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Concordância Verbal e Nominal

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09/05/2022 18:02 Ead.br
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NORMA E USOS DA LÍNGUANORMA E USOS DA LÍNGUA
PORTUGUESAPORTUGUESA
SINTAXE DA CONCORDÂNCIASINTAXE DA CONCORDÂNCIA
VERBO-NOMINALVERBO-NOMINAL
Autora: Me. Nahendi Almeida Mota
Revisor : Dr . A ly Dav id Arturo Yamal l Ore l lana
IN IC IAR
09/05/2022 18:02 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=9%2ba%2fHHUVaNO5w%2bW%2bbNwk9A%3d%3d&l=jhxzZ21ofFQXd4RVFkJrzw%3d%3… 2/26
introdução
Introdução
Todas as gramáticas dedicam um espaço para tratar de assuntos relacionados
a concordâncias e regências verbais e nominais. Algumas dedicam-se a
explicar as regras conforme a norma padrão, orientando os seus leitores a
seguirem-nas incisivamente; outras já caminham em direção à comparação
entre o que a norma padrão prescreve e o que os usuários considerados
cultos usam.
Sendo assim, nesta unidade, trataremos de alguns desses debates e
identi�caremos, no processo comunicativo, como se dão as diferenças entre
norma e uso no tocante à concordância e à regência. Além disso, listaremos
alguns desses usos, a �m de compararmos norma tradicional e norma
contemporânea da língua portuguesa.
09/05/2022 18:02 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=9%2ba%2fHHUVaNO5w%2bW%2bbNwk9A%3d%3d&l=jhxzZ21ofFQXd4RVFkJrzw%3d%3… 3/26
Para iniciarmos este tópico, foram selecionadas algumas de�nições para
concordância verbal, todas elaboradas por gramáticos e linguistas
renomados. Vejamos.
Diz-se concordância verbal a que se veri�ca em número e pessoa
entre o sujeito (e, às vezes, o predicativo ) e o verbo da oração
(BECHARA, 2010, p. 416, grifos do autor). 
A concordância é a conformidade morfológica entre uma classe
(neste caso, o verbo) e seu escopo (neste caso, o sujeito). Essa
conformidade implica, portanto, na redundância de formas, ou
seja, se houver marcação de plural no sujeito haverá marcação de
plural no verbo (CASTILHO, 2014, p. 411). 
Tradicionalmente se entende a concordância verbal como uma
espécie de harmonia entre o verbo e um dos termos da oração, o
sujeito : o verbo assumiria certa forma conforme o SN que
preenche a função de sujeito, e por isso se diz eu vou , mas você vai
e eles vão (PERINI, 2018, p. 381, grifos do autor).
Sujeito e Verbo: ASujeito e Verbo: A
Concordância VerbalConcordância Verbal
09/05/2022 18:02 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=9%2ba%2fHHUVaNO5w%2bW%2bbNwk9A%3d%3d&l=jhxzZ21ofFQXd4RVFkJrzw%3d%3… 4/26
Em suma, concordância verbal diz respeito à forma assumida pelo verbo a
depender do sujeito que o acompanha, isto é, se o sujeito estiver no singular,
o verbo estará no singular, e se o sujeito estiver no plural, o verbo também
estará no plural. Assim, se estivermos nos referindo a um menino só, diremos
“O menino correu”, ao passo que, para falarmos de mais de um, usaremos “O
s menino s corre ram ”.
Assim como os gramáticos explicam a noção de concordância verbal, eles
também a�rmam que esta é menos presente na fala do que na escrita, a�nal,
a escrita – a depender do gênero textual – é muito mais monitorada do que a
fala. Bechara (2010, p. 417) destaca que
Na língua oral, em que o �uxo do pensamento ocorre mais rápido
que a formulação e estruturação da oração, é muito comum
enunciar primeiro o verbo – elemento central da atividade
comunicativa – para depois se seguirem os outros termos
oracionais. Nessas circunstâncias, o falante costuma enunciar o
verbo no singular, porque ainda não pensou no sujeito a quem
atribuirá a função predicativa contida no verbo; [...].
