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Empreendedorismo UND1

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Empreendedorismo
Unidade 1
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
∙ Entender o fenômeno do empreendedorismo no Brasil;
∙ Identificar as características e conhecer o perfil do
empreendedor;
∙ Conhecer o papel do novo empreendedor;
∙ Entender a importância das incubadoras de empresas;
∙ Identificar as oportunidades do mercado e desenvolver e
colocar em prática um plano de negócios.
UNIDADE 1 – HISTÓRICO E
CONCEITO DE
EMPREENDEDORISMO 
UNIDADE 2 – PLANEJAMENTO
DO NEGÓCIO
UNIDADE 3 – MERCADO
EMPREENDEDOR 
• História do
empreendedorismo
• Conceito de
empreendedorismo e
sua utilização
• Características
empreendedoras
• Empreendedores
corporativos e
intraempreendedores
• A importância do
planejamento
• O que é um plano de
negócios
• Como elaborar um plano
de negócios
• Assessoria e
financiamento para a
abertura do novo negócio
• Marcas e Patentes,
empreendedorismo
individual micro, pequenas
e grandes empresas
• Franquias como
oportunidades de negócio
• Inovação e tendência de
mercado
• Marketing e comunicação
no empreendedorismo
• Ideias de negócios para
empreendedores
• Responsabilidade do
empreendedor na
viabilidade do
empreendimento
B1 FABRETE, Teresa Cristina Lopes. Empreendedorismo:2.ed. São Paulo: Pearson ,
2019.
B2 MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Empreendedorismo (online Plataforma
Pearson):São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
B3 ZAVADIL, Paulo Ricardo. Plano De Negócios: uma ferramenta de gestão (Online
Plataforma Pearson)). Curitiba: InterSaberes, 2013.ISBN 85 8791877X
C1 ARANTES, Elaine Cristina; HALICKI, Zélia; STADLER, Adriano (Org.) .
 Empreendedorismo E Responsabilidade Social (online Plataforma Peason):
Curitiba: InterSaberes, 2014.
C2 FILHO, Edelvino Razzolini. Empreendedorismo: dicas e planos de negócios para o
século XXI (online Plataforma Pearson). Curitiba: Intersaberes, 2012.
C3 SERTEK, Paulo. Empreendedorismo (online Plataforma Pearson):Curitiba:
Intersaberes, 2012.
C4 MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração Para Empreendedores:
 fundamentos da criação e da gestão de novos negócios. São Paulo: Pearson ,
2011.
C5 DEGEN, Ronald Jean. O Empreendedor: empreendedor como opção de carreira
(Online Plataforma Pearson). São Paulo: Pratice Hall, 2009.
BIBLIOGRAFIAS
Empreender é uma atitude que pode ser
desenvolvida, aprendida e praticada. Transformar
ideias em algo novo e útil é a essência da ação
empreendedora. Empreendedores são pessoas
determinadas, visionárias e movidas pela vontade
de fazer o bem.
O que é empreendedorismo?
Mas será que a única opção do empreendedor é
abrir empresas?
Não necessariamente. O empreendedor pode
montar um negócio, mas também pode ajudar a
crescer a empresa onde trabalha ou melhorar o seu
bairro, sua escola ou sua cidade.
Empreendedorismo é um modo de pensar, uma atitude que
pode ser desenvolvida e aprendida, se for praticada. Um
traço comum dos empreendedores é a capacidade de não se
conformarem com o estado atual das coisas.
O empreendedorismo no Brasil
São negócios simples e que objetivam
principalmente a complementação da renda
familiar. Estes negócios são pouco inovadores e
com poucos funcionários, o que gera um impacto
limitado na geração de campo de trabalho e
desenvolvimento de produtos e serviços.
Empreendedorismo por necessidade
Os empreendedores por necessidade abrem um negócio
por falta de emprego formal, desemprego, por falta de
conhecimento para se recolocar no mercado e a
necessidade de recursos para sobreviver.
Os empreendedores por oportunidade abrem um negócio
por uma decisão deliberada, a partir de uma nova ideia, do
desejo de autonomia, ou até mesmo para deixar um legado.
Os empreendimentos criados a partir de uma
oportunidade têm mais chances de prosperarem, assim
precisamos cada vez mais incentivar os empreendedores
a buscarem oportunidades....
Porque estudar
empreendedorismo....
O empreendedorismo tem um impacto positivo para
a economia de qualquer país e, quando isso é feito de
forma correta, com conhecimento e curso de gestão,
maiores são as chances do empreendedor contribuir
para uma melhora na economia, geração de
empregos e inovação para o mercado.
