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UNIDADE III

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UNIDADE III
TÓPICOS INTEGRADORES I – LETRAS
2
Sumário
Para início de converSa ...................................................................................... 5
eSTÉTica e HiSTÓria da arTe ................................................................................ 6
interdisciplinaridade e disciplinaridade como elementos articuladores ............................. 7
o professor crítico e reflexivo ...................................................................................................... 9
modalidades multidisciplinares da arte e história no ensino-aprendizagem ...................... 10
FiLoSoFia da educaÇÃo .......................................................................................... 10
Tendências Pedagógicas .............................................................................................................. 10
FiLoSoFia na FormaÇÃo do educador ........................................................... 13
eSTudo de caSo 1 ...................................................................................................... 15
eSTudo de caSo 2 ...................................................................................................... 15
3
TÓPicoS inTeGradoreS 
 unidade iii
Para início de converSa
Querido (a) aluno (a), chegamos à unidade III da nossa disciplina de Tópicos Integradores 
I.
Mas antes, quero relembrá-lo (a), sobre o que vimos na unidade passada, tubo bem?
Na unidade I conhecemos a disciplina, quais seus objetivos e qual a metodologia 
adotada nela. Em seguida, falamos um pouco sobre o curso de Letras e sua divisão em 
03 áreas: Linguística, Gramática e Literatura. Nesta unidade abordamos um pouco sobre 
o conceito de educação e encerramos com uma breve introdução sobre as disciplinas 
escolhidas para trabalharmos: Comunicação e Expressão, Estética e História da Arte e 
Filosofia da Educação.
Na unidade II, foi o momento de estudarmos o conteúdo recortado da disciplina de 
Comunicação e Expressão. Primeiro, fizemos a apresentação desta disciplina, depois 
o recorte dos conteúdos, por fim, você foi apresentado à atividade reflexiva deste 
conteúdo.
Nesta unidade III, nós iremos trabalhar os assuntos referentes às duas disciplinas. 
Primeiro a disciplina específica do curso de Letras, Estética e História da Arte e a 
disciplina pedagógica, de Filosofia da Educação. Por fim, você será apresentado (a) a 
dois estudos de caso, que serão a base para as respostas do questionário avaliativo 
da unidade.
orienTaÇõeS da diSciPLina
Nesta unidade, faremos o mesmo que fizemos na unidade anterior com a disciplina de Comunicação e 
Expressão: o recorte de conteúdos. Iniciaremos com os conteúdos a serem trabalhados, e relembrados, 
de Estética e História da Arte:
	 Unidade I: Interdisciplinaridade e disciplinaridade como elementos articuladores;
	 Unidade I: O professor crítico e reflexivo;
	 Unidade III: Modalidades multidisciplinares da arte e história no ensino-aprendizagem.
4
Ao que diz respeito à Filosofia da Educação, como o intuito de Tópicos Integradores I é integrar a disciplina 
pedagógica às específicas do curso, escolhemos os seguintes assuntos:
	 Unidade III: Tendências Pedagógicas;
	 Unidade IV: Filosofia da educação na formação docente.
Você provavelmente percebeu, meu (minha) caro (a), que o recorte de conteúdos da disciplina de Estética 
e História da Arte diz respeito às questões de arte no ensino, na formação do professor e, principalmente, 
na interdisciplinaridade que é exatamente ao que se propõe Tópicos Integradores I, integrar conteúdos 
de disciplinas do curso de Letras, auxiliando você, enquanto futuro professor, a utilizar os ensinamentos 
pedagógicos na sua prática docente de professor de língua, seja ela português, inglês ou espanhol, e suas 
literaturas.
Para finalizar a disciplina, será o momento da unidade IV. Nela, você irá escolher um tema de cada 
disciplina específica do curso de Letras e, em seguida, é o momento de você ser apresentado ao processo 
de criação da sua atividade, como se monta um estudo de caso, como se analisa e, consequentemente, 
como se ‘resolve’. 