Além disso, Castilho (2014) elenca cinco fatores que levam o falante a não
fazer a concordância conforme prescreve a norma culta. Essas informações
são relevantes, sobretudo para professoras(es), porque, entendendo a
motivação da falta de concordância, ela(e) poderá pensar em atividades que
levem seu aluno a dominar, também, a maneira de falar mais prestigiada
socialmente. Vejamos o conjunto de fatores apontados pelo autor:
(i) Saliência morfológica
Para relacionar concordância e saliência morfológica, o autor traz dois
exemplos:
a. Esses meninos são muito desobedientes. 
b. Eles fala que eles faz o que eles quer .
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Em (a), temos a concordância entre o sujeito e o verbo (“Esses meninos são”),
e ela ocorre porque a distância entre a forma singular é e a forma plural são é
muito grande. Já em (b), não há concordância entre o sujeito eles e os verbos
fala , faz e quer . Como explicar isso? Para o autor, há uma proximidade
mór�ca entre as formas singular e plural ( falam , fazem e querem ) desses
verbos, isto é, elas são muito parecidas entre si, logo, o falante substitui uma
pela outra.
(ii) Proximidade/distância entre o verbo e o sujeito
Castilho (2014, p. 412) a�rma que quando “o verbo se localiza adjacente ao
sujeito, há mais probabilidade de ocorrer a concordância do que quando o
verbo está distanciado”. Em outras palavras: a proximidade entre o sujeito e o
verbo facilita a concordância, enquanto a distância prejudica. As sentenças
que o autor seleciona para ilustrar esse fator são as seguintes:
c. As contas pesaram muito na minha decisão de fazer mais economia. 
d. As contas deste ano, sobretudo depois que eu tive um pequeno aumento
salarial, pesou na minha decisão de fazer mais economia.
Em (c), o verbo está exatamente após o sujeito, o que facilita a concordância.
Já em (d), muitas são as informações entre o sujeito e o verbo, fator que pode
levar o falante a não fazer a concordância verbal.
(iii) Posição do sujeito na sentença
De acordo com Castilho (2014, p. 413), “sujeito anteposto favorece a
concordância. Sujeito posposto desfavorece”, isto é, quando o sujeito vem
antes do verbo, a tendência é que o falante faça a concordância, mas quando
é o verbo que vem primeiro, a tendência é que o falante não a faça. Vejamos
os exemplos do autor.
e. As roupas que você encomendou já chegaram , depois de muita espera. 
f. Chegou , depois de muita espera, as roupas que você encomendou.
Em (e), há concordância; em (f), não. Além de o verbo, em (f), estar anteposto
ao sujeito, ele também está distante, outro fator que in�uencia a não
09/05/2022 18:02 Ead.br
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concordância. Essa é uma observação importante, pois os fatores podem agir
juntos em uma mesma frase.
(iv) Paralelismo linguístico
O paralelismo linguístico diz respeito à utilização de uma mesma estrutura
sintática para organizar várias ideias. No caso da concordância, citando
Scherre (1988), Castilho (2014) diz que marcas levam a marcas e zeros levam a
zeros.
g. Eles �cavam lá os dois, mas nunca se faláru assim. 
h. Tem outros que fala demais e num diz nada que se aproveite.
Em (g), a marca de plural em �cavam levou o falante a também marcar o
plural de faláru (falaram), ao passo que, em (h), a ausência de concordância
em fala conduziu o falante a também não a marcar em diz .
