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Petição Inicial - Ação de Cobrança de Honorários

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Pratica Civil Especial 
 9 e 10º semestre 
1 
 
Aula 02 – PETIÇÃO INICIAL RITO SUMÁRIO 
ART. 275, I E II, do CPC 
 
Gabarito 
 
1- Cliente: DIANA DE GOES LIMA 
 
2- Assunto: PETIÇÃO INICIAL RITO SUMÁRIO- AÇÃO DE COBRANÇA DE 
HONORÁRIOS DE PROFISSIONAL LIBERAL . ( art 275, II , alínea “F” do CPC e art 
22 e seguintes da Lei 8.906/94 ) 
 
3- Pretensão: Cobrança do valor contratado, a saber R$ 60.000,00 ( sessenta mil 
reais). Valor do monte mor= R$ 2.000,000,00 x 6%= R$ 120.000,00. Pagos 50% de 
entrada resta R$ 60.000,00 para cobrar. Além da multa de 10% sobre R$ 120.000,00, 
que soma R$ 12.000,00. Total da cobrança R$ 72.000,00. 
 
4 – Competência (endereçamento):art 100, IV, alínea “D” do CPC. Lugar onde a 
obrigação deve ser satisfeita . Comarca Campos do Jordão. 
 
5- Partes (legitimidade ativa e passiva) 
AUTORA : Diana de Goes Lima 
RÉ: Idalina Maria Antunes Souza e Luz, Aniele Antunes Souza e Luz e Ariel Antunes 
Souza Luz. 
6 – Fatos: causa de pedir remota 
Existência de um contrato de honorários, com o serviço devidamente cumprido e 
entregue para a um dos réus. Inadimplemento concretizado. Mora configurada. Dever 
de pagar os valores ajustados, acrescidos da multa de mora. 
7 - Fundamento Jurídico da peça: causa de pedir próxima 
Art. 394 CC. Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o 
credor que não quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção 
estabelecer. 
 
Pratica Civil Especial 
 9 e 10º semestre 
2 
 
 
 
Art. 397 CC O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui 
de pleno direito em mora o devedor. 
Art. 407. Ainda que se não alegue prejuízo, é obrigado o devedor aos juros da mora 
que se contarão assim às dívidas em dinheiro, como às prestações de outra natureza, 
uma vez que lhes esteja fixado o valor pecuniário por sentença judicial, arbitramento, 
ou acordo entre as partes. 
Lei 8906/94 - Art. 22. A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na 
OAB o direito aos honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e 
aos de sucumbência. 
8- Pedidos 
 - Procedência Total da Ação. 
- Citação 
 - Condenação ao pagamento de R$ 72.000,00 
- Juros e correção monetária . 
- Procedência e sucumbência 
9 - Provas 
10 – Valor da Causa : Regra do art 258 e 259 do CPC. R$ 72.000,00 
11 – Parte Final (encerramento) . Nestes termos, Pede deferimento. 
12- Rito sumário : Rol de Testemunhas. 
 
 
 
Questão para treino 
 
 
Em fevereiro de 2009 Tício Terêncio da Silva adquiriu da concessionária de veículos 
Corvette Italian Cars S.A. um automóvel da marca, modelo sedan pelo valor de 
65.000,00( sessenta e cinco mil reais). Três dias após a compra Tício Terencio 
constatou que o veículo comprado apresentava sério problema mecânico, que levou a 
procurar a vendedora e a solicitar urgentes providências. Depois de algumas semanas 
após a efetiva entrega do veículo pelo comprador para eliminação do defeito, a 
revendedora comunicou a Tício Terencio que o referido bem estava em perfeito 
estado. Examinando o velocímetro, o comprador constatou que registrava 2.800 
Pratica Civil Especial 
 9 e 10º semestre 
3 
 
quilômetros rodados. A vendedora argumentou que necessitara de fazer muitos testes 
com o referido veículo para certificar-se da total eliminação do defeito. 
 