Continuando a disciplina, chega o momento das resoluções dos estudos de caso para, então, finalizar com 
a apresentação do material final: seus estudos de caso com resolução.
Bem, querido (a) estudante, esta é nossa disciplina de Tópicos Integradores! Espero que nossa caminhada 
ao longo dessas 04 unidades seja feita em conjunto, de forma bastante produtiva e que possamos construir 
um produto final de qualidade com o objetivo da disciplina que é integrar as áreas de conhecimento do 
curso de Letras.
É isto, bom estudo e vamos lá!
Bom, meu (minha) caro (a), agora que você foi apresentado aos conteúdos que trabalharemos nesta 
unidade, convido você a iniciá-la, estudando, a princípio, os conteúdos de Estética e História da Arte.
Vamos lá?
eSTÉTica e HiSTÓria da arTe
Querido (a) aluno (a), antes de iniciarmos, quero informar que nosso guia tomará como base os materiais 
(livro texto e guias de estudo) das disciplinas escolhidas, portanto, você irá se deparar com transcrições 
destes materiais, uma vez que os assuntos trabalhados aqui já foram estudados por você quando cursou 
as respectivas disciplinas.
No guia de estudos da Unidade I, você se depara, no início, com os conceitos de Arte e de Educação. 
Pois bem! Trago-os para você agora, tendo em vista que ambos são extremamente relevantes para a 
compreensão do assunto como um todo. 
5
De acordo com a página 03 do guia da unidade I, “a Arte é um conjunto organizado de signos e materiais 
colocados em forma por um espírito criador, o qual você pode chamar de artista, e esses materiais, 
formam um todo harmonioso e belo capaz de proporcionar uma satisfação estética desinteressada. 
Esse conceito ficou fácil para você? Não? Então não se esqueça, nobre estudante: a arte é o trabalho com 
estética, ideias e percepções. Tudo isso para que no fim, espectadores vejam e julguem cada um segundo 
a sua percepção do que vê. 
Como você viu, não é mesmo tão fácil quanto parece definir Arte, não é mesmo? Pois bem! Além 
dessa definição que apresentei para você, é necessário que você saiba também que a Arte além dessa 
representação da qual falamos, também pode ser um verdadeiro testemunho histórico, caro aluno, uma 
vez que ela pode retratar a cultura e o sentimento de um povo, situações sociais, divindades de religião e 
sentimentos religiosos, manifestações contra determinadas decisões de uma nação e entre outras coisas. 
É bastante pano para a manga, você não acha? Vamos continuando porque ainda há muito por vir, caro (a) 
aluno (a). Não se apresse! Além de tudo isso que estamos conversando, é interessante que você tenha em 
mente que a Arte não se limita apenas a um tipo de manifestação. Há Arte em forma de música, pintura, 
escultura, literatura, cinema, entre outros. O que você deve ter ciência, meu (minha) caro (a), é que a Arte 
tem diversas ramificações e linguagens”.
Sobre o conceito de Educação, consta na página 04 que “o processo de educação, o sujeito assimila e 
adquire conhecimentos e desenvolve habilidades e valores que ele levará para a vida toda. Tudo isso que 
ele desenvolveu durante o tempo em que foi educado é o que permitirá que ele viva bem em sociedade. 
Um grande teórico e pedagogo francês, que talvez você não conheça, chamado René Hubert, disse certa 
vez que educação é um conjunto de ações e de influências, exercidas voluntariamente entre os seres 
humanos. Perceba que a afirmação de Hubert corrobora com o que eu falei para você um pouco mais 
acima. Sendo assim, as ações da educação têm a finalidade de atingir um propósito determinado no 
indivíduo que está sendo educado. 
E você sabe para quê? Para que ele possa exercer sua função nos contextos sociais, econômicos, culturais 
e políticos dasociedade em que está integrado”.
