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QUESTIONÁRIO AV2_015145

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QUESTIONÁRIO:
1 -  O que é Cognição e qual a sua importância para a Psicologia Social Psi?
É o modo como as pessoas pensam, observam e adquirem conhecimento sobre o mundo. Para isso usamos nossa inteligência, linguagem, atenção, raciocínio, criatividade, memória, tomada de decisão e outras funções mentais.  A cognição é responsável pela regulação emocional, controle de impulsos e tomada de decisão, fundamentais para a saúde mental ,qualidade de vida e relações interpessoais. 
2 - O que é Cognição Social e quais são os seus domínios?
A Cognição Social é um fenômeno multifacetado, ou seja, composto por diferentes processos neurobiológicos mas que funcionam de maneira integrada. São eles:
A percepção das emoções, que é a capacidade de reconhecê-las a partir das expressões faciais e não faciais (como os gestos). 
 A percepção social, que envolve decodificar, interpretar e compreender o contexto social que se está inserido. Um exemplo disso, é a compreensão de hábitos culturais e comportamentos que fazem sentido em determinado local, mas em outro não. 
A Teoria da mente, responsável pela compreensão das intenções, disposições ou crenças dos outros e de si mesmo, entendendo que o estado mental, ou seja,  a forma como pensa e sente, é diferente da nossa.  
E o Estilo de atribuição, responsável pela atribuição de causas sobre o acontecimento do outro, por exemplo, quando uma pessoa se comporta de determinada forma e atribuímos uma causa para este tipo de comportamento. 
Trabalhando juntos, todos esses domínios são responsáveis pela capacidade de empatia e  ajudam mediar nossas próprias ações, em relação às respostas emocionais e comportamentais das outras pessoas e do contexto em que vivemos.
3 - O que são Atitudes e como estas se dividem? Dê pelo menos um exemplo para cada tipo. 
Atitudes são compostas por pensamentos, sentimentos e intenções (neste caso, intenção de se comportar de uma certa maneira). 
Atitude pode ser: positiva (gostar, simpatizar, ser favorável, apoiar, concordar de um objeto social) ou negativa ( não gostar, antipatizar, ser contrário, não apoiar, discordar de um objeto social.
Uma atitude não está necessariamente, sincronizada com o comportamento, embora esteja relacionada. Se a atitude e o comportamento são divergentes, ou se duas ou mais atitudes não são compatíveis, ocorre o que se chama de dissonância cognitiva. A atitude pode ser um comportamento habitual, repetido em diferentes contextos; pode ser uma inclinação inata ou adquirida; pode ser um apenas um sentimento ou se converter num comportamento de fato. Sociologicamente, a atitude é um sistema de crenças e valores de um indivíduo ou de um grupo, mais ou menos estável no tempo e que determina predisposições de comportamentos
As atitudes são compostas por três componentes: cognitivo, afetivo e de comportamento. Os três componentes estão estreitamente relacionados, sendo que cognição e afeto são dois componentes de difícil separação (até porque, se você pensar bem, é muito difícil separar pensamento e sentimento na vida real).
4 - Diferencie Preconceito de Estereóptipo esclarecendo como se formam e dando um exemplo para cada um desses processos:
Preconceito é o ato de julgar algo ou alguém antes de conhecer o objeto de juízo. Podemos aplicar o termo preconceito às mais diversas situações cotidianas, como o preconceito formulado por aquele tipo de comida que você não experimentou e julga pela aparência. No entanto, o objeto deste texto é o preconceito nas relações humanas.
Esse preconceito acontece das mais variadas formas e pelos mais variados motivos: pode ter origem na cor da pele, na religião, no país ou cidade de origem, na aparência física, no gênero, na sexualidade etc.
Estereótipo é um conceito, ideia ou modelo de imagem atribuída às pessoas ou grupos sociais, muitas vezes de maneira preconceituosa e sem fundamentação teórica.
Em resumo, os estereótipos são impressões, pré-conceitos e “rótulos” criados de maneira generalizada e simplificada pelo senso comum.
Foi com o desenvolvimento das sociedades que os estereótipos surgiram e padronizaram diversos aspectos relacionados ao ser humano e suas ações.
Os estereótipos são reproduzidos pelas culturas e veiculados em diversos meios, tal qual a televisão, internet, e muitas vezes são representados em programas humorísticos.