Tício Terêncio recusou-se a retirar o automóvel e pediu a sua troca por outro, pois 
comprara um veículo "zero quilômetro" e não um com 2.800 quilômetros rodados. 
Considerando que a vendedora recusou-se a efetuar a troca, Tício propôs a ação 
judicial em março do mesmo ano, visando obter a condenação da ré a entregar-lhe um 
veículo novo em substituição ao que havia sido vendido com o defeito mecânico. 
Foi finalmente proferida sentença condenado a ré a entregar ao autor um veículo de 
igual marca e modelo, ano de fabricação de 2011, uma vez que decorridos três anos 
da propositura da ação, não seria de direito efetuar a substituição por outro veículo 
fabricado em 2009, mesmo no estado de zero quilômetro, flagrante prejuízo para o 
autor, impondo-se assim a atualização. A ré recorreu da sentença, alegando que a 
sentença continha vício ultra petita. Tal argumento está correto? Justifique e 
fundamente juridicamente a resposta. 
 
 
R: A sentença não contém vício ultra petita. No art. 460 do CPC está disposto que é defeso ao 
juiz proferir sentença de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade 
superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado. 
Lembremos que por vezes a atualização monetária é prevista como pedido implícito. 
No dizer de Gabriel José de Rezende Filho em seu Curso de Direito Processual Civil, volume 
3, pág. 25, "a sentença deve ser restrita à matéria em litígio, não podendo deixar sem solução 
o caso sub judice, nem ir além do que se contém nas conclusões das partes, exceto o que 
está visceralmente contido nestas, como sejam frutos e acessões do bem principal. 
Como se vê, do ensinamento permanece em linha com a vigente lei processual civil. 
A ré alegou que o juiz proferiu sentença ultra petita, isto é, decidiu além do pedido. Mas, não 
procede, pois o autor formulou o pedido de troca do veículo adquirido por outro novo, zero 
quilômetro, uma vez que depois dos testes o respectivo veículo novo já atingira 2. 800 
quilômetros de rodagem. 
Ora, se pagara o preço de um veículo novo, sem uso, a vendedora teria que então cumprir a 
sua obrigação constituída pelo negócio jurídico celebrado. 
Ao decidir, o juiz nada mais fez do que atualizar o valor do bem, ao contrário haveria evidente 
prejuízo para o autor, que estaria recebendo um veículo fabricado em 2009. 
Assim a sentença não padece de vício de ultra petita posto que condenou a ré a entregar ao 
autor um automóvel fabricado em 2011, pois trata-se em essência de atualização do valor 
pago efetivamente pelo bem. 
Ademais, não é nula a sentença ultra petita, podendo o Tribunal reduzi-la aos seus justos 
limites. 
 
 
 
AULA 03 
AÇÃO DECLARATÓRIA – RITO ORDINÁRIO 
 
Pratica Civil Especial 
 9 e 10º semestre 
4 
 
 
 
Questão para desenvolvimento de peça 
 
Sergio, domiciliado em Volta Redonda/RJ, foi comunicado pela empresa de 
telefonia ALFA, com sede em São Paulo/SP, que sua fatura, vencida no mês de julho 
de 2011, constava em aberto e, caso não pagasse o valor correspondente, no total de 
R$749,00, no prazo de 15 dias após o recebimento da comunicação, seu nome seria 
lançado nos cadastros dos órgãos de proteção ao crédito. Consultando a 
documentação pertinente ao serviço utilizado, encontrou o comprovante de pagamento 
da fatura supostamente em aberto, enviando-o via fax para a empresa ALFA a fim de 
dirimir o problema. Sucede, entretanto, que, ao tentar concretizar a compra de um 
veículo mediante financiamento alguns dias depois, viu frustrado o negócio, ante a 
informação de que o crédito lhe fora negado, uma vez que seu nome estava inscrito 
nos cadastros de maus pagadores pela empresa ALFA, em virtude de débito vencido 
em julho de 2011, no valor de R$749,00. 
 
Constrangido, Sérgio deixou a concessionária e dirigiu-se a um escritório de 
advocacia a fim de que fosse proposta a ação cabível. 
 