Após você tomar ciência destes dois conceitos extremamente relevantes, vamos estudar nossos três 
conteúdos recortados.
interdisciplinaridade e disciplinaridade como elementos articuladores
De acordo com nosso livro texto, página 20:
“O trabalho interdisciplinar, ou a ausência dele, evidencia o desafio de superar visões fragmentadas dos 
conteúdos, com o objetivo de romper as fronteiras que supostamente existem entre as disciplinas. O 
trabalho interdisciplinar implica quebrar e integrar barreiras entre teoria e prática, entre as matemáticas e 
as letras, entre as artes, a biologia e a engenharia. Assim, a interdisciplinaridade consiste essencialmente 
em um trabalho de junção de disciplinas, levando em conta as suas orientações conceituais, metodológicas, 
procedimentais e de organização do ensino, para abordar por diversos ângulos, determinado objeto de 
estudo.
6
A interdisciplinaridade configura uma relação recíproca, de mutualidade, abrangendo não só as ligações 
que podem ser estabelecidas entre uma disciplina e outra, mas os vínculos originários dos modos de 
ação, das formas de pensar, das qualidades, valores e pontos de vista que potencializam as diferentes 
disciplinas. Tal fato provoca, sem dúvida, o enriquecimento do currículo e da aprendizagem, que é 
desenvolvida de maneira melhor por meio das conexões entre as diferentes disciplinas. O aluno torna-se 
perspicaz ao relacionar os conhecimentos de outras disciplinas para encontrar soluções criativas, propor 
novos desafios e olhar o mundo de forma mais ampla”.
Meu (minha) caro (a), quero chamar a sua atenção para o trecho retirado do livro texto, onde consta que 
a interdisciplinaridade implica em integrar teoria e prática. 
Você já leu isto no decorrer da nossa disciplina, estou certa? 
Exatamente! Esta é a principal função da nossa disciplina, integrar tudo o que você aprendeu nos conceitos 
teóricos à sua prática docente, enquanto professor em sala de aula. Perceba que a interdisciplinaridade 
é essencial para todo e qualquer trabalho com a docência. A nossa própria disciplina de Tópicos está 
montada em cima deste conceito.
Continuando o estudo sobre este conceito tão relevante, na página 22 do livro texto, temos o seguinte:
“Não é possível alcançar um entendimento sobre interdisciplinaridade sem antes conhecer o conceito de 
disciplinaridade. A disciplina é uma ciência que esgota, ou procura esgotar, seja por estudos, experimentos, 
pesquisas ou discussões, tudo o que se conhece sobre determinada área de conhecimento. Assim, as 
matemáticas preocupam-se com todas as relações que os números podem expressar; a língua portuguesa 
debruça-se sobre as letras, a fala, as distintas linguagens, a escrita, etc. Já as múltiplas relações e 
dimensões que ela pode assumir diz respeito à disciplinaridade.
Paviani (2008) define essa multiplicidade de relações e dimensões da seguinte forma:
	 Multidisciplinaridade: junto, coordenação; qualquer currículo escolar, por exemplo, é composto 
por diversas disciplinas: física, língua portuguesa, artes, matemática, biologia;
	 Interdisciplinaridade: entre combinação; permite abordar os conteúdos científicos a partir de 
diferentes perspectivas, de modo a alcançar uma concepção mais ampla;
	 Intradisciplinaridade: dentro, assimilação; indica um fenômeno importante, o das citações 
internas de uma disciplina em relação à outra;
	 Transidisciplinaridade: além, fusão, holismo; consiste na possibilidade de ultrapassar o 
domínio das disciplinas, ou melhor, transcender as fronteiras de duas ou mais disciplinas, estabelecendo 
uma ponte entre elas”.
7
o professor crítico e reflexivo
Agora vamos ao segundo tópico da disciplina Estética e História da Arte, que trata sobre o professor 
crítico e reflexivo, que você pode encontrar nas páginas 27 e 28 do livro texto, disponível na biblioteca 
virtual:
“Luciana Ostetto e Maria Isabel Leite (2004) ressaltam uma importante dualidade presente na relação 
arte e educação. O campo artístico sempre foi marcado pela abstração, pelo gesto constrangedor, pela 
metáfora e tantas outras imagens deslocadas de seu significado concreto para, então, expressar o não 
dito. Por outro lado, a educação nas escolas, ou melhor, nas instituições de ensino, tradicionalmente são 
tidas como agentes normativos. 
