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Eletrogoniometria: mede a amplitude de movimento angular. Esse movimento é captado de acordo com o movimento realizado pelo paciente e leva em consideração apenas 2 segmentos por vez (por exemplo, coxa e perna, para medir o ângulo de movimento entre esses segmentos). A medida é obtida pelo potenciômetro, o qual produz um sinal que é captado por um software e representado em um gráfico variação angular x tempo. A desvantagem a eletrogoniometria é que com ela avalia-se uma única articulação, em um único plano, ao redor de um único eixo. Cinemetria: obtenção de variáveis cinemáticas para descrever posição ou movimentos no espaço. O instrumento de registro é a câmera de vídeo. As imagens obtidas são passadas para um software. A vantagem desse método é que possibilita a mensuração de diferentes ângulos articulares ao mesmo tempo, em diferentes planos e eixos. Para essa técnica, o pesquisador insere na superfície da pele do indivíduo alguns marcadores em pontos estratégicos que se quer observar. Os marcadores podem ser ativos ou passivos, sendo que os ativos emitem uma luz própria enquanto que os passivos brilham em decorrência de uma outra luz (são retro-reflexíveis). Para a reconstrução tridimensional do movimento é necessário utilizar, no mínimo, 2 câmeras, sendo que cada uma delas capta uma imagem 2D e depois essas imagens são sobrepostas. Escalas que podem ser utilizadas: Esse é um exemplo de um gráfico que pode ser gerado a partir das medidas obtidas. Para saber qual movimento é realizado em cada uma das articulações, é necessário avaliar a amplitude. Ao observar o gráfico do joelho, é possível perceber que essa amplitude é próxima a 70º, por isso o movimento trata da flexão/extensão. As escalas não precisam ser, necessariamente, as adotadas pela figura, o pesquisador pode escolher a referência. Porém, ele deve lembrar de comparar com a literatura, invertendo o sinal se necessário. Eletrogoniometria e cinemetria