Geralmente, utilizamos os estereótipos de maneira inconsciente, já que são conceitos relacionados com a história, geografia, culturas e crenças de diversas sociedades
Note que esses modelos de estereótipos estão relacionados, sobretudo, aos aspectos físicos, por exemplo, quando vemos uma menina vestida de maneira mais masculina, logo intuímos que ela é homossexual.
5 - O que é Heurística e quais os riscos que ela pode trazer?
Heurísticas são estratégias práticas que diminuem o tempo de tomada de decisão e permitem que as pessoas funcionem sem parar constantemente para pensar em seu próximo curso de ação. As heurísticas são úteis em muitas situações, mas também podem levar a vieses inconscientes. Os processos de pensamento heurístico são afetados pelos vieses, os quais têm um grande impacto na maneira como identificamos, analisamos e avaliamos os riscos. Vieses importantes na percepção de risco incluem:
Viés de ancoragem: ao considerarmos qualquer situação, é o primeiro ponto de dados relevante que levamos em conta. “Por exemplo, se estamos comprando um veículo usado, a primeira pessoa a oferecer um preço estabelece uma gama de preços razoáveis ​​na mente de todos, ancorados no primeiro valor declarado”, escreve Brown.
Viés de disponibilidade: a tendência neste caso é a de fazermos julgamentos e tomarmos decisões com base em informações novas, recentes ou dramáticas. Diante de um risco, nossas memórias desaparecem rapidamente e esquecemos a importância do que aconteceu há dois anos. Esse viés é especialmente perigoso por estarmos ativos em mídias sociais.
Viés de confirmação: as pessoas tendem a somente aceitar informações que reforcem seu ponto de vista e acabam desconsiderando outros dados, independentemente de quão precisos ou relevantes sejam.
Viés do conservadorismo: oposto do viés de disponibilidade, pois neste caso descartamos informações novas e favorecemos o conhecimento que obtivemos ao longo do tempo. É o perigo do “sempre fiz desse jeito e deu certo, por que muda agora”?.
Viés de informação: caso em que buscamos muitas informações mesmo que elas não afetem as decisões sobre como agir ou reagir. Assim, corremos o risco de não agirmos em tempo hábil.
6 - Quais são as componentes de uma atitude? Dê exemplos:
O componente cognitivo é o que chamamos de pensamento no resumo indicado no início deste texto. Este componente é uma avaliação, baseada nas crenças e opiniões dos indivíduos acerca de determinado assunto.
O componente afetivo relaciona-se aos sentimentos e emoções despertados no indivíduo, é a dimensão emocional da atitude, é sua dimensão mais sensível.
Uma opinião pode gerar um sentimento, mas o sentimento também pode ser anterior à crença sobre um determinado assunto. Vamos a um exemplo: em dado momento, percebo que minha remuneração não é adequada ao trabalho que desenvolvo e, a partir desta avaliação, passo a sentir que a empresa não é um bom lugar para trabalhar. Por outro lado, eu posso já ter esta sensação de que a empresa não é um bom lugar para trabalhar e, a partir deste sentimento, julgo que sua política de remuneração também não é boa.
O componente de comportamento da atitude é uma intenção de se comportar de uma forma específica, é uma intenção de praticar alguma ação, desencadeada, quase sempre, pelo que se acredita (componente cognitivo) e pelo que se sente (componente afetivo) a respeito de um fato ou pessoa. Voltando ao exemplo, porque a empresa onde estou é péssima, eu decido procurar outra coisa pra fazer: eu começo a distribuir meu currículo para outras empresas, planejo me casar e ter filhos e viver de renda, começo uma pós graduação em outra área. O pulo do gato é entender que o componente comportamental de uma atitudenão é o comportamento em si, mas é claro que este componente vai influenciar no resultado final da atitude que o indivíduo adota. No fim, eu posso planejar tudo isso e não sair do lugar, continuando na mesma empresa, que considero péssima, pra sempre.
7 - Dizemos que uma atitude é duradoura, mas também que ela pode ser modificada? Explique esse pensamento e esclareça como uma atitude pode ser modificada:
Entende-se como Atitude duradoura a organização de crenças e cognições, dotadas de uma carga afetiva pró ou contra crenças e cognições, e que predispõem o indivíduo para uma ação de coerência com cognição e afetos. Três componentes da Atitude: Cognitiva, Afetiva e Comportamental. Os componentes da Atitude avançam nessa proposta ao indicar não apenas o papel de cada componente na formação de atitudes, mas também que existem atitudes que são mais pautadas em elementos cognitivos e outras estão pautadas em elementos afetivos. No entanto, isso não significa dizer que tais atitudes são exclusivamente cognitivas ou afetivas, mas esses componentes podem destacar o não processar de formação das atitudes e que merecem ser também consideradas na tentativa de mudanças.