De que forma é possível, então, trabalhar a arte diante de grades curriculares, parâmetros e metodologias 
estabelecidas pelo sistema e pela própria direção escolar? 
Como impulsionar a criação, a liberdade artística e a construção de sentidos fugitivos dentro de uma 
escola que permanece com uma visão antiga sobre educação?
(...) a arte deve ser considerada conhecimento em estado bruto, expressão construída pelo ser humano ao longo 
dos anos para relacionar-se com os outros e com o meio, e não apenas um momento de lazer no ambiente 
escolar. Afinal, toda expressão artística vem acompanhada de um conjunto de estudos, pesquisas, tentativas, 
estruturações teóricas, além da intimidade dos artistas, da estética por eles defendida, etc. Desse modo, é um 
momento de aprendizado, um momento de estar no mundo reinventado em uma obra; e justamente por isso 
a formação do professor não pode ser marcada somente pela aprendizagem técnica, “mas por experiências 
estéticas significativas [...], que visa, de forma explícita, trabalhar o movimento, o olhar e a escuta sensível do 
sujeito-professor-em formação (OSTETO; LEITE, 2004, p. 12-13).
Esse olhar e essa escuta devem ser, ao mesmo tempo, sensíveis, críticos e reflexivos no sentido íntimo 
e coletivo; ou seja, atento à realidade do aluno e ao mundo. Para tanto, conhecer a estética e a história 
da arte, saber a relação travada pelos artistas com o contexto político, social e cultural em que viviam é 
fundamental, pois oferece uma base sólida para a intervenção e mediação por parte do professor”.
Abaixo podemos ver alguns instrumentos concretos que contribuem para a formação do professor de arte:
	 Apropriação das linguagens elementares das artes: o aluno deve conhecer as diferentes 
formas de expressão artística;
	 Desenvolvimento da capacidade de expressão e comunicação: o aluno deve utilizar a 
arte como meio para se expressar e se comunicar, como um discurso não verbal de comunicação;
	 Desenvolvimento da criatividade: o aluno deve desenvolver seu potencial criativo por meio 
da arte;
	 Compreensão das artes no contexto: o aluno deve buscar situar o produto artístico no meio 
em que vive ou naquele em que foi criado.
8
modalidades multidisciplinares da arte e história no ensino-aprendizagem
Chegamos ao último tópico escolhido da disciplina Estética e História da Arte, em que trabalharemos o 
assunto recortado da unidade III, que aborda as modalidades multidisciplinares da arte e da história no 
processo de ensino-aprendizagem. Para estudarmos, vamos ver o que consta no livro texto da disciplina, 
disponível na biblioteca virtual, nas páginas 89 e 90.
“É sabido que o conhecimento e os saberes costumam ser organizados em diferentes áreas, ou melhor, 
disciplinas; e isso ocorre porque alguns saberes aparentam uma maior afinidade com determinado 
objeto, utilizam métodos de estudo, de pesquisa, de experimentação e de desenvolvimento de teorias e 
explicações comuns a esse objeto. Dessa forma, temos a matemática, a biologia, a física, a química, a 
língua portuguesa, a filosofia, a história da arte, etc, e isso é o que chamamos de multidisciplinaridade. 
Como já estudamos na Unidade I, as relações estabelecidas entre as diversas disciplinas dão origem à 
interdisciplinaridade.
A interdisciplinaridade, por sua vez, integra o conhecimento, ampliando seu horizonte para além de um 
único objeto. Quando um professor de língua portuguesa, por exemplo, durante as aulas de literatura, 
recorre aos saberes da história, da geografia ou da filosofia para ensinarsobre os escritos de um autor, 
ele está interagindo e compartilhando ideias, opiniões e explicações de modo interdisciplinar”.