Gabarito 
 
A peça cabível consiste em uma Ação Declaratória de Inexistência de Débito c/c 
Obrigação de Fazer e Indenização por Danos Morais. Poderá ser proposta no foro do 
domicílio do consumidor ou do fornecedor (art. 101, I, CDC e art. 94, CPC). Sergio 
deve figurar no polo ativo e a pessoa jurídica ALFA deve figurar no polo passivo, 
sendo ambos qualificados, atendendo ao disposto no art. 282, do CPC. 
Ao explicitar os fatos, deve o candidato destacar a existência de relação jurídica 
material entre as partes, referente ao serviço de telefonia, caracterizando-se como 
relação de consumo, nos termos da Lei n. 8.078/90. Apontar que houve uma falha na 
segurança do serviçoprestado pela empresa ALFA, evidenciando o fato do serviço 
Pratica Civil Especial 
 9 e 10º semestre 
5 
 
(art. 14, CDC), vez que lhe fora cobrada dívida já paga e indevidamente lançado seu 
nome 
nos cadastros de inadimplentes. Salientar que as consequências da falha foram 
danosas, atingindo sua honra, reputação e bom nome, causando-lhe constrangimento 
que caracteriza o dano moral, o qual deve ser indenizado, nos termos do art. 6º, VI, da 
Lei n. 8.078/90. Deverá formular pedido de antecipação de tutela para que seja 
inaudita altera pars retirado seu nome dos cadastros de maus pagadores. Ao final, 
deverá formular os pedidos sucessivos de declaração de inexistência de débito, 
exclusão de seu nome dos cadastros de inadimplentes e indenização por danos 
morais, além de custas e honorários de advogado. 
 
Questões: 
 
1- Cristiano e Daniele, menores impúberes, com 14 (catorze) e 10 (dez) anos de 
idade, respectivamente, representados por sua genitora, celebraram acordo em ação 
de alimentos proposta em face de seu pai, Miguel, ficando pactuado que este pagaria 
alimentos no valor mensal correspondente a 30% (trinta por cento) do salário mínimo, 
sendo metade para cada um. Sucede, entretanto, que Miguel, durante os dois 
primeiros anos, deixou de adimplir, injustificadamente, com a obrigação assumida, 
passando a pagar a quantia celebrada em acordo, a partir de então. Transcorridos 03 
(três) anos da sentença que homologou o acordo na ação de alimentos, Cristiano e 
Daniele ajuizaram ação de execução, cobrando o débito pendente, requerendo a 
prisão civil do devedor. 
Diante disso, responda fundamentadamente às seguintes indagações: 
A) Subsiste o dever jurídico de Miguel de pagar o débito relativo aos últimos 03 (três) 
anos de inadimplência quanto aos alimentos devidos a seus filhos? 
B) No caso em tela, é cabível a prisão civil de Miguel? 
 
GABARITO 
 
Pratica Civil Especial 
 9 e 10º semestre 
6 
 
A) Embora o art. 206, §2º, do Código Civil estabeleça que prescreve em 2 anos a 
pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem, 
há no caso analisado uma causa impeditiva da prescrição, concernente à 
incapacidade absoluta dos menores, conforme dispõe o artigo 198, I, do Código Civil. 
 
B) O rito da constrição pessoal somente se admite em relação às três prestações 
anteriores ao ajuizamento da ação e as que se vencerem no curso do processo 
(Súmula 309 do Superior Tribunal de Justiça) 
 
Caso extra 01- entrega em 15/09/2012 
Valendo 01 ponto 
 
 
 
Túlio celebrou com Caio contrato de compra e venda de bem imóvel situado em área 
rural, destinado à agricultura e à pecuária. A área da posse entregue a Túlio 
correspondia àquela que constava da escritura de compra e venda. Ocorre que, com a 
obrigação de que fosse realizado o georreferenciamento do imóvel rural, descobriu-se 
que, no interior de seu perímetro, havia terras devolutas, pertencentes ao Estado de 
Minas Gerais. Insatisfeito, Túlio foi obrigado a ingressar com ação judicial, buscando 
defender seus interesses. 
QUESTÃO: Como advogado de Túlio, elabore a petição inicial da ação cabível. 
 
Gabarito Oficial 
 
A petição inicial deve ser movida pelo rito ordinário, podendo ser realizado pleito de 
antecipação de tutela. Nela, deverão ser relatados os fatos e indicado o fundamento 
jurídico do pedido, vinculado, fundamentalmente, à existência de vício redibitório e de 
vício de consentimento. Quanto ao pedido, deverão ser feitos, necessariamente, os 
pleitos de rescisão do contrato, bem como o pleito alternativo ou sucessivo de 
diminuição do preço. Além disso, deverão ser pleiteados os danos emergentes e 
lucros cessantes. 
Pratica Civil Especial 
 9 e 10º semestre 
7 
 
