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Via permanente

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INSTIUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E 
TECNOLOGIA DO SUDESTE DE MINAS GERAIS – CAMPUS 
SANTOS DUMONT 
ENGENHARIA FERROVIÁRIA E METROVIÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
CADERNO DIDÁTICO I 
VIA PERMANENTE I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FERNANDO PAULO CANESCHI 
SANTOS DUMONT-MG 
SETEMBRO de 2020
 
 
FERNANDO PAULO CANESCHI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIA PERMANENTE I 
 
Caderno didático I como material 
didático para a disciplina de Via 
permanente I. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTOS DUMONT-MG 
SETEMBRO de 2020 
 
 
 
 
FERNANDO PAULO CANESCHI 
 
VIA PERMANENTE I 
 
 
Caderno didático I como material 
didático para a disciplina de Via 
permanente I. 
 
 
 
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS 
PN – passagem em nível 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Transporte ferroviário de carga e de passageiro. ............................................. 1 
Esquema de divisões do empreendimento ferroviário. ..................................... 4 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
Table of Contents 
1 Considerações iniciais ................................................................................. 1 
2 Conceito de via permanente ....................................................................... 1 
3 Topografia ................................................................................................... 4 
4 REFERÊNCIAS ........................................................................................... 6 
 
 
 
 
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1 Considerações iniciais 
Este material foi construído a fim de orientá-los sobre o caminho formativo que 
vocês devem seguir. 
A princípio, à medida que vocês forem estudando este documento irão atingir 
o objetivo da presente disciplina. 
Em especial, esse primeiro documento visa 
apenas uma revisão do conteúdo ministrado 
anteriormente ao ERE, ou seja antes do dia 17 de março 
de 2020. Quero alertá-los que ao longo do texto existem 
alguns links disponibilizados que os encaminharão para 
maiores esclarecimentos de alguns conceitos e ou então 
para outro local para ampliar seus conhecimentos. 
Então vamos iniciar os estudos?! 
2 Conceito de via permanente 
Para iniciarmos conceituamos ferrovia. Vimos que, como uma visão geral, ela 
é um modal de transporte, que utiliza a via permanente, ou VP, para escoar as cargas 
e passageiros (Figura 1). 
 