FiLoSoFia da educaÇÃo
Querido (a) aluno (a), agora que já relembramos os conteúdos estudados em Estética e História da Arte e 
escolhidos para serem trabalhados aqui em Tópicos Integradores I, vamos nos debruçar sobre os recortes 
de assuntos da disciplina pedagógica. Antes de iniciar os escritos sobre as abordagens pedagógicas, 
quero lembrá-lo (a), que este tópico é um recorte do que você estudou até o momento em Filosofia da 
Educação. 
Você não irá se guiar apenas pelo material contido aqui, muito pelo contrário! Como falamos no início 
desta disciplina, o objetivo de Tópicos Integradores I é unir teoria e prática e a teoria que você irá aplicar, é 
toda a teoria estudada até este momento em que você se encontra no curso de Letras; desta forma, vamos 
relembrar algumas abordagens pedagógicas, mas peço a você que não se prenda apenas a este guia.
Tendências Pedagógicas
A pedagogia se divide em 02 grandes tendências: a liberal e a progressista. 
9
PEDAGOGIA LIBERAL é aquela que acredita que a escola tem a função de preparar o indivíduo para a vida 
em sociedade, para que possa desenvolver papeis e estar apto para o mercado de trabalho, sem levar em 
conta as diferenças de classe social, que se divide em 04:
1. Tradicional
Onde são ensinados os modelos dominantes, sem dar margem para questionamentos e possui uma 
metodologia baseada na memorização. A metodologia se fundamenta na narração verbal ou lição prática 
sempre executadas pelo professor e o ensino ocorre pelas seguintes etapas, conforme podemos ver na 
página 90 do livro texto:
	 Preparação do aluno;
	 Apresentação do conteúdo novo;
	 Associação com conteúdos já dominados pelo aluno;
	 Generalização, partindo do particular para o conceito geral;
	 Aplicação. A pedagogia tradicional valoriza a repetição, os exercícios, a memorização e o uso 
de fórmulas como meios de aprendizagem.
2. Renovada
Nesta tendência a escola assume um papel de adequar as necessidades individuais ao meio social, 
possuindo uma aprendizagem elaborada em cima de planejamentos e testes. São classificadas como as 
principais fases do processo de ensino liberal renovado:
	 Apresentar ao aluno uma questão interessante;
	 A problemática apresentada deve ser desafiadora e estimulante;
	 Devem ser oferecidos ao aluno dados e instruções que lhe possibilitem buscar soluções para o 
problema;
	 O professor deve ajudar discretamente o aluno a organizar suas conclusões;
	 As soluções apresentadas devem ser testadas para averiguar sua validade.
3. Renovada não-diretiva
A preocupação volta-se para o desenvolvimento psicológico em detrimento do pedagógico. Os trabalhos 
em grupo passam a ter mais relevância e a interferência do professor é vista como nociva na trajetória de 
aprendizagem do aluno.
4. Tecnicista
Este tipo de tendência defende que a função da escola é criar indivíduos aptos para o mercado de trabalho, 
onde o professor passa a ter uma relação apenas objetiva e profissional com o aluno. Apresenta como 
principais etapas do processo pedagógico:
	 Instituições de modelos rígidos de ensino, visando as metas de conteúdo a ser transmitido;
	 Estudo do dever de aprendizado, visando organizar logicamente a trajetória institucional;
	 Aplicação do programa, solidificando progressivamente os conceitos adequados às metas 
educacionais.
10
PEDAGOGIA PROGRESSISTA é aquela que leva em consideração a realidade social de cada indivíduo 
e o educa para pensar o seu papel na sociedade, através dos ensinamentos do contexto histórico-social 
e que se divide em:
1. Libertadora
Criada e idealizada pelo pernambucano Paulo Freire, esta tendência pedagógica defende que a cidadania 
e a educação caminham de mãos dadas e a escola apresenta como papel fundamental formar cidadãos. 