 
Autor: Tulio 
Réu : Caio 
Competência. Local do imóvel. O problema não fala o local do terreno, embora diga 
que parte das terras são Devolutas do Estado de Minas Gerais 
 Ação: Rescisão contratual de bem imóvel, cumulada com reparação de danos 
materiais e sucessivamente ação estimatória quanti minoris. 
Fundamento: Vicio Redibitório . arts. 441, 500, 443, 402 do CC 
Valor da causa: valor do contrato 
AULA 04 
Contestação 
 
Questões para discussão 
 
1. ( Exame 138 OAB) Uma empresa do ramo de telefonia móvel foi citada em 
ação de conhecimento condenatória por danos morais, em processo que tramita 
perante uma das varas dos juizados especiais cíveis, proposta por César, assinante 
dos serviços da ré. No exame da matéria, a empresa demandada descobriu que o 
demandante lhe deve R$ 3.000,00 referentes a serviços prestados no último semestre 
e que ainda não foram quitados. Considerando a situação hipotética descrita, na 
qualidade de advogado(a) consultado(a) a respeito, discorra sobre a possibilidade 
jurídica de a empresa demandada formular pedido contraposto a seu favor. 
 
GABARITO 
 
A resposta deve ser pela possibilidade jurídica de a empresa - ré, no bojo de sua 
resposta, formular o pedido contraposto para cobrar do requerente a quantia de R$ 
3.000,00, além dos encargos da mora. Apesar do disposto no art. 8.º, § 1.º, da Lei 
9.099/95, vige o entendimento jurisprudencial de que o pedido contraposto não 
equivale a uma ação autônoma, de modo que não existe óbice legal para que a 
pessoa jurídica formule pedido contraposto. Nesse sentido: 
Pratica Civil Especial 
 9 e 10º semestre 
8 
 
“REPARAÇÃO DE DANOS. ACIDENTE DE TRÂNSITO. PEDIDO CONTRAPOSTO. 
PESSOA JURÍDICA. 1) O PEDIDO CONTRAPOSTO NÃO EQUIVALE A UMA NOVA 
AÇÃO, RAZÃO POR QUE NÃO SE APLICA O PARÁGRAFO 1º DO ARTIGO 8.º DA 
LEI 9.099/95. 2) A ALEGAÇÃO DE CULPA EXCLUSIVA DO AUTOR, QUE É 
INSERIDA PARA O PEDIDO CONTRAPOSTO, NÃO AMPLIA A COMPLEXIDADE DA 
CAUSA, SE NÃO HÁ COGITAR-SE DE PERÍCIA E A DISCUSSÃO CONTINUA A 
GIRAR SOBRE O MESMO PONTO CONTROVERTIDO. 3) CABE AO 
INTERESSADO ADOTAR AS PROVIDÊNCIAS PARA QUE O FUNCIONÁRIO DA 
JUSTIÇA PROMOVA A TRANSCRIÇÃO DA MÍDIA, SOB PENA DE PREVALECEREM 
OS INFORMES CONTIDOS NA SENTENÇA RECORRIDA. 4) RECURSO NÃO 
PROVIDO”. [APELAÇÃO CÍVEL NO JUIZADO ESPECIAL 20060610043322ACJ DF. 
Acórdão Número: 269.234. Data de Julgamento: 27/03/2007. Órgão Julgador: 
Segunda Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do D.F. Relator: 
FÁBIO EDUARDO MARQUES. Publicação no DJU: 23/04/2007, p. 105) 
 
2. ( Exame 133 - OAB/SP) Antônio viajava à noite, em seu automóvel, para a sua 
cidade natal, pela rodovia privatizada e administrada pela concessionária “X”, quando, 
repentinamente, surgiu à sua frente um cavalo na pista. Não conseguindo desviar do 
animal, Antônio o atropelou e o automóvel saiu da pista, chocando-se contra uma 
árvore e ficando completamente destruído. Antônio saiu ileso do acidente. O dono do 
animal ainda não foi identificado porque o cavalo não tinha marca e porque há 
diversos sítios e pequenas propriedades rurais na região. Antônio quer saber se cabe 
ação indenizatória e, se couber, contra quem deverá ser proposta e quais os danos 
que podem ser objeto dessa eventual indenização. Responda a essas questões, 
justificando as respostas. 
 