(v) Nível sociocultural dos falantes
Para concluir a explanação dos fatores, o autor trata do nível sociocultural dos
falantes. A�nal, como sabemos, ao analisar a língua, também analisamos
quem a fala. Por isso, é importante, e diversos estudos linguísticos fazem isso,
avaliar tanto os aspectos linguísticos quanto os extralinguísticos a �m de
entender o porquê de determinados fenômenos ocorrerem. Essa postura,
além de diminuir o preconceito linguístico, também serve para auxiliar o(a)
professor(a), como já dissemos, a lidar com o assunto “concordância verbal”
em sala de aula, visto que ele(a) precisa entender as causas para que sua
prática seja realmente efetiva diante do objetivo de levar o aluno a dominar a
norma culta escrita doportuguês.
Vale destacar, ainda, a relação entre concordância verbal e a alteração no
sistema pronominal pela qual o português brasileiro está passando. Sendo
assim, o quadro 2.1, disponível em Bagno (2012, p. 986), resume bem essa
questão.
09/05/2022 18:02 Ead.br
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Quadro 2.1 –  Conjugação verbal conforme a norma-padrão e a norma culta 
Fonte: Bagno (2012, p. 986).
De um lado, estão os pronomes e os verbos conjugados conforme a norma
padrão; do outro, os pronomes e as conjugações verbais em uso na norma
culta, isto é, presentes na maneira de falar que tem prestígio em nossa
sociedade. É interessante observar que o autor não insere “vós” na lista da
direita, talvez porque ele entrou em desuso tanto na fala quanto na escrita
dos brasileiros, a não ser em situações comunicativas muito especí�cas, como
as associadas aos discursos religioso e jurídico.
Essa mudança no quadro pronominal do português interfere na maneira de
fazer a concordância verbal, por exemplo: (a) o verbo que acompanha tu nem
sempre virá conjugado como no quadro da esquerda ( tu falas ), além de que
você também é compreendido como um pronome pessoal de segunda pessoa
do singular; (b) a inclusão de a gente mexe com a concordância na primeira
pessoa do plural, uma vez que a gente já está assumindo espaços que antes
eram apenas do nós .
O professor deve estar atento a todas essas mudanças, sempre a �m de
planejar aulas e�cazes e produtivas para seus alunos.
NORMA-PADRÃO NORMA CULTA
eu falo eu falo
tu falas tu falas / tu fala / você fala
ele fala ele fala
nós falamos nós falamos / a gente fala
vós falais vocês falam
eles falam eles falam
09/05/2022 18:02 Ead.br
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praticar
Vamos Praticar
Observe o trecho a seguir e, com base no que foi estudado neste tópico, isto é, a
concordância verbal, assinale a alternativa que elenca todos os fatores que podem
explicar o porquê de o falante não ter feito tal concordância.
“ Falta , segundo as informações que a instituição me passou, três dias para que o
 pedido chegue”.
a) Três fatores podem explicar a falta de concordância nesse exemplo: a
saliência morfológica; a distância entre o verbo e o sujeito; e a posição do
sujeito na sentença.
b) Falta concordância nessa sentença porque o falante não tem escolaridade.
c) O fator que pode explicar a falta de concordância é o paralelismo
linguístico, isto é, o falante manteve o verbo “faltar” no singular porque o
verbo “chegar”, no �nal da frase, está no singular.
d) Há apenas um fator que explica a ausência de concordância nessa frase: a
distância entre o verbo e o sujeito.
e) Não há ausência de concordância, pois quando o verbo está anteposto ao
sujeito, ele deve vir sempre no singular.
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A concordância nominal, assim como ocorre com a verbal, é um tema
bastante presente nas gramáticas, pois, além de gerar dúvidas no falante, ela,
ou melhor, sua ausência também é uma das marcas da fala estigmatizada e
que recebe uma valoração negativa em nossa sociedade. Bechara (2010, p.
416) explica-a da seguinte maneira: “a que se veri�ca em gênero e número
entre o adjetivo e o pronome (adjetivo), o artigo, o numeral ou o particípio
(palavras determinantes) e o substantivo ou pronome (palavras
determinadas) a que se referem”. Vejamos alguns exemplos.
a. As menin as da minha escola são estudios as , espert as e bonit as . 
b. O advogad o da empresa é alt o , moren o e muito educad o .