Professor e aluno apresentam uma relação horizontal e a metodologia é através da problematização das 
experiências sociais em debates em grupo. Apresenta como metodologia 03 estágios fundamentais:
	 Investigação na qual alunos e professor debatem sobre termos e questões que são mais relevantes 
na vida dos alunos, no meio em que eles vivem;
	 Tematização onde é promovida a conscientização quanto ao mundo, feita por meio da análise dos 
sentidos sociais das palavras;
	 Problematização, onde o professor convida e estimula seus alunos a enxergarem além do aspecto 
simplista do meio em que vivem, para que sejam capazes de adquirir a essencial consciência sobre os 
processos que regem o mundo.
2. Libertária
Nesta tendência, a educação apresenta como objetivo libertar, transformar a personalidade do indivíduo, 
onde a consciência social é desenvolvida e onde o professor assume a função de orientador.
Um dos representantes desta pedagogia é Célestin Freinet, autor da seguinte frase:
“Suprima o pedestal, de repente, você estará ao nível das crianças. Você as verá não com olhos de pedagogos e chefes, 
mas com olhos de homens e crianças, e com este ato você reduzirá seguidamente a perigosa separação entre aluno e 
professor que existe na escola tradicional”, conforme você pode ver na página 100 do livro texto.
3. Crítico-social dos conteúdos
Este tipo de tendência adota o método dialético, aquele adotado através do conflito entre as experiências 
pessoais e o que foi aprendido na escola. Nesta tendência, o proletariado apropria-se do poder e o 
professor expõe sua visão da realidade, enquanto que o aluno expõe suas vivências.
Como consta na página 113 do BUP, disponível na biblioteca virtual, “a metodologia progressista crítico-
social dos conteúdos procura estabelecer uma relação coerente e clara entre teoria e prática, tornando o 
conteúdo ministrado diretamente relacionado com os interesses e a vida social do aluno. Nesse processo, 
o professor atua como mediador, orientando a interação do aluno com o meio por meio do ensino.
Antes de tudo, porém, o educador verifica o que o aluno já sabe, para a partir desse conhecimento prévio, 
construir novos saberes. É também importante que o professor identifique as principais deficiências de 
conhecimento do aluno, pois a consciência dessas deficiências ajudará ambos a encontrar formas de 
aprendizado mais eficazes”.
11
viSiTe a PáGina
Para que você se aprofunde mais neste tema, sugiro a leitura das páginas 87 a 100 
do livro texto “Filosofia da Educação”, disponível na biblioteca virtual e o artigo 
“Tendências pedagógicas: o que são e para quem serve”, disponível na web no site 
do Governo do Rio de Janeiro e que você pode encontrar através do link a seguir: LINK
FiLoSoFia na FormaÇÃo do educador 
Estimado (a) aluno (a), chegamos agora ao nosso último assunto a ser trabalhado da disciplina de Filosofia 
da Educação. Também é o último assunto que recortamos e que apresentará conteúdo retirado das 
disciplinas escolhidas e já cursadas por você. Para nos subsidiar e para relembrá-lo (a) sobre o assunto 
já estudado, trago, agora, as palavras do guia de estudos da unidade IV, especificamente nas páginas 01, 
02 e 03:
“Caro (a) estudante, quando falamos de filosofia, estamos falando da capacidade que o homem tem de 
buscar o saber das coisas por meio do questionamento, da capacidade de pensar, de perguntar o porquê 
de tudo que ele acredita.
Mas, a questão é: qual a importância da Filosofia para a Educação? 
Depois de analisar a importância da filosofia para a construção do saber, vamos perceber que ela está 
em tudo e aí chegamos à conclusão que essa forma de conhecimento dá sustentação lógica e coerente 
para compreender a prática da educação. Nesse sentido, podemos afirmar que de posse da capacidade de 
filosofar, questionar, também vamos encontrar a criticidade, a reflexão sobre a continuidade das formas 
de educar, de fazer o outro entender o que estamos ensinando,elaborando, aprendendo, além de que a 
filosofia nos permite reformular, mudar uma realidade e a realidade dos outros. 