GABARITO 
 
Cabe ação indenizatória contra o dono do animal (se vier a ser identificado) por culpa 
in vigilando e também, imediatamente e independentemente da identificação do 
proprietário do animal, contra a concessionária que explora a rodovia privatizada, que 
Pratica Civil Especial 
 9 e 10º semestre 
9 
 
também tem o dever de vigilância e de garantir ao usuário uma viagem segura, até 
porque cobra por isso (pedágio). O dano deve ser integralmente reparado, ou seja, 
além do conserto do veículo, da sua desvalorização, ou até da sua substituição por 
outro carro (dependendo da extensão do dano a ele causado), também o dano moral 
deve ser indenizado, desde que demonstrada a sua existência pela vítima. 
 
Peça 01- Caso da sala aula 
OAB RJ- 30 º Exame de Ordem . 2006.( adaptado paralegislação após 2009) 
FELIX SOARES, brasileiro, solteiro, médico, carteira de identidade 002/IFP, CPF: 
52437, com endereço à Rua das Flores, nº 424/casa, Bangu, na qualidade de fiador 
de contrato de locação, foi citado para a ação de despejo por falta de pagamento 
cumulada com cobrança, proposta por MENERVAL FAGUNDES, que é o dono da 
imobiliária e procurador de JOSEILDE FAGUNDES, proprietária do bem, falecida há 
um mês, ação esta que tem curso na 1ª Vara Cível Regional de Bangu (Processo 
2006.0028). Predita ação, que tem também no pólo passivo o locatário (AIRTON 
GOMES), foi proposta com base no inadimplemento de contrato de locação residencial 
do apartamento 202, sito à Av. das Camélias nº 20, Bangu, celebrado pelo prazo de 
30 (trinta) meses e que se encontra por prazo indeterminado desde agosto/2007, 
tendo em vista que não houve qualquer manifestação das partes. 
Da análise dos fatos e documentos se depreende que o locatário deixou de pagar os 
últimos 42 (quarenta e dois) meses de aluguéis, embora esteja honrando com os 
demais encargos locatícios. Sobre o valor total dos alugueres em atraso (R$ 
21.000,00), o locador está pleiteando a incidência de multa de 10% , juros de 6% a.m. 
não prevista no contrato, além da respectiva correção monetária. Sabe-se que, no 
contrato de locação consta cláusula de que o fiador responde solidariamente e como 
principal pagador por todos os débitos locatícios, até que ocorra a efetiva entrega das 
chaves do imóvel. Diante de tal situação, elabore a pertinente defesa de FELIX, bem 
representando o cliente, face à toda situação fático/jurídica acima exposta. 
ADVOGADO: RENATO MEDEIROS - OAB/RJ: 1.000. ESCRITÓRIO: Av. Santos, nº 
10/1001, Bangu/RJ 
Pratica Civil Especial 
 9 e 10º semestre 
10 
 
Gabarito 
O Candidato deverá elaborar uma contestação, com base no art. 59 da lei 8245/91, 
que seguirá pelo rito ordinário, dizendo preliminarmente que o autor é carecedor da 
ação, tendo em vista ser parte ilegítima, uma vez que o contrato original foi celebrado 
por Joseilde, já falecida. Portanto o autor da ação deverá ser o Espólio de Joseilde e 
não por um procurador cujo mandado foi extinto pela morte nos termos do art 682 do 
CC/02. 
No mérito, não há previsão da aplicação de multa de 10% no contrato, e, portanto não 
há que ser cobrado pelo autor. Os juros estão além da taxa de 1% ao mês como 
estabelece o art. 406 do CC 
Bens do locatário devem ser primeiramente penhorados, art. 827 do CC/2002. 
Prescrição, de acordo com o que prevê o art. 206, §3º do CC/2002. 
Protesto por provas. 
Atentar para os detalhes, pois os nomes, inclusive do advogado, constam do 
problema. 
Competência especificada 1ª Vara Cível Regional de Bangu (Processo 2006.0028). 
 
