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Questões Prática Processual Penal

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1) Assinale a opção correta acerca de ação penal.
Nos crimes de ação penal pública condicionada à representação, o ofendido poderá retratar-se da representação formulada antes do oferecimento da denúncia.
Não é permitida a intervenção do Ministério Público em processo de ação penal privada.
Entre os princípios que regem a ação penal pública incondicionada inclui-se o da disponibilidade.
A divisibilidade consiste em um dos princípios que regem a ação penal privada.
Em se tratando de crimes de ação penal pública incondicionada, em nenhuma hipótese será permitido ao ofendido intentar ação privada.
2) Ante o pedido de arquivamento de inquérito policial formulado tempestivamente pelo procurador da república, Paulo, vítima do delito previsto no Artigo 171, § 3º, do Código Penal, ingressa com queixa subsidiária, a qual deverá ser:
Rejeitada.
Processada, dando-se oportunidade de o Ministério Público aditá-la.
Processada como ação penal de iniciativa privada.
Rejeitada, e o magistrado deve aplicar a regra do Artigo 28 do Código de Processo Penal.
Processada, e o Ministério Público deve reassumi-la como ação penal de iniciativa pública.
3) A respeito da ação penal, assinale a opção correta.
Pedido juridicamente impossível é aquele insuscetível, por sua própria natureza, de ser julgado pelo Poder Judiciário, ou seja, é o pedido absurdo.
Tratando-se de ação penal condenatória, a inexistência de previsão abstrata do pedido no ordenamento jurídico é suficiente para caracterizar carência de ação, por falta de uma de suas condições.
Nos casos de aplicação extraterritorial da lei penal brasileira, a requisição do ministro da Justiça é condição de procedibilidade da ação penal.
No ordenamento processual penal brasileiro, adota-se, quanto à causa de pedir, a teoria da substanciação, e não a teoria da individualização.
Com a abolitio criminis relativa ao crime de adultério, deixou de constar previsão de ação penal privada personalíssima no ordenamento penal.
4) Sobre denúncia e ação penal, assinale a alternativa incorreta.
É inepta a inicial acusatória que não traz de maneira clara se a conduta do acusado foi a título de coautoria ou de participação, bem como se traz narrativa da ação, em tese delituosa, de forma genérica ou de maneira alternativa.
Conforme a regra geral, estando o indiciado preso, o prazo para oferecimento da denúncia é de 5 (cinco) dias a contar do recebimento dos autos pelo Ministério Público, excluindo-se o dia do início e incluindo-se o dia do seu término.
Aditamento à denúncia se presta a incluir novos fatos e novos autores até a sentença, se não incidente a prescrição, bem como para suprir a errônea capitulação jurídica do crime definida pelo Ministério Público, que nesse último caso se faz por meio de mutatio libelli.
O trânsito em julgado da decisão que rejeitou a denúncia por falta de representação, em ação penal pública condicionada, não obsta oferecimento de nova peça acusatória acompanhada da manifestação formal do ofendido em processar o autor do fato.
É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.
5)Um professor na aula de processo penal esclarece a um aluno que o Ministério Público, após ingressar com a ação penal, não poderá desistir dela, conforme expressa previsão do Artigo 42 do CPP. O professor estava explicando ao aluno o princípio da:
Indivisibilidade
Obrigatoriedade
Indisponibilidade
Intranscedência
Congruência
6) Paulo foi denunciado pela prática do crime de roubo por ter, em 20/08/2012, mediante grave ameaça, subtraído um colar de pérolas pertencente a Clara. Oferecida e recebida a denúncia e estando o réu preso, foi determinada a sua citação na pessoa de seu advogado, e foi designada audiência de instrução e julgamento. O representante legal do acusado não apresentou resposta à acusação, tendo a DP sido nomeada para defender os interesses do réu, apresentado defesa preliminar escrita e arrolado dez testemunhas de defesa, entre elas, a mãe e a irmã do acusado. O juiz rejeitou a defesa preliminar apresentada pelo acusado e determinou a intimação das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa. Na data agendada para a audiência, compareceram o acusado e as testemunhas, tendo a vítima e as testemunhas arroladas pelo MP manifestado receio de depor na presença do réu, que foi retirado da sala de audiências. Após a oitiva de todas as testemunhas, determinou o juiz a oitiva de outras testemunhas mencionadas, residentes em outro estado da Federação. Encerrada a audiência, foi expedida carta precatória para a oitiva das testemunhas faltantes, não tendo o réu sido requisitado para comparecer ao ato, a despeito do protesto da defesa para tanto.