Em (a), a palavra determinada é “meninas”, que está no feminino e no plural, o
que levou todas as palavras determinantes (“As”, “estudiosas”, “espertas” e
“bonitas”) também para o feminino e plural, uma vez que elas devem
concordar. O mesmo aconteceu em (b), pois, “advogado” é a palavra
determinada, então todas as determinantes devem seguir o mesmo gênero
(neste caso, o masculino) e o mesmo número (neste caso, o singular) que ela.
Sintaxe da ConcordânciaSintaxe da Concordância
Verbo-NominalVerbo-Nominal
09/05/2022 18:02 Ead.br
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Porém, há algumas questões concernentes a esse tema que merecem
destaque. Perini (2018, p. 389, grifos do autor) a�rma que ao “contrário da
concordância verbal, a concordância nominal não é redutível a fatores
semânticos, principalmente porque o gênero dos nominais não tem correlato
semântico coerente: computador é masculino, impressora é feminino, por
razões idiossincráticas”. Vejamos o que o autor tem a dizer sobre a relação
entre concordância e gênero e concordância e número.
No que diz respeito ao gênero, o autor faz a seguinte separação: (i) gênero
inerente e gênero governado e (ii) gênero gramatical e gênero natural (sexo).
O gênero inerente diz respeito ao nominal usado referencialmente, pois ele
sempre será de um mesmo gênero, masculino ou feminino. Como exemplo,
temos porta , carteira , fogão , sofá – as duas primeiras são palavras femininas,
as duas últimas, masculinas. Já o gênero governado é, geralmente, um nominal
usado quali�cativamente, pois ele precisará �car no mesmo gênero que o do
núcleo. Por exemplo:
c. Porta vermelh a 
d. Fogão vermelh o
Como vimos, o gênero de porta e fogão é inerente, então, quem os
acompanha deve seguir esse o gênero; já vermelho tem um gênero governado
e, por isso, concordou, em (c), com uma palavra feminina e, em (d), com uma
masculina – embora haja exceções, como as apresentadas pelo autor: cada
(“cada menino” / “cada menina”), laranja (“vestido laranja” / “sapato laranja”),
quatro (“quatro homens” / “quatro mulheres”) etc.
O gênero gramatical , por sua vez, nada tem a ver com o sexo, tanto que é
possível, como nos mostra o autor, “fazer referência a um homem usando o
feminino ( a vítima , a pessoa , a criança ) ou a uma mulher usando o
masculino ( o cônjuge , o participante , o personagem )” (PERINI, 2018, p. 391,
grifos do autor). E mais: não há, na maioria dos casos, sexo envolvido, a�nal,
palavras como xícara , impressora e teoria são femininas, mas só
gramaticalmente. O gênero natural é, contudo, a correlação que geralmente
ocorre entre gênero e sexo nos nominais que designam pessoas e
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determinados animais – essa questão, porém, não é muito relevante para a
gramática, pois todos eles – os que designam apenas homem ou mulher, os
que designam os dois e os que não designam nenhum em especí�co –, no
tocante à concordância, funcionam da mesma forma.
Quanto ao número (singular/plural), Perini (2018) levanta algumas re�exões
muito interessantes: diferentemente do que ocorre com o gênero, que pode
ser mais facilmente de�nido como feminino ou masculino, não se costuma
dizer que um nominal é singular ou plural, pois, no geral, eles podem ser
tanto um quanto outro. Entretanto, é possível destacar, por exemplo, férias e
ouro , que, respectivamente, só podem estar no plural e no singular. 
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reflita
Re�ita
O lembrete referente à palavra “dinheiro” em: DINHEIRO. In:
Dicio - Dicionário Online de Português . [2020]. Disponível
em: https://www.dicio.com.br/dinheiro/ . Acesso em: jan. 2020,
a�rma o seguinte (grifos nossos):
[Gramática] Por se tratar de um substantivo não contável ,
o vocábulo dinheiro não admite enumeração e,
preferencialmente, não deve ser utilizado no plural .
