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ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR AO POLITRAUMATIZADO

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ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR AO POLITRAUMATIZADO
TRAUMA NO BRASIL 
· 2ª causa de morte em geral 
· 1ª causa de morte de 1 a 40 anos 
· Cerca de 130.000 mortos por ano
· Mais de 200.000 incapacitados por ano 
· Atinge população jovem
· Reduz a vida das vítimas em 35 anos; mais que o câncer (15) e as doenças cardiovasculares (12-15)
SAMU – 192 – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 
· USB = Unidade de Suporte Básico 
· 2 socorristas na ambulância 
· Material para imobilização básica 
· O2 suplementar e SF em algumas 
· Alguns socorristas tem autorização para realizar punção periférica e ofertar O2 suplementar 
· SBV + PHTLS 
· USA = Unidade de Suporte Avançado 
· Motorista (socorrista) + Enfermeiro + Técnico de Enfermagem + Médico 
· Todo equipamento para reanimação (intubação, via aérea cirúrgica, drenagem torácica, AVP, ringer/SF, torniquetes, material para imobilização) 
A escolha é feita pela Central de Regulação, em que a triagem é feita por um médico. As rodovias privatizadas possuem um serviço de atendimento avançado e transporta para o centro de referência de trauma. 
FATORES DETERMINANTES
· Capacitação do pessoal
· Equipamento disponível
· Situação da vítima
· Cena do acidente
· Distância do hospital de referência 
ESTABELECENDO PRIORIDADES NO PHTLS
1. Segurança da cena e da equipe de socorristas 
2. Triagem das vítimas 
3. Atendimento 
a. Se número de vítimas >> Capacidade de atendimento atendimento às vitimas com mais chance de sobrevivência
b. Se n° vítimas << capacidade de atendimento atendimento às vítimas mais graves 
GOLDEN HOUR 
1ª hora é primordial. 
· Chegada dos paramédicos – 8 a 9 minutos 
· Transporte ao hospital – 8 a 9 minutos 
· Cena do acidente – máximo de 10 minutos 
DISTRIBUIÇÃO TRIMODAL DAS MORTES
· 50% na cena do acidente 
· 1º hemorragia 
· 2º TCE 
· 30% - minutos-horas pós trauma 
· 20% - dias após o trauma 
OBJETIVOS
· Avaliar a condição do paciente de forma rápida e segura
· Definir prioridades no atendimento e reanimação – ABCDE 
· Providenciar transferência para o hospital adequado mais próximo
· Evitar dano adicional 
AVALIAÇÃO INICIAL DO POLITRAUMATIZADO
1. Exame primário
2. Reanimação 
A. Vias aéreas e controle da coluna cervical 
a. Retirada de corpos estranhos das vias aéreas 
b. Desobstrução manual da hipofaringe
c. Cânulas de Guedel
d. Intubação endotraqueal
e. Cricotireoidostomia (pode permanecer até 48h)
f. Manter coluna cervical alinhada 
g. Necessidade De via aérea definitiva 
i. Apneia
ii. Trauma maxilo facial grave crico (prova) 
iii. Queimadura de vias aéreas
iv. TCE (ECG ≤ 8) 
v. Risco de aspiração
vi. Hematoma cervical
vii. Necessidade de oxigenação 
B. Respiração 
a. Ver movimentos respiratórios 
b. Ouvir ruídos aéreos comparativamente 
c. Sentir o fluxo de ar, simetria, percussão
d. Expor a região cervical e palpar traqueia na linha média (verificar ingurgitamento jugular)
e. Assistência ventilatória 
i. Oxigenioterapia
ii. Ventilação com ambu
iii. Drenagem torácica 
f. Pneumotórax hipertensivo 
i. Toracocentese de alívio 
ii. Drenagem torácica no 5° EIC na linha hemiclavicular 
g. Pneumotórax aberto 
i. Oclusão da lesão com curativo de 3 pontas 
ii. Drenagem torácica (evita no PH) 
C. Circulação 
a. Compressão de sangramentos externos 
b. Palpação da pelve – fixação externa provisória
i. Compressão da pelve com faixa/tala
c. Reposição volêmica na ambulância com 1000ml ringer lactato 39°C
i. Pacientes preses em ferragens
ii. Transportes longos 
d. Tamponamento cardíaco – tríade
i. Choque 
ii. Bulhas abafadas
iii. Jugulares ingurgitadas 
iv. Pode ser feita pericardiocentese 
D. Déficit neurológico 
E. Extremidades e exposição 
a. Imobilização adequada 
i. Transporte sobre superfície rígida 
ii. Imobilização em prancha longa
iii. Alinhamento de fraturas
iv. Dispositivos especiais 
b. Fratura de ossos longos 
i. Alinhas e 
ii. Imobilizar 
O QUE NÃO FAZER NA CENA DO ACIDENTE 
· Colocar a vida do socorrista em risco
· Deixar vias aéreas obstruídas
· Negligenciar o alinhamento da coluna do paciente
· Deixar de controlar sangramentos externos 
· Perder tempo 
RESUMO 
· Garantir a segurança da cena do acidente
· Avaliação rápida das vítimas – ABCDE
· Providenciar oxigênio suplementar 
· Manobras sobre vias aéreas e ventilação
· Parar sangramentos 
· Proteger contra hipotermia
· Imobilização em prancha longa
· Transporte rápido ao hospital adequado
· Reposição volêmica na ambulância
· Colher informações sobre o acidente

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