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HPV - resumo

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HPV Mariana Claudino 
ESTRUTURA DO VÍRUS 
 Pequeno 
 Não envelopado 
 Capsídeos icosaédricos 
 DNA 
GENOMA 
 GENES TARDIOS: L1 (codifica proteína principal do 
capsídeo) e L2 (codifica proteína secundária do 
capsídeo). 
 GENES PRECOCES: E1 (replicação do DNA viral), E2 
(controle da transcrição e replicação), E4 (maturação 
do vírus e alteração da matriz intracelular), E5, E6 e 
E7 (estímulo da proliferação e transformação celular). 
A integração ao genoma celular ocorre entre o E1 e o 
E2. 
TIPOS DE HPV 
 Sonda de alto risco: 16, 18, 31, 33, 35... Há uma 
integração do vírus ao material genético celular, 
causando uma superexpressão das proteínas E6 e E7 
do HPV 16 e 18 (alto potencial oncogênico). 
 Sonda de baixo risco: 6, 11, 42... Não há integração 
do vírus ao material genético celular. 
INIBIDORES DO CICLO CELULAR 
 Genes supressores de tumor: Gene RB, P53 (guardião 
do genoma) e P21. 
INFECÇÃO PELO HPV 
 Regressão espontânea na maioria dos casos em 2 
anos – em casos de DNA não integrado; 
 Latência: pele e mucosa com aspectos normais – em 
casos de DNA não integrado; 
 Persistência da infecção (sistema imune 
inadequado/idade avançada/tabagismo...); 
 Integração do DNA viral – transformação maligna. 
 Infecções benignas – condilomas (baixo risco) 
 Infecções malignas – LIE (alto risco). 
TRASMISSÃO 
Ocorre através do contato direto com as lesões, relação 
sexual (forma mais frequente), superfícies contaminadas 
(banheiro público, roupa intima compartilhada etc.) e no 
parto. 
DIAGNÓSTICO 
 
Pode ser diagnosticado o HPV pelos aspectos clínicos 
observados, pela citopatologia (exame Papanicolau), 
colposcopia, histopatologia e a captura hibrida (identifica 
o DNA). Especificando cada um, o exame Papanicolau, 
chamado também de preventivo, é realizado através da 
inserção de um especulo com uma escovinha no colo do 
útero e é coletada uma amostra desse colo do útero, 
fazendo uma lâmina com as células encontradas. Já a 
colposcopia é feita com um colposcópio, ferramenta 
semelhante ao microscópio com lentes de aumento e luz, 
onde é avaliado o aspecto do colo do útero, através do 
teste de Schiller, podendo focar em áreas suspeitas de 
lesão e pode ser feita também uma biopsia dessa região 
suspeita. O teste de Schiller é feito aplicando o lugol na 
região avaliada, as áreas saudáveis e ricas em glicogênio 
serão coradas, já as áreas não coradas se tornam áreas 
suspeitas por serem pobres em glicogênio e assim 
indicando alguma alteração. Quando o paciente é alérgico 
ao corante lugol, o indicado é utilizar o ácido acético que 
provocara uma desidratação nas células atípicas 
deixando-as esbranquiçadas. A indicação da colposcopia 
é quando o exame do Papanicolau apresenta alguma 
alteração sugestiva de lesão pré-maligna ou quando 
durante o exame ginecológico o médico perceber alguma 
lesão suspeita. 
TRATAMENTO 
Uma vez infectado pelo vírus do HPV, se o próprio sistema 
imunológico não o eliminar de forma espontânea 
(remissão espontânea), não existe uma cura ou outra 
forma de eliminar o vírus do organismo. Assim, as formas 
de tratamento existentes serão para as manifestações 
que esse vírus traz ao corpo, as lesões. Esse tratamento 
vai depender do tamanho da lesão, o número de lesões, o 
local afetado e o custo. Com isso, os tratamentos 
conhecidos são: crioterapia (aplicação de nitrogênio 
líquido, em temperaturas negativas, congelando 
a verruga e o vírus, estimulando a eliminação de forma 
gradual), eletrocoagulação (processo de desidratação, 
ruptura e carbonização das células), uso de podofilina ou 
interferon, ácido tricloroacético e a exérese cirúrgica. 
PREVENÇÃO 
Para a prevenção do HPV ocorrer, é necessário: evitar o 
uso de toalhas e roupas intimas emprestadas, preferir ter 
um único parceiro sexual, o uso da camisinha (proteção 
parcial) e a vacina, que é disponibilizada pelo SUS de 
forma gratuita para meninas e meninos de 9 a 13 anos em 
duas doses, enquanto para outras faixas etárias está 
disponível na rede particular em três doses de em média 
200 reais cada. A faixa etária de 9 a 13 anos é priorizada 
por ser uma idade que usualmente esses indivíduos ainda 
HPV Mariana Claudino 
não iniciaram a vida sexual e por ser uma vacina cara, o 
governo não consegue vacinar a todos de forma gratuita, 
entretanto, se o indivíduo ainda não iniciou sua vida 
sexual ou ainda não teve contato com nenhuma cepa do 
vírus, independentemente da idade, a vacina é efetiva. 
HPV X NEOPLASIA 
Em nível celular, na associação de câncer e HPV há uma 
sobre-expressão de oncoproteínas virais E6 e E7. A 
expressão de E6 promove a perda da proteína p53 
enquanto E7 inativa o produto da proteína Rb, a qual leva 
a uma superexpressão da proteína p16. A principal 
significância clínica da associação do HPV com câncer está 
na melhora do prognóstico quando comparado com o 
carcinoma convencional da região de cabeça e pescoço.

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