Contudo, no exemplo aseguir, uma frase de Homer Simpson,
do desenho Os Simpsons, a palavra “dinheiro” está no plural:
“Tenho 3 �lhos e nenhum dinheiro… por que não posso ter
nenhum �lho e 3 dinheiros ?”
Esse uso está errado? Há algum motivo para o criador da frase
ter colocado a palavra “dinheiro” no plural? Há algum jogo de
palavras aí? Esse uso é comum em qualquer situação? Onde
ele costuma ocorrer?
E mais: o que esse uso tem a nos dizer sobre a língua real,
usada por diversas pessoas e em diversas situações
comunicativas?
Fonte: Elaborado pela autora.
Outra re�exão interessante é que nem sempre algo no plural signi�cará mais
de um, como em férias e costas (parte do corpo), que sempre são ditas no
plural, mas que signi�ca apenas um, ao mesmo tempo em que óculos , ainda
que a gramática normativa considere plural, se refere a apenas um objeto.
Todavia, mesmo fazendo essas re�exões, o autor deixa claro que “embora
https://www.dicio.com.br/dinheiro/
09/05/2022 18:02 Ead.br
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seja necessário distinguir número gramatical de quantidade, há uma
correlação inegável entre as duas coisas” (PERINI, 2018, p. 392).
praticar
Vamos Praticar
Nesta unidade, foi trabalhada a noção de concordância nominal. Para isso,
conceituamos e trouxemos exemplos de gênero inerente e gênero governado,
gênero gramatical e gênero natural bem como número singular e plural. Analise a
sentença a seguir e avalie a sua concordância:
“Aluna do Rio de Janeiro é premiada em concurso”
a) A palavra determinante é “aluna” e a determinada é “Rio de Janeiro”, por
isso “Rio de Janeiro” está no feminino.
b) A palavra determinante é “aluna” e a determinada é “premiada”, por isso
“premiada” está no feminino.
c) A palavra determinante “premiada” segue o gênero (feminino) e o número
(singular) da palavra determinada “aluna”.
d) A concordância entre “aluna” e “premiada” está errada, pois o correto,
conforme a norma padrão, seria manter “premiado”, isto é, no masculino.
e) Tanto “aluna” quanto “premiada” são palavras femininas, isto é, elas não
variam em gênero.
09/05/2022 18:02 Ead.br
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Neste tópico, trataremos de dois temas muito importantes quando o assunto
é língua portuguesa. O primeiro deles é o complemento verbal, que diz
respeito, em geral, aos objetos diretos e aos indiretos. Mas o foco será no
segundo tema, a regência verbal, que será desenvolvida, tanto na perspectiva
da norma-padrão quanto na da norma de uso culto do português.
Os Complementos Verbais
Antes de falarmos sobre os complementos verbais, vamos apresentar,
resumidamente, a noção de transitividade verbal, isto é, quando o verbo
precisa (ou não) de complemento. Quando o verbo não precisa de um
complemento, por seu sentido já ser completo, ele é chamado de verbo
intransitivo – o verbo “morrer” é um bom exemplo, pois, ao a�rmar que
alguém morreu, a informação já está completa. Já os verbos que precisam de
complemento dividem-se em dois tipos: transitivos diretos, pois não são
acompanhados por uma preposição, e transitivos indiretos, porque são
acompanhados por uma preposição. Há, ainda, verbos que pedem os dois
Sintaxe de RegênciaSintaxe de Regência
NominalNominal
09/05/2022 18:02 Ead.br
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tipos de complementos, conhecidos, portanto, como bitransitivos ou
transitivos diretos e indiretos.