Você sabia que a filosofia põe em questão tudo que acreditamos saber? 
Pois é, aqui podemos pôr em questão a formação do professor. Como qual o modelo de professor que nós 
queremos hoje? 
Será que queremos ser professor? 
Nós temos? 
Porque o professor que nós temos hoje no Brasil, tanto na escola pública como na escola privada, é 
trabalhador insatisfeito com sua categoria profissional. Quando a sociedade não está preocupada com a 
sua formação continuada. Para que isso aconteça é necessária uma forma de fazer política que reconheça 
o profissional da docência. É bem verdade que houve recentemente mudanças na lei do piso dos salários 
do professor. Mas, isso ainda é muito pouco para a formação do profissional da educação e base.
12
Há na sociedade brasileira uma necessidade de formar professores com atitude filosófica. Mas o que é 
atitude filosófica?
É a capacidade que temos de fazer uma reflexão. Para tanto, a educação no Brasil necessita de professores 
com capacidade de refletir a sua realidade de trabalho, refletir a sua prática de ensino. Então, para formar 
esse perfil de professor, temos que formar profissionais que busquem tomar consciência da sua identidade, 
ou seja, quem é ele? 
O que faz? 
O que pretende fazer? 
Esse professor precisa refletir sobre a sua realidade, o seu “EU”.
E não importa quem ele é, mas o que ele tem que saber enquanto profissional da educação. Ele deverá 
saber de seus propósitos quanto à sua prática educativa. Isso porque o professor vai lidar com seres 
humanos, pessoas que ele não conhece, e elas são pessoas ímpares, que fazem parte de famílias distintas 
umas das outras e com histórias também diferentes.
Estudante, a filosofia deverá levar o professor a refletir sobre a sua condição na sala de aula, ele tem de 
dominar os conteúdos em sala de aula, é uma forma de manter o controle no ambiente educativo, bem 
como estabelecer a segurança do professor em sala de aula, conforme Francis Bacon, “O conhecimento 
dá poder”, de modo, que só o domínio do conhecimento é capaz de fazer o educador sentir firmeza em 
sala de aula.
O curriculum lattes dá a certeza de que o professor possui o discurso e a certificação curricular legitimada 
pela instituição credora do conhecimento, mas não dá a experiência em sala de aula. Por isso, é muito 
importante a reflexão do professor sobre uma prática escolar, seja ela onde for, o professor preparado e 
disponível para a prática de sala de aula, ele já leva no bojo uma condição favorável à prática pedagógica”.
Perceba, meu (minha) caro (a), que a relação da filosofia com a educação está diretamente ligada ao 
professor pensar seu lugar no processo educacional e, principalmente, suas condições de trabalho, dentre 
elas salarial e a valorização do trabalho do profissional de educação, talvez o mais importante, tendo em 
vista que sem o professor não há quaisquer outros profissionais.
Antes de nós encerramos nossa unidade, prezado (a) aluno), quero indicar para vocês duas leituras 
essenciais para todo e qualquer professor. 
viSiTe aS PáGinaS
Plano Nacional de Educação LINK
Lei de Diretrizes e Bases LINK
13
Querido (a) aluno (a), agora, quero deixar para você dois estudos de caso que servirá como mote para que 
você responda as perguntas do questionário avaliativo da unidade.
eSTudo de caSo 1
Numa escola particular, numa turma do 7º ano, a professora de literatura, decide integrar a esta disciplina, 
a de artes, de forma interdisciplinar, especialmente no que tange ao trabalho de arte com a linguagem 
literária. Para tal, ela utiliza o livro paradidático, um grande clássico da literatura brasileira com seus 
alunos. Após indicar o livro para a turma, ela escreve no quadro negro uma lista com 50 questões para o 
aluno responder acerca do livro. Perguntas como “Quais as personagens principais? ”, “Em que momento 
o casal principal do livro fica junto? ”, “Em que momento eles se separam? ”, “Na página x, durante a 
festa, a personagem principal está dançando com quem? ”.
