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APS- Biomedicina- IBMR Citologia Oncótica- Aluna- Lívia Campos Sally Manhã-Barra

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APS- Biomedicina- IBMR 
Citologia Oncótica 
Aluna: Lívia Campos Sally 
Manhã-Barra. 
 
Leiam os artigos abaixo e respondam as questões propostas: 
https://www.scielo.br/j/csc/a/vhx9ghBGgKKWCL6CXJ69X7N/?
format=pdf&lang=pt

 
https://www.scielo.br/j/abd/a/W8xQS6MSSk7tT8CLRCnbs8f/?
lang=pt&format=pdf 


 1. Qual o tipo de material genético dos HPVs? 
O HPV é um vírus de DNA, com aproximadamente 8.000 pares de base, 
que tem como característica ser epiteliotrófico. 
2. Quais os tipos de células que são infectadas pelo HPV? 
O HPV infecta células epiteliais escamosas. 
3. Em que tipos celulares ocorre a replicação do vírus? 
o HPV infecta e se replica nas células epiteliais do cérvix, amadurecendo e 
liberando vírus conforme amadurecimento do epitélio. A multiplicação das 
células basais gera a verruga. 
4. Quais as regiões do genoma viral? 
O genoma do HPV é dividido em 3 regiões: Early (E), Long Control 
Region (LCR) ou Upstream Regulatory Region (URR) e Late (L). 
 A região Early é assim denominada porque expressa precocemente as 
suas proteínas no ciclo viral, sendo as proteínas E6 e E7 as mais 
importantes. 
O grau de expressão de E6 e E7 está diretamente relacionado ao grau de 
lesão cervical. Em lesões de baixo grau o DNA do HPV é encontrado de 
forma epissomal, enquanto que em lesões de alto grau o DNA HPV se 
integra ao DNA da célula13. 
5. Quais as regiões do genoma viral estão relacionadas à transformação 

maligna? Por quê? 
São descritos hoje aproximadamente 130 genótipos de HPV, dos quais 
40 infectam a mucosa genital, classificados como alto ou baixo risco em 
relação ao seu potencial oncogenético 13,14. 
Os 12 tipos de HPV considerados carcinogênicos através de evidências 
em estudos são os HPV 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58 e 597. 
Os tipos 16 e 18 são responsáveis juntos por cerca de 70% de todos os 
https://www.scielo.br/j/csc/a/vhx9ghBGgKKWCL6CXJ69X7N/?format=pdf&lang=pt
https://www.scielo.br/j/csc/a/vhx9ghBGgKKWCL6CXJ69X7N/?format=pdf&lang=pt
https://www.scielo.br/j/csc/a/vhx9ghBGgKKWCL6CXJ69X7N/?format=pdf&lang=pt
https://www.scielo.br/j/abd/a/W8xQS6MSSk7tT8CLRCnbs8f/?lang=pt&format=pdf
https://www.scielo.br/j/abd/a/W8xQS6MSSk7tT8CLRCnbs8f/?lang=pt&format=pdf
casos biopsiados de pacientes com câncer cervical, 50% das lesões pré-
cancerosas consideradas de alto risco e 25% das lesões de baixo risco. 
6. Qual a relação da região E2 do genoma viral com a carcinogênese? 
A expressão da proteína E2 apresenta como conseqüência a diminuição da 
expressão das proteínas E6 e E7. 
Quando ocorre a integração do genoma viral ao DNA celular e a ruptura do 
gene E2, os genes que codificam E6 e E7 perdem a influência inibitória 
exercida por E2 e passam a ser expressos em maior quan- tidade, 
aumentando a concentração das proteínas E6 e E7 no citoplasma e no 
núcleo da célula infectada. 
Dessa forma, apesar da proteína E2 não apresentar atividade transformante, 
seu mecanismo de ação é relevante para a indução do processo de 
imortalização celular promovido pelos HPVs de alto risco. 
7. Quais os tipos de HPV mais oncogênicos? 
Os tipos 16 e 18 estão presentes em 70% dos casos de câncer do colo do 
útero. 
8. Quais os tipos de vacinas disponíveis? 
Segundo o artigo, visando o combate da disseminação do vírus e o controle 
das lesões HPV induzidas, foram desenvolvidos dois tipos de vacinas contra 
o HPV, a profilática e a terapêutica, porém esta última ainda se mostra com 
baixa eficácia. 
9. Essas vacinas podem ser utilizadas por pacientes imunossuprimidos? 

Justifique. 
Mulheres com imunossupressão, vivendo com HIV, transplantadas e 
portadoras de cânceres, com até 45 anos de idade já podem tomar a vacina 
HPV. A imunossupressão é reconhecida como um dos principais fatores de 
risco para infecção pelo HPV e para o desenvolvimento de lesões tumorais e 
verrugas genitais. 
10.As vacinas são eficazes? 
No meu ponto de vista ainda há muito o que ser estudado, nesse tipo de 
terapêutica profilática, diversos estudos, assim como no artigo, 
evidenciam sua possível eficácia e tratamento precoce. Dentro de uma 
população carente, as abordagens a serem tomadas, preconizam o baixo 
custo x efetividade terapêutica de urgência. Deixando assim meu estudo 
inconclusivo sobre a sua eficácia real e até aonde os efeitos colaterais 
não serão prejudiciais e até piorarem a saúde do individuo vacinado. 
Tenho alguns casos clínicos que acompanho com pacientes que tomaram 
a vacina contra o HPV e adquiriram 6 meses depois a doença. Antes 
eram saudáveis e nunca tinham tido contato com o vírus. 
https://www.scielo.br/j/abd/a/W8xQS6MSSk7tT8CLRCnbs8f/?lang=pt&format=pdf
https://www.scielo.br/j/abd/a/W8xQS6MSSk7tT8CLRCnbs8f/?lang=pt&format=pdf

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