 
 
Caso para trabalho em sala de aula 
 
Manuel da Costa Curta emprestou para seu cunhado João de Lima Azeda o valor de 
R$100.000,00 (cem mil reais), sendo que ambos moram em São José dos Campos. O 
empréstimo se deu por contrato escrito, onde João deveria pagar tal valor em 100 parcelas de 
R$ 1.000,00 ( um mil reais) , sem juros e sem correção, sempre mediante depósito na conta 
bancária de Manoel, todo dia 15 de cada mês a começar em janeiro de 2005. O contrato não 
foi assinado por duas testemunhas, e trata-se de um instrumento particular de confissão de 
dívida. Até janeiro de 2010, João pagou Manoel conforme combinado. Porém, nesta data João 
ganhou na loteria, o valor de R$ 1.000,000, 00 (um milhão de reais), e com isso quitou de uma 
só vez o restante do valor emprestado por Manoel, a saber, R$ 40. 000,00 (quarenta mil 
reais), que pagou em dinheiro, mediante recibo assinado pela esposa de Manoel, que pediu 
que assim fosse feito, pois na ocasião estava viajando. Nesta oportunidade Manoel estava 
construindo uma casa, e como troca de favor, pediu a João que lhe empresta-se o valor de R$ 
6.000,00 (seis mil reais), apenas para terminar a pintura interna do imóvel. João emprestou, 
Pratica Civil Especial 
 9 e 10º semestre 
11 
 
depositando tal valor na conta corrente de Manoel. Não foi feito nenhum contrato. Depois de 
três meses, os cunhados tiveram uma briga, sendo que a amizade ficou abalada. Com isso, 
Manoel ingressou com uma ação de cobrança contra João falando que este lhe devia a 
quantia de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) , uma vez que o contrato possuía clausula de 
vencimento antecipado das parcelas, e que não havia sido depositado tal valor na conta 
bancária dele. João recebeu a intimação na data de 27/08/2012 ( segunda-feira), sendo que 
esta foi juntada aos autos em 06/09/2012 (quinta-feira). Indignado, João lhe procura como 
advogado, contando essa história e dizendo que tem o recibo de pagamento assinado pela 
sua irmã, esposa de Manoel, e que não recebeu de volta o valor que emprestou para o 
cunhado. 
Questão: Como advogado de João, redija a peça cabível para que ele exija a 
condenação de Manoel, referente ao valor emprestado, levando em conta que a 
cobrança é indevida, e o que sabendo que a ação tramita perante a 1º Vara Cível de São 
José dos Campos, sob o nº 171/12. Coloque ao final de sua peça, a data fatal para 
entrega desta peça. 
 
GABARITO 
PEÇA: Reconvenção ( art 315 a 317 do CPC e art 282 do CPC) 
Cliente: (réu/ reconvinte) João de Lima Azeda, 
Parte adversa: ( autor/ reconvindo) Manoel da Costa Curta 
Endereçamento: Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 1º Vara Cível da Comarca 
de São José dos Campos. Processo nº 171/12 
Questões para treino. 
 
1.Exame 136- OAB/SP 
Pedro, locatário de um veículo automotor de propriedade de Juarez, foi citado, em nome 
próprio, em ação reivindicatória proposta por Sebastião, na qual este pede, além da restituição 
do veículo locado, a condenação de Pedro em perdas e danos, honorários de advogado e o 
ressarcimento das despesas processuais. Em face da situação hipotética acima descrita, na 
qualidade de advogado(a) contratado(a) por Pedro, indique a medida processual a ser 
intentada simultaneamente, em peça autônoma, ou no âmbito da própria contestação, com o 
objetivo de se prover o pagamento de eventuais perdas e danos em benefício de Pedro, caso 
haja impossibilidade de cumprimento do contrato de locação ao seu termo final. Além das 
argumentações fáticas, apresente os fundamentos legais pertinentes ao caso. 
Pratica Civil Especial 
 9 e 10º semestre 
12 
 
 
gabarito 
 O(A) examinando(a) deve informar ou indicar que Pedro, primeiramente, poderá oferecer 
contestação 
em que deverá esgotar todas as defesas pessoais, processuais e/ou de mérito, que detenha 
contra Sebastião. Além disso, na mesma peça de contestação ou em petição autônoma, 
deverá denunciar a lide em desfavor de Juarez (art. 70, inciso II, do CPC) e, quanto a este, 
deve informar a sua condição jurídica de proprietário-locador do bem objeto da ação 
reivindicatória, bem como requerer a condenação do denunciado por eventuais prejuízos 
materiais ou morais, desde que decorrentes da procedência ou improcedência da ação 
reivindicatória proposta por Sebastião. (Elpídio Donizetti. Curso didático de direito 
processual civil. 8.ª ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2007, p. 89-93) 
 