8 - Explique o que é Dissonância Cognitiva e dê um exemplo?
Dissonância cognitiva é um conceito que foi inicialmente desenvolvido pelo professor Leon Festinger em meados do século XX. Seu trabalho se desenvolveu majoritariamente na New School for Social Research de Nova York. Em 1957 é que foi publicado pela primeira vez seu livro sobre o assunto, intitulado de “Dissonância cognitiva”, hoje bastante difícil de encontrar.
Define-se Dissonância Cognitiva como uma tensão entre o que uma pessoa pensa ou acredita, e aquilo que faz. Quando alguém produz uma ação que entra em desacordo com aquilo que pensou, gera-se esse desconforto entre os mecanismos psíquicos. Assim, tem-se o efeito de dissonância cognitiva.
De duas uma: ou aquilo que sabemos ou pensamos se adapta ao nosso comportamento, ou o comportamento adapta-se ao nosso conhecimento. Festinger considerava que a necessidade de se esquivar da dissonância é tão importante como as necessidades de segurança ou da alimentação.
Exemplo: há uma dissonância cognitiva quando uma pessoa tem de si uma imagem de ambientalista, mas um dia joga lixo na rua, pela janela do seu carro. Se a pessoa já se posicionou publicamente sobre o tema (por exemplo, defendendo o meio ambiente para seus filhos ou nas redes sociais), a tendência é que a conduta dissonante gere desconforto psíquico maior.
Para dissolver a dissonância entre sua autopercepção e sua conduta real (e amenizar a angústia gerada), a pessoa pode adotar mecanismos como: “foi só uma vez”, “hoje não está sendo um dia bom para mim”, “eu não gosto do prefeito desta cidade”, “existe uma outra explicação para este caso concreto” etc.
9 - O que é Proxêmica e como esta se relaciona com a Psicologia Social?
Proxêmica é o estudo das relações de proximidade e distância entre pessoas e objetos durante as interações. Estuda a distância que as pessoas mantêm quando interagem e a presença ou ausência de contato físico. De tudo isso, a proxemia estabelece as distâncias emocionais que ocorrem entre as pessoas que interagem.
Proxêmica é uma teoria que surgiu na década de 1960 e foi desenvolvido pelo antropólogo americano Edward T. Hall, que estudou como percebemos o espaço em diferentes culturas e como o usamos para estabelecer diferentes relações.
Segundo Hall, as distâncias físicas que estabelecemos são determinadas por normas culturais que nos dizem, por exemplo, quais são os limites no espaço público e quais estão no espaço privado, ou o que significa a palavra dentro e a palavra fora em relação a móveis ou espaços individuais dentro da casa; espaços que também são influenciados pela idade ou pelo gênero ou status social de cada.
10 - O que é Percepção Social e quais as suas principais características?
Entende-se por percepção social o processo pelo qual as pessoas interpretam a realidade social. Em outros termos, a percepção social se refere ao modo de como percebemos os demais e de que maneira interpretamos seu comportamento. A percepção interpessoal está dividida em duas áreas: a percepção de outros indivíduos e a percepção dos grupos sociais.
O processo de percepção significa, em primeiro lugar, a existência de um observador e de pessoa objeto da percepção. O observador adota o papel de juiz, percebe o comportamento do próximo e lhe dá um significado.
A informação que recebemos dos outros é complexa, pois a informação que se recebe é bem variada.
Assim, em primeiro lugar percebemos as características físicas do próximo (sua estrutura, estatura e aspecto em geral). Desta maneira, percebemos as características não observáveis do sujeito, que envolve uma série de sentimentos e emoções. Assim mesmo, podemos captara as características de sua personalidade sua ideologia e habilidades. O processo de percepção também envolve a cultura do observador e sua experiência anterior.
Um dos elementos chave nos processos de percepção social é a questão do papel social. Normalmente reconhecemos o outro através do papel que exerce na sociedade especialmente, pelo prestígio e sucesso profissional de algumas pessoas, mas subestimamos aqueles que exercem um papel de menor reconhecimento social.

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