Três elementos qualificam a pessoa como empreendedora
quando são apresentados juntos, sozinhos são considerados
características que qualquer empresário possui.
Visionários Sabem tomardecisões
São individuos que
fazem a diferença
Sabem explorar ao
máximo as
oportunidades
São determinados
e dinâmicos São dedicados
São otimistas e
apaixonados pelo
que fazem
São independentes
e constroem o
próprio destino
Ficam ricos
São líderes e
formadores de
equipes
São organizados
São bem
relacionados
(networking)
Planejam Possuemconhecimento
Assumem riscos
calculados
Criam valor para a
sociedade
Características do empreendedor
Como os empreendedores pensam
Lógica Causal: esmiúçam um problema de modo a visualizar o
resultado e se concentram nos meios para alcançá-los.
Lógica Efectual (processo de efetuação) – fazem uso do que
têm (o que conhecem, o que são, e quem conhecem) e
escolhem os possíveis resultados. Teoria da profa. Sara
Saravasty.
Princípios
• Colcha de Retalhos: orientação por meio e não meta.
• Perda Suportável: quanto se está disposto a perder e não o quanto se
pode ter de retorno.
• Pássaro na mão: negociação com todos os stakeholders.
• Limonada: tratar imprevistos como uma oportunidade.
• Piloto de avião: trabalhar com pessoas como primeiro acionador de
oportunidades e não perder tempo investigando fatores externos
 O que é Effectuation
 Então, Effectuation é uma lógica de pensamento poderosa. Segundo Saras
Sarasvathy, essa é a lógica aplicada pelos empreendedores (ainda que
eles não tenham consciência disso). Não é a mesma aplicada por
executivos , que aplicam principalmente a lógica da causa, que é
ensinada nos cursos de administração.
A lógica do efeito não começa com um objetivo específico. Ela parte de um
determinado conjunto de meios, e permite que os objetivos apareçam ao
longo do tempo, de maneira contingencial, a partir das aspirações e da
imaginação do empreendedor e das pessoas com quem ele interage.
O conceito por trás da metodologia
Effectuation
Você deve se lembrar de que a
metodologia
Effectuation parte dos meios disponíveis.
Para
determinar quais são esses meios,
 existem três perguntas básicas:
• Quem eu sou?
• O que sei fazer?
• Quem eu conheço?
Quando respondidas de maneira honesta,
essas perguntas revelam os meios que o
empreendedor tem ao seu dispôr para
superar obstáculos e ajudam a descobrir
possíveis objetivos. Tenha em mente que
essas perguntas são relevantes ao longo de
toda a trajetória empreendedora, e não
apenas no momento inicial.
• RESUMINDO:
• Proposto por Saras Sarasvathy nos anos 90, é um
conceito baseado em sistemas empíricos, com
menos planos e mais experimentação, aprendizado
e adaptação. Para tomar decisões e executar ações
em meio a riscos e incertezas, sempre avaliando os
recursos disponíveis frente aos objetivos de curto
prazo, equilibrando racionalmente cada passo e
(re)ações.
• O ciclo da effectuation ilustra um pensamento
voltado a novos negócios, mas ao contrário do
senso comum de primeiro planejar, propõe uma
heurística empírica, experimentação e ajuste
em ciclos muito curtos de feedback. Inicia
avaliando quem somos, o que sabemos, quem
conhecemos e o que podemos fazer,
envolvendo todas as partes interessadas.
Os cinco pilares da Logica Efectual
• Colcha de Retalhos: orientação por meio e não
meta.
• Perda Suportável: quanto se está disposto a
perder e não o quanto se pode ter de retorno.
• Pássaro na mão: negociação com todos
• Limonada: tratar imprevistos como uma
oportunidade.
• Piloto de avião: trabalhar com pessoas como
primeiro acionador de oportunidades e não perder
tempo investigando fatores externos
 Pássaro na mão: negociação com
todos.
• É preciso começar com os meios de que se
dispõe, sem esperar a oportunidade perfeita. O
empreendedor deve agir a partir daquilo quetem ao seu alcance. É aí que entram as
respostas daquelas perguntas básicas: quem
você é, o que você sabe e quem você conhece.
• Perda Suportável: quanto se está disposto a perder e
não o quanto se pode ter de retorno.