Questão extra 02 - valendo 1 ponto 
 para entregar dia 29/09/2012 
 
José Tavares era proprietário da unidade 25 do Condomínio Residencial Beija- Flor, 
sendo certo que alienou sua unidade a Mirtes Andrade na data de 25/08/2010, através 
de um Compromisso particular de venda e compra que não fora levado a Registro no 
Cartório de Imóveis. Ocorre que na data de 12/09/2012 recebeu a citação de uma 
ação de cobrança movida pelo Condomínio Beija Flor, que fica na Avenida da 
Integração , em Sorocaba, onde se cobra as taxas condominiais de janeiro de 2009 
até a presente data. José Tavares possui uma Certidão negativa dos débitos assinada 
pelo sindico na época quem que vendeu o imóvel declarando que em agosto de2010 
não havia qualquer débito na unidade. A ação tramita perante a 2º Vara Cível de 
Barueri e o valor dos débitos cobrados até agosto de 2010 somam a quantia de R$ 
9.500,00 (nove mil e quinhentos reais) , e após essa data o valor é de R$ 7.500,00( 
sete mil e quinhentos reais) atribuindo o condomínio o valor da causa de R$ 17.000,00 
( dezessete mil reais) 
 
Questão: Na qualidade de advogado de José Tavares, atue em seu favor 
oportunamente, alegando todos os direitos que ele possui. 
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Gabarito 
O candidato deverá oferecer contestação pelo rito sumário, e em preliminar deverá 
arguir ilegitimidade de parte, tendo em vista o caráter propter rem da dívida, anexando 
cópia do compromisso de compra e venda para demonstrar que é o verdadeiro 
proprietário do imóvel. No mérito, deverá alegar que durante o período em que era 
proprietário do bem as cotas estavam devidamente quitadas, anexando os 
documentos que possui. O candidato deve notar que não poderá fazer a denunciação 
a lide, dado o teor do art. 280 do CPC. Pode ser requerido como pedido contraposto o 
que dispõe o art 940 do CC, pleiteando que o condomínio seja condenado ao 
pagamento de R$ 19.000,00, pela cobrança indevida. 
 
 
 
 
 
AULA 06 
Recurso de Apelação 
 
 
Questões para discussão 
Extraídas dos últimos exames da OAB 
 
1. Sueli, pessoa solteira e sem filhos, adquiriu, mediante financiamento, móveis em 
uma grande loja de departamentos. Paga em dia a última parcela do financiamento, 
Sueli faleceu, vítima de acidente automobilístico. Seu pai, Lúcio, viúvo, passou a 
receber cobrança da referida loja contra Sueli. Sabedor da retidão do caráter da filha, 
Lúcio procurou e achou os comprovantes de pagamento e quitação da dívida e os 
levou até a loja. Contudo, tempos depois, recebeu a comunicação de que o nome de 
Sueli havia sido indevidamente negativado. 
Em face dessa situação hipotética, indique, de forma fundamentada, a providência 
judicial que deverá ser tomada para a compensação do prejuízo sofrido, assim como a 
legitimação para tanto. 
 
 
 
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GABARITO 
 
O pai da falecida poderá ingressar com ação de indenização por danos morais c/c com 
obrigação de fazer para a retirada do nome da filha do cadastro de inadimplentes, com 
pedido de antecipação de tutela contra a referida loja, haja vista estar sendo atingido o 
bom nome da família. Tal ação deve ser ajuizada pelo pai, em nome próprio, e não em 
nome da falecida, de acordo com o parágrafo único do art. 20 do Código Civil: 
“Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção 
da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a 
publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser 
proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe 
atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins 
comerciais. 
Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para 
requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.” 
Eis o entendimento da doutrina: “Mas, a se admitir uma eventual reparação do dano 
moral, consequente do atentado à memória dos mortos, a legitimação do exercício da 
ação reparatória reconhecida em favor daqueles legitimados para a iniciativa da ação 
penal privada, não seria decorrência de um direito hereditário, já que morto o ofendido 
cuja memória é maculada, não haveria sucessão possível em um pretenso direito 
nascido posteriormente à abertura da sucessão; seria, assim, uma ação de 
indenização fundada em direito próprio, no que são igualmente molestados, ainda que 
de maneira indireta, os sentimentos de dor e estima de seus familiares, pelas ofensas 
desrespeitosas à memória do ente querido” (Yussef Said Cahali. Dano moral. São 
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2 ed., pág. 700). 
 
