada.
➢ A lotação máxima do estabelecimento penal federal de segurança máxima não pode
ser ultrapassada.
Decreto nº 6.877/2008:
Inclusão ou de transferência, que são sempre de caráter excepcional e temporário, ocorre
mediante requerimento:
• da autoridade administrativa;
• do Ministério Público; ou
• do próprio preso.
O requerimento deve conter os motivos que justifiquem a necessidade da medida e estar
acompanhado da documentação pertinente.
Decorrido o prazo de permanência (lembre que é de até 3 anos, renovável por iguais períodos)
sem manifestação acerca da renovação, o preso retorna ao sistema prisional ou
penitenciário de origem.
O requerimento é endereçado ao juiz de origem, onde o preso se encontra, para o exame de
admissibilidade. Somente se aceito é que os documentos vão ao juiz federal corregedor
competente.
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de
Liberdade no Sistema Prisional:
• Objetivo geral da PNAISP: garantir o acesso das pessoas privadas de liberdade no
sistema ao cuidado integral no SUS.
Destaquei os pontos mais importantes, quais sejam:
• idade mínima de 18 anos (não vale para menor infrator);
• aplicada tanto para presos provisórios quanto para condenados; e 
• inclui quem cumpre medida de segurança.
Princípios da PNAISP:
• Respeito aos direitos humanos e à justiça social;
• Integralidade da atenção à saúde;
• Equidade;
• Corresponsabilidade interfederativa;
• participação popular e controle social.
Política Nacional de Atenção às Mulheres em Situação de Privação de
Liberdade e Egressas do Sistema Prisional:
• A política abrange tanto as mulheres privadas de liberdade quanto as egressas.
Principal objetivo da PNAMPE: (VERBOS)
• Reformular as práticas do sistema prisional brasileiro, contribuindo para a garantia dos
direitos das mulheres, nacionais e estrangeiras.
• Os objetivos começam verbos no infinitivo: “reformular”, “fomentar”, “induzir”,
“promover” e “aprimorar”.
As diretrizes são iniciadas com substantivos:
• As diretrizes sempre começam com uma dessas letras: PHIFF. Note: “prevenção”,
“humanização”, “incentivo”, “fortalecimento” e “fomento”.
As unidades prisionais devem providenciar a documentação civil básica que permita acesso
das mulheres, inclusive das estrangeiras, à educação e ao trabalho.
O Depen e a Secretaria de Políticas para as Mulheres devem observar a PNAMPE na
celebração de convênios e nos repasses de recursos aos órgãos e entidades federais e
estaduais do sistema prisional brasileiro.
➢ O DEPEN presta apoio técnico e FINANCEIRO aos órgãos estaduais.
➢ O Comitê Gestor da PNAMPE está instituído no âmbito do MINISTÉRIO DA JUSTIÇA.
Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária:
• Atenção em Saúde Mental.
• Foi instituído em portaria específica do Ministério da Saúde.
• O acesso ao programa serviço de avaliação e acompanhamento de medidas
terapêuticas aplicáveis à pessoa com transtorno mental em conflito com a Lei.
• As diretrizes básicas se aplicam a quaisquer estabelecimentos que mantenham
pessoas privadas de liberdade, em caráter provisório ou definitivo.
• Os agentes penitenciários são cobertos pelas ações de prevenção de doenças e
promoção da saúde da PNAISP.
Procedimentos a serem observados na Revista Pessoal:
• É a inspeção que se efetua, com fins de segurança, em todas as pessoas que
pretendem ingressar em locais de privação de liberdade e que venham a ter contato
direto ou indireto com pessoas privadas de liberdade ou com o interior do estabelecimento,
devendo preservar a integridade física, psicológica e moral da pessoa revistada.
• Excepcionalmente, de forma manual.
Consideram-se, dentre outras, formas de revista vexatória, desumana
ou degradante:
• Desnudamento parcial ou total;
• Qualquer conduta que implique a introdução de objetos nas cavidades corporais da
pessoa revistada;.
• Uso de cães ou animais farejadores, ainda que treinados para esse fim;
• Agachamento ou saltos..
➢ ATENÇÃO: A revista pessoal em crianças e adolescentes deve ser precedida de
autorização expressa de seu representante legal e somente é realizada na presença
deste.
Resoluções do Conselho Nacional de Política Criminal e
Penitenciária:
• É vedada a revista íntima aos representantes religiosos.
• A administração penitenciária pode suspender o ingresso de representantes religiosos
no estabelecimento. (Comunicar 24h antes).
• É vedada a comercialização de itens religiosos ou pagamento de contribuições
religiosas das pessoas presas às organizações religiosas nos estabelecimentos
prisionais. (Doações são permitidas).
• O cadastro das organizações é mantido pela Secretaria de Estado ou Departamento do
sistema penitenciário e deve ser anualmente atualizado.