Os objetos que não iniciam com preposição são chamados de objetos diretos,
enquanto os que pedem preposição são os indiretos. Vejamos as frases a
seguir.
a. João gosta de sorvete. 
b. Ana ama pizza. 
c. Pedro fala inglês. 
d. Fernanda brinca de boneca. 
e. Maria deu um livro a José.
Os exemplos (b) e (c) não pedem uma preposição entre o verbo e o objeto,
portanto, elas representam as sentenças com objetos diretos, a�nal, os
verbos “amar” e falar” não são acompanhados por preposições - embora o
verbo “falar”, em outras frases, possa vir acompanhado por preposição. Já os
exemplos das letras (a) e (d) têm uma preposição posposta ao verbo (nesses
casos, do verbo “gostar” e do verbo “brincar”), logo, eles exempli�cam a
formação de uma frase com objetos indiretos. Essas preposições não estão aí
por mero gosto do falante, elas são obrigatórias, uma vez que frases como
“*João gosta sorvete” e “*Fernanda brinca boneca” seriam sentenças
agramaticais, isto é, sentenças que não são formuladas por falantes do
português. Em (e), temos ainda um exemplo de verbo bitransitivo (“dar”), pois
ele pede tanto um objeto direto quanto um indireto, pois o seu uso mais
comum é “alguém que dá algo a outro alguém”. 
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No subtópico a seguir, desenvolvemos mais a fundo essa relação entre um
verbo e uma preposição, processo sintático conhecido como “regência
verbal”.
A Regência Verbal: a Norma e os Usos
Segundo Bechara (2010, p. 451), a regência, que pode ser verbal e nominal, é,
“em seu sentido restrito, o processo sintático em que uma palavra
determinante subordina uma palavra determinada. A marca de subordinação
é expressa, nas construções analíticas, pela preposição”. Esse é um assunto
que também causa muitas dúvidas entre os usuários da língua, sobretudo por
causa de algumas diferenças entre a norma-padrão e a norma
contemporânea. Essas diferenças, aliás, recebem destaque em Bagno (2012).
A relação dos verbos com a preposição que introduz os complementos
oblíquos, justamente por ser resultante de uma servidão gramatical, está
sujeita a mudanças ao longo da história da língua. Podemos dizer,
metaforicamente, que em diversos casos algumas preposições se ‘libertaram’
dessa servidão. O movimento inverso, contudo, também tem ocorrido: verbos
saiba mais
Saiba mais
O Dicio - Dicionário Online de Português é
uma ferramenta muito boa, por meio da qual
é possível ter acesso à de�nição das palavras,
à sua classi�cação gramatical e, inclusive, a
questões referentes à transitividade,
regência e conjugação verbal etc. Consulte-o
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09/05/2022 18:02 Ead.br
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anteriormente transitivos diretos capturaram preposições em sua órbita e as
transformaram em satélites (BAGNO, 2012, p. 519).
Para ilustrar essa temática, o autor organiza os verbos que geram mais
debate, acompanhados tanto da regência contemporânea quanto da regência
tradicional. A partir dessas informações, elaboramos um infográ�co com os
verbos mais rotineiros de sua lista.
Com o infográ�co, temos uma breve ilustração de como um verbo pode
apresentar diferentes regências. É pertinente saber todas elas e estar ciente
de que, se a situação comunicativa exigir uma maneira mais formal e
monitorada de falar – e, sobretudo, de escrever – a regência tradicional ainda
será a mais bem aceita, pois é a que re�ete o domínio culto da língua.