 
2. Maria, casada em regime de comunhão parcial de bens com José por 3 anos, 
descobre que ele não havia lhe sido fiel, e a vida em comum se torna insuportável. O 
casal se separou de fato, e cada um foi residir em nova moradia, cessando a 
coabitação. Da união não nasceu nenhum filho, nem foi formado patrimônio comum. 
Após dez meses da separação de fato, Maria procura um advogado, que entra com a 
ação de divórcio direto, alegando que essa era a visão moderna do Direito de Família, 
pois, ao dissolver uma união insustentável, seria facilitada a instituição de nova família. 
Após a citação, João contesta, alegando que o pedido não poderia ser acolhido, uma 
vez que ainda não havia transcorrido o prazo de dois anos da separação de fato 
exigidos pelo artigo 40 da Lei 6.515/77. 
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Diante da hipótese apresentada, responda aos itens a seguir, empregando os 
argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
a) Nessa situação é juridicamente possível que o magistrado decrete o divórcio, não 
obstante não exista comprovação do decurso do prazo de dois anos da separação de 
fato como pretende Maria, ou João está juridicamente correto, devendo o processo ser 
convertido em separação judicial para posterior conversão em divórcio? 
b) Caso houvesse consenso, considerando as inovações legislativas, o ex-casal 
poderia procurar via alternativa ao Judiciário para atingir o seu objetivo ou nada 
poderia fazer antes do decurso dos dois anos da separação de fato? 
 
 
GABARITO 
 
No primeiro tópico o candidato deve destacar que a Emenda Constitucional 66/2010 
deu nova redação ao parágrafo 6º do artigo 226 da Constituição Federal, excluindo a 
exigência do prazo de 2 (dois) anos da separação de fato para o divórcio direto, motivo 
pelo qual o magistrado poderá decretar o divórcio como pretende Maria, já que o 
dispositivo da Constituição prevalece sobre o artigo 40 da Lei 6515/77, por se tratar de 
norma hierarquicamente superior à legislação federal. 
No segundo tópico o candidato deve ressaltar que a Lei 11.441/2007 acrescentou o 
artigo 1.124-A ao Código de Processo Civil possibilitando a separação consensual e o 
divórcio consensual em cartório, através de escritura pública e observados os 
requisitos legais quanto aos prazos, como uma forma alternativa de resolução de 
conflitos de interesses ao Poder Judiciário. Assim, o ex-casal, por não haver filhos 
menores e haver consenso no Divórcio, já que a Emenda Constitucional 66/2010, que 
deu nova redação ao parágrafo 6º do artigo 226 da Constituição Federal, acabou com 
a exigência do decurso do prazo de 2 (dois) anos da separação de fato para a 
dissolução do casamento pelo divórcio, poderá efetivar o divórcio direto em cartório, 
valendo-se da autorização dada pelo artigo 1.124-A do CPC. 
 
 
 
Caso da sala aula 
Apelação 
(OAB/nov-2010) Em janeiro de 2005, Antonio da Silva Júnior, 7 anos, voltava da 
escola para casa, caminhando por uma estrada de terra da região rural onde morava, 
quando foi atingindo pelo coice de um cavalo que estava em um terreno à margem da 
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estrada. O golpe causa sérios danos à saúde do menino, cujo tratamento se revela 
longo e custoso. 
Em ação de reparação por danos patrimoniais e morais, movida em janeiro de 2009 
contra o proprietário do cavalo, o juiz profere sentença julgando improcedente a 
demanda, ao argumento de que Walter Costa, proprietário do animal, “empregou o 
cuidado devido, pois mantinha o cavalo amarrado a uma árvore no terreno, 
evidenciando-se a ausência de culpa, especialmente em uma zona rural onde é 
comum a existência de cavalos”. 
Além disso, o juiz argumenta que já teria ocorrido a prescrição trienal da ação de 
reparação, quer no que tange aos danos morais, quer no que tange aos danos 
patrimoniais, já que a lesão ocorreu em 2005 e a ação somente foi proposta em 2009.’ 
Como advogado contratado pelamãe da vítima, Isabel da Silva, elabore a peça 
processual cabível.

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