A ausência de requisição de Paulo, réu preso, para a oitiva de testemunhas em comarca diversa constitui nulidade absoluta; por isso, são nulos os depoimentos das referidas testemunhas, devendo ser renovado o ato processual deprecado.
De acordo com o CPP, a citação do réu preso pode ocorrer na pessoa de seu advogado, quando regularmente constituído nos autos, não havendo, portanto, qualquer vício no ato citatório de Paulo.
Conforme a jurisprudência do STJ, a designação de audiência de instrução e julgamento somente pode ocorrer após o exame da defesa apresentada pelo acusado, sob pena de nulidade absoluta.
O momento adequado ao recebimento da denúncia se dá após o oferecimento da acusação e da apresentação de defesa preliminar. Logo, em razão de ter recebido a denúncia antes mesmo de possibilitar a Paulo a apresentação de resposta à acusação, a decisão que recebeu a exordial acusatória é eivada de nulidade.
Na fase de instrução, poderão ser inquiridas até oito testemunhas arroladas pela acusação e oito pela defesa, não estando compreendidas nesse número as que não prestem compromisso e as demais mencionadas.
7) Na resposta à acusação, o réu:
Pode arrolar testemunhas e oferecer documentos, mas não arguir prescrição.
Pode suscitar nulidade e excludente da ilicitude.
Não pode suscitar a atipicidade do fato, embora possa especificar as provas pretendidas.
Pode arguir preliminares, mas não causa de extinção da punibilidade.
Não pode suscitar decadência ou abolitio criminis.
8) Após respectivo trânsito em julgado, a impronúncia do acusado, no rito do Tribunal do Júri, acarreta, diretamente, a:
Absolvição.
Exclusão da ilicitude.
Extinção da punibilidade.
Impossibilidade de o réu ser novamente processado pelo mesmo fato, a menos que surja prova nova.
9) No que se refere ao procedimento no Tribunal do Júri, é incorreto afirmar:
Poderão ser jurados os cidadãos maiores de 18 anos.
Estão isentos do serviço do júri aqueles que o requererem demonstrando justo impedimento.
Contra a sentença de impronúncia caberá apelação.
O juiz, fundamentadamente, impronunciará desde logo o acusado quando provado não ser ele o autor ou partícipe do fato.
O jurado que tiver integrado o Conselho de Sentença nos 12 (doze) meses que antecederam à publicação da lista geral fica dela excluído.
10) A respeito do procedimento sumaríssimo criminal e respectivos recursos, assinale a opção correta.
Oferecida a denúncia, o acusado deve receber documento com a designação de dia e hora para a audiência de instrução e julgamento, na qual ocorrerá a sua citação pessoal.
Recebida a denúncia ou queixa, serão ouvidas a vítima e as testemunhas de acusação e defesa, interrogando-se, necessariamente, a seguir, o acusado e passando-se imediatamente aos debates orais e à apresentação de memoriais.
Os embargos de declaração – que devem ser opostos por escrito, no prazo de cinco dias, contados da ciência da decisão –, quando ofertados contra sentença, não suspendem o prazo para a interposição de outros recursos.
Se a complexidade do caso não permitir o imediato oferecimento da denúncia, que deve ser oferecida por escrito, o MP deverá requerer ao juiz a realização de diligências imprescindíveis.Da decisão de rejeição da queixa cabe apelação, que poderá ser julgada por turma composta de três juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do juizado.

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