Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
EFEITOS FISIOLÓGICOS DA IMERSÃO I – Sistemas cardiovascular Prof. Esp. Melk Antonio Mussato Recursos Biohídricos EFEITOS FISIOLÓGICOS DA IMERSÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR 1 – SISTEMA CARDIOVASCULAR Os efeitos fisiológicos da imersão no sistema cardiovascular (SCV) são regidos principalmente pelo princípio hídrico de pressão hidrostática (PH). 1.1 – PRESSÃO HIDROSTÁTICA Pressão Hidrostática: definido como uma pressão exercida em toda superfície do corpo imerso no meio líquido. Essa pressão forma grandezas diretamente proporcionais: Profundidade Densidade do Líquido Pressão Hidrostática LOGO, 1.2 - TEMPERATURA - Influência nas mudanças sistêmicas em nosso organismo, para tanto temos um sistema de termorregulação em nosso Sistema Nervoso, sendo caracterizado por: # Imersão entre 30 e 32°C leva a vasoconstrição; 1.2 - TEMPERATURA # Imersão a menos que 28 e 30°C resultará em tremores. 1.2 - TEMPERATURA # Imersão acima de 36°C provocará vasodilatação. 1 – SISTEMA CARDIOVASCULAR – FISIOLOGIA com imersão até o pescoço, ocorre fatores que influenciam na frequência cardíaca e consequentemente, no débito cardíaco: Imersão (até o pescoço) ↑ Pressão Hidrostática ↑ Pressão atrial Compressão Venosa ↑ Vol. Sanguíneo Central (60%) ↑ Pressão Pulmonar Arterial ↑ Vol. Cardíaco (30%) ↑ Vol. Sistólico ↑ Déb. Cardíaco (30%) ↓ FC ↑ Vasoconstrição Periférica 1 – SISTEMA CARDIOVASCULAR – FISIOLOGIA Todos esses efeito acontecem graças ao reflexo de mergulho, que segundo Ruout et al. (2000), é o conjunto de respostas cardiovasculares a imersão e desvio preferencial do sangue para as partes vitais do corpo. Sabendo que DC, é a quantidade de sangue injetado pelos ventrículos em uma sístole, percebemos que o aumento do DC, pode ser muito benéfico para um paciente por exemplo acometido por uma patologia em que o músculo cardíaco está em déficit de funcionamento, como na insuficiência cardíaca congestiva (ICC)! SERÁ?! 1.3 – APLICAÇÕES CLÍNICAS – ICC? Um corpo imerso em uma profundidade de 1,20 metros, está sujeito a um força pressórica de 88,9 mmHg. Sendo ligeiramente maior que a pressão arterial diastólica, que é a de relaxamento cardíaco e consequentemente de enchimento atrial, sendo assim, além de aumentar o “descanso” cardíaco, ainda ajuda na drenagem de edemas das regiões imersas. 1.3 – APLICAÇÕES CLÍNICAS – “Descanso Cardíaco” ENTÃO:
Compartilhar