A professora explica que este questionário é para ser respondido, digitado, entregue a ela em forma de 
trabalho e servirá como nota da unidade e que apresenta como finalidade ver o conhecimento do aluno 
sobre a obra e se, de fato, eles leram.
Alguns alunos leram o livro, poucos gostaram e muitos detestaram, mas a maioria foi à internet, pegou o 
resumo e o resto copiou dos colegas de turma que leram e responderam o questionário. O resultado é que 
a maioria tirou nota boa e não ficou em recuperação na matéria.
 
eSTudo de caSo 2
Numa turma de 2º ano do ensino médio, a professora de literatura, utilizando da interdisciplinaridade com 
as diversas linguagens da arte, como nota de unidade, em vez de aplicar provas, decide passar, para os 
seus alunos, o seguinte trabalho: Entrega para os alunos imagens dos quadros abaixo e pedem que eles 
dissertem sobre qual obra eles consideram arte e qual a que acham mais bonita.
Ao receber os trabalhos, a professora nota que a maioria dos alunos afirmaram que arte mesmo era A 
Mona Lisa de As Vinci, mas que gostavam mais e achavam mais bonito o quadro do pernambucano Romero 
Brito. Diante disto, ela decidiu dividir a sala em dois grupos, onde cada um fica com uma obra e pede 
que eles debatam, defendam e argumentem, com base no que estudaram sobre arte, seus respectivos 
quadros, inclusive ressaltando quais características fazem determinada obra ser arte e a outra cultura de 
massa.
Quadro 01: A Mona Lisa – Leonardo Da Vinci
Figura 1 – A Mona Lisa (Leonardo Da Vinci)
Fonte: LINK
14
Quadro 02: Mona cat – Romero Brito
Figura 2 - Mona cat (Romero Brito)
Fonte: LINK
PaLavraS FinaiS do ProFeSSor
Chegamos ao final da nossa terceira unidade da disciplina de Tópicos Integradores I. 
Ao longo desta unidade você relembrou alguns assuntos já trabalhados e estudados 
por você nas disciplinas de Estética e História da Arte e Filosofia da Educação.
Iniciamos estudando o conceito de arte e de educação. Em seguida vimos conceitos 
extremamente importantes, principalmente para a disciplina de Tópicos Integradores, 
como interdisciplinaridade, quando estudamos a interdisciplinaridade e a 
disciplinaridade como elementos articuladores. Também vimos o professor crítico e o 
reflexivo ao trabalhar a arte nas escolas e, por fim, as modalidades disciplinares da arte 
e história no ensino-aprendizagem.
Em seguida foi o momento de estudarmos os conteúdos pertencentes à disciplina de 
Filosofia da Educação, iniciada com as tendências pedagógicas, onde vimos as duas 
grandes divisões: liberal e progressista, bem como suas subdivisões. 
Posteriormente, relembramos a filosofia da educação na formação docente, essencial 
para a compreensão, por parte do professor, do seu papel no mundo e no processo 
educacional. Por fim, você foi apresentado a dois estudos de caso que serão base para 
que você responda os questionários avaliativos desta unidade.
Bem, prezado (a), esta foi a nossa unidade III da disciplina Tópicos Integradores. Espero 
que nosso caminhar relembrando assuntos antigos tenha sido prazeroso. Desejo um 
ótimo estudo e nos veremos na quarta e última unidade.
Até lá!
	Para início de conversa
	ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE
	Interdisciplinaridade e disciplinaridade como elementos articuladores
	O professor crítico e reflexivo
	Modalidades multidisciplinares da arte e história no ensino-aprendizagem
	FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
	Tendências Pedagógicas
	FILOSOFIA NA FORMAÇÃO DO EDUCADOR 
	ESTUDO DE CASO 1
	ESTUDO DE CASO 2

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