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Resumo MEP II N1

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1 MEP II 
Giovanna Jansen Cordeiro 2 Período – Medicina UNIFIPMoc-Afya 
(Projeto de Pesquisa) 
É um tipo textual científico que planeja uma execu-
ção futura, não apresentando uma estrutura rígida em 
sua elaboração, mas estando condicionado à natureza 
da pesquisa e exigências das instituições. 
 
 
O projeto apresenta, no entanto, algumas padroni-
zações que seguem normas da ABNT, na maioria dos ca-
sos, e possui elementos bem definidos. São eles: 
 
• Elementos pré-textuais: aqui são encontrados o 
título / tema (são itens diferentes!), autores, 
data, local e IES. 
o Capa; 
o Folha de rosto; 
o Sumário. 
 
• Elementos textuais: nessa parte. devem constar 
a elaboração de problemas  objetivos e a li-
nha de raciocínio seguida pelo pesquisador. 
o Introdução; 
o Objetivos; 
o Justificativa; 
o Revisão de literatura; 
o Metodologia e Cronograma. 
 
• Elementos pós-textuais: importante seguir a 
normatização. 
o Referências; 
o Apêndices; 
o Anexos. 
 
 
 
(Variáveis) 
Característica de interesse que pode assumir dife-
rentes valores ou classificações para diferentes sujeitos, 
organismos ou objetos selecionados para nosso estudo. 
As variáveis são sempre escolhidas de acordo com o ob-
jetivo da investigação a ser realizada. 
• Quantitativas: expressam grandezas matemáti-
cas. 
o Discretas: números inteiros. 
Ex.: Número de filhos, idade (meses). 
o Contínuas: escalas contínuas (frações). 
Ex.: Peso (Kg), Altura (cm), renda bruta 
(R$). 
• Qualitativas: descrevem classificações, atributos 
ou qualidades. 
o Ordinais: características que podem ser 
descritas em uma ordem natural. 
Ex.: Escolaridade, classe econômica, faixa 
etária*, gravidade de uma doença. 
o Nominais: não são hierarquizadas. 
Ex.: Sexo, tipo sanguíneo, local de residên-
cia, presença ou ausência de determinada 
característica. 
*Algumas variáveis originalmente quantitativas podem 
ser colhidas de maneira ordinal. 
 
 
(Amostragem) 
Utilizamos amostragem para tentar representar e 
entender melhor uma população. O tipo de amostragem 
define, juntamente com o intervalo de confiança, define 
os dados estatísticos possíveis de serem extraídos. 
• Não Probabilística: não pode ser utilizada 
para fazer inferências estatísticas válidas. 
o Conveniência – a amostra é selecionada 
apenas com base nos que estão acessíveis. 
Não há algum tipo de sorteio em que todos 
da população tem chance de serem cha-
mados: são utilizados aqueles que são de 
mais fácil acesso 
o Julgamento – o pesquisador escolhe inten-
cionalmente quem vai compor a amostra, 
com base em critérios próprios. 
o Voluntária – a amostra é composta por in-
divíduos que se ofereceram para partici-
par da pesquisa. 
 
Sintetiza o 
conteúdo do 
projeto 
Delimita o assunto 
a ser pesquisado 
2 MEP II 
Giovanna Jansen Cordeiro 2 Período – Medicina UNIFIPMoc-Afya 
 
• Probabilística: é a amostragem em que todos 
os elementos da população possuem probabili-
dade positiva e conhecida de compor a amos-
tra. 
o Aleatória simples / casual – é um sorteio 
simples entre toda a população: todos os 
indivíduos têm igual chance de serem cha-
mados. 
o Aleatória estratificada – divide-se a popu-
lação em subgrupos (estratos) e aplica o 
sorteio simples dentro de cada grupo. 
o 
o Conglomerado – é feito em várias etapas 
(estágios). O número de estágios a que 
uma mostra por conglomerados deve con-
ter, varia com o tipo de pesquisa e o 
quanto o universo estudo deve ser dividido 
(quanto maior e mais heterogênea uma 
população, mais divisões se tornam neces-
sárias). a população é dividida em grupos 
(conglomerados ou clusters) e posterior-
mente, são selecionados os indivíduos de 
cada conglomerado. 
 
 
 
(Intervalo de Confiança) 
Podemos determinar intervalos de confiança para 
a média populacional, por exemplo, a partir de uma 
amostra de n termos. Porém, para que o intervalo de 
confiança tenha o nível de significância e a margem de 
erro que desejamos, precisamos dimensionar a amostra, 
ou seja, achar o valor de n. Também é preciso que seja 
realizada uma amostragem probabilística, para o inter-
valo ter validade. 
O intervalo de confiança no nível 95% (95% IC) sig-
nifica que o resultado estará dentro daquele intervalo 
em 95 dos 100 estudos hipoteticamente realizados. 
 
(Incidência) 
É a medida do número de casos novos de uma do-
ença, originados de uma população em risco de sofrê-
la, durante um período determinado. 
A incidência é a medida mais importante da epidemio-
logia. Preferida em investigações científicas, seja nas 
pesquisas etiológicas, em estudos de prognósticos, na 
verificação da eficácia das ações terapêuticas e pre-
ventivas e em outros tipos de pesquisa. 
 O valor da incidência pode ser dado em 
percentual ou de forma extensa utilizando uma 
constante (potência de 10). 
 As pessoas expostas excluem as que já são um 
caso contabilizado. 
 
