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Sumário INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 4 1 OBJETIVOS .......................................................................................................... 5 2 MÉTODOS ............................................................................................................ 5 1.1. Sujeito ............................................................................................................. 5 1.2. Equipamentos ................................................................................................. 5 1.3. Procedimento ................................................................................................. 5 3 RESULTADOS ...................................................................................................... 5 4 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................. 9 5 ANEXO ................................................................................................................ 10 4 INTRODUÇÃO Existem vários tipos de comportamentos, os observáveis, os não observáveis e os ocultos. Muitos destes comportamentos são inatos, entretanto existem aqueles que necessitam de um aprendizado, que devem ser ensinados, modelados (MATOS; TOMANARI, 2002, p.109). De acordo com Matos & Tomanari (2002), isso ocorre simplesmente pelo fato do sujeito apresentar algum déficit ou excesso na hora de agir. Estes comportamentos modelados não são adquiridos da noite para o dia, necessitam de técnicas que serão aplicadas com o objetivo de alcançar o comportamento final desejado. Os comportamentos novos que aprendemos surgem a partir de comportamentos que já existem em nosso repertório comportamental (MOREIRA; MEDEIROS, 2007, p. 60). Uma destas técnicas seria a modelagem que consiste em adquirir um novo comportamento, através de reforço diferencial por aproximações sucessivas. O reforço diferencial consiste em reforçar algumas respostas que obedecem a algum critério e em não reforçar outras respostas similares (MOREIRA; MEDEIROS, 2007, p. 61). As aproximações sucessivas devem ocorrer de forma gradual, visando estabelecer comportamentos que se aproximem mais do comportamento alvo desejado. Portanto, quando um novo comportamento é aprendido, ele deve ser fortalecido, ou seja, reforçado continuamente para que sua aprendizagem seja consolidada (MOREIRA; MEDEIROS, 2007, p. 241). 5 1 OBJETIVOS O presente relatório consiste em apresentar a modelagem de um comportamento-alvo (pressionar a barra), emitido pelo sujeito experimental Pantera, através do reforçamento contínuo. Os resultados obtidos serão comparados entre os dados do registro de Nível Operante (NO) com o registro do Reforçamento Contínuo (CRF) Esses dados serão apresentados em forma de tabela e gráficos. 2 MÉTODOS 1.1. Sujeito O sujeito observado é um rato virtual da cor branca. O sujeito foi denominado de Pantera para sua identificação. 1.2. Equipamentos O experimento foi realizado no laboratório de informática número 3, dentro do Campus da Universidade (UNIP Sorocaba). Utilizando os seguintes materiais: computador com o software “Sniffy – o rato virtual: versão pro 2.0”, uma ficha de registro do reforçamento contínuo, caneta e um cronômetro. O local virtual no qual Pantera está confinado para observação se assemelha a uma caixa, chamada Câmara Operante e possui alguns objetos na parede traseira, como: campainha, luz, alto-falante, bebedouro, comedouro e barra de pressionar. 1.3. Procedimento O experimento realizado foi o Registro do Reforçamento Contínuo (CRF), que se refere ao registro da frequência com que um comportamento-alvo (pressionar a barra) ocorre, conforme aproximações sucessivas como: levantar-se em frente à barra, farejar em frente à barra e pressioná-la, com a finalidade de o sujeito associar o som que era emitido quando a barra era pressionada, com a comida sendo liberada. O tempo estabelecido foi de 15 minutos cronometrados. 3 RESULTADOS Após a observação do comportamento do Nível Operante (NO), iniciou-se o processo de Reforçamento Contínuo (CRF) no Pantera, do qual foi utilizado um reforço, apresentado imediatamente quando o comportamento desejado era emitido, neste caso o reforço condicionado foi o estímulo auditivo, o som da barra ao ser 6 pressionada através da repetida associação com um reforçador incondicionado “a comida” liberada ao pressionar a barra. Alguns comportamentos que o sujeito experimental emitia, já não se faziam necessários, então foi preciso diferenciar o comportamento do Pantera, reforçando somente os comportamentos que mais se aproximavam do comportamento-alvo final (o de pressionar a barra), ou seja, que satisfazem certos critérios, por exemplo, levantar-se em frente a barra, farejar em frente a barra. Gradualmente o comportamento-alvo desejado de pressionar a barra foi se modelando, através de aproximações sucessivas, assim, aumentando a frequência com que Pantera pressionava a barra. Os dados observados foram registrados na folha de registro Anexo I, ao somar cada coluna de comportamento foram obtidos os seguintes resultados conforme apresentado pela Tabela 1. Tabela 1 – Soma dos comportamentos do Reforçamento Contínuo REFORÇAMENTO CONTÍNUO (CRF) Min. Pressionar Farejar Levantar Limpar- se 1 4 3 7 3 2 4 6 5 3 3 4 3 7 0 4 3 6 8 2 5 10 1 6 3 6 8 2 5 1 7 9 4 5 4 8 9 2 6 1 9 13 1 0 2 10 9 5 0 0 11 9 1 0 0 12 9 4 4 4 13 10 4 2 4 14 11 0 1 0 15 16 0 0 0 TOTAL 128 42 56 27 De acordo com a Tabela 1, Pantera, pressionou a barra 128 (cento e vinte oito) vezes, farejou 42 (quarenta e duas) vezes, levantou 56 (cinquenta e seis) vezes e por fim limpou-se 27 (vinte e sete) vezes. Fonte: Elaborado pelas autoras, 2022. 7 O Gráfico 1 apresenta a frequência de cada comportamento por minuto. Gráfico 1 – Registro do Reforçamento Contínuo Conforme ilustrado no Gráfico 1, o comportamento desejado de pressionar a barra aumentou de frequência a partir do quarto minuto, e os demais comportamentos foram diminuindo ou até mesmo deixando de ser emitidos. Fazendo um panorama conforme registros do Nível Operante (Gráfico 2), Pantera imitiu o comportamento de pressionar a barra apenas 3 (três) vezes no tempo decorrido de 15 (quinze) minutos em NO, diferentemente após ter sido reforçado positivamente em CRF (Gráfico 1), pressionando a barra pelo menos 20 vezes durante cada intervalo de 5 minutos. Gráfico 2 - Observação do Nível Operante 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 F R E Q U Ê N C I A MINUTOS Registro do Reforçamento Contínuo Pressionar Farejar Levantar Limpar-se 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 F R E Q U Ê N C I A MINUTOS Observação do Nível Operante Pressionar Farejar Levantar Limpar-se Fonte: Elaborado pelas autoras, 2022. Fonte: Elaborado pelas autoras, 2022. 8 Outro ponto relevante é que Pantera emitiu mais vezes o comportamento reforçado diferencialmente (levantar-se em frente á barra) do que os demais comportamentos. A partir do minuto 14 (quatorze) foi possível verificar a queda dos comportamentos de farejar, levantar e limpar-se e um aumento significativo em pressionar a barra. 4 CONCLUSÃO O trabalho aqui exposto teve como objetivo apresentar a modelagem de um comportamento-alvo (pressionar a barra), emitido pelo sujeito experimental Pantera, através do reforçamento contínuo. Diante dos resultados obtidos podese concluir que o sujeito teve seu comportamento modelado de forma satisfatória. O relatório contribuiu para comparar o desempenho do sujeito experimental antes e depois da intervenção experimental, e assim demonstrar o efeito dessa intervenção. 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MATOS, M. A., & TOMANARI, G. Y. (2002). A Análise do Comportamento no laboratório didático. São Paulo: Manole. MOREIRA, M. B; MEDEIROS, C.A. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007. Cap. 10
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