• No sistema prisional, a assistência religiosa não deve ser usada na avaliação disciplinar
do preso ou do internado.
Art. 3º - A oferta de educação no contexto prisional deve:
Resultar do processo de mobilização, articulação e gestão dos Ministérios da Educação e
Justiça, dos gestores estaduais e distritais da Educação e da Administração Penitenciária, dos
Municípios e da sociedade civil;
• Recomenda que esses profissionais sejam da Secretaria de Educação.
• O intuito é que as ações de educação sejam as mais amplas possíveis, podendo sim ser
não-formais ou à distância.
Proporção mínima entre o contingente de agentes penitenciários e
profissionais da equipe técnica e o número de detentos:
• Determina ao Departamento Penitenciário Nacional.
• Estabelecimentos penais destinados a presos provisórios e em regime fechado.
• Proporção mínima de 5 presos por agente penitenciário.
A norma estabelece uma proporção de profissionais da equipe técnica
para 500 (quinhentos) detentos:
• Médico Clínico - 1
• Enfermeiro - 1
• Auxiliar de Enfermagem - 1
• Odontólogo - 1
• Auxiliar de Consultório Dentário - 1
• Psicólogo - 1
• Estagiário de Psicologia - 6
• Assistente Social - 1
• Estagiário de Assistente Social - 6
• Defensor Público - 3
• Estagiário de Direito - 6
• Terapeuta Ocupacional - 1
• Pedagogo - 1
• Nutricionista - 1
➢ Perceba que o quantitativo é de “1” para quase todos, tirando “3” Defensores
Públicos e, sendo estagiários, “6”.
Plano Estratégico de Educação no âmbito do Sistema
Prisional (PEESP):
• A assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação profissional
do preso e do internado.
• O ensino de 1º grau será obrigatório, integrando-se no sistema escolar da Unidade
Federativa.
• Os sistemas de ensino oferecerão aos presos e às presas cursos supletivos de educação
de jovens e adultos.
• As atividades educacionais podem ser objeto de convênio com entidades públicas ou
particulares, que instalem escolas ou ofereçam cursos especializados.
• O PEESP é coordenado e executado pelos Ministérios da Justiça e da Educação.
• Art. 8º, § 1º A vinculação dos Estados e do Distrito Federal ocorrerá por meio de termo
de adesão voluntária.
• O PEESP é executado pela União contando com a colaboração dos estados e do DF.
Estes precisam de um termo de adesão voluntária para serem vinculados ao plano.
O PEESP deve contemplar:
• a educação básica na modalidade de educação de jovens e adultos;
• a educação profissional e tecnológica; e
• a educação superior.
São diretrizes do PEESP (diretrizes são “objetivos” mais amplos):
• promoção da reintegração social dapessoa em privação de liberdade por meio da
educação;
• integração dos órgãos responsáveis pelo ensino público com os órgãos responsáveis pela
execução penal; e
• fomento à formulação de políticas de atendimento educacional à criança que esteja
em estabelecimento penal, em razão da privação de liberdade de sua mãe.
	Objetivos da execução penal:
	PERFIL GENÉTICO DO PRESO:
	A assistência será:
	A assistência educacional compreende:
	São órgãos da execução penal:
	EXECUÇÃO DAS PENAS EM ESPÉCIE:
	Sistema progressivo de cumprimento da pena:
	PRISÃO DOMICILIAR:
	AUTORIZAÇÃO DE SAÍDA:
	O juiz pode definir a fiscalização por meio da monitoração eletrônica em duas situações:
	Remição:
	V - entrevistas sempre monitoradas, exceto aquelas com seu defensor, em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos, salvo expressa autorização judicial em contrário.
	VI - fiscalização do conteúdo da correspondência;
	VII - participação em audiências judiciais preferencialmente por videoconferência, garantindo-se a participação do defensor no mesmo ambiente do preso.
	§ 1º O regime disciplinar diferenciado também será aplicado aos presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros:
	I - que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade;
	II - sob os quais recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organização criminosa, associação criminosa ou milícia privada, independentemente da prática de falta grave.
	Incidentes de execução:
	Sistema Penitenciário Federal:
	Decreto nº 6.877/2008:
	Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional:
	Princípios da PNAISP:
	Política Nacional de Atenção às Mulheres em Situação de Privação de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional:
	As diretrizes são iniciadas com substantivos:
	Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária:
	Procedimentos a serem observados na Revista Pessoal:
	Consideram-se, dentre outras, formas de revista vexatória, desumana ou degradante:
	Resoluções do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária:
	Art. 3º - A oferta de educação no contexto prisional deve:
	Proporção mínima entre o contingente de agentes penitenciários e profissionais da equipe técnica e o número de detentos:
	Plano Estratégico de Educação no âmbito do Sistema Prisional (PEESP):

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