1 Agrade cer
RC: agrade cer alguém; 
agrade cer a alguém
RT: agrade cer a alguém
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praticar
Vamos Praticar
Neste tópico, estudamos a regência verbal, que é a relação entre um verbo e uma
preposição. Observe os exemplos abaixo e veri�que se o uso de uma ou outra
preposição interfere ou não no sentido das frases.
a. O meu colega de trabalho falou da Maria ontem à noite. 
b. O meu colega de trabalho falou com a Maria ontem à noite. 
c. O meu colega de trabalho falou sobre a Maria ontem à noite.
a) Sim, há diferença de sentidoentre as frases por causa da mudança de
preposição. Nas letras (a) e (c), as preposições “de” e “sobre” têm o mesmo
signi�cado e nos ajudam a entender que Maria é a colega de trabalho da
pessoa que disse essa frase; já em (b), a preposição “com” nos ajuda a
entender com quem Maria está.
b) Não, as três frases têm signi�cados muito próximos, pois as preposições
(“de”, “com” e “sobre”) não interferem no sentido das sentenças. Todas elas
signi�cam, portanto, que o colega estava falando mal ou fazendo uma fofoca
sobre Maria, em algum momento durante a noite.
c) Sim, há diferença de sentido entre as frases por causa da mudança de
preposição. Na letra (a), com o uso da preposição “de”, entende-se que o
colega de trabalho do falante estava fazendo uma fofoca a respeito de Maria;
em (b), por causa da preposição “com”, entende-se que esse colega de
trabalho estava conversando com a Maria e, em (c), com a preposição
“sobre”, entende-se que o colega de trabalho citou o nome de Maria, em
algum momento ontem à noite.
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d) Sim, há diferença de sentido entre as frases por causa da mudança de
preposição. As duas primeiras sentenças (com as preposições “da” e “com”)
estão corretas e com sentidos diferentes: a letra (a) refere-se a uma fofoca e
a letra (b), a uma conversa entre o colega de trabalho e Maria. Já a letra (c)
está errada, pois falantes do português não usam o verbo “falar”
acompanhado da preposição “sobre”.
e) Não, não há diferença de sentido entre as frases por causa da mudança de
preposição, a�nal, o verbo “falar” não sofre alterações no seu signi�cado só
por causa de uma preposição. Nas sentenças, por exemplo, todas elas
signi�cam que o colega de Maria está falando diretamente com ela, sobre
algum assunto da empresa, durante a noite.
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A regência nominal também diz respeito à relação entre palavras, mas,
diferentemente da regência verbal, que explica essa relação entre verbos e
complementos, aqui, a relação é entre o nome (substantivo, adjetivo ou
advérbio) e seus complementos, com ou sem preposição. Mas não é um
assunto difícil, tanto que não recebe a mesma atenção que os outros
assuntos recebem das gramáticas. A seguir, apresentamos os usos mais
comuns e alguns exemplos, a �m de auxiliar na compreensão.
Substantivos : admiração a, por; atentado a, contra; aversão a, para, por;
avidez por; bacharel em; capacidade de, para; devoção a, por; doutor em;
dúvida acerca de, em, sobre; horror a; impaciência com; respeito a, com, para
com.
Observe as duas frases a seguir, que servem de exemplo para o uso da
“admiração por” e “capacidade de”. Tente pensar em sentenças com todos os
usos listados acima, é uma boa maneira de entender o conteúdo.
a. “Eu não tenho ídolos, mas tenho admiração por pessoas dedicadas e
competentes”. 
Sintaxe de RegênciaSintaxe de Regência
Verbo-NominalVerbo-Nominal
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b. “Amor próprio é a capacidade de se amar mesmo diante dos seus maiores
defeitos”.
Adjetivos : acessível a; acostumado com, a; agradável a; alheio a; análogo a;
ansioso de, por; apto a, para; ávido de, por; bené�co a; capaz de, para;
compatível com; contemporâneo de, a; contíguo a; entendido em; hábil em;
habituado a; indeciso em, para; liberal com; morador em; nocivo a, para;
preferível a; prejudicial a; propício a; próximo a, de; residente em; semelhante
a; sensível a, com; suspeito de; socorrido em; vazio de.
Agora, observe a seguir dois exemplos ilustrativos dos usos elencados acima.
Em (c), temos o uso de “acessível a” e, em (d), de “propícios a”. Tente, assim
como foi orientado anteriormente, formular frases com todos os usos listados
anteriormente!
c. “Este prédio é acessível a todos”. 
d. “Todos nós estamos propícios a sofrer por causa da crise em nosso país”.