(Prevalência) 
É a medida do número total de casos existentes de 
uma doença em um ponto ou período e em uma popula-
ção determinada, sem distinguir se são casos novos ou 
não. 
• Principais usos das medidas de prevalência: 
o Planejamento de ações e serviços de 
saúde; 
o Previsão de recursos humanos; 
o Diagnósticos e terapias. 
 
Ressalta-se que a prevalência é uma medida mais 
adequada para doenças crônicas ou de longa duração. 
O valor da prevalência pode ser dado em percentual ou 
de forma extensa utilizando uma constante (potência 
de 10). 
 
 
 
 
3 MEP II 
Giovanna Jansen Cordeiro 2 Período – Medicina UNIFIPMoc-Afya 
(Mortalidade) 
As estatísticas de mortalidade são muito úteis como 
fonte de informação para avaliar as condições de 
saúde da população. 
• Taxa de mortalidade infantil: 
Este é, provavelmente, o indicador mais 
empregado para medir o nível de saúde e de 
desenvolvimento social de uma região. Refere-se 
aos óbitos de crianças nascidas vivas e falecidas 
antes de completarem um ano de idade. A 
mortalidade infantil mede o risco de um nascido 
vivo morrer no seu primeiro ano de vida. 
É a razão de óbitos pelas crianças nascidas vivas. 
• Taxa de mortalidade materna: 
A morte materna é uma perda evitável. É 
considerado morte materna o óbito de mulher 
em idade fértil devido a complicações da 
gestação, do parto e do puerpério. 
O coeficiente de mortalidade materna 
relaciona o número de mortes maternas ao 
número de nascidos vivos, em um dado local, em 
um determinado intervalo de tempo. 
 
(Natalidade) 
A taxa bruta de natalidade — ou coeficiente geral 
de natalidade — relaciona o número de nascidos vivos 
com a população total. 
Ex.: 
 
(Risco Relativo) 
O risco relativo indica a intensidade com que 
determinada exposição estaria relacionada ao 
estabelecimento da doença em estudo. 
Ou seja, calculando o risco relativo, você vai estimar 
quantas vezes é mais provável que as pessoas expostas 
adoeçam quando comparadas ao grupo que não sofreu 
esta exposição. 
O risco relativo é uma razão entre dois coeficientes 
de incidência. 
 
Os resultados podem ser interpretados de três 
formas: 
 
• Risco relativo MENOR que 1: indivíduos expostos 
têm menor risco de ficar doente quando 
comparado aos não expostos. Este resultado 
sugere possível fator de proteção em relação à 
doença em questão. 
 
• Risco relativo IGUAL a 1: indica que tanto a 
população exposta quanto a não exposta tem o 
mesmo risco de ficar doente. Este resultado 
sugere que a exposição não apresenta 
associação com a doença estudada. 
 
• Risco relativo MAIOR que 1: indica associação 
entre a exposição e o estabelecimento da 
doença. Neste caso, os indivíduos expostos 
apresentam maior risco que os não expostos. 
 
 
(Desvio Padrão) 
O desvio padrão (DP) é simplesmenteo resultado 
positivo da raiz quadrada da variância. 
Indica qual é o “erro” se quiséssemos substituir um 
dos valores coletados pelo valor da média. 
 
(Quartis) 
De modo geral, podemos definir uma medida, 
chamada quantil de ordem p ou p-quantil, indicada por 
q( p), em que p é uma proporção qualquer, 0 < p < 1, 
tal que 100p% das observac ̧ões sejam menores do que 
q( p). 
 
Em suma, é uma medida que divide a amostra em 4 
partes iguais. 
 
(Distribuição Normal) 
Muitas variáveis biológicas apresentam uma 
distribuição equilibrada, em que os valores centrais são 
mais freqüentes e os extremos, mais raros, sendo os 
valores muito baixos tão pouco freqüentes quanto os 
muito altos. 
PROPRIEDADES OU CARACTERÍSTICAS DA CURVA NORMAL: 
• Tem a forma de um sino, com caudas assintóticas 
ao eixo x; 
• A curva é simétrica em relação à média; 
• A média, a mediana e a moda são coincidentes. 
• A curva tem dois pontos de inflexão situados à 
distância de um desvio padrão acima e abaixo 
da média; 
 
 
 
4 MEP II 
Giovanna Jansen Cordeiro 2 Período – Medicina UNIFIPMoc-Afya 
• A área sob a curva totaliza 1 ou 100%; 
• Aproximadamente 68% dos valores de situam-se 
entre os pontos μ ± σ; 
• Aproximadamente 95% dos valores de situam-se 
entre os pontos μ ± 2σ; 
• Aproximadamente 99,7% dos valores de situam-
se entre os pontos μ ± 3σ; 
• Se uma variável tem distribuição normal e se sua 
média e seu desvio padrão forem conhecidos, 
não é mais necessário representar os dados sob 
a forma de tabelas ou gráficos para se conhecer 
a probabilidade de ocorrência de valores de in-
teresse. 
• μ = Média; σ = Desvio Padrão.

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