• Você deve determinar qual é a perda que está disposto
a aceitar. Então, avalie as oportunidades sempre
considerando se a perda envolvida (caso dê errado) é
aceitável. Não avalie oportunidades baseado no
resultado positivo, porque esse resultado não é
garantido. Aliás, a lógica do efeito parte justamente da
noção de que o futuro é fundamentalmente
imprevisível.
Colcha de Retalhos: orientação por meio e não meta.
O empreendedor deve formar parcerias com
pessoas e organizações que estejam dispostas a
firmar o compromisso de ajudá-lo a construir algo
– um produto, um serviço, um negócio, um
mercado. Formar essas parcerias é ainda mais
importante do que fazer análises de mercado ou
planejamentos estratégicos.
• Limonada: tratar imprevistos como uma
oportunidade.
O princípio da limonada tem a ver com aquele
ditado: “quando a vida lhe der limões…” . O
empreendedor também recebe sua parte de
limões e, por isso, deve saber lidar com
contingências. Isso significa aceitar as surpresas
que surgem pelo caminho, permanecendo flexível,
 em vez de tornar-se excessivamente preso a
objetivos específicos.
Piloto de avião: trabalhar com pessoas como
primeiro acionador de oportunidades e não perder
tempo investigando fatores externos.
Esse princípio é resumido na frase “controlar o
controlável” . Nem tudo pode ser controlado, por
isso, Effectuation envolve focar-se nos aspectos
que estão (pelo menos, até um certo ponto)
dentro do seu alcance de influência.
Causa x Effectuation
Então, qual é a diferença real entre a lógica da causa e a
lógica do efeito? Existem algumas distinções essenciais
entre elas:
• Causa:
• Focada em traçar estratégias para atingir um objetivo
específico através do conjunto de meios disponíveis;
• Considera que, se é possível predizer o futuro, é possível
controlá-lo;
• Está envolvida na maior parte das práticas de gestão.
• Effectuation :
• Parte dos meios disponíveis para estabelecer novos
objetivos;
• Considera que, se puder controlar o futuro, não é preciso
predizê-lo;
• Está presente nos casos de empreendedorismo de sucesso.
Conclusão
• A metodologia Effectuation dá mais liberdade ao empreendedor,
pois ele não estará preso a um objetivo que limita sua visão de
outras possibilidades. Por isso, é uma metodologia que traz à
tona a criatividade e abre portas para a inovação.
• Além disso, ela privilegia colocar as mãos na massa, em vez de
gastar um tempo excessivo em planejamento. Afinal, dentro dessa
lógica, sabe-se que não importa o quanto você planeje – nunca
poderá prever o futuro. Portanto, o Effectuation dá aquela força
para tirar as idéias do papel, que é onde a maioria delas fica,
sem nunca se transformar em um projeto de verdade.
• O intraempreendedorismo é uma forma de empreender dentro
da própria companhia. Trata-se de uma prática implementada
por grandes empresas, mas que já é cada vez mais comum entre
startups e organizações de diferentes portes. Assim, exemplos
de intraempreendedorismo ganham repercussão pelo Brasil e
em todo o mundo.
• Com o passar do tempo, o mito de que o perfil
empreendedor está ligado apenas aos fundadores ou
profissionais C-Level tem caído. Isso faz com que companhias
busquem, nos colaboradores, características que fomentem
a cultura de inovação e abram espaço para a criação de novas
oportunidades.
• Entre os exemplos de
intraempreendedorismo mais famosos pelo
mundo, estão:
• o Gmail, do Google;
• o Playstation, da Sony;
• o botão de “Curtir”, do Facebook;
• o McLanche Feliz, do McDonald’s;
• o Post-It, da 3M;
• os novos produtos do Shutterstock;
• o programa de ideias da Dreamworks;
• o Amazon Prime, da Amazon.
Curiosidade sobre – Intraempreendedorismo. 
• O intraempreendedorismo consiste em encontrar oportunidades de
empreender e inovar dentro da própria empresa, aproveitando os
colaboradores que se interessam por empreendedorismo, criatividade
e inovação. Com o apoio do negócio, eles podem desenvolver novos
produtos, serviços ou processos. A ideia é que os colaboradores
tenham liberdade para inovar e experimentar e que ajam como se a
empresa fosse deles, de maneira proativa, criativa e inovadora. Ou seja,
como empreendedores. O termo é creditado ao empreendedor, autor e
inventor norte-americano Gifford Pinchot III. Em 1978, ele e sua esposa,
Elizabeth Pinchot, escreveram um artigo utilizando a palavra pela
primeira vez. O intraempreendedorismo é, também, uma maneira de
promover a inovação dentro da empresa.

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