Como podemos notar, algumas palavras podem acionar diferentes
preposições. Às vezes, a escolha por uma ou outra preposição poderá
interferir no sentido da frase (como vimos, também, no tópico 3, sobre
regência verbal); outras vezes não.
praticar
Vamos Praticar
Como aprendemos durante a leitura deste tópico, alguns nomes podem ser
acompanhados por uma ou mais preposições. A partir dos exemplos a seguir,
identi�que qual preposição foi utilizada erroneamente e marque a justi�cativa
correta.
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a. “Marcos tem muita admiração por Jorge”. 
b. “Ele tem capacidade com ensinar de inglês”. 
c. “Os alunos sempre têm dúvidas acerca dos conteúdos de cálculo”.
a) A preposição incorreta é a da letra (a), pois a única preposição que pode
acompanhar o substantivo “admiração” é “a”.
b) A preposição incorreta é a da letra (b), pois o nome “capacidade” não é
acompanhado por preposição em nenhuma situação.
c) A preposição errada é a da letra (c), pois “quem tem dúvida tem dúvida
‘sobre’ alguma coisa”, e não “acerca de”.
d) As letras (a) e (c) estão incorretas, pois “admiração” e “dúvidas” são
palavras acompanhadas pela preposição “de”.
e) A preposição usada incorretamente é a da letra (b), pois a preposição
“com”, nessa sentença, gera estranheza, uma vez que ela não é formulada
pelos falantes do português.
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indicações
Material
Complementar
LIVRO
Gramática Pedagógica do Português
Brasileiro
Marcos Bagno
Editora: Parábola Editorial
ISBN: 978-85-7934-037-6
Comentário: Nessa gramática, além de o autor tratar
dos assuntos abordados nesta unidade, ele também
explica diversos outros aspectos da língua, começando
pela sua história, passando pelos dados de uso e
alcançando também o ensino. É uma boa maneira de
entender, de maneira crítica, as regras e os usos da
nossa língua.
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FILME
Tropa de Elite
Ano: 2007
Comentário: O �lme Tropa de elite retrata a realidade
de violência vivida pelos moradores do Rio de Janeiro.
Além disso, no que diz respeito à língua portuguesa, é
interessante observar as diferentes maneiras de falar,
atentando-se tanto ao uso que segue as normas da
gramática normativa e/ou norma culta quanto ao uso
que se distancia um pouco delas.
TRA ILER
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conclusão
Conclusão
Nesta unidade, com o auxílio das gramáticas de Bechara (2010), Bagno (2012),
Castilho (2014) e Perini (2018), tratamos das concordâncias e das regências
verbais e nominais, tanto na perspectiva da norma-padrão – aquela mais
rígida, que prega o ideal linguístico – quanto na da norma contemporânea –
que traz usos mais atuais das regências, tanto o que sofreu mudança quanto
o que permanece como a tradição preconiza.
Essas diferenças servem para que o estudante/pro�ssional de Letras esteja
atento às diferentes modalidades e situações comunicativas, a �m de orientar
os seus alunos para todo tipo de experiência linguística, desde a mais
cotidiana até a mais monitorada.
referências
Referências
Bibliográ�cas
BAGNO, M. Gramática pedagógica do português brasileiro . São Paulo:
Parábola Editorial, 2012.
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BECHARA,E. Gramática escolar da língua portuguesa . 2. ed. ampliada e
atualizada pelo novo Acordo Ortográ�co. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
CASTILHO, A. T. de. Nova gramática do português brasileiro . 1. ed. 3.
reimpressão. São Paulo: Contexto, 2014.
PERINI, M. A. Gramática descritiva do português brasileiro . Petrópolis, RJ:
Vozes, 2018.
SCHERRE, M. M. P. Reanálise da concordância nominal em português .
Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,
1988.

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