Figura 1. Transporte ferroviário de carga e de passageiro. 
Para isso a via permanente desempenha uma importante tarefa, o que implica 
em algumas funções: 
o Guiar com segurança as composições ferroviárias; 
o Proporcionar suporte contínuo e regular para o rolamento dos veículos 
permitindo o alcance da VMA de cada trecho; 
o Receber carga das rodas dos veículos; 
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o Dissipar tensões atuantes no contato roda trilho para o subleito de 
fundação da via; 
o Apresentar constituição com elementos de menor custo possível para a 
vida útil prevista; 
o Apresentar estrutura isolada eletricamente; 
o Apresentar constituição que impeça ou minimize a ocorrência de ruídos 
e vibrações, bem como minimizando manutenção. 
Voltando o olhar para o modal ferroviário, podemos listar vantagens e 
desvantagens. Começando pelas vantagens, listo algumas que entendo ser bastante 
relevante: 
o Faixa de domínio com menor largura que a rodovia; 
o Faixa exclusiva que permite operação segura e segregada; 
o Permite emprego de tecnologias de alto nível na operação dos veículos 
e controle de operação dos trens; 
o Construção com moderado impacto ambiental; 
o Permite deslocamento de grandes volumes de pessoas ou cargas em 
uma só composição; 
o Permite operação em alta velocidade (depende da potência do veículo e 
do projeto de via bem como estado de manutenção); 
o Baixo preço da tonelada transportada. 
Entretanto, como sabemos, nem tudo são flores. Existem as desvantagens 
deste modal que estudamos, dentre elas podemos elencar: 
o Via férrea em áreas urbanas: esse obriga a construção de passagens 
inferiores e/ou superiores e ainda passagens em nível (PN)); 
o PN incomoda a sociedade, geralmente gera acidentes, reduz a 
velocidade comercial das composições entre outros; 
o Acesso á ferrovia se realiza em pontos fixos: enquanto no modal 
rodoviário o veículo, na maioria das vezes, consegue chegar ao ponto 
final da carga ou passageiro, na ferrovia os locais de inicio e término da 
viagem são pre estabelecidos como estações ou terminais; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Decreto/D7929.htm
https://abifer.org.br/logistica-trem-versus-caminhao/
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o Gera poluição sonora, ruídos produzidos pelo motor a combustão (nas 
locomotivas equipadas com esse dispositivo), buzinas e vibrações 
produzidas pelo tráfego em edificações mais próximas à faixa de 
domínio; 
o Restrição de aumento da faixa de domínio → gargalo operacional; 
o Custo de implantação é muito alto. 
Parece que não, mas são bastante informação da ser lembrada né! Mas 
rapidinho a gente chega lá! 
Existem algumas características do modal ferroviário que influenciam 
diretamente nessas vantagens e desvantagens e uma das mais relevantes é o contato 
roda-trilho. Sobre ela é importante destacar: 
o Baixo atrito; 
o Baixa resistência ao rolamento; 
o Alta capacidade de transporte; 
o Veículo guiado pelo pavimento ferroviário; 
o Superfície de rolagem das rodas inclinada; 
o Roda com formato cônico; 
o Presença de friso lateral (flange) nas rodas. 
Outro ponto importante são os esforços atuantes na via permanente. São itens 
importantes a serem considerados em projeto de uma ferrovia. Em um capítulo de 
uma tese, mais especificamente em no item 2.3, pode-se ler um pouco mais sobre 
esse assunto. Ressalto que não há necessidade de aprofundar sobre esse assunto 
neste estágio de aprendizado, mas é importante que vocês tenham uma visão geral 
de atuação de esforços na VP. 
Ainda dentro dessa abordagem inicial, vimos que o empreendimento ferroviário 
possui a fase de implantação e a de operação. A primeira pode ser dividida em projeto 
e construção, ao passo que a última exercer suas atividades fins (transporte de carga 
ou passageiros) e outra que é a da manutenção de seus ativos (Figura 2). 
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3138/tde-27032012-121114/publico/Capitulo2.pdf
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3138/tde-27032012-121114/publico/Capitulo2.pdf
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Figura 2 Esquema de divisões do empreendimento ferroviário. 
Por fim, finalizamos esse item estudando sobre o critério de numeração de 
estradas de ferro. Acessem o arquivo disponível no Sigaa com nome A01_Introdução 
à via permanente e revejam o que estudamos em sala. 
Assim podemos passar para o próximo tópico a ser revisado! 
3 Topografia 
Na ordem de nossa programação, relembraremos do assunto topografia. No 
primeiro encontro sobre esse assunto vimos sobre vários itens, a saber: (i) erros em 
topografia, (ii) grandezas medidas em um levantamento topográfico, (iii) unidades de 
medida, (iv) desenho topográfico e escala, (v) medida de distâncias, (vi) métodos de 
medida indireta e (vii) medidas eletrônicas. Vocês podem revisar os conteúdos 
abordados fazendo um estudo de revisão no material disponibilizado na aula anterior 
ao ERE. 
Dentre todos os temas abordados, oriento priorizar: 
o Desenho topográfico e escala. 
o Medição direta de distâncias: aqui estudamos que a medição de 
distância é realizada diretamente em loco e com aparelhos simples como 
trenas convencionais e ou trenas a digitais. 
o Medição indireta: onde há necessidade de uso de equipamentos tal 
como teodolito, nível óptico, estação total etc. 
Ainda neste encontro foi apresentado a vocês dois aparelhos de medição, o 
nível óptico e estação total. 
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No próximo encontro tivemos nossa aula de campo, onde todos participaram 
da atividade de medição indireta de distância por meio de nível óptico. A atividade 
também compreendeu que a medição entre os mesmos pontos pelatécnica de 
medição direta e posterior comparação de valores. 
Com essa atividade é possível perceber que com uso da trena obtém-se a 
distância de forma instantânea ao passo que com o nível óptico era necessário tratar 
os dados coletados, por meio de uma tabela, em escritório para calcular a distância. 
Esse cálculo foi obtivo por uma equação simples (
Equação 1). 
Equação 1 
DH – distância horizontal. 
H – diferença das leitura do fio superior e do fio inferior. 
C – constante do instrumento de medição. 
No próximo encontro tratou-se sobre (i) medidas angulares; (ii) métodos de 
levantamento planimétrico e (iii) levantamento altimétrico. 
Para tratar de medidas angulares e ainda de locação de alguns pontos em 
campo por angulação utilizando uma caderneta, acompanhe a resolução de uma 
atividade no video. 
 
Enfim, fizemos de modo bastante resumido, a revisão de conteúdos relevantes 
objeto de estudo até este momento nesta disciplina. Assim considero que podemos 
continuar a partir da próxima semana nossos estudos com novos assuntos. Aqueles 
que desejarem ou sentirem necessidade de maiores revisões e até mesmo expandir 
seus conhecimentos sobre o assunto topografia deixo uma bibliografia de referência 
para que possam consultar. 
E, antes de finalizarmos, peço que todos acessem no Sigaa a atividade 
correspondente a esse tópico de revisão. 
 
Um grande abraço a todos!p 
 
𝐷𝐻 = 100 ∙ 𝐻 + 𝐶 
𝐷𝐻 = 100 ∙ 𝐻 + 𝐶 
https://youtu.be/m-abfquDm8Q
http://www.cartografica.ufpr.br/docs/topo2/apos_topo.pdf
https://youtu.be/m-abfquDm8Q
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4 REFERÊNCIAS 
VEIGA, L. A. K.; ZANETTI; M. A. Z.; FAGGION, P. L. Fundamentos de 
topografia. Apostila